sábado, 6 de julho de 2013

Fórum on line

FÓRUM ONLINE

 Prezados professores

Este é o nosso 1º fórum  online de 2013..
Selecionamos dois textos: “Afinal, para que serve um Tablet?”, extraído do blog da Revista Escola Online, e "Tablets e Netbooks na educação" do autor José Manuel Morancom o Tema de ambos: Tecnologia na Educação.

______________________________________
Sendo assim a tarefa será: 
Ler os textos e, em seguida, postar seu comentário.

1. Qual a importância dessa tecnologia para a educação?

2. Qual sua opinião sobre o “livro de registro de classe online”?
______________________________________

Caso ocorra algum erro ao tentar publicar seu comentário, envie o seu texto para o e-mail: pedagogiazardo@yahoo.com.br

Dica:
Você pode também interagir com seus colegas, comentando sobre as opiniões publicadas por eles e dessa forma enriquecer nosso fórum.
Coloque seu nome e disciplina ao final do comentário.

*Aproveitando o tema segue abaixo o endereço do site onde se encontra o manual completo do Tablet educacional recebido pelos professores:


______________________________________

Texto 1:

Afinal, para que serve um tablet?
26 de March de 2013 às 23:02 
Esta semana, a consultoria IDC divulgou uma pesquisa com dados animadores sobre o consumo de tablets no Brasil. Em 2012, foram vendidos 3,2 milhões de tablets – praticamente o triplo do que foi vendido em 2011. Do total, mais de 80% são para uso doméstico e 77% usam o sistema Android. Um dos fatores que impulsionou as compras, segundo a consultoria, foi o preço: uma boa gama de tablets com preço médio de R$500 surgiu no mercado brasileiro. E a expectativa para 2013 é de que sejam vendidos quase 6 milhões de aparelhos.
Mas, afinal, para que serve um tablet? Quais as vantagens de se ter um aparelho como esse? Aí vai a nossa lista de pontos importantes para você avaliar o investimento:
1. Mobilidade: um tablet é menor e mais leve que um computador. Você pode levá-lo a qualquer lugar em uma mochila pequena, ou até mesmo na bolsa.
2.  Conectividade: com um pacote 3G ou uma rede wi-fi é simples permanecer conectado a todo momento.
3. Armazenamento de informações: para você, professor, que estuda muito, nada melhor do que guardar muitas informações (livros, textos, materiais de planejamento etc.) em pouco espaço. Economiza papel e ainda tem tudo à mão.
4.  Leitura de revistas, livros, arquivos: tudo fica em um só lugar e as grandes editoras já tem produzido materiais específicos para o tablet (nós, aqui em Nova Escola, acabamos de lançar nossa primeira edição, que você baixa gratuitamente no site do IBA, a loja virtual da Abril. Aqui:


5. Acesso rápido a e-mails, redes sociais e afins.
6.  Uma lista infindável de aplicativos para todos os gostos e funções (que ajudam nos momentos de estudo, que servem para organizar as finanças, para ler, escrever, desenhar, divertir-se, comprar etc.)
7.  Nova forma de ler: a experiência de leitura em um tablet é completamente diferente da leitura de um impresso ou da leitura no computador. Além de ter acesso a links (como no hipertexto, típico da internet), você pode assistir a vídeos, visualizar outros tipos de conteúdos multimídia – como jogos, galerias de fotos ou testes –, e interferir no texto (salvando uma página, fotografando, sublinhando conteúdos importantes etc.).
8.  Lazer, claro! Há games e mais games irresistíveis para o tablet.


Texto extraído do Blog  da Revista Escola on line 

______________________________________

Texto 2:

Tablets e netbooks na educação

Há uma pressão enorme para incluir as tecnologias móveis na educação. Alguns colégios e instituições superiores entregam tablets ou netbooks para os alunos como parte do material escolar. Há uma tendência à substituição dos livros de texto por conteúdos digitais dentro de tecnologias móveis. Uma justifica é diminuir de peso das mochilas dos alunos; outra, baratear do acesso ao conteúdo não impresso (além de ser ecologicamente mais correto); também é visto como importante oferecer recursos de pesquisa, de leitura e de comunicação próximos dos alunos, dos ambientes digitais que frequentam, para motivá-los mais a aprender.

Este é um campo minado de discussões, decisões, interesses. Qualquer análise ainda é parcial, provisória, precária. Mesmo assim, esta é a percepção que tenho no momento.
As tecnologias móveis trazem enormes desafios, porque descentralizam os processos de gestão do conhecimento: podemos aprender em qualquer lugar, a qualquer hora e de muitas formas diferentes. Podemos aprender sozinhos e em grupo, estando juntos fisicamente ou conectados. Na medida que entram na sala de aula o seu uso não pode ser só complementar. Podemos repensar a forma de ensinar e de aprender, colocando o professor como mediador, como organizador de processos mais abertos e colaborativos.

No Brasil, os smartphones e os tablets ainda estão numa fase de experimentação dentro das escolas. Trazem desafios complexos. São cada vez mais fáceis de usar, permitem a colaboração entre pessoas próximas e distantes, ampliam a noção de espaço escolar, integrando os alunos e professores de países, línguas e culturas diferentes. E todos, além da aprendizagem formal, têm a oportunidade de se engajar, aprender e desenvolver relações duradouras para suas vidas. Ensinar e aprender podem ser feitos de forma muito mais flexível, ativa e focada no ritmo de cada um.

A tela sensível ao toque permite uma navegação muito mais intuitiva e fácil do que com o mouse. Crianças pequenas encontram os jogos e aplicativos muito mais rapidamente. Com o barateamento progressivo a partir de agora, estarão muito mais presentes dentro e fora da sala de aula. Permitem experimentar muitas formas de pesquisa e desenvolvimento de projetos, jogos, atividades dentro e fora da sala de aula, individual e grupalmente. O professor não precisa focar sua energia em transmitir informações, mas em disponibilizá-las, gerenciar
atividades significativas desenvolvidas pelos alunos, saber mediar cada etapa das atividades didáticas. Poderemos ensinar e aprender a qualquer hora, em qualquer lugar e da forma mais conveniente para cada situação. Os próximos passos na educação estarão cada vez mais interligados à mobilidade, flexibilidade e facilidade de uso que os tablets e ipods oferecem a um custo mais reduzido e com soluções mais interessantes, motivadoras e encantadoras. Não podemos esquecer que há usos dispersivos. É cada vez mais difícil concentrar-se em um único assunto ou texto, pela quantidade de solicitações que encontramos nas tecnologias móveis. Tudo está na tela, para ajudar e para complicar, ao mesmo tempo.

As tecnologias móveis desafiam as instituições a sair do ensino tradicional em que os professores são o centro, para uma aprendizagem mais participativa e integrada, com momentos presenciais e outros a distância, mantendo vínculos pessoais e afetivos, estando juntos virtualmente.

As inovações mais promissoras encontram-se em escolas que têm tecnologias móveis na sala de aula, utilizadas por professores e alunos. Os programas de um computador ou tablet por aluno, ainda em fase experimental em centenas de escolas municipais, estaduais e particulares, sinalizam mudanças muito importantes na forma de ensinar e de aprender. As aulas são mais focadas em projetos colaborativos, os alunos aprendem juntos, realizam atividades diversificadas em ritmos e tempos diferentes. O professor muda sua postura. Ele sai do centro, da lousa para circular orientando os alunos individualmente e em pequenos grupos. As aulas de 50 minutos não fazem sentido, porque dificultam a sequência de tempos para atividades de pesquisa, análise, apresentação, contextualização e síntese.

Tablets ou netbooks?

No momento atual é difícil escolher uma das duas ferramentas sem perder algo. Os tablets atraem mais, são mais intuitivos, fáceis de manusear, de ler. Aos poucos chegarão com comandos de voz, sem precisar tocar na tela para acontecer o que desejamos conseguir. Os netbooks aos poucos são mais rápidos, leves e com mais recursos. A tendência é a dos ultrabooks. Os tablets não privilegiam o ato de escrever, fundamental para aprender. Têm teclado, mas ainda não está totalmente integrado, de forma fácil para quem escreve muito. Percebo que é uma questão de pouco tempo para termos no mercado tablets que incorporem os melhores recursos dos notebooks mais poderosos. Na minha opinião não deveríamos, atualmente, optar por uma ou outra ferramenta exclusivamente, mas ter ambas disponíveis para os alunos, permitindo a escolha pessoal, de acordo com o perfil de cada um e de como vai utilizá-los mais. 

Os tablets e smartphones são mais avançados, inovadores e chamativos. Os notebooks procuram incorporar alguns dos avanços de ambos. É uma decisão ainda em aberto, aguardando a evolução integradora das tecnologias móveis.

Alguns aplicativos para tecnologias móveis

Os aplicativos cada vez mais se adaptam aos principais sistemas operacionais, abertos e fechados. Os aplicativos mais interessantes que conheço, principalmente para smartphones, ajudam no aprendizado de línguas. Cursos inteiros podem ser acompanhados por podcast ou vídeos, com testes adequados e ambientes de colaboração como os que acontecem em redes sociais. Gosto, por exemplo, do LearnEnglish do British Council com histórias em capítulos, jogos, desafios e integração com Facebook e Twitter. 

Outro semelhante é o ESLPod com histórias do cotidiano e explicações das principais expressões em ritmos diferentes. Tem aplicativos como o Stitcher que organiza os programas de rádio e podcast por temas e línguas e são extremamente variados e atualizados e podem ser acessados a qualquer hora e de qualquer lugar. 

Tem o Google Earth e todas as possibilidades de utilização principalmente em Geografia, o YouTube com a imensa variedade de vídeos, de canais e de facilidade de postagem de novos vídeos feitos pelos alunos. O Google Sky Map – ao apontar o smartphone para o céu e o Google Sky Map mostrará as estrelas, planetas, constelações e muito mais para ajudar a identificar os objetos celestes em vista. O aplicativo mais conhecido é o Wikipedia - da maior enciclopédia online colaborativa.

Também é interessante o Celeste CE - Basta apontar a câmera e ver exatamente onde cada objeto do Sistema Solar está localizado de dia ou noite. O My Class Schedule - Aplicativo para que o estudando organize horários de estudo, notas e todas as informações do seu curso. Tem os aplicativos que utilizam a localização por GPS e que permitem interagir com outras pessoas naquilo que se precisa, enviar fotos, trocar vídeos, desenvolver projetos juntos. 

A tendência é a de termos muitas mais soluções para todas as nossas necessidades. O que nunca pode faltar é a vontade e o gosto por aprender.

José Manuel Moran
Diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp