Este é um vídeo sobre a influência do adulto no comportamento infantil.
Nele percebe-se que os pais demonstram aos filhos exemplos de conduta por meio de suas atitudes.
É uma bela campanha publicitária de 2006 da Organização não governamental "Amigos da Criança da Austrália" (ONG Child Friendly Australia).
Vale a reflexão para o tipo de modelo que estamos sendo!
Child Friendly Australia é uma organização não governamental que trabalha em parceria com a National Association for Prevention of Child Abuse and Neglect – NAPCAN (Associação Nacional pela Prevenção de Abuso e Negligência Infantil).
Na Semana Nacional de Proteção à Criança, realizada de 03 a 09 de Setembro de 2006, na cidade de Brisbane, Australia, essa ONG lançou sua primeira campanha intitulada “Children See, Children Do” (“Crianças vêem, Crianças fazem”), criada pela agencia DDB.
De acordo com o diretor executivo da NAPCAN, Adam Blaskester, o abuso e a negligência infantil são dois dos problemas sociais mais sérios da sociedade australiana e atingem uma parcela significativa da população, por essa razão, a campanha é elaborada como uma forma de alerta a essas questões.
A originalidade e a repercussão do comercial foram elementos fundamentais para a conquista da estatueta de bronze no festival de Cannes de 2007.
A originalidade e a repercussão do comercial foram elementos fundamentais para a conquista da estatueta de bronze no festival de Cannes de 2007.
A deseducação, retratada no comercial através de cenas que mostram pais que incitam o tabagismo, a não solidariedade, a agressão verbal, o alcoolismo, o racismo, o vandalismo, a crueldade contra os animais e a violência doméstica, revela a disforia (mal), enquanto a educação, representada pela cena referente à solidariedade, a euforia (bem).
Ao observarmos o comercial, percebemos primeiramente a disforia, uma vez que são apresentadas cenas de pais que transmitem exemplos de má conduta e são imitados por seus filhos que atuam da mesma forma que eles.
Ao observarmos o comercial, percebemos primeiramente a disforia, uma vez que são apresentadas cenas de pais que transmitem exemplos de má conduta e são imitados por seus filhos que atuam da mesma forma que eles.
Após a mensagem “Children see. Childrendo”, a cena de um pai e um filho, que ajudam uma mulher a recolher as compras que ela havia deixado cair em um estacionamento de supermercados, euforiza a educação, sendo esta enfatizada com a frase de encerramento “Make your influence positive” (“Faça a sua influência positiva”).
A campanha não visa promover a venda de itens de consumo, mas intenciona agregar valores sociais, persuadindo e sensibilizando o indivíduo comum, por meio de cenas chocantes, a repensar e refletir sobre suas atitudes, fazendo com que ele considere vital a transmissão de bons exemplos às crianças, para que se tornem adultos benevolentes.
A música é outro elemento que produz sentido na campanha, e fora criada especialmente para ela, com ritmo lento para causar sensibilidade e com uma letra que procura estabelecer a reflexão do telespectador sobre o seu papel de pai.
It’s look like rain again,
Dark clouds gather, fill the sky.
Don’t know how to talk to you,
Just know how to say goodbye.
Dark clouds gather, fill the sky.
Don’t know how to talk to you,
Just know how to say goodbye.
Tradução:
Parece que irá chover novamente,
Nuvens negras reunidas, preenchem o céu.
Sem saber como falar com você,
Só saber como dizer adeus.
A música, além de ser mais uma manobra estabelecida pelos criadores da campanha para sensibilizar o telespectador, é também um alerta para os pais atentarem-se acerca da relação existente entre ele e seu filho.
A sociedade é reflexo de si mesma, ou seja, somos o produto de nossas próprias ações, para tanto ações negativas promovem resultados desfavoráveis a promoção e desenvolvimento social dos cidadãos.
ResponderExcluirEm se tratando de crianças a situação fica insustentável pois a criança aprende e reproduz as ações dos adultos.
Gilmara.
"Quem planta chuva, colhe tempestade", quem já não ouviu tal expressão? Há outras tais como: " Os alunos são espelhos dos pais e dos professores...", "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem" (Augusto Cury), Uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la" (Martin King), "Violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de desespero e fraqueza" (Dalai Lama).
ExcluirDiante da reflexão do texto e do filme, contemplei com estes pensamentos de grandes pensadores da nossa época. Penso que, quando se trata do tema "Violência", deveríamos oportunizar mais tempo, e de forma sistematizada, discutirmos outras vezes, com os nossos próprios educandos. Claro que a postura dos nossos dirigentes escolares, têm sido exemplar, mas a nossa Comunidade carece de mais reflexões. Em nosso cotitiano, nos deparamos com atitudes violêntas, o tempo todo. Creio que não são apenas o ambiente que refletem tal comportamento. São frutos de um comportamento gerado desde a (VIU), (vida intra uterina), onde fomos "castigados" pelas frustrações de nossos pais. Este é apenas um aspecto. Penso que existe diferença entre tolerância e permissividade. A primeira, quase sempre praticada tanto por alunos quanto por professores. A segunda, somente professores. Ser tolerante, é uma atitude nobre, ser permissivo é uma prática condenada pela maioria dos educandos. Como diz o texto, há muitas causas da violência, o filme reforça que a atitude violênta das crianças é apenas a "sombra" refletida dos adultos. Creio que é possível "universalizar" a paz , tornarmos "multiplicadores" de atitudes pacíficas, quando praticarmos com serenidade "atitudes que gerem a paz". Para finalizar, a ideia utópica de que possamos ser "gerenciadores da Paz" é possível, quando nos conscientizarmos de que é preciso RIGOR no ato de educar, mas ao mesmo tempo, AMOR no ato de corrigir.
Prof. João Braga (filosofia noturno)
BRAVO, BRAVÍSSIMO!
ExcluirComo dizem"tirou as palavras da minha boca", na verdade, dos meus pensamentos. Excelente colocação Prof.João. PARABÉNS, é ótimo perceber que seguimos juntos, e com propostas em comum.
Simone - Pedagoga
A violência é um problema social e presente em nossas escolas, no mundo com a violência estampada nas ruas, em casa, na mídia e outros, nos levam perder a credibilidade em uma sociedade justa e pacífica. A escola incorpora e reflete os aspectos da sociedade. Mais do que nunca nossas ações como educadores devem ser de respeito, educação e integração com todos os envolvidos no processo educativo e de forma organizada buscar estratégias para superarmos a violência em todos os seus âmbitos.Prof. Vera(Biologia)
ResponderExcluirNa minha concepção violência é a transgressão às normas que norteiam a nossa sociedade(chavão? Pode ser, porém é o que aprendemos e tentamos seguir), como mostra o vídeo o papel principal é sempre de um adulto, sendo imitado por uma criança. Já presenciei agressões físicas e verbais em nosso colégio, no entanto, sabemos que por trás de todas as reações, exstem fatos, razões, muitas vezes escondidas dentro dos núcleos familiares e prontas para que com a primeira fagulha explodam, chamuscando todos que estiverem em volta, pois naquele momento, o importante é pôr para fora, desabafar. Li um comentário de uma família que relembrou o nosso ditado popular:"educação vem de berço", isso quer dizer que temos famílias preocupadas, conscientes, que conversam , resolvem ou pelo menos tentam resolver seus problemas, o que para nós é muito bom, porque facilitam a nossa convivência diária com seus filhos. Não sou hipócrita, sou mãe e professora, tenho minhas falhas, sou humana, passível de erros e acertos, todavia sempre que errei pedi desculpas, foram aceitas e seguimos em frente e também já recebi alguns pedidos de desculpas e eles sabem que podem contar com o meu apoio, desde que sintonizem a minha palavra chave: "sinceridade"O Zardo está no caminho certo, teorias? Exstem várias. Práticas? Existe o Zardo. Participei de três ou mais situações que comprovam o que estou relatando. Bom...é isto! MARTA AFORNALI-LÍNGUA PORTUGUESA
ResponderExcluir1) Violência são todas as ações que machucam as pessoas de alguma forma, sendo com palavras, agressões e injustiças sociais.
ResponderExcluir2) Podemos perceber violências físicas, como brigas e brincadeiras brutas. Violência contra o patrimônio público, violência moral, como desrespeito aos colegas e aos professores.
3) Podemos fazer pouco a respeito da violência, pois não temos autoridade para tal e pelo visto ninguém tem, mas o que podemos fazer é: chamar a atenção dos mesmos para que se comportem e quando o objetivo não é atingido, temos que pedir ajuda aos pedagogos .
4) Creio que o comportamento do professor seve de exemplo para alguns alunos, mas na sociedade brasileira o mau exemplo é dominante , tanto o de “autoridades” como o de pessoas comum. Portanto nossa influência é pequena.
5) Possibilidade há, mas todas envolvem aplicação de recursos aos quais a escola não tem muito acesso , poderia aumentar o número de câmeras de vigilância, colocação de inspetores, etc. Cabe a família educar seus filhos para que os mesmos não sejam violentos.
Comentário Sobre o texto dois
Achei interessante, pois o mesmo apoia a ênfase nos conteúdos o que parece estar meio fora de moda ultimamente, sendo que a escola atual parece mais um parque de diversões, aonde os alunos vão para passar o tempo e se divertir e o professor faz o papel de palhaço, pois tem que fazer malabarismos para conservar o aluno em sala de aula, evitar a evasão, prender a atenção do aluno, encontrar novas formas de dar aula, etc. Tudo para divertir o cliente.
Elias Cicero Mattar Sobrinho
Violência para mim é simplesmente causar mal à alguém, seja ele físico,verbal,...seja ele do tipo que for, ou seja a prática do mal.
ResponderExcluirSeria isso muito sentimentalismo?!
Penso que, realmente é isso. Pois a falta de bons sentimentos e valores humanos entre nós, ou como é mais comum ouvirmos falar, "a sociedade", porém sempre esquecendo de se incluir. O que não deixa de ser irônico, sendo que a INCLUSÃO está em alta não é mesmo? Enfim, essa falta, define muito bem a violência que se constrói no dia a dia de nossas escolas.
As atitudes de violência na escola vão desde a falta de auto estima dos alunos, até os tapas e chutes entre colegas.
A ação chave seria combater todo tipo de violência com o simples bom exemplo, que na realidade não vem sendo tão simples assim, algumas vezes até mesmo complicado. Porém, jamais impossível.O bom exemplo é fundamental para embasar qualquer proposta de PACIFICAÇÃO no ambiente da educação.
As possibilidades de conduzirmos a redução dos índices de violência, devem ocupar nossas mentes de educadores, pois embora não dependam apenas de nossas atitudes,encontram nestas muitoooo potencial de vitória.
O que exige no entanto, o encontro de um CONSENSO DE AÇÃO no grupo de cada escola. Deixando de lado o individualismo, para pensar e agir no coletivo. Todos tem ótimas ideias, mas sempre existe entre estas, a mais adequada à cada situação, e ambiente.
A partir de um trabalho docente efetivamente em consenso, aí então teremos um novo percurso a galgar, o consenso familiar.
E AÍ VAMOS NÓS!
Simone - Pedagoga
Gostei de ler os textos e o vídeo retrata fielmente o que presenciamos no nosso cotidiano. Os nossos alunos são reflexo da família. Eu sempre comento que em sala de aula nós (professores) e os pedagogos no seu trabalho pedagógico com os alunos e família , sabemos sempre o tipo de educação que cada aluno tem em casa pelas suas ações. Parabéns equipe, vamos em frente que a esperança que nós como educadores temos nunca se acaba.Por isso, continuamos na luta e como disse uma colega nossa matando um "leão" todo o dia.
ResponderExcluirProfª Filomena- matemática
Quando acima citei matando um "leão" todo o dia , quis dizer no sentido de enfrentar e resolver os problemas a cada dia da melhor forma possível e nosso caso específico dessa reunião a "violência".
ExcluirProfª Filomena
Marcia Peixoto
ResponderExcluirEstamos mediante de tempos violentos e é nosso dever como educadores melhorarmos nossa formação no que se refere a esta problemática. Digo isto, pois esse é um dos caminhos que devemos buscar para trabalharmos com dignidade é claro que no dia a dia desenvolvemos técnicas individuais para que em algumas situações consigamos trabalhar com dignidade.