No dia 29 de setembro haverá a 3ª Reunião Pedagógica, com participação on line.
A postagem de comentário nos textos sugeridos valerá como presença do professor.
Para participar observe o passo a passo a seguir:
1º - Acesse o blog da pedagogia: www.pedagogiazardo.blogspot.com
2º - O tema é "Plano Personalizado de Atendimento - PPA". Clique no título em azul.
http://www.pedagogiazardo.blogspot.com.br/2012/09/plano-personalizado-de-atendimento-ppa.html
3º - Leia o texto e reflita sobre o tema abordado (distorção idade/série).
4º - Elabore um comentário (texto) digitando em seu processador de texto que expresse sua opinião sobre o texto lido.
5º - Siga até o final do texto do tema escolhido e cole seu comentário na caixa de texto.
6º - Assine seu texto, constando seu nome completo e disciplina.
7º - Selecione perfil "anônimo".
8º - Digite os caracteres e Clique no botão “Publicar”.
9º - Caso dê algum tipo de erro ao tentar publicar seu comentário, envie o texto para o e-mail: pedagogos-zardo@bol.com.br
10º - Interaja, também com os colegas professores, comentando sobre as opiniões publicadas por eles.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
PLANO PERSONALIZADO DE ATENDIMENTO - PPA
A Instrução Nº 008/2012 da SEED/SUED institui o Plano Personalizado de Atendimento - PPA.
(Leia a instrução na íntegra neste link:
http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao082012.pdf)
(Leia a instrução na íntegra neste link:
http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao082012.pdf)
Esse Plano propõe corrigir a distorção idade/série por meio de estudos independentes e a
reclassificação para estudantes matriculados, que estão frequentando o Ensino Fundamental e Médio, com defasagem de dois ou mais anos idade/série.
A Instituição de Ensino poderá ofertar o programa, sempre que julgar necessário, desde que contemplado no Regimento Escolar.
As decisões deverão ocorrer com a anuência dos envolvidos no processo, equipe diretiva, equipe técnico-pedagógica, professores, pais ou responsáveis e estudantes.
reclassificação para estudantes matriculados, que estão frequentando o Ensino Fundamental e Médio, com defasagem de dois ou mais anos idade/série.
A Instituição de Ensino poderá ofertar o programa, sempre que julgar necessário, desde que contemplado no Regimento Escolar.
As decisões deverão ocorrer com a anuência dos envolvidos no processo, equipe diretiva, equipe técnico-pedagógica, professores, pais ou responsáveis e estudantes.
ESCOLA
Um vez que a escola resolva implantar o PPA, a mesma deverá:
a) proceder ao levantamento dos estudantes com 02(dois) anos ou mais de defasagem idade/série no início de cada ano letivo;
b) identificar as dificuldades escolares dos estudantes documentando-as mediante parecer pedagógico;
c) convocar pais ou responsáveis dos estudantes para esclarecimentos sobre os procedimentos adotados;
d) elaborar cronograma das atividades;
e) informar, aos estudantes e pais ou responsáveis, o cronograma das atividades, bem como, todos os procedimento que envolvem o programa;
f) encaminhar o Termo de Compromisso para assinatura dos pais ou responsáveis;
g) orientar os pais ou responsáveis e estudantes sobre as condições de estudos, acompanhamento, e condições dos espaços físicos que deverão proporcionar para
os estudos independentes;
h) distribuir o material didático, produzido pelos professores, e orientar os estudantes sobre a sua utilização durante os estudos independentes;
i) organizar as aulas preparatórias;
j) encaminhar ao NRE informativos bimestrais referentes ao acompanhamento pedagógico dos estudantes reclassificados.
a) proceder ao levantamento dos estudantes com 02(dois) anos ou mais de defasagem idade/série no início de cada ano letivo;
b) identificar as dificuldades escolares dos estudantes documentando-as mediante parecer pedagógico;
c) convocar pais ou responsáveis dos estudantes para esclarecimentos sobre os procedimentos adotados;
d) elaborar cronograma das atividades;
e) informar, aos estudantes e pais ou responsáveis, o cronograma das atividades, bem como, todos os procedimento que envolvem o programa;
f) encaminhar o Termo de Compromisso para assinatura dos pais ou responsáveis;
g) orientar os pais ou responsáveis e estudantes sobre as condições de estudos, acompanhamento, e condições dos espaços físicos que deverão proporcionar para
os estudos independentes;
h) distribuir o material didático, produzido pelos professores, e orientar os estudantes sobre a sua utilização durante os estudos independentes;
i) organizar as aulas preparatórias;
j) encaminhar ao NRE informativos bimestrais referentes ao acompanhamento pedagógico dos estudantes reclassificados.
AVALIAÇÃO
Sobre as Avaliações, estas deverão ser provas escritas com duração de uma hora e o estudante poderá participar de até 04 (quatro) disciplinas, com intervalo de meia hora no mesmo turno;
A realização das avaliações será individual e os estudantes deverão demonstrar apropriação de conhecimento igual ou superior a 60% em cada um dos instrumentos de avaliação.
Sobre as Avaliações, estas deverão ser provas escritas com duração de uma hora e o estudante poderá participar de até 04 (quatro) disciplinas, com intervalo de meia hora no mesmo turno;
A realização das avaliações será individual e os estudantes deverão demonstrar apropriação de conhecimento igual ou superior a 60% em cada um dos instrumentos de avaliação.
Os resultados das avaliações serão divulgados no prazo de 07 (sete) dias após a conclusão das correções e sua validação por meio de Conselho de Classe extraordinário, convocado para esse fim, sendo que os resultados serão divulgados de forma individual e registrados em ata específica com assinatura do pai ou seu responsável e do estudante.
As Instituições de Ensino poderão passar por uma reorganização na distribuição de turmas e turnos, solicitando através de e-mail ao NRE as adequações necessárias, após o resultado da reclassificação.
Os estudantes reclassificados ficarão inseridos nas turmas/séries para onde
avançarem e deverão, preferencialmente, participar de atividades voltadas ao
acompanhamento pedagógico ou apoio à aprendizagem.
avançarem e deverão, preferencialmente, participar de atividades voltadas ao
acompanhamento pedagógico ou apoio à aprendizagem.
PROFESSOR
Segundo a Instrução, o professor deverá:
Segundo a Instrução, o professor deverá:
a) elencar os conteúdos fundamentais da sua disciplina, contemplando o contido nas Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná e nos Cadernos de Expectativas de Aprendizagem do Ensino Fundamental (anos finais) e do Ensino Médio;
b) organizar o material didático para os estudos independentes;
c) organizar o material didático com clareza, possibilitando a compreensão dos conteúdos e atividades, respeitando as características locais e as particularidades da comunidade;
d) entregar o material à equipe técnico- pedagógica da Instituição de Ensino para apreciação e posterior avaliação da equipe de Educação Básica dos NREs;
e) elaborar as avaliações de acordo com as dificuldades dos estudantes participantes, levantadas pela equipe técnico-pedagógica;
f) organizar aulas preparatórias com características diferenciadas das aulas tradicionais;
g) sanar dúvidas durante as aulas preparatórias, baseando-se no material didático elaborado;
h) organizar as avaliações com 15 questões, sendo 10 questões com alternativas múltiplas com 04 opções, cada uma, e 05 questões dissertativas de leitura, interpretação e produção de texto.
b) organizar o material didático para os estudos independentes;
c) organizar o material didático com clareza, possibilitando a compreensão dos conteúdos e atividades, respeitando as características locais e as particularidades da comunidade;
d) entregar o material à equipe técnico- pedagógica da Instituição de Ensino para apreciação e posterior avaliação da equipe de Educação Básica dos NREs;
e) elaborar as avaliações de acordo com as dificuldades dos estudantes participantes, levantadas pela equipe técnico-pedagógica;
f) organizar aulas preparatórias com características diferenciadas das aulas tradicionais;
g) sanar dúvidas durante as aulas preparatórias, baseando-se no material didático elaborado;
h) organizar as avaliações com 15 questões, sendo 10 questões com alternativas múltiplas com 04 opções, cada uma, e 05 questões dissertativas de leitura, interpretação e produção de texto.
De acordo com o levantamento da SEED, a distorção no Ensino Fundamental em nossa escola escola está assim:
SÉRIE | Nº DE ALUNOS | DISTORÇÃO | ADEQUAÇÃO |
6º Ano | 94 | 7,45% | 92,6% |
7º Ano | 88 | 13,6% | 86,4% |
8º Ano | 107 | 6,54% | 93,5% |
9º Ano | 97 | 7,22% | 92,8% |
Vamos analisar tal questão, caros professores.
Vejamos com cautela a necessidade disso em nossa escola.
Opine! Sugira! Avalie!
Leia a seguir a Proposta da AMPARE - Assessoria de Mobilização de Pais, Professores e Amigos da Rede Escolar
As escolas estão vivendo um momento crítico, a ordem estabelecida ficou com seus alicerces fragilizados frente aos conhecimentos tecnológicos que “deletaram” os conceitos de espaço e tempo. Passaram-se não mais de cinquenta anos da invenção do computador e da Internet, da criação de redes de comunicação sociais mundiais e as escolas ainda não se adaptam inteiramente aos novos rumos que se descortinam quanto ao futuro.
Um primeiro olhar observador mostra que o futuro que se apresenta evolui muito rapidamente. Crianças e adolescentes que, ainda ontem, em meados dos anos 1900,tinham “todo o tempo do mundo” para estudar, agora “correm contra o tempo”. Antes, defasar um/ dois anos no decorrer do período fundamental era facilmente recuperável. Agora, um segundo olhar observador mostra que o futuro está sem referências ao passado, sem uma aposta na criança e no adolescente, impedindo o professor de ensinar, preso a escola que não conseguem despertar e manter o interesse dos alunos pelos conteúdos curriculares.
Destacam-se, aqui, alunos que estão em defasagem de idade e série em relação ao currículo escolar que deveriam estar seguindo. Alunos excluídos dos seus reais grupos de estudos e que precisam avançar rapidamente em sua aprendizagem para alcançá- los, assegurando seus direitos de cidadãos.
Repensar a “reinclusão” escolar significa repensar o sentido atribuído à educação, além de atualizar as concepções e resignificar o processo de reconstrução desse indivíduos, compreendendo a complexidade e amplitude que este proceder envolve. Evidente também se faz necessário uma mudança de paradigma do processo de ensino, ainda centrado mais no alunos, levando em conta apenas suas potencialidades.
Por isso, a ideia que permeia este processo se fundamenta em uma filosofia que preza, reconhece e valoriza a diversidade como característica inerente à formação e sustentação de qualquer sociedade.
Partido desse pressuposto e antevendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos a proposta de corrigir a distorção idade/ série através da reclassificação de alunos do ensino fundamental ( e médio ?) na Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná utilizando – se de um currículo alternativo aqui apresentada, sinaliza a certeza do acesso e da participação do acesso e da participação de todos a todos as oportunidades oferecidas, independentemente de suas peculiaridades.
Justificativa
A escola contemporânea quer uma transformação significativa no processo educativo, ocupando o espaço que realmente lhe cabe: transmitir o conhecimento produzido pela experiência humana na preparação de crianças e adolescentes para o exercício da cidadania.
A escola moderna e contemporânea, dá início a uma transformação significativa em busca de se tornar o que se propõe para ima instituição de educação e ensino.
Entendendo sua importância e papel no contexto da sociedade atual, resgatamos os processos de ensino e aprendizagem a partir de uma revisão no planejamento organizacional – valorizado professores, alunos e toda comunidade escolar – e no sistema de avaliação, humanizando – o.
Quanto ao planejamento organizacional, são tomadas decisões que envolvem desde à implementação de regras e normas complementares à reorganização do trabalho pedagógico.
Quanto aos professores, valorização é a palavra de ordem adotada. O incetivo para que os professores “aprendam, se aperfeiçoem, inovem, deve ser constante”1 superando as limitações organizacionais, utilizando recursos e tecnologias disponíveis, visto entendermos que tecnologia em seu conceito mais abrangente significa todos os meios, os apoios e as ferramentas que podem ser utilizadas para que os alunos aprendam. Assim sendo, a organização dos alunos em salas de aula, o olhar os outros, o falar com os outros, o livro, a revista, entre outros, são fundamentalmente tecnologia. Basta utilizá-las adequadamente.
Importante levar em conta que a ordem estabelecida, hoje, é tão avançada que sequer se consegue reter o presente, já que este é sempre o futuro. Neste novo ambiente, percorrer o tempo certo para a concretização do processo de aprendizagem passou a ser fundamental para os alunos em idade escolar, sob pena de ficarem defasados em série e idade em relação aos seus reais grupos de estudo.
É indispensável considerar que as crianças e adolescentes trazem de casa suas experiências transmitidas com base no folclore básico de cada família, isto é, todos os alunos vêm com conhecimentos de realidades que lhes são próprias, que não podem ser desconsideradas, pois fazem parte de suas histórias de vida. Por isso, se surpreendem no universo escolar, porque é um universo desconhecido, no qual são tratados de forma diferente do que o são na família. E ao terem que aprender a conviver com essa nova situação, nem sempre o fazem com bons resultados. Seguem-se a reprovação ao final do período, o abandono da escola, a exclusão do grupo social do qual fazem parte. Daí a necessidade de um olhar diferenciado no sistema de avaliação.
Hoje, baseando-se em experiências vivenciadas no Colégio Estadual Milton Carneiro e em mais quinze escolas piloto na Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná, temos plena consciência de sua importância e do seu papel na sociedade humanizando o seu sistema de avaliação procurando aproximar-se da real situação dos alunos em defasagem escolar. É essencial trazer estes alunos para o universo de seus reais grupos de estudo, oportunizando-os a reparação dos seus processos interrompidos na escolarização básica.
Chegamos ao ponto: a recuperação destes alunos. E foi pensando neste grupo que propomos – Equipes de Direção, Equipes Pedagógicas, Docente e famílias – que elaborem e apliquem o Plano Personalizado de Atendimento – PPA – distorção idade/série com o objetivo primeiro de resgatar este grupo de alunos, fazendo sua reinclusão no grupo de estudos do qual realmente faz parte, logo, reconhecendo-os como sujeitos pensantes, capazes de produzirem e contribuírem para a transformação do seu ambiente.
Assumindo o desafio e alcançados resultados ainda mais significativos do que os esperados2, acolhe-se novo e desafiante compromisso aliado a uma proposta curricular flexível levando em conta a comunidade escolar e/ou com dificuldades de aprendizagem, com baixa estima, família desestruturada e poucas perspectivas para o futuro.
A educação é direito assegurado a todos os cidadãos brasileiros, definido pela Constituição da República federativa do Brasil de 19883, que também assegura que o ensino é livre desde que atendidas às condições das normas gerais da educação nacional e recebida a autorização e avaliação de qualidade do poder público4 e a fixação de conteúdos mínimos para o ensino fundamental5.
Também das leis nºs. 8..069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e 9.304/1996 ( lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) definem que a educação é um dos cuidados6 especiais/direto público subjetivo destinados à criança e ao adolescente.
A aplicação do Plano Personalizado de Atendimento – P.P.A – distorção idade/série aliada à proposta de um conjunto de critérios e orientações capazes de atender à diversidade em um currículo flexível baseado nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, bem como no Caderno de expectativa de Aprendizagem serão capazes de atender desde a organização do perfil físico da instituição escolar, o planejamento, implementação e avaliação do processo educativo e metas para o atendimento dos alunos excluídos.
O currículo oficial brasileiro projeta uma visão do futuro esperado para a sociedade brasileira e as aspirações com relação às novas gerações. Este currículo deve ser concebido como um instrumento capaz de assegurar igualdade de oportunidades.
A flexibilidade curricular propõe uma metodologia baseada em recursos pedagógicos diversos e conteúdos básicos propostos pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, estratégias de ensino que possibilitem uma melhor assimilação dos conteúdos em sala de aula e um sistema de avaliação diferenciado visando a garantia de aprendizagem dos alunos.
Considerando-se que a flexibilidade curricular como meio alternativo inovador que busca potencializar a diversidade dos alunos, não se trata de uma relação superficial e enganadora de conteúdos que intentam tão somente resolver os problemas gerados pelos alunos excluídos de seus reais grupos de estudos.
É um currículo crítico, porque tem como objetivo primeiro, em suas ações educativas, desenvolver a autonomia da escola, dos professores e dos alunos.
É um currículo pluralista, porque além de a escola ser responsável pela formação integral do sujeito, também é responsável por sua socialização.
É um currículo transformista porque tem uma intenção organizada, clara e objetiva de diminuir as desigualdades na escola considerando que a diversidade é uma realidade que deve ser acatada e trabalhada com responsabilidade e compromisso firmado por todos os integrantes da comunidade escolar.
Dentro deste contexto, a flexibilidade curricular é inovadora para dar conta de satisfazer às exigências, necessidades e interesses de grupos de alunos com diferentes características (cognitivas, culturais, étnicas e sociais) coerente com uma ideologia que leva em conta tanto a história de seus alunos quanto de seus familiares.
Fundamentada na legislação vigente acima e nos pareceres CNE ns. 776/1997 e 583/2001, esta proposta prevê maior flexibilidade na organização de cursos de modo a atender à crescente heterogeneidade da formação inicial e as expectativas e interesse dos sujeitos que fazem a educação.
Flexibilizar exige a observância de alguns princípios, tais como a articulação entre teoria e prática; ensino e aprendizagem centrados na produtividade dos alunos; formação integral dos alunos; indissociabilidade entre ensino, aprendizagem e pesquisa; e3ducação continuada e permeabilidade entre as informações, conhecimentos, saberes e práticas.
Pensando na diversidade e na reinclusão dos alunos em defasagem escolar de idade e série colocam-se inúmeros questionamentos quanto às relações interpessoais, por isso se faz necessário avaliar a realidade e as controvertidas posições e opiniões sobre o currículo flexível.
Também é preciso considerar, com clareza, o papel do professor, visto ser bastante difícil repensar atitudes e hábitos adquiridos já nos bancos escolares de trabalhar com a homogeneidade e não com a diversidade. A tendência é delegar às pessoas e ao sistema educacional as mazelas escolares, centralizando na incompetência do aluno o seu fracasso escolar.
È preciso refletir sobre a educação em geral e pensar na diversidade, um valor a ser preservado na escola e na sociedade, de modo que o desempenho do professor busque qualidade também na universalidade – a educação é um direito básico de todas as pessoas, por isso a proposta do currículo alternativo com ações imediatas na transformação desta realidade – e na igualdade de oportunidades – a escola deve proporcionar a cada um as condições necessárias para que possa participar e receber os benefícios de uma educação de qualidade, suportes da flexibilidade curricular7.
O maior desafio está em envolver os professores buscando mostrar-lhes que o ensino concentrado em um espaço de tempo menor (um/dois anos ou um/dois semestres) é o melhor caminho para a reinclusão dos alunos em defasagem idade/série. Aqui cabe uma revisão do planejamento das aulas, seleção dos temas a serem trabalhados e a readaptação das metodologias de ensino: garantir a aprendizagem é sempre uma condição inegociável.
Os esforços devem ser concentrados no desenvolvimento de uma rotina de trabalho com os decorrentes e a coordenação pedagógica, a partir do currículo oficial existente, para a recuperação para lela dos conteúdos, selecionado aqueles que oferecem aos alunos a possibilidade de avançar o suficiente para retornar às turmas regulares e aos seus reais grupos de estudo.
A avaliação, mais humanizada, será diagnóstica e comparativa da produção do aluno, realizada semanalmente, para a revisão dos processos de ensino e aprendizagem. Uma avaliação coletiva será feita mensalmente, com a apresentação de atividades complementares extra classe à comunidade – uma atividade artística ou pedagógica, escrita ou expositiva, em trabalhos pessoais, que são apresentadas aos pais e comunidade escolar. Todos os trabalhos avaliados receberão um valor nominativo, de zero a dez, arquivados para a avaliação final em Conselho de Classe.
É preciso considerar, ainda, que após a realização do Plano Personalizado de Atendimento – P.P.A – distorção idade/série, os estabelecimentos de ensino deverão passar por uma reorganização física para a distribuição das salas necessárias. A s equipes Pedagógicas e Administrativas farão o escalonamento dos horários para as aulas e o planejamento dos trabalhos docentes.
É preciso considerar que para a aplicação do P.P.A. - distorção idade/série não basta à garantia da legislação, mas sim a introdução de modificações profundas e importantes no sistema de ensino, mudanças que devem ser graduais, planejadas, contínuas levando em conta o contexto sócio econômico, para garantir uma educação excelente. Dependem, essencialmente, de mudança dos valores sociais e de um novo paradigma sustentadas em círculos de reflexões dos professores, direção, pais, alunos e comunidade, levando sempre em conta a diversidade.
1MORAN, JM. Gestão inovadora da escola com tecnologias. In VIEIRA, AT; ALMEIDA, MEB; Alonso, M. (orgs.). Gestão educacional e tecnologia: formação de educadores. São Paulo: Avercamp, 2005.
2Anexo 1: Demonstrativo de melhoria na aprendizagem dos alunos em defasagem escolar idade/série - 2011
3Art. 2005. A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
4Art. 209.
5Art. 210.
6RAMIDOFFF, ML. Direito da Criança e do adolescente: teoria jurídica de proteção integral. Curitiba: Vicentina, 2008. p.321.
7LEITE, C. A flexibilização curricular na construção de uma escola mais democrática e mais inclusiva. Território Educativo, n. 7, p. 1, dez. 1999.
A partir das respostas a estas questões, formularemos uma Minuta sobre o assunto e encaminharemos para NRE / SEED.
1. Escreva sua opinião sobre o documento da SEED e as justificativas da AMPARE sobre a questão distorção idade / série. Quais são as implicações deste tipo de proposta para a realidade escolar?
2. Quais as vantagens desta proposta?
3. Quais as desvantagens?
4. A aplicação desta proposta é interessante para a nossa escola? Justifique.
TRABALHOS DE SOCIOLOGIA - 3º ANOS DA MANHÃ
PESQUISA DE CAMPO SOBRE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, IDEOLOGIA PARTIDÁRIA, CONHECIMENTO SOBRE VOTO DE LEGENDA, OPINIÃO SOBRE VOTO FACULTATIVO OU OBRIGATÓRIO, PARTICIPAÇÃO DA JUVENTUDE EM POLÍTICA, DENTRE OUTROS CRITÉRIOS.
A proposta do referido trabalho é parte integrante dos conteúdos específicos da disciplina de Sociologia para o Ensino Médio.
Aproveitamos o momento de efervescência por conta das eleições municipais, aliada à metodologia de pesquisa de campo, os alunos puderam tomar contato com o que grande parte das pessoas pensam sobre política.
É importante esse tipo de atividade, pois os alunos se empenham mais na discussão e podem perceber as contradições entre o que falam de forma espontânea e quando são questionadas.
É um processo de conscientização mais efetiva tanto que muitos se surpreenderam com a mudança das atitudes de apatia em relação às questões da política partidária que eles mesmos tinham, bem como a falta de conhecimento e de interesse em querer conhecer.
Grande parte dos alunos relatou que conseguiram aprender muito mais do que ficar estudando somente a partir de leitura de textos e realizando atividades em sala de aula.
Conseguiram perceber que é importante ter uma base teórica para depois terem elementos para fundamentarem suas conclusões.
Parabéns a todos os alunos que se empenharam e conseguiram mostrar que educação de qualidade também se faz nas escolas públicas!
Profª Salvina Maria Ferreira
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