terça-feira, 15 de novembro de 2011

UM OLHAR SOBRE O PEDAGOGO ESCOLAR: ATUAÇÃO NO COLÉGIO ZARDO

O texto a seguir é resultado das atividades empreendidas no GTR (Grupo de Trabalho em Rede) pelo pedagogo Alexandro Muhlstedt. O GTR/2011 constitue uma das atividades da Turma do PDE/2010 e caracteriza-se pela interação a distância entre o Professor PDE e os demais professores da Rede Pública Estadual, cujo objetivo é a socialização e discussão das produções e atividades desenvolvidas.


O grupo no qual o pedagogo Alexandro faz parte tem como tema "O Pedagogo no desenolvimento da práxis educativa no contexto escolar", sendo que o principal objetivo é oportunizar aos cursistas a participação em estudos e reflexões para a compreensão da práxis do Pedagogo para as mudanças significativas no processo educativo.


O texto a seguir constitui pontos de vista sobre o pedagogo escolar, bem como a descrição de vivência pela Equipe Pedagógica do Colégio Zardo.




Desde que houve, por parte da classe e do governo, a efetivação do pedagogo como componente da equipe escolar na rede pública do Paraná, vem se discutindo o seu papel e as implicações de sua atuação na rotina escolar. Muito se diz, e vem sendo dito, sobre as incumbências do pedagogo na escola.
Ocorre que, muitas vezes, o pedagogo tem uma formação inicial deficitária, haja vista que, por meio de pesquisas instituicionais, constatou-se que boa parte dos estudantes de Pedagogia tem histórico de fracasso escolar. E esse estudantes concluem o curso e acabam atuando nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. E muitas vezes essas atuação é capenga, fragmentada, dissociada de fundamentação teórica consistente.
Noto, em meu cotidiano, que existem pedagogos que nem sequer possuem noção de aspectos básicos da pedagogia para uma atuação adequada. Em encontros de pedagogos (reuniões técnicas, jornadas pedagógicas, formação continuadas, entre outras) ainda impera o senso comum, os discursos fofoqueiros de temas referentes a alunos e professores, as reclamações da falta de estrutura para trabalhar, as queixas da falta de condições mínimas, o acúmulo de tarefas e, consequentemente, por faltar espaço de tempo, a dificuldade em manter uma discussão teórica sem cair no espontaneísmo.
Desse modo, a equipe pedagógica da escola acaba não "resgatando" o trabalho, nem constituindo a sua identidade. Quero dizer que, por haver deficiência na formação, os profissionais desconhecem realmente quais as atribuições e competências do pedagogo. Preferem as amarguras da profissão e as lamúrias de rotina desgastante, do que realmente fortalecer a dinâmica de trabalho desse profissional.
Percebo que é recorrente no discurso de pedagogos a expressão "apagar incêndio" para ilustrar a rotina de seu trabalho. Considero interessante e necessário que haja uma definição adequada para essa expressão, uma vez que muitos pedagogos constituem sua identidade profissional "apagando incêndio", justamente por não conseguirem realizar de fato as atribuições que cabem a ele.
Poderíamos conceber um perfil de pedagogo somente analisando as atividades "apaga incêndio" e isso demonstraria a falta de posicionamento ético profissional coerente e adequado. Por isso, junto com respeito e profissionalismo, é fundamental o reconhecimento e o fortalecimento de nossa identidade como articuladores dos aspectos pedagógicos e humanos, trazendo clareza da nossa função e dando a devida importância para a nossa atuação.
Sabe-se que o papel do pedagogo escolar (da equipe pedagógica) é bastante claro e substancial na legislação toda referente a esse profissional. Quando se observa nas escolas públicas do Paraná, nota-se a presença do pedagogo em todas elas. E, se perguntamos para qualquer diretor, se haveria possibilidade de administrar a escola hoje, sem o pedagogo, certamente ouviremos a resposta "não". Pois bem, a reflexão que se torna necessária é: a quem está servindo as ações do pedagogo que não são, a priori, de sua alçada? Afinal, é grande a quantidade de tarefas outorgadas ao pedagogo para as quais não é necessário ter formação em pedagogia para resolvê-las. São as ações "apaga incêndio" que impedem ou dificultam a atuação referendada em posicionamento profissional adeuqado.
Como se sabe, o trabalho do pedagogo está pautado nos princípios da gestão democrática e participativa, tendo como referencial teórico a ética profissional, a autonomia da escola, a atitude investigativa, a formação continuada e a escola como ambiente educativo. Desse modo, é importante estabelecer no interior da equipe pedagógica, elaborada por todos os seus membros, uma organização do trabalho pedagógico que fortaleça a ação profissional e crítica.
No caso da minha experiência, na escola em que atuo (Colégio Professor Francisco Zardo - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, em Curitiba), na qual somos uma equipe com 10 pedagogos, organizamos o Plano de Ação da Equipe Pedagógica baseados nos seguintes itens:
1.Construção do projeto político-pedagógico,
2. Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola (organização do espaço e tempo escolar e da prática pedagógica),
3. Formação continuada do coletivo de profissionais da escola,
4. Relações entre a escola e a comunidade e
5. Avaliação do trabalho pedagógico
A partir dessa organização, detalhamos e distribuímos as tarefas do cotidiano, sendo cada pedagogo responsável e referência para cada um dos aspectos do Plano.
Desse modo, articulamos a teorização, análise e planejamento, com as ações de rotina, “apaga incêndio” e imprevistos.
Enfatizamos sempre a linguagem em comum e as ações para os 03 turnos da escola e, para manter a unidade de discursos e ações, nos reunimos toda terça-feira, das 17h30 às 19h, juntamente com a direção e secretária (que registra em ata) para discutirmos e definirmos as ações da semana e do bimestre. Nesses encontros, definimos as ações de Conselho de Classe, Reunião de Pais, eventos da escola, Pautas de encontros pedagógicos com os docentes, partilha de experiências, organização do calendário bimestral, levantamento de soluções para os problemas pontuais, etc. Temos uma dinâmica própria do grupo, na qual cada membro assume as responsabilidades e definição sua ação juntamente com seus pares. Desde o ano 2009 temos essa prática, a qual tem contribuído grandemente para fortalecer a identidade e ações dos pedagogos na escola.
Historicamente, o pedagogo sempre buscou seu "lugar ao sol", carecendo ainda de inúmeras ações para realmente provar a que veio.
Notamos, com certa angústia, o quanto nosso trabalho fica fragilizado e fragmentado por perceber que as teorias de organização do trabalho pedagógico ainda são baseadas num modelo ideal de educação.
Infelizmente, as dores da prática na escola pública, deixadas de lado por serem senso comum ou simplistas, estão aí, conectadas há anos na pele da pedagogia, sem a devida importância. Por isso, acaba que não realizamos uma função para a qual temos formação, e assumimos, pouco a pouco, a insensatez da realidade que retrata e reproduz na escola a tragédia social que vivemos. Ainda bem que, pelo menos, temos espaço para partilharmos e buscarmos alternativas para construir realmente a nossa identidade.
Evidentemente, trabalhar em equipe grande é bem interessante. Há grandes desafios, como consensuar determinadas questões e cuidar para a linguagem em comum aconteça. Afinal, como somos em 10 pedagogos, somos também uma multiplicidade de idéias, de interesses, de posicionamentos, de direcionamentos, de preferências. Porém, as discussões e os acordos fazem com que tenhamos uma unidade de ação e, assim, organizamos tudo para fazer o trabalho pedagógico deslanchar como tem de ser. Nossos encontros às terças-feiras contribuem muito para isso.
Trabalhar sozinho é bem puxado e desgastante. Mesmo a escola sendo pequena, as obrigações de pedagogo devem ser cumpridas. Sendo sozinho, realmente o trabalho fica bem extenuante; ainda mais se tiver que cumprir outras funções. Acaba sendo um trabalho solitário. E seja como for, é sempre bacana ter por perto um companheiro para trocar ideia e tomar juntos a decisão nalgum caso com aluno, professor, família, etc. Já trabalhei em escola pequena, quando ainda residia no interior, e sei muito bem essa realidade de escola pequena. De qualquer forma, vale mesmo a postura clara e o trabalho sério do pedagogo para implementar as melhorias em nossas escolas.
Ao longo dos anos que venho atuando na rede pública, tenho tido a preocupação de, por meio da minha ação pedagógica, melhorar a escola nos seus aspectos de ensino aprendizagem. Há um discurso recorrente de que a educação pública está péssima (e em alguns pontos tem razão), mas não posso ficar concordando com isso e não fazer nada. Por isso, juntamente com a equipe da qual faço parte, definimos bem onde estamos e aonde queremos chegar, com o fim principal de melhorarmos nossa escola e, consequentemente, nosso ambiente de trabalho.
Temos uma série de desafios e problemas em nossa escola, mas temos conseguido superar muitos deles, dentre os quais os de violência, de drogas, de pichações e de indisciplina (ainda que existam, porém em escala menor que no passad recente). Ainda temos muito que melhorar, e o trabalho sério que temos empenhado tem contribuído para nosso maior entusiasmo para enfrentar a rotina. E é claro, o planejamento e a clareza de ações são a chave para que nosso trabalho seja percebido com o devido valor.
Como na minha escola somos 10 pedagogos, cada um com suas idéias, interesses, posicionamentos, direcionamentos, preferências, nos reunimos semanalmente para reforçar nossa unidade. Para melhorar nossa comunicação, temos o mural dos professores e da pedagogia, os e-mails e um blog, no qual publicamos informações que é para todos: conselho de classe, reunião de pais, atividades com alunos, textos de assuntos da pedagogia, notícias da escola ente outros. O blog é o www.pedagogiazardo.blogspot.com.
Por fim, sendo o pedagogo escolar o profissional que domina as formas de organização dos conhecimentos constituídos historicamente e possibilita, por sua ação clara e coerente, o acesso à formação cultural e social, então nos resta fortalecer, enquanto equipe pedagógica, a identidade e as ações detalhadamente descritas no Plano de Ação da Equipe Pedagógica da Escola.

Com isso, fica a certeza de que um trabalho coeso, sério e ético possibilita que nos tornemos agentes ativos na construção de uma escola melhor, aonde todos fazem a sua parte e, somadas, essas partes colaboram para sermos mais felizes no trabalho.



(Alexandro Muhlstedt - Pedagogo)




1.A partir da leitura do texto, escreva quais são suas maiores dificuldades para desenvolver o trabalho pedagógico no contexto do Colégio Zardo.




2. Que avanços positivos podemos notar que demosntram a identidade dos pedaggos que atuam no Colégio Zardo?




3. Quais necessidades a Equipe Pedagógica possui para melhorar a atuação na resolução dos problemas percebidos noColégio Zardo?




domingo, 13 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO, PEDAGOGOS E PEDAGOGIA



Questões Conceituais


PEDAGOGIA é a ciência da educação
- organiza intencionalmente as formas, os procedimentos, os métodos e as técnicas através das
quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade
- organiza e possibilita o acesso à cultura elaborada, através do processo de formação cultural
- é o profissional da educação que se converte em formador de homens, em diferentes espaços de
educação e diferentes práticas educativas, de forma crítica, criativa e transformadora


PEDAGOGO
- domina a forma de organização dos conteúdos de modo a torná-los assimiláveis pelas crianças, pelos jovens e pelos adultos
- possibilita o acesso à formação cultural em suas especificidades
“Entretanto, vocês irão exercer a profissão de pedagogos em situações determinadas, dotadas
de características específicas, tais como as empresas, órgãos públicos, sindicatos, partidos, movimentos sociais, etc., mas, principalmente, escolas.”


PEDAGOGIA ESCOLAR realiza
- organização sistemática do processo de ensino
- aprendizagem, enquanto promove a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado/cultura erudita
- distinção entre as atividades acessórias e a atividade principal da escola, que é a garantia do acesso ao saber científico, organizado na forma de conteúdos escolares


PERFIL DO PEDAGOGO – atua em processos pedagógicos
- no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais em escolas e empresas
- na produção e difusão de conhecimento científico e tecnológico do campo educacional
- nas áreas emergentes do campo educacional
- elaboração da proposta pedagógica da escola, juntamente com os professores
- propõe e executa programas de capacitação de professores e/ou trabalhadores em geral
- propõe, elabora e coordena projetos de recuperação de estudos para alunos com menor
rendimento
- articula a participação de pais, alunos, professores, funcionários e outros na construção do Projeto Político-Pedagógico da escola
“Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista objetivos de formação histórica.
Em outras palavras, pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações.”

“A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas, formas de organização da classe), na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.”

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação? Selma G. Pimenta (org.). São Paulo; Cortez, 1996, p. 127.




“Deseja-se um profissional capaz de pensar, planejar e executar o seu trabalho

e não apenas um sujeito habilidoso para executar o que outros não concebem.”

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação? Selma G. Pimenta (org.). São Paulo; Cortez, 1996, p. 127.




4. Os conteúdos básicos, articuladores da unidade teoria-prática pretendem assegurar uma estrutura curricular relativa:
a) ao contexto histórico e sócio-cultural, compreendo os fundamentos filosóficos, históricos, políticos, econômicos, sociológicos, psicológicos e antropológicos necessários para a reflexão crítica nos diversos setores da educação na sociedade contemporânea
b) ao contexto da educação básica, compreendo:
4.1. o estudo dos conteúdos curriculares da educação básica escolar;
4.2. os conhecimentos didáticos; as teorias pedagógicas em articulação às metodologias;
tecnologias de informação e comunicação e suas linguagens específicas aplicadas ao ensino;
4.3. o estudo dos processos de organização do trabalho pedagógico, gestão e coordenação educacional;
4.4. o estudo das relações entre educação e trabalho, entre outras, demandadas pela sociedade
c) ao contexto do exercício profissional em âmbitos escolares e não-escolares, articulando saber acadêmico, pesquisa e prática educativa.


PEDAGOGO ESCOLAR é aquele profissional que:
- domina sistemática e internacionalmente as formas de organização cultural que se dá no interior das escolas
- entende que a formação cultural de tipo escolar está ligada ao problema do acesso à cultura erudita, ou seja, letrada
- assegura que acesso à cultura letrada não pode se dar de forma assistemática e espontânea, porque constitui a apropriação de conjunto complexo de conhecimentos sistematizados
- organiza o espaço escolar de forma sistemática para possibilitar o acesso das camadas populares à cultura erudita
- domina as formas através das quais o saber sistematizado é convertido em saber escolar, tornando-o, pois, transmissível/assimilável na relação professor-aluno

- sabe distinguir as atividades acessórias das atividades fundamentais
- garante que cada educando em especial, aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua aspiração de assimilar os conhecimentos, métodos, incorporando-os como instrumento irreversível a partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às lutas no seio da sociedade
- assessora o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido na relação professor-aluno
- assessora/orienta os professores quanto à elaboração, adequação, variação, uso adequado e interpretação dos resultados obtidos na prática deles
- identifica as dificuldades de aprendizagem, identificando e propondo formas de superação das mesmas
- verifica se os conteúdos trabalhados levam em consideração as experiências dos alunos e o grau de conhecimento que possuem de maneira que a experiência do aluno seja incorporada nos novos conteúdos
- atua para tornar o ensino democrático para todos os alunos, assegurando a qualidade da aprendizagem
- atua com os demais profissionais da escola, no sentido de favorecer as condições mais adequadas para que a escola cumpra sua função social: a democratização do conhecimento, na perspectiva da aprendizagem qualitativa de todos os alunos da escola pública

- amplia experiências e descobertas que propiciem ao aluno a posse do conhecimento, pela valorização e respeito de sua cultura
- trabalha com os conteúdos de base científica, organizando-os nas formas e métodos mais propícios a sua efetiva assimilação por parte dos alunos
- é capaz de contribuir para a atuação qualitativamente necessária da escola, na perspectiva de que esta cumpra a sua função política: ensinar de modo que todos os alunos das camadas populares aprendam e permaneçam na escola
- realiza a formação de homens
- domina as formas de organização dos conteúdos de modo a torná-los assimiláveis por parte das camadas populares
- possibilita a reversão de não-aprendizagem das camadas populares


“Empenham-se no domínio das formas que possam garantir às camadas populares

o ingresso na cultura letrada, vale dizer, a apropriação dos conhecimentos sistematizados.”

SAVIANI, D. O sentido da pedagogia e o papel do pedagogo. In: Revista da ANDE. São Paulo: Cortez, n. 9, p. 27-28, 1985.)


terça-feira, 8 de novembro de 2011

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PRÉ-CONSELHO


Caros Professores

-Confiram as datas dos Pré-conselhos. Os alunos não serão dispensados, pois no dia 14/12 é que os mesmos não virão.



MANHA – 7H30
09/12 - 3ª A, B, C, D, E
12/12 - 2ª A, B, C, D, E
13/12 - 1ª A, B, C, D, E
14/12 - 1ªMA, 2ª MA

TARDE – 13H15
09/12 - 8ª A, B, C, 3ªF
12/12 - 7ªA, B, C 5ªA, B
13/12 - 6ª A, B, C, D
14/12 - 1ªG, 2ª F, 1ªINFO, 2ª INFO

NOITE – 19H
09/12 - 3ªG, H, 4ªSEC, 4ªMA
12/12 - 3ª INFO, 3ª ADM, 3ª MA
13/12 - 3ª SEC, 3ªMA, 1ª E 2ª MA, ADM, INFO
14/12 - 1ª H, 1ª I, 2ª H, 2ª I

ANTES DO CONSELHO DE CLASSE
- Preencher o Canhoto de notas do 4º Bimestre e o Resultado final: AP: Aprovado (com caneta) / REP: Reprovado (a lápis - com registro oficial (a caneta)após a decisão no Conselho).
- Finalizar o Livro de Registro, traçando os espaços em branco e assinando nos espaços destinados ao professor.
- Registrar em todos os Livros de Registro de Classe, no dia 14/12: No campo Frequência: Anular o espaço com um traço. No campo Conteúdo: “Conselho de Classe Final”.
- O último dia de aula é 16/12.
Nos dias anteriores registrar as atividades realizadas: No campo Frequência: Registrar Freqüência aos alunos. No campo Conteúdo: Revisão de... (Citar os conteúdos previstos no Plano de Trabalho que foram trabalhado no Bimestre).

ADAPTAÇÃO / DEPENDÊNCIA
- Realizar o fechamento de notas dos alunos de adaptação (Registro na página do Livro de Registro de Classe – Campo: Adaptação).
- Entregar para a Equipe Pedagógica os trabalhos / atividades / avaliações dos alunos (de manhã para Michele, à tarde para Cristina e à noite para Lucinéia).
- Fazer xeróx da página do livro – Campo Adaptação – e anexar ao canhoto de notas da turma correspondente.

DURANTE O CONSELHO DE CLASSE
- No Conselho de Classe Final, o professor deverá:
· apresentar o fechamento do 4º Bimestre: as médias finais e o total de faltas anuais.
· ter clareza que as decisões no Conselho de Classe não podem ser incoerentes, pontuais ou baseando-se apenas no comportamento do aluno.
· argumentar sobre o aluno com os seguintes critérios: dificuldades conceituais; diagnósticos e registros realizados; chamamento de pais / responsáveis; discussões nos conselhos anteriores; avanços obtidos pelo aluno; anotações no livro de registro de classe com assinatura.
· apresentar o resultado final do aluno que reprovou a lápis (caso ele seja aprovado por conselho poderá fazer a correção, sem borrar).
- Para agilizar o procedimento, utilizamos planilhas do Excel, criadas exclusivamente para o Conselho de Classe. Facilita a visualizaçao e a tomada de decisao mais adequada.
O roteiro do Conselho de Classe Final é:
1. Relatar o resultado final de todos os alunos da turma (APROVADO ou REPROVADO – citar a média final), de todas as disciplinas.
2. Após observar e analisar o panorama geral da turma, retornar aos alunos “reprovados” e tomar a decisão (deve apresentar as avaliações dos alunos aprovados por CC).
3. Caso haja aluno reprovado, deixar o Resultado Final a lápis, pois se for aprovado por Conselho, o Resultado final será APC.
4. Dos alunos reprovados, o professor deverá preencher o formulário e entregar para a Equipe Pedagógica.
- Não haverá, em hipótese alguma, votação para o resultado final de aluno.
- Entregar o Livro de Registro para a Equipe Pedagógica, completamente finalizado, no dia 14 de dezembro.
- O registro geral será efetuado pela secretária da escola, em livro ata próprio, descrevendo o parecer geral ao longo do ano de cada turma, bem como os encaminhamentos pelo professor e pela equipe pedagógica. Todos devem assinar.

APÓS O CONSELHO DE CLASSE
- Quando o aluno for reprovado, escrever em formulário próprio, em cada disciplina de reprovação, os motivos e as medidas tomadas pelo professor.
- A data oficial do Conselho de Classe Final é dia 14/12/2011.
- Não realizar divulgação de resultado aos alunos. O resultado Final só será divulgado dia 16/12, a partir das 7h.
- Cuidar para que, realizado o Pré-Conselho, as atividades com os alunos continuem ocorrendo (não se pode dispensar aluno, em hipótese alguma).

EQUIPE PEDAGÓGICA
07 de novembro de 2011

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O FINAL DO ANO LETIVO



CAROS PROFESSORES

• O fechamento oficial das aulas é dia 16 de dezembro. Nenhum aluno será dispensado antes disso.
• Cuide com os discursos aos alunos do tipo “encerrar antes”, “não precisa mais vir”, “já está reprovado”, etc.
• Ao realizar o fechamento de notas, fique atento para as médias finais muito próximas da média 6,0 (5,9; 5,8; 5,7). Se caso houver alunos nessas condições, ofereça oportunidades de recuperação e condições para refazer trabalhos e atividades, completando a média (não é dar nota).
• Aos alunos matematicamente reprovados, ofereça atividades a mais: listas de exercícios, trabalhos entre outras estratégias, a fim de reforçar a aprendizagem dos conteúdos. Essa ação não significa facilitar ao aluno, mas oferecer oportunidades de recuperação e reforço. Também não quer dizer que ele será aprovado.
• Não se alteram notas (médias) de bimestres anteriores, salvo casos específicos acompanhados pela Equipe Pedagógica.
• Reter os trabalhos de alunos que não alcancem média para aprovação.
• Para o aluno ser aprovado por Conselho de Classe, o professor deverá apresentar os trabalhos do mesmo, bem como as oportunidades e atividades solicitadas (registro em Livro de Registro de Classe ou encaminhamentos para a Equipe Pedagógica).
• Observar com atenção especial os alunos com necessidades especiais (laudos / pareceres / avaliação diagnóstica / SAREH / gravidez e Conselho Tutelar), destacando os avanços, bem como as suas limitações, quando for o caso.
• Atentar para os alunos com defasagem idade/série (idade própria), bem como alunos repetentes mais de uma vez na mesma série, analisando o desempenho acadêmico e as melhorias apresentadas.
• Reforçamos que o mais importante é a aprendizagem do aluno. Afinal, como está em nossa legislação (LDB 9394/96) é incumbência do professor: “Zelar pela aprendizagem do aluno”, que significa planejar e executar condições para as aprendizagens de todos os alunos, independente de seu comportamento.



Direção / Equipe Pedagógica
07 de novembro de 2011.

sábado, 5 de novembro de 2011

II ENCONTRO DOS CURSOS TÉCNICOS

O Colégio Estadual Professor Francisco Zardo promoveu o seu II Encontro dos Cursos Técnicos, reunindo professores e alunos dos Cursos de Administração, Informática, Meio Ambiente e Secretariado.
Durante uma semana de 24 a 28 de outubro os estudantes participaram de palestras e apresentações de trabalhos pertinentes à sua área, culminando com a reunião de todos os cursos no encerramento do evento.

V FESTIVAL DE BANDAS

O Colégio Zardo promove o V Festival de Bandas no dia 19 de Novembro (sábado) a partir das 14h no Clube Danúbio.
As inscrições de bandas podem ser feitas até o dia 10 de novembro.
Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na escola.

O SITE DO ZARDO ESTÁ NO AR!

Prezados Professores:
Temos a alegria de comunicar que o site do Zardo está no ar...
Este importante espaço e ferramenta de comunicação, tão difundido na era da tecnologia, foi desenvolvido visando oferecer um canal direto e global entre todos os segmentos do nosso querido Colégio.
Convidamos a todos para visitá-lo e, a partir de suas impressões, apresentarem sugestões que venham a melhorar/otimizar sua aplicação e finalidade.
Lembramos que a "alimentação" do mesmo está diretamente vinculada ao envio de materiais por parte de todos nós (artigos, textos, curiosidades, desafios, fotos, projetos, etc...)
O endereço (email) para o envio de materiais por parte dos professores é: site@colegiozardo.com.br

Acessem o nosso site: www.colegiozardo.com.br

SEED divulga edital para PSS 2012

A Secretaria de Estado da Educação (SEED) disponibilizou nessa terça-feira (1º) o Edital de Orientações para inscrição no Processo Seletivo Simplificado PSS – 2012. As inscrições têm início no dia 07 de novembro de 2011, com término no dia 18 de novembro de 2011 às 18h.
O processo será realizado através da análise de títulos, com base nas informações fornecidas pelos candidatos no ato da inscrição, realizada exclusivamente via internet. Não há taxa de inscrição.
A apresentação dos documentos comprobatórios das informações prestadas será exigida no momento da convocação pelo NRE no qual se inscreveu.
Em cada Edital, é permitido somente um município de inscrição, com o número máximo de 3 inscrições.
O candidato é responsável pela leitura atenta do Edital e das etapas que estabelecem as normas do Processo Seletivo.

Para acessar aos editais: www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=127

Carta da Superintendente aos Profissionais da Educação


Prezados:
Hoje, vimos no nosso cotidiano, observando o retorno dos nossos atos que começam a se concretizar em benefício da educação no Paraná.
Dedicamo-nos a ela, empenhando-nos com a ajuda de todos os profissionais dos NRE e das nossas escolas.
Construímos, pensamos, planejamos e nos dispomos a realizar lançando-nos ao futuro que já faz parte do nosso presente, nos documentos que lhes enviamos.
Abordamos a educação numa perspectiva de valorização cultural nos mais diversos espaços educativos.
Partimos da ampliação de tempos, de espaços e oportunidades que qualifiquem definitivamente o processo educacional, substanciando o aprendizado dos alunos paranaenses.
Aos espaços, buscamos inserir novos alunos cidadãos com novas oportunidades, espaços abertos a um novo saber sistematizado imbuídos de idéias para a construção de uma sociedade e de um Governo que investe nas novas gerações valorizando-as para que busquem seus direitos num ambiente onde reine a justiça, a responsabilidade e a seriedade.
A vocês estão sendo dadas as ferramentas. Saibam usá-las, pois são frutos do nosso pensar e dos nossos esforços conjuntos, para o cumprimento de um novo saber que faz um Paraná mais cônscio e feliz.
Obrigada a todos e curtam as nossas conquistas!

Meroujy Giacomassi Cavet
Superintendente da Educação

Resolução 4534/2011 - GS/SEED - Adequação das Instituições Escolares da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, na organização do Ensino, gestão de espaço e distribuição de recursos humanos.


Resolução 4527/2011 - GS/SEED - Fixa número de estudantes para efeito de composição de turmas nas Instituições Escolares.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

CONCURSO DE REMOÇÃO


Informamos que a partir das 9h de 01/11 estarão abertas as inscrições para o Concurso de Remoção 2011, com término em 04/11 às 17h.
Para maiores informações, acessar o Edital nº 104/2011 – GS/SEED, disponível no Site http://www.educacao.pr.gov.br/, em “Recursos Humanos”, “Remoção”.
O Anexo do Edital, com as vagas disponibilizadas no processo, poderá ser consultado a partir de 01/11.