sexta-feira, 19 de abril de 2013

1ª REUNIÃO PEDAGÓGICA

 1ª REUNIÃO PEDAGÓGICA

SENHORES PROFESSORES


. APRESENTAMOS O TEXTO E QUESTÕES PARA LEITURA.

. A PARTICIPAÇÃO DEVERÁ SER FEITA ATRAVÉS DE COMENTÁRIOS, PARECERES E APRECIAÇÃO A PARTIR DAS QUESTÕES QUE APRESENTAMOS APÓS O TEXTO E DOS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS.
  

TEXTO

Caminhos para a aprendizagem inovadora

José Manuel Moran[1]
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
Texto publicado no livro Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica, 15ª ed.
SP: Papirus, 2009, p.22-24

De tudo, de qualquer situação, leitura ou pessoa podemos extrair alguma informação ou experiência que nos pode ajudar a ampliar o nosso conhecimento, para confirmar o que já sabemos, para rejeitar determinadas visões de mundo, para incorporar novos pontos de vista.
Um dos grandes desafios para o educador é ajudar a tornar a informação significativa, a escolher as informações verdadeiramente importantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las de forma cada vez mais abrangente e profunda e a torná-las parte do nosso referencial.
Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos. Aprendemos quando relacionamos, estabelecemos vínculos, laços entre o que estava solto, caótico, disperso, integrando-o em um novo contexto, dando-lhe significado, encontrando um novo sentido.
Aprendemos quando descobrimos novas dimensões de significação que antes se nos escapavam, quando vamos ampliando o círculo de compreensão do que nos rodeia, quando como numa cebola, vamos descascando novas camadas que antes permaneciam ocultas à nossa percepção, o que nos faz perceber de uma outra forma. Aprendemos mais quando estabelecemos pontes entre a reflexão e a ação, entre a experiência e a conceituação, entre a teoria e a prática; quando ambas se alimentam mutuamente.
Aprendemos quando equilibramos e integramos o sensorial, o racional, o emocional, o ético, o pessoal e o social.
Aprendemos pelo pensamento divergente, através da tensão, da busca e pela convergência – pela organização, integração.
Aprendemos pela concentração em temas ou objetivos definidos ou pela atenção difusa, quando estamos de antenas ligadas, atentos ao que acontece ao nosso lado. Aprendemos quando perguntamos, questionamos, quando estamos atentos, de antenas ligadas.
Aprendemos quando interagimos com os outros e o mundo e depois, quando interiorizamos, quando nos voltamos para dentro, fazendo nossa própria síntese, nosso reencontro do mundo exterior com a nossa reelaboração pessoal.
Aprendemos pelo interesse, necessidade. Aprendemos mais facilmente quando percebemos o objetivo, a utilidade de algo, quando nos traz vantagens perceptíveis. Se precisamos comunicar-nos em inglês pela internet ou viajar para fora do país, o desejo de aprender inglês aumenta e facilita a aprendizagem dessa língua.
Aprendemos pela criação de hábitos, pela automatização de processos, pela repetição. Ensinar se torna mais duradouro, se conseguimos que os outros repitam processos desejados. Ex. ler textos com freqüência, facilita que a leitura faça parte do nosso dia a dia. Nossa resistência a ler vai diminuindo.
Aprendemos pela credibilidade que alguém nos merece. A mesma mensagem dita por uma pessoa ou por outra pode ter pesos bem diferentes, dependendo de quem fala e de como o faz. Aprendemos também pelo estímulo, motivação de alguém que nos mostra que vale a pena investir num determinado programa, curso. Um professor que transmite credibilidade facilita a comunicação com os alunos e a disposição para aprender.
Aprendemos pelo prazer, porque gostamos de um assunto, de uma mídia, de uma pessoa. O jogo, o ambiente agradável, o estímulo positivo podem facilitar a aprendizagem.
Aprendemos mais, quando conseguimos juntar todos os fatores: temos interesse, motivação clara; desenvolvemos hábitos que facilitam o processo de aprendizagem; e sentimos prazer no que estudamos e na forma de fazê-lo.
Aprendemos realmente quando conseguirmos transformar nossa vida em um processo permanente, paciente, confiante e afetuoso de aprendizagem. Processo permanente, porque nunca acaba. Paciente, porque os resultados nem sempre aparecem imediatamente e sempre se modificam. Confiante, porque aprendemos mais se temos uma atitude confiante, positiva diante da vida, do mundo e de nós mesmos. Processo afetuoso, impregnado de carinho, de ternura, de compreensão, porque nos faz avançar muito mais.
Conhecimento pela comunicação e pela interiorização
O conhecimento se dá fundamentalmente no processo de interação, de comunicação. A informação é o primeiro passo para conhecer. Conhecer é relacionar, integrar, contextualizar, fazer nosso o que vem de fora. Conhecer é saber, é desvendar, é ir além da superfície, do previsível, da exterioridade. Conhecer é aprofundar os níveis de descoberta, é penetrar mais fundo nas coisas, na realidade, no nosso interior. Conhecer é conseguir chegar ao nível da sabedoria, da integração total, da percepção da grande síntese, que se consegue ao comunicar-se com uma nova visão do mundo, das pessoas e com o mergulho profundo no nosso eu. O conhecimento se dá no processo rico de interação externo e interno. Pela comunicação aberta e confiante desenvolvemos contínuos e inesgotáveis processos de aprofundamento dos níveis de conhecimento pessoal, comunitário e social.
Conseguimos compreender melhor o mundo e os outros, equilibrando os processos de interação e de interiorização. Pela interação entramos em contato com tudo o que nos rodeia; captamos as mensagens, nos revelamos e ampliamos a percepção externa. Mas a compreensão só se completa com a interiorização, com o processo de síntese pessoal, de reelaboração de tudo o que captamos através da interação.
Temos muitas chances de interagir, de buscar novas informações. Somos solicitados continuamente a ver novas coisas, a encontrar novas pessoas, a ler novos textos. A sociedade - principalmente pelos meios de comunicação - nos puxa em direção ao externo e não há a mesma preocupação em equilibrar a saída para o mundo com a interiorização, com o ambiente de calma, meditação e paz necessários para reencontrar-nos, para aceitar-nos, para elaborar novas sínteses.
Hoje há mais pessoas voltadas para fora do que para dentro de si, mais repetidoras do que criadoras, mais desorientadas do que integradas.
Interagiremos melhor se soubermos também interiorizar, se encontrarmos formas mais ricas de compreensão, que levará para novos momentos de interação. Se equilibramos o interagir e o interiorizar conseguiremos avançar mais, compreender melhor o que nos rodeia, o que somos; conseguiremos levar ao outro novas sínteses e não sermos só papagaios, repetidores do que ouvimos.
Os processos de conhecimento dependem profundamente do social, do ambiente cultural onde vivemos, dos grupos com os que nos relacionamos. A cultura onde mergulhamos interfere em algumas dimensões da nossa percepção. Um jovem dos anos sessenta se parece com um jovem da década de noventa, mas, ao mesmo tempo, muitas percepções e valores mudaram radicalmente. Do hippie contestador dos anos sessenta passamos hoje para um jovem mais conservador, mais preocupado com sua qualidade de vida pessoal, com o seu futuro profissional, em querer ter acesso aos bens de consumo. É um jovem, em geral, menos idealista e com menos sentimentos de culpa que os seus próprios pais.
O conhecimento depende significativamente de como cada um processa as suas experiências quando criança, principalmente no campo emocional. Se a criança se sente apoiada, incentivada, ela explorará novas situações, novos limites, se exporá a novas buscas. Se, pelo contrário, se sente rejeitada, rebaixada, poderá reagir com medo, com rigidez, fechando-se defensivamente diante do mundo, não explorando novas situações.
As interferências emocionais, os roteiros aprendidos na infância levam a formas de aprender automatizadas por alguns mecanismos, que ajudam e complicam o processo. Um deles é o da passagem da experiência particular para a geral, o processo chamado de generalização. Com a repetição de algumas situações semelhantes, a tendência do cérebro é a de acreditar que elas acontecerão sempre do mesmo jeito, e isso torna-se algo geral, torna-se padrão. Diante de novas experiências, a tendência será enquadrá-las rapidamente nos padrões anteriores fixados, sem analisá-las muito profundamente, a não ser que haja divergências extremamente fortes. Com a generalização facilitamos a compreensão rápida, mas podemos deturpar, simplificar a nossa percepção do objeto focalizado. O estereótipo é um processo de generalização e fixação de conteúdo, que se cristaliza e dificilmente se modifica.
Esses processos de generalização e de interferências emocionais levam a mudanças, a distorções, a alterações na percepção da realidade. Cada um conhece a partir de todos esses filtros, condicionamentos. Muitos dados não são sequer percebidos, são deixados de lado antes de serem decodificados. Quando há muitos estímulos simultâneos, o cérebro seleciona os que considera principais e corre em busca dos estereótipos e das formas já familiares. Cada um pensa que a sua percepção é completa e verdadeira e tem dificuldade em aceitar as percepções diferentes dos outros.
Se nossos processos de percepção estão distorcidos, podem levar-nos desde pequenos a enxergar-nos de forma negativa, a não avaliar-nos corretamente. Conhecer a si mesmo, aos outros, o mundo de forma cada vez mais ampla, plena e profunda é o primeiro grande passo para mudar, evoluir, crescer, ser livre e realizar-nos.
Um dos eixos das mudanças na educação passa pela sua transformação em um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, principalmente, incluindo também administradores, funcionários e a comunidade, principalmente os pais. Só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.
Parece uma ingenuidade falar de comunicação autêntica numa sociedade altamente competitiva, onde cada um se expõe até determinado ponto e, na maior parte das vezes, se esconde, em processos de comunicação aparentes, cheios de desconfiança, quando não de interações destrutivas. As organizações que quiserem evoluir terão que aprender a reeducar-se em ambientes mais significativos de confiança, de cooperação, de autenticidade. Isso as fará crescer mais, estar mais atentas às mudanças necessárias.
As tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou que desejamos. Se somos pessoas abertas, elas nos ajudam a ampliar a nossa comunicação; se somos fechados, ajudam a controlar mais. Se temos propostas inovadoras, facilitam a mudança.
Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribuído) através da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicação, num processo dinâmico e amplo de informação inovadora, re-elaborada pessoalmente e em grupo, de integração do objeto de estudo em todas as dimensões pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, éticas e utilizando todas as habilidades disponíveis do professor e do aluno.



QUESTÕES


A partir da leitura do texto: Caminhos para a aprendizagem inovadora do autor José Manuel Moran, responda:

1- No início do texto, o autor afirma que tornar as informações significativas, escolher as informações verdadeiramente importantes, compreendê-las e torná-las parte do nosso referencial é um dos grandes desafios para o educador.
Em seguida, o autor descreve diversas maneiras de aprender, seja nas relações com o outro ou com o meio.
Isto posto, quais estratégias você utiliza em sala de aula para motivar os seus alunos a aprenderem? E como viabilizar as informações para se efetivarem no processo ensino-aprendizagem?

2 - Reflita e comente o trecho “... só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.”





[1] Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Tese: Educar para a Comunicação; Análise das experiências latinoamericanas de leitura crítica da comunicação. Publicada, com alterações, com o título: Leituras dos Meios de Comunicação. São Paulo, Editora Pancast, 1993.

91 comentários:

  1. José Melquíades Ursi19 de abril de 2013 às 20:20

    Sobre a primeira questão:

    Reflexão: Considero a busca de atalhos estratégia indispensável no processo educacional para incluir perspectivas inovadoras aos conhecimentos programados e à margem de nós mesmos. Nenhum conteúdo programático é especialmente adequado caso não nos estimule a incluí-los num contexto pessoal. Não me refiro aos padrões de circunstâncias próprias da historicidade de cada pessoa, mas sim à abertura possível e necessária de “picadas” na direção de horizontes inesperados, vistos sob vários ângulos. No entanto, para abrir o leque de nossas percepções torna-se indispensável detectar os elementos essenciais adequados, muitas vezes distantes dos padrões repetitivos embutidos em nós pelo processo educativo.
    (continua)

    Prof. José Melquíades Ursi

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    1. Não querendo dar mérito ao difícil, mas deparamo-nos, atualmente, com uma dificuldade cada vez maior de incluir essas perspectiva inovadoras, o conhecimento é rápido, os meios de comunicação com os quais trabalhamos são defasados, então, inserir informações por meio de textos e/ou leitura ainda é a forma mais comum, valendo, assim, a maneira com a qual trabalhamos é que deve ser repensada pra incutir o efeito que queremos no nosso aluno.

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    2. Em relação a primeira pergunta,Como professor...o processo acontece primeiramente pelo conhecimento a cerca da turma.É necessário conhecer a turma,quem são os alunos e o seu perfil.Depois de analisado o grau de conhecimento que a turma tem e a amplitude de absorver o conhecimento,o proxímo passo é falar na linguagem inerente a capacidade de compreensão deles.No caso do 6º ano falar em fóssil ,não é o mesmo que falar para o 1ºMA..que já tem mais capacidade de entender outras concepções.Para tanto a comunicação tem que levar em conta a faixa etária e a capacidade d compreensão,dentro de um clima de interação professor e aluno.

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  2. (continuação da primeira questão)

    Sendo assim, é evidente o papel dos encontros estabelecidos de forma harmoniosa, não apenas ao longo dos caminhos programados, mas especialmente através de desvios expressivos e até desvãos próprios e acessórios do conteúdo essencial presente em nossos encontros inesperados e até mesmo fortuitos.

    Cabe assim ao professor sentir-se mestre e mestrando figuras também inerentes em cada educando. Nesse caso é preciso humildade e intuição para aceitar as peculiaridades necessárias e originais de cada aluno, missão difícil dentro do quadro desfocado proposto por políticas educacionais.

    José Melquíades Ursi

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  3. José Melquíades Ursi19 de abril de 2013 às 20:32

    (continuação da primeira questão)

    Pela analogia de uma conversa rasa, vale o exemplo do pescador que não faz do peixe elemento essencial em sua tarefa, mas sim os instrumentos adequados para surpreender as espécies de peixes visadas. Linha, anzol e isca (essenciais) variam conforme o peixe que se pretende capturar (objetivo). Não se pesca carpas com isca de lambaris, nem traíras com massa de farinha de mandioca ou porção de queijo. Assim, não é essencial que se decore, mas que se sirva da memória para contextualizar a reflexão inovadora.

    José Melquíades Ursi

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    1. Concordo professor José, nossos alunos são em outros termos nossos clientes, por isso, se queremos que nosso negócio de certo, temos que conquistá-los, com bons produtos e tendo como retorno final a satisfação total desta pirâmide. E nossos instrumentos são o conhecimento, dos mais diversos, mas se ficam em nossa memória é o sinal de que estamos cumprindo nosso papel.

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    2. Olá professores. Concordo com o que foi dito acima. O conhecimento para ter relevância para o aluno ou qualquer pessoa precisa ser contextualizado, ou como o professor José colocou despertar reflexão sobre a necessidade futura do conhecimento. A questão esta em como fazê-lo. Para isso o texto acima, de Moran faz um apanhado geral de sobre o conhecimento e aprendizagem, que serve de base para verificar as metodologias que estão sendo aplicadas em salas de aulas nos processos de ensino-aprendizagem.

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    3. A aprendizagem é um processo que apenas se concretiza plenamente quando o objeto ou tema a ser estudado tenha alguma função significativa na vida do estudante, logo o mesmo pode ser estimulado através de demonstrações de como o objeto de estudo se contextualiza no cotidiano, despertando assim a criatividade, o espírito inventivo e principalmente a curiosidade. Interessar para aprender é muito mais eficaz que aprender para interessar.
      Prof.Cleverson

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    4. Muitas das vezes essa concretização é percebida após o término do ensino médio, ou seja, quando o aluno não frequenta mais a escola, aí o aluno consegue assimilar os diversos conteúdos que foram trabalhados enquanto estava na escola e mesmo que não tenha mais "signficado" para o seu cotidiano ele consegue repensar várias ações da sociedade e do desenvolvimento que presenciamos, ou seja, o "significado" reaparece e existe e é certo.

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    5. O problema é que nem sempre o objetivo do conhecimento esta claro para quem aprende, como colocou, as vezes e só quando necessário, recorre-se a memória. É como uma mãe que diz para o filho não faça tal coisa porque você vai se dar mal, porém só quando sente na pele lembra, bem que minha mãe dizia! Aprendemos a todo momentos coisas significativas e insignificantes. Porém guardamos de maneira mais fácil apenas aquelas que fazem parte do contexto.

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    6. Sem dúvida Camila por isso como diz H. Huseley " O resultado mais valioso da educação, talvez seja a obrigação de fazermos o que deve ser feito, quando deve ser feito", ou seja, como educadores sempre, por isso devemos repensar nossos conceitos, atitudes, para melhor servir nossa clientela. Ana/Arte

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    7. Em poucas palavras definimos acima toda nossa base de atingirmos nosso objetivo para com nossos alunos, ou nossos "peixes". Cada aluno, cada turma, tem um diferencial que temos que levar em consideração através de uma avaliação diagnóstica para assim podermos trabalhar de forma efetiva e "fisgar nosso peixe", alcançando nosso objetivo de enriquecer o conhecimento diário do aluno e contribuindo para sua formação social e pessoal. Fabíola Budel, pedagoga.

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  4. Sobre a segunda questão:

    Reflexão: Diante destas considerações, nada mais adequado que ajustá-las à equação imposta pela modernidade e novas tecnologias. Que interatividade se processa quando, por exemplo, se limita o conhecimento à busca de informações “googlelianas”, se nos permitirmos esse neologismo para caracterizar informações prontas e impostas? Pode-se atribuir caráter autoritário à novidade, caso não reflitamos sobre as informações captadas. Se quase tudo é informado pelo google, qual a novidade de reproduzi-las sem nossa interação reflexiva?

    Por onde se anda quando reproduzimos o que já foi pensado sem ser novamente pensado e, se pudermos, de forma inovadora? Assim, aprender é ver a vida com olhos individualizados, senti-la a partir dos nossos e dos conteúdos daqueles com os quais nos confrontamos e agir de acordo com os traçados por nós delineados.

    Prof. José Melquíades Ursi

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    1. Bela reflexão professor! Não havia pensado no quesito das informações impostas pelas mídias, neste autoritarismo implícito, faltante de reflexões além daquelas já postas.

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    2. Muito bem colocado, pois da mesma forma que não podemos ser autoritários na maneira de expormos nossas ideias e conteúdos, a mídia o é e o aluno é obediente a essa informação imposta pela mídia.

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    3. Competir com a mídia é algo difícil, porém não impossível. Temos que buscar novas estratégias de ensino para reverter este quadro. Acredito que orientar o aluno quanto ao uso das novas tecnologias, apontando caminhos de busca e pesquisa, levará o mesmo a analizar as informações. Afinal, segundo Freire "O saber se faz através de uma superação constante."

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  5. Resposta 1:
    Como educadores devemos procurar desenvolver diferentes estratégias para tornar nossas disciplinas mais atrativas, e entre as formas utilizadas temos as aulas expositivas, os recursos audiovisuais, textos da atualidade em confronto com textos mais antigos, dinâmicas que visem a interação do homem e o meio, ou seja, de todas as atividades podemos sim extrair informações e ou experiências que ampliam o nosso conhecimento e o crescimento das competências e das habilidades do aluno.
    O problema que vejo é o de tornar a informação significativa, pois hoje encontramos muitas coisas na mídia, net, que não são significativas, mas assim mesmo são buscadas e acabam se tornando referência na construção do conhecimento, digo isso no contexto dos trabalhos apresentados por nossos alunos extraídos de sites sem consistência técnica.

    Resposta 2: O papel de educar é mágico, ou você gosta do que faz, e o faz bem, ou você somente é mais um. A comunicação associado a interação e a vivência são fundamentais na postura de um professor desde que não extrapolado os índices de uso destes contextos. Já observamos isso nos conhecimentos empíricos que são passados de geração para geração e são transformados em competências e habilidades, conscientes e em curto prazo, basta somente associarmos estas informações ao conhecimento técnico transformando nossas aulas mais participativas e com maior interação.

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    1. Olá Professor. Realizando o pré conselho com os alunos monitores, percebemos o anseio por metodologias que utilizem vários recusos como bem expôs. Indo do quadro negro ao uso da mídia e a necessidade de contextualização. A explicação passo a passo, uso de apostila, teoria seguido da prática são quesitos observados pellos alunos, bem como o uso de dinâmicas.
      "(...) ou você gosta do que faz, e o faz bem, ou você é somente mais um." Foi perfeito a ligação desta frase com a resposta da primeira questão. Basicamente, aquele professor que gosta do que faz dá o melhor de si em suas aulas. Este foi outtro quesito observado no pré conselho (noturno), muitos alunos relataram da maior interação professor aluno, bem como questões relacionadas ao bom senso, entre outros.

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    2. Sinceramente, eu prefiro, no momento atual, utilizar sim o quadro negro e giz, pois se o aluno não tem o que copiar do quadro, deixando assim o caderno sem conteúdo, em branco, ele chega a dizer que não tem matéria e como poderia então sair-se bem na avaliação. Os alunos não escrevem aquilo que dizemos e aquilo que veem na TVmultimídia, por exemplo, e sim aquilo que veem no quadro negro, visto que muitos não utilizam o livro para estudar ou resolver exercícios, não conseguem fazer a consulta adequada para tanto.
      Sendo assim, não é bem o uso de vários recursos que os impede de sairem-se bem, mas sim a falta de leitura através de uma tecnologia primária, o livro.

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    3. Concordo com você Professor Everson, ou o professor gosta do que faz , ou não gosta e faz mal feito. Conquistar os alunos com atitudes e estratégias de ensino para alguns é algo que muitas vezes é mal interpretado, chegam mesmo a dizer que não são parentes para ter trato afetivo. Não consigo entender a relação humana em sua totalidade sem afetividade, e mais, não existe boa interação professor aluno nem boa resposta de aprendizagem quando falta um olhar diferente, inovador diante de resultados insatisfatórios.

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    4. Penso, que com os avanços tecnológicos a escola tornou-se de certo modo sem significado para o aluno, atualmente a aula expositiva (tradicional), usando somente o quadro negro, não atrai os alunos, temos que nos reinventar e o uso das tecnologias é primordial. è claro que não podemos abandonar o modelo tradicional e sim mesclá-lo.

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  6. Ao se embarcar pelo caminho da estratégia motivacional há de se considerar hipóteses que já foram aprofundadas em estudos anteriores, onde se revela a existência de aprendizagem significativa por simples apresentação e explicação de novos conteúdos. Esses estudos apontam que na medida que se experimenta um novo conteúdo ( ou seja quando acontece a interiorização ) o processo motivacional acontece. Mas como lidar com alunos que estão interagindo com novos meios de comunicação e que utilizam exaustivamente o córtex cerebral por estes meios de comunicação ? Essa exaustão pode gerar distúrbios de memória (Revista Veja/Jan2013). Isto mostra que nem sempre um método progressista de ensino-aprendizagem vai causar efeito motivacional, mas precisa-se compreender que ao ensinar aquilo que se compreende, vivencia e que se torna fruto contextualiação ou de estar antenado certamente facilitará e muito a compreensão de conteúdos propostos. Neste sentido há de se compartilhar com o autor , e mudar a prática de ensino e aprendizagem. A estratégia motivacional que utilizo atualmente tem se pautado no uso cotidiano dos conteúdos e a abordagem exposicional está intrinsicamente relacionada a informações que são frutos de antena ligada.

    Prof. Rubens

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    1. Questões

      1. Quais estratégias você utiliza em sala de aula para motivar os seus alunos a aprenderem? E como viabilizar as informações para se efetivarem no processo de ensino aprendizagem?
      R.: Em primeiro lugar, creio que nenhuma técnica tem um fim em si mesma, todas devem estar voltadas para promover o desenvolvimento cognitivo, aprimorando as habilidades dos alunos, bem como transmitindo conhecimento.
      Utilizo em minhas aulas várias estratégias para motivacionais e outras mais para que meus alunos APREENDAM o conhecimento e não somente aprendam o conteúdo. Tenho convicção de que somente através da compreensão dos conteúdos transmitidos vamos obter êxito em nossas aulas.
      A transmissão do conhecimento deve ocorrer paralela à sedução dos alunos. Sem a vontade de aprender não ocorre o ensino. Podemos utilizar as mais modernas ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado, porém, se não conseguirmos motivar os alunos nada vai dar certo. O que fazer então? Devemos envolver os alunos para que eles se sintam parte da aula e das tarefas. Não existe uma fórmula mágica. Devemos sempre procurar o aprimoramento e tentar novas técnicas para efetivação do processo de ensino aprendizagem quando as “velhas técnicas” não estiverem dando resultado.

      2. “... só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.”
      O trecho citado na questão dois nos remete a uma reflexão muito rica. Não quero entrar na discussão sobre as diferenças entre professores e educadores, porém, hoje somos cobrados por resultados imediatos, números aprovações e reprovações e não temos dados sobre o futuro dos nossos alunos. Às vezes temos notícias de um ou de outro, mas na maioria das vezes não podemos medir o resultado das nossas ações. Nossos alunos se tornaram pessoas “de bem”, cidadãos? Se somente dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial é que vale a pena ser educador então creio que isso, pelo menos para mim é um grande desafio. Estou de pleno acordo que somente ter o controle da classe e ser autoritário não adianta nada, pode-se obter resultados a curto prazo, mas é a formação do aluno como pessoa? Prefiro conquistar os alunos aos poucos, nem que isso demore um pouco mais. A conquista de uma turma acontece somente quando os alunos acreditarem realmente no professor, ou seja, cabe ao professor mostrar e demonstrar aos alunos que as ações tomadas dentro da sala de aula, (as propostas pedagógicas e os conteúdos transmitidos) podem transformar suas vidas (se eles quiserem).
      Sonho em entrar em uma classe com o rigor acadêmico das escolas asiáticas, com alunos disciplinados e com sede de conhecimento. Como não vemos isso aqui no Brasil, busco estratégias, tentando formar alunos mais participativos e interativos e proativos, não apenas para minha aula, mas para aulas de outros professore e para a vida.

      Professor Nestor Gaissler Vianna :)

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    2. Essa geração anseia por tecnologias. Muitos conseguem utilizá-la em seu benefício no perocesso de formação e desenvolviemnto pessoal, outros porém, em sua grande maioria, apresentam um retrocesso pois acabam se fechando no seu mundo "midiático". Há muita informação disponivel, o conheciemnto precisa ser elaborado a partir disso. Se as informações disponibilizadas na mídia bastassem e todos fossem autoditadas não haveria a necessidade de nós professores. Porém, não é o que ocorre. Mesmo com as mídias e toda a tecnologia e informações disponíveis ainda há escolas no Brasil com baixo índice no IDEB. Há mesmo que se mesclar diferentes metodologias.

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  7. O professor deve estar buscando sempre novos recursos para motivar os alunos, sempre atrelando a sua metodologia a Proposta Pedagógica e ao seu Plano de trabalho docente. Atividades envolvendo diferentes meios certamente tornam-se mais atrativas para o aluno. No caso da Lingua Inglesa, podemos utilizar o audiovisual através de músicas e videoclipes, a internet para pesquisas e também para o contato de forma autêntica com a Lingua Estrangeira através de foruns, blogs etc. Segundo o mesmo autor do texto acima, “ensinar utilizando a internet pressupõe uma atitude do professor diferente do convencional. O professor não é o informador, o que centraliza a informação. A informação está em inúmeros bancos de dados, revistas, livros e endereços de todo o mundo.” Moran(1997). Pensando sobre essa citação de Moran, percebemos que quando o professor se dispõe a utilizar as tecnologias, ele jamais é substituído pela mesma, e sim se torna um mediador, selecionando e canalizando as informações da melhor maneira.
    Segundo Paiva (2001), o bom professor não é mais o que tudo sabe, mas aquele que sabe oportunizar ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que os desafia a aprender através de oportunidades de interação e de colaboração.

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    1. Oi Carmem, acho necessário que haja cursos de capacitação para que os professores orientem os alunos na utilização da internet,pois eles se limitam a usar o google para na maioria das vezes copiar os trabalhos sem ao menos ler, quando poderiam explorar e aprender. Tua ideia de blogs e fórum é ótima, e com certeza novas estratégias utilizando as novas técnologias jamais substituirão os professores.

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  8. 1- Num mundo em que a comunicação interpessoal deixou de fazer parte da maioria dos nossos jovens, a tarefa de fazer com que o aluno mostre-se interessado no que o professor passa de conteúdo em sala de aula não se tem mostrado de fácil execução. Mas, o professor não pode deixar essa tarefa de lado. Deve buscar novas estratégias e estar em constante reavaliação. Ou seja, sempre buscando novas formas de ações para que possa atingir objetivos positivos e, ter claro quais são os seus objetivos no processo ensino-aprendizagem. Para tanto faz-se necessário que o professor esteja sempre se reciclando.
    Professora Joceli

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  9. 2 -Hoje em dia ser professor não é muito fácil. Concorremos com outros recursos como o celular e a internet, com os quais os alunos absorvem uma série de boas e más informações. Cabe a nós fazermos com que essas informações passem a ser conhecimento. Mas, como conseguir isso? O professor deve buscar novas formas para despertar o interesse do aluno, sem esquecermos o foco do nosso trabalho, que é o conhecimento. Contudo, essa tarefa não é apenas do professor. Outras instituições devem participar, como a família, por exemplo. Ela deve estar mais presente impondo limites de convivência. O Estado, também, deve cumprir com o papel de regulador democrático. A escola deve ter clara a aplicação de suas regras. Neste sentido, todas as instituições exemplificadas devem exercer a autoridade outorgada, sem necessariamente que essa seja autoritária.
    Professora Joceli Arantes

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  10. Respondendo a primeira questão, nós devemos sempre ir em busca de renovações de novos conhecimentos e sempre somar os conhecimentos com nosso cotidiano, indo em busca de horizontes e novos caminhos, e não só adquirir aprendizagem mas também repassa-las para os nossos alunos, bem como explorar o conhecimento prévio dos alunos, e principalmente saber ouvir e usar isso a favor da nossa prática educativa. A utilização de novas tecnologias na educação amplia o espaço de aprendizagem que extrapola o da sala de aula. O professor pode estar em contato permanente com seus alunos através da Internet. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Alunos e professores podem agora se encontrar fisicamente ou virtualmente de acordo com a necessidade. Uma parte da pesquisa pode ser feita "ao vivo" (juntos fisicamente); outras, "off line" (cada um pesquisa no seu espaço e tempo preferidos). Ao vivo, o professor está atento às descobertas, às dúvidas, ao intercâmbio e ao tratamento das informações, ajuda, problematiza, incentiva, e se relaciona com os alunos.

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  11. Com relação à segunda pergunta, o professor precisa ser competente, conhecer a matéria e estar atualizado. Saber se comunicar, motivar a turma, explicar o conteúdo, mantendo sempre o grupo atento, entrosado, cooperativo e produtivo. Uma educação de qualidade pressupõe hoje uma organização inovadora, aberta e dinâmica, com um Projeto Pedagógico participativo, com docentes bem preparados intelectualmente, emocionalmente e eticamente, com boa remuneração e boas condições de trabalho, com espaço para uma relação efetiva entre professores e alunos, permitindo que os professores conheçam seus alunos e possam acompanhá-los e orientá-los. Educar é ajudar o outro na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação, tendo sempre em mente que a vida é um processo permanente de aprendizagem, para que possamos encontrar nossos espaços pessoais, sociais e de trabalho, tornando-nos cidadãos realizados e produtivos, através da aquisição de capital humano o qual é medido pelo grau de poder de influência que exercemos sobre os outros.

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  12. Concordo com o autor quando diz que: “tornar as informações significativas, escolher as informações verdadeiramente importantes, compreendê-las e torná-las parte do nosso referencial é um dos grandes desafios para o educador”. Mas, devemos lembrar que cada professor é um individuo, e pode visualizar as informações significativas e importantes de maneira diferente da maioria, pois não há uma receita a seguir, isto torna a profissão um grande desafio. Portanto as estratégias utilizadas são variadas e experimentais de acordo com as possibilidades do professor e dos recursos oferecidos.
    Concordo também com o mesmo quando ele diz: “não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos”. Portanto não podemos e não devemos impor o aprendizado, pois quem deve determinar se quer ou não aprender é o aluno.

    Elias

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    1. Acredito que, sempre que possível, deve-se ligar o conteúdo ao cotidiano do aluno buscando torná-lo mais interessante. Em Biologia ,isto quase sempre é possível, pois trabalhamos com corpo humano, doenças, saúde, prevenção e meio ambiente. Após traçar objetivos busca-se diversas estratégias, como:conversas, leituras, vídeos, imagens, pesquisas atividades significativas e reflexivas. Concordo com meus colegas que esta tarefa não e nada fácil, sendo necessário reavaliar constantemente, o que torna uma tarefa árdua e muitas vezes frustrante.
      Em relação a segunda pergunta é importantíssimo a participação dos alunos,ouvi-los, aceitar sugestões, mas é necessário que o professor tenha seus objetivos claros para que haja aprendizagem. Andreia-Biologia

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    2. Andreia, penso da mesma forma. O conteúdo deve englobar e apresentar elementos contidos no cotidiano do aluno a fim de torná-lo mais interessante. Outro ponto fundamental que você mencionou é o diálogo, acredito que o dialogo entre o educador e aluno é primordial para o que conteúdo seja explicado da melhor maneira possível e que as eventuais dúvidas sejam sanadas.

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    3. De fato, não existe maneira de impor ao aluno aquilo que se deve aprender. Nosso papel como professor é intermediar os aspectos teóricos e práticos que dizem respeito ao nosso trabalho, fazendo o maior esforço para aproximarmos e dialogarmos nosso conhecimento com o de nossos alunos.

      Daniel - Língua Portuguesa.

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  13. 1 - As estratégias que utilizo é oferecer ao aluno a clara visão de que ele é peça importante no processo. Que juntos podemos desenvolver um mecanismo onde o "aprender" será sinônimo de troca, de descobertas, de cumplicidade e de trabalho colaborativo.
    As informações, na minha opinião, devem ser lançadas de maneira a despertar o interesse e ao mesmo tempo "desafiar" o aluno de maneira convidativa e encorajadora.

    2 - Há de se oferecer ao aluno uma perspectiva onde ele possa ser também protagonista e não apenas um mero coadjuvante no processo.

    Vladimir - Educação Física

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  14. 1- Estratégias para os alunos do ensino técnico aprenderem e se sentirem motivados a isso é a constante discussão em sala, o que está acontecendo com o mercado de trabalho que está altamente competitivo, e só vai se sobresair quem tem o conhecimento. Então a estratégia usada é a tentativa de mostrar aos alunos que a busca pelo conhecimento será sua arma para mudanças siginificativas em suas vidas.E para viabilizar as informações no processo ensino-aprendizagem parte do professor estar atualizado com o que acontece no mercado as novas pesquisas científicas. Pois assim poderá mostrar aos discentes a importância pela busca do conhecimento.

    2- É o ensinar também vivência que se tem, trazer para sala de aula experiências do mercado de trabalho, e as vezes até alguns alunos trazem essa experiência para todos da sala. E acredito que assim os alunos estarão mais motivados a aprender e não só pelo que diz a teoria, mais também por exemplos de vivência no mundo corporativo. E tentar trazer sempre uma aula, mais perto possível do que acontece no mercado de trabalho, e assim a retenção de conhecimentos será mais duradoura.

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  15. 1- Estratégias para os alunos do ensino técnico aprenderem e se sentirem motivados a isso é a constante discussão em sala, o que está acontecendo com o mercado de trabalho que está altamente competitivo, e só vai se sobresair quem tem o conhecimento. Então a estratégia usada é a tentativa de mostrar aos alunos que a busca pelo conhecimento será sua arma para mudanças siginificativas em suas vidas.E para viabilizar as informações no processo ensino-aprendizagem parte do professor estar atualizado com o que acontece no mercado as novas pesquisas científicas. Pois assim poderá mostrar aos discentes a importância pela busca do conhecimento.

    2- É o ensinar também vivência que se tem, trazer para sala de aula experiências do mercado de trabalho, e as vezes até alguns alunos trazem essa experiência para todos da sala. E acredito que assim os alunos estarão mais motivados a aprender e não só pelo que diz a teoria, mais também por exemplos de vivência no mundo corporativo. E tentar trazer sempre uma aula, mais perto possível do que acontece no mercado de trabalho, e assim a retenção de conhecimentos será mais duradoura.

    Vilmar Marques - Administração

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  16. Todos nós professores sabemos que nem sempre é fácil motivar nossos alunos para o aprendizado . Existem alunos que têm uma motivação intrínseca para aprender , mas outros simplesmente " precisam " aprender , mas nem sempre
    " querem " , e o "precisr" pode não ser suficientemente motivador.
    O que fazer nesse caso , pois não temos a receita pronta. Temos que criar um ambiente agradável , propondo aulas onde possamos trazer o conteúdo para mais perto da realidade do aluno. Outra estratégia é substituir algumas aulas expositivas por técnicas mais atuais( novas tecnologias) e tornar as aulas mais dinâmicas. As novas tecnologias propiciam a integração de grupos de alunos , permitindo que a aprendizagem se realize também nos relacionamentos coletivos. Quando incentivamos a participação ativa de nossos alunos no processo de aprendizagem , retirando-os da passividade , os tornamos motivados para o estudo individual.

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    1. Concordo contigo, Soraia. Acredito que o educador deva trazer para a sala de aula abordagens diferentes e que podem ser aplicadas. O uso de novas mídias, por exemplo, pode ser um grande aliado do professor pois além de modernizar a didática, torna a aprendizagem mais eficaz.

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    2. Olá Soraia inovar é necessário e uso da Tic´s é melhor forma de motivar nossas aulas muito mais atrativas e desafiadoras tanto para eles quanto para nós que temos que nos apropriamos cada vez mais das mídias para que nosso encaminhamentos metodológicos sejam modernos.

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  17. 1) Para a construção de uma ideia, sobretudo durante o aprendizado, é importante que o professor traga consigo estímulos que podem despertar o interesse do aluno por determinado assunto. Durante alfabetização e até mesmo depois, o educador precisa buscar e trazer elementos para a sala de aula que sejam capazes de produzir e estimular o interesse por parte dos alunos. Uma das maneiras compreendidas como mais eficientes no processo de ensino, é munir-se de materiais de apoio, tais como slides, vídeos e objetos que possam dar consistência ao assunto elaborado, uma vez que o aluno precisa de um significado para determinado conteúdo. Sem dúvida alguma, um dos maiores desafios do educador é manter a atenção da classe, portanto uma aula não é feita apenas com oralidade.

    2) José Manoel Moran fez uma reflexão pertinente sobre a forma como a qual um conteúdo é explanado em sala e o papel do educador na sociedade. Não adianta o professor introduzir um novo assunto em sala, sem levantar alguns questionamentos, tais como “qual a aplicação para a vida do aluno?”, “qual a necessidade deste conteúdo?” e “qual o contexto que este assunto terá na vida de cada um?”. Ao contrário do modelo desempenhado nas escolas, o educador não deve ver o aprendizado em curto prazo, focando apenas durante o tempo em que ele lecionará para aquela turma. O professor precisa estar ciente do seu papel social e de que forma ele poderá contribuir para o avanço da sociedade. Sendo assim, há a necessidade do educador ter a concepção de que o aprendizado é contínuo, ou seja, preparando o aluno para um próximo nível.

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  18. Procuro partir de algo( uma pergunta, uma afirmação) que cause a curiosidade do aluno, e nas palavras do próprio Morin “ que dialogue continuamente com a vida, com o cotidiano”.( Mas às vezes os alunos aprendem mais nos corredores ou conversas informais com professores do que com o conteúdo pretendido em sala. Às vezes precisamos deixar o conteúdo de lado, para acessar a conteúdo da vida.) Novamente nas próprias palavras de Morin “ Não há receitas fáceis nem medidas simples. Mas essa escola está envelhecida nos seus métodos, procedimentos, currículos. A maioria das escolas e universidades se distanciam velozmente da sociedade, das demandas atuais. Sobrevivem porque são os espaços obrigatórios e legitimados pelo Estado. Entrevista ao Portal Escola Conectada da Fundação Ayrton Senna, publicada em 01/08/2008;Marilise.

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  19. 1) Penso que aos olhos e mentes dos adolescentes, boa parte dos conteúdos filosóficos são abstratos, vagos e de difícil compreensão, assim me parecendo, busco fazer a adequação necessária, com exemplos de objetos e fatos cotidianos, a fim de trazer ou facilitar o conteúdo a compreensão deles. Entretanto a exemplificação, embora facilite o processo de aprendizagem, só ela não é suficiente, visto que um conceito ou teoria abarca uma infinidade de exemplos ou variáveis. Assim, é preciso a compreensão do conceito em sua totalidade. Porém, para tanto, é preciso buscar e querer compreensão. E quem é que busca e quer isto???

    2) Sabemos que em nosso tempo a autoridade está em crise, seja a autoridade obtida através da força, do parentesco, da idade, da condição econômica, da religiosidade, da profissão, e outras tantas vertentes que em outros épocas era certa seguridade ou condição de respeito. Atualmente, sobretudo para os adolescentes, é muito difícil dizer-lhes, argumentar ou explicar porque as coisas são ou devem ser feitas de certo modo e não de outro. Assim, no âmbito escolar, ao que me parece, vivenciamos isto de forma bem intensa, nosso público não nos trata como professores; ou seja, como aqueles que têm por função passar, repassar, reler, rever certo conteúdo, parecem que para eles nossa experiência acadêmica e profissional nada ou pouco significa. As informações colhidas na net ou que os amigos lhes disseram são mais válidas e importantes. Posto isto, certamente, não faz mais sentido e nem é muito possível, a educação autoritária, entretanto em que medida estamos no âmbito escolar e na vida civil, preparados para a liberdade? Parece que muitos só entendem, ainda, a linguagem da repressão, da punição, da vigilância e sem estes aparatos não fazem, não produzem, não agem. Além do mais, os conteúdos formais, são em boa medida os objetos (parâmetros) da educação. Então, a questão da cidadania, deve sim, a meu ver, ser entremeada com os conteúdos formais, porém não parece que temos condição para isto. Ademais, cidadania não é apenas um problema ou função escolar, a família e a sociedade como um todo também tem a sua parte nisto.

    Profª Íris - Filosofia

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  20. Quanto à segunda questão:..." O mundo é grande, e a percepção é um recorte... e aí a gente vai recortando o mundo a cada segundo. E a cada segundo o mundo se apresenta para nós numa certa janela...numa certa imagem...ninguém vê a mesma coisa que o outro..." palavras de um certo professor Clóvis que ouvi pela internet nos youtube da vida. Se cada um vê uma coisa e percebe um mundo diferente, mesmo que planejemos detalhadamente corremos o risco de não ensinar nada! Quando você chega em sala de aula, inicia num contexto e...de repente, precisa mudar tudo. É este o papel do professor na contextualização.
    Mas, o mundo está cheio de tiranos( serei eu uma tirana?) pessoas que fazem questão que todos concordem com ela, ou ele, que exijem que todos vejamos as mesmas coisas, do mesmo jeito e na mesma perspectiva( às vezes me sinto uma tirana dando aula)Há tirania nos moldes da escola pública? Ensinamos o que está no currículo, para alcançarmos níveis satisfatórios na medição do conhecimento do SAEB e do SAEP... E assim...de tirano em tirano:As guerras. As guerras de que uma matéria é mais importante do que a outra, porque cai mais de certo conteúdo no vestibular do que de outro...então, deixamos a vida de lado e dá-lhe conteúdo! E assim, de tirano em tirano: guerras de perspectivas, guerras de percepção...Marilise.

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  21. A nossa grande tarefa como professor não é a de instruir , mas a de educar nosso aluno como pessoa humana , como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico , mas cheio de incerteza e inquietação.
    De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula , se fora dela , o aluno torna-se brutalizado , marginalizado e desumano.
    Educamos pela vida como perspectiva de torna-los bons cidadãos , para o exercícios pleno e exemplar da cidadania , pois a cidadania começa na escola.
    Essa semana li algumas citações do autor willian Butler Yeats e gostaria de compartilha-las com vocês pois achei muito interessante:

    " O professor medíocre fala. O bom professor explica. O professor mais competente demonstra . O grande professor inspira "

    " Há três qualidades que permitem que o professor inspire seus alunos : a amabilidade , a credibilidade e a sabedoria . Um professor que possui cada uma dessas qualidades e que procura melhorá-las no seu ofício , é um professor perfeito "

    Percebo que tenho muito o que aprender e muito a melhorar na minha prática pedagógica .

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    1. É certo a cidadania se inicia na escola, pois é neste ambiente que desde pequeno inicia uma nova socialização e troca de experiências e conhecimentos educacionais, morais, sociais para sua formação como cidadão profissional e pessoal, e nós educadores fazemos parte da formação deste indivíduo. Ana/Arte

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  22. O professor sempre teve real importância como agente da mudança.E mais ainda, hoje deve ele favorecer a compreensão mútua e a tolerância. É inegável o papel que desempenha na formação de atitudes no processo ensino aprendizagem, portanto cabe-lhes a difícil tarefa de despertar nos alunos o espírito de curiosidade, o desenvolvimento da autonomia e a criação de condições indispensáveis para promoção do sucesso da educação.

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  23. Talvez minha resposta faça referência às duas questões, já que elas se complementam.
    A interação é essencial para a prática escolar, sendo que, um movimento que acredito ser indispensável nas aulas de língua portuguesa, é iniciar a leitura de um texto (leia-se aqui interpretação de qualquer forma de linguagem) a partir da realidade na qual o aluno está inserido. Tenho em mente que não estou lidando com tábulas-rasas e que existe uma troca entre o que aprendi e aquilo que o aluno conhece. Minha tentativa no ensino é sempre fazer um movimento de troca com os alunos que dou aula: articular o que ele conhece para trazê-lo para o texto e suas consequentes produções.

    Daniel - Língua Portuguesa.

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  24. Anair Jurema
    1 Difícil mudar os hábitos dos alunos que são há muito tempo acostumados a uma Educação Física onde o "rola bola" é o mais desejado e para quebrar resistências e motivar os alunos neste ano escolhi usar usar Tic´s como estratégia de encaminhamento metodológico para disparar conteúdos para além dos quatro esportes que usualmente são ensinados e inserir outros conteúdos com Atividades Circenses( Malabares, Ginastica Acrobática e Slakeline)o desafio maior é fazer contextualizações e motiva-los, porem ao final do trabalho de malabares começo a colher os primeiros resultados. Lógico que rever algumas estratégias que não foram eficazes é o que poderá surtir melhores resultados para que as aprendizagens seja significativas para além dos muros escolares.

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  25. Acredito que para que aprendizagem ser significativa para vida do aluno e não apenas mera decoreba a contextualização entre o conteúdo e os fatos que estão ligados a estes precisam ligar as pontes entre ação e reflexão, prática e teoria, para eles aprendam quando experimentam, vivenciam e sentem. Quando a conexão ocorre jamais esqueçem.

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  26. Sabemos que as novas tecnologias não são auto-suficientes para se garantir a apropriação do conhecimento. Estratégias, abordagens, métodos onde vamos encontrar uma receita que dê certo? Noto que na minha profissão nem sempre a estratégia usada com um grupo gera os mesmos resultados com o outro grupo, muito embora possamos trabalhá-las em séries iguais, o resultado apresentado nunca é o mesmo.
    O importante aqui é que, seja qual for a sua ou a minha estratégia, elas precisam promover: aprendizagem a criatividade, autonomia, a críticidade e a cooperação dentro e fora dos portões da escola. Promover o envolvimento do aluno, atribuindo lhes o mérito pelo êxito, assim como a parcela de responsabilidade pelo fracasso, se for o caso. Enquanto educadora, procuro a adaptar meu trabalho com o recurso que tenho disponível, pois o ato de ensinar envolve sempre uma compreensão bem mais abrangente do que o espaço restrito do professor na sala de aula ou as atividades desenvolvidas pelos alunos.

    A apropriação do conhecimento deve transcender o notório, gerando ações pautadas no aprendizado de modo a ganhar significado onde ambos envolvidos sociedade, famílias, governo, professores, alunos enfim todos repensem dia-a-dia suas funções na escola e seus objetivos no ensino.

    Prof:
    Vagna.

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    1. Oi Vagna concordo com seus comentarios, de nada adianta existirem tecnologias no meio educacional, senão houver um bom aproveitamento das mesmas, com planejamento, utilizando as mesmas em prol do conhecimento.
      Josiane

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  27. Não se pode aprender algo que não se conhece. Conhecer, é o primeiro passo para o aprendizado. È necessário que se tenha em mente qual é o contexto que cada situação envolve. Os alunos devem entender em primeiro lugar qual é o seu lugar no mundo que o cerca. Saber os objetivos do aluno nos dá a dimensão de seu mundo, suas aspirações . Aquele ou aquela que não tem sonhos ou vontade de progredir, está apenas passando o tempo. Se tenho dimensão das aspirações de cada um fica mais fácil direcioná-lo. A motivação é o despertar algum desejoem alguém.
    Devemos trabalhar o nosso cotidiano de forma que o aluno possa aprender de maneira mais simples possível tudo o que necessita para alcançar o conhecimento. A aprendizagem integral, para a vida envolve fatores que vão além da escola. Suas experiencias, seu cotidiano, sua família, o meio em que vive. Podemos estimulá-los, apoiá-los, propor novos caminhos, mas tudo depende da vontade firme de cada um. Mudar sua história, depende de objetivos. Creio que o maior desafio dos educadores hoje, é fazer com que seus alunos almejem crescer, melhorar. Sair da apatia que se encontram.

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  28. Quanto à 1ªquestão, concordo plenamente com o autor na questão de trabalhar com conteúdos significativos. Na minha área, eu e meus colegas estamos de acordo que cada vez mais precisamos de trabalhar em sala de aula com aquilo que realmente vá fazer diferença para o aluno, seja em termos de aplicação em questões cotidianas seja na vida dele enquanto estudante da área ou na sua vida profissional. Não é fácil para alguns de nós percebermos essa necessidade, pois ainda queremos ser conteudistas, mas vivemos numa era de tecnologia e de muita informação sem aprofundamento e é por essas e outras razões que teremos de mudar a nossa forma de transmitir conhecimento e de valorizar os conteúdos que realmente são importantes. Cada vez mais vejo a necessidade de mudar, senão estarei falando para as paredes, pois os meus alunos não terão interesse nos conteúdos. Ao longo dos anos como educadora tenho mudado bastante e sinto necessidade da mudança para cativar o meu aluno.
    Quanto à 2ª questão, nos dias de hoje estou de acordo. Se você for um educador que quer impor o que você quer transmitir, certamente nos dias atuais não terá retorno em termos de aprendizagem, pois o aluno aprendeu porque iria ser cobrado nas avaliações, sem ter algum significado para a sua vida. Eu tenho percebido ao longo dos anos que quando trabalho conteúdos que geram interesse e contextualizados, o retorno é imediato. Só não concordo com o autor quando ele diz que só aprendemos num ambiente motivacional, participativo, experimental, interativo. Então , como nós que somos de outra geração, aprendemos?

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  29. Em geografia é fácil interagir com os alunos, pois parte do princípio do Espaço Vital (Ratzel). Desperta no aluno “os por quês”, interiorizando a dinâmica do funcionamento do espaço em seu entorno. Faço algumas considerações, pois muitos autores da Geografia afirmam que o ensino em sala de aula de forma bancária não estimula a aprendizagem significativa, isto se deve diversidade de objetos de estudos presentes, sendo viva, ativa, modificadora e modeladora do Espaço Geográfico. A sala ideal é o espaço externo as paredes, um mundo cheios de paisagens e compreensão, sentir e refletir, pensar e despertar a crítica, obtendo a resposta a partir do mundo a sua volta. Isto é o aprendizado significativo para a Geografia, aprender a partir das experiências sociais e espaciais. Partindo deste ideal, a indisciplina e a falta de interesse dos alunos são trabalhadas, pelo fato de associarem à teoria a prática. Constantemente os conteúdos trabalhados vêm de encontro com a realidade do aluno e é compartilhado com o grupo, como resultando o enriquecimento das aulas.

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  30. Ref. Questão 1; Com a apresentação de exemplos reais, buscando demonstrar a ligação da matéria apresentada a realidade do aluno, indicando ainda onde os conhecimentos tratados podem ser aplicados.
    “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (Freire, 2011 – pag. 24).
    Ref. Questão 2;
    O educador deve se despir da arrogância de “dono do conhecimento”, compreendendo de forma real que ensinar também é aprender.
    O Brasil necessita de pesquisadores e cientistas, a incorreção no processo de transmissão do conhecimento sob a forma unilateral, muitas vezes resulta no condicionamento dos alunos à falta de oportunidades e aceitação da manutenção do cenário atual, e principalmente do adormecimento da principal característica do ser humano cognoscente, curiosidade.
    Marcio F.

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  31. Marcia - Pedagoga
    Ao ler o texto acima citado me fez relembrar o filme "Como Estrelas na Terra".
    Pois o processo de aprender envole um conjunto de fatores e vontade de alguém em fazer a diferença.
    No filme o aluno sofre com dificuldade de aprendizagem e a família não sabe lidar com a dislexia e o matricula em um colégio interno e aos poucos este aluno vai morrendo, mas um dia aparece um professor de arte e percebe que algo tem de errado e resolve ressuscitar o aluno. É emocionante.
    Nos Caminhos para a aprendizagem inovadora as interferências emocionais fazem toda diferença, pois o aluno aprende quando estabelece vínculos...

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  32. Não podemos dizer que não trabalhamos com relacionamentos pessoais a todo momento dentro de sala de aula, pois é a partir do conhecimento pessoal de cada aluno, como um ser individual, que conseguimos realizar um trabalho efetivo com esse ser. O que realmente me angustia, é a necessidade desses jovens de se distanciarem dos relacionamentos, através do uso excessivo das redes sociais. E acredito ainda que, como mantemos um relacionamento com esses alunos, nosso trabalho deixa de ser autoritário e passa a ser afetivo e pessoal.
    Professora Graziella - português

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  33. Todo aprendizado requer estímulos, e para que isso aconteça o educador precisa fazê-lo. O educando busca esses estímulos. Qdo se tem o material concreto para manusea-lo a aprendizagem é melhor.
    O educador também deve demonstrar o seu otimismo perante os seus e exigindo sempre o compromisso de cada um. O educando que vê no educador um amigo,com certeza a aprendizagem será melhor, dai a importância também de saber ouvi-lo; a troca de experiência, o cotidiano de cada um.

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  34. As tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou desejamos sendo assim se somos pessoas abertas , elas nos ajudam a ampliar a nossa comunicação e somos fechados , ajudam a nos controlar mais. Se temos propostas inovadoras, facilitam a mudança.Mais ou menos assim,

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  35. No dia a dia convivendo com os alunos, acabamos descobrindo algumas formas de repassar os conteúdos. Mas avaliando a questão aprendizado pude perceber que colocando os conteudos na teoria e depois praticando em laboratório, houve um gratificante resultado. Pois nem só de teoria ou prática é que se constrói o conhecimento, deve haver uma junção de ambos. Ter abertura para dialogar e trocar conhecimentos também colabora para transformar o ambiente escolar, de forma a amenizar os problemas ocorridos em sala de aula e fora dela.
    Josiane

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  36. O ser humano tem uma maneira ruim de relacionar e adaptar-se a mudanças em suas rotinas, o costume é de criticar ou desistir de algo novo e inovador que não esteja relacionado com suas rotinas já programadas e que estão acostumados. Desta maneira, eu como professor, tenho ciência de que para aplicar meus conteúdos educacionais devo agir de forma incentivadora, ou seja, devo conquistar a turma e convence-los de que a vida não tem somente a rotina do dia a dia e que podemos altera-la de uma maneira divertida e interessante, “VIVENCIAR” experiências onde nunca imaginamos um dia ter a oportunidade de presencia-las e ate mesmo praticarmos algo fora do costume de aluno/escola.
    A educação física perdeu muito de sua essência prática devido ao mau uso do poder conquistado por anos de estudo um profissional da área, esta profissão “educador físico tem como objetivo mostrar para o aluno a capacidade de realizar funções motoras diferenciadas do comum, como exemplo aplicado em minha aula, a prática do salto triplo, onde alunos de terceiro ano nunca praticaram e perceberam que são capazes de realizar este e outros esporte incomuns hoje em aula de educação física, e agregando em sua vida uma alternativa de atividade esportiva. Sendo assim, consigo por meio de conversas, incentivar e demostrar aos alunos que uma aula de educação física não é somente a prática de vôlei e futsal, mas sim uma educação corporal com atividades físicas diversas que os esportes podem nos proporcionar, além de fornecer benefícios como a alta estima, convivência social, coletividade, concentração e a disciplina direcionando o aluno para uma vida tranquila e rica em conhecimentos que podem influenciar em sua convivência perante a sociedade.

    Professor Marcel Dias, Educação Física

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  37. É preciso inovar ,envolver os alunos com recursos motivadores ,procurar entender a cabecinha deles e não impor um modo de trabalho engessado ,pois cada um reage de forma diferente .
    Tenho obtido ótimos resultados com o audiovisual ,pois melhora a participação dando oportunidade de trabalhar não só os conteúdos mas o aluno como individuo

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  38. Sempre procuro transmitir o conhecimento usando métodos que faça com que o aluno entenda sua importância , onde o aprendizado dos conteúdos transmitidos podem ser aplicados e o significado em relação a teoria/pratica.
    A interatividade com os alunos e os assuntos propostos é sempre importante usar uma comunicação clara para que o aluno também possa participar com troca de experiencias e trabalhar de forma contante o relacionamento com as alunos,sabendo equilibrar a responsabilidade de ensinar,a disciplina que requer o estudos e uma interatividade cordial,para que a aula não se torne massante ou algo rígido,uma obrigação.


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  39. 1- Para melhor desenvolver a pratica educacional e transmiti-la aos educandos devemos nos atualizar, aprender a acertar com os erros que cometemos, pois não somos perfeitos e nem sempre os resultados são como almejamos. No entanto a busca de novas formas de contextualizar o conteúdo por meio de pesquisa , troca de experiências nos faz aprender novas estratégias para ensinar vivenciando o cotidiano que esta em constante transformação, tudo é muito rápido temos, temos que estar em mutação sempre que necessário, para manter nosso jovem interessado e motivado, principalmente os desmotivados,incentivando-os a aprendizagem, pois cada um possuí o seu potencial,devemos respeitar o individuo, e se necessário buscar outras alternativas que o mesmo consiga aprender o que esta proposto. Ana/Arte

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  40. Em resposta a 1º pergunta:

    Passo para alunos um pouco da minha experiência com área escolhida, incentivo a buscar mais informações sobre os assuntos abordados em sala, consultar livros e internet, descobrir quais são as novidades e atualizações sobre a matéria e principalmente a troca de informações entre eles para que possam manter um vínculo de pesquisa, Falo sobre a busca dos melhores resultados e que a sociedade faz uma reciclagem contante sobre quem tem mais conhecimento e melhor desempenho, que é preciso dedicação, humildade e paciência, pois os resultados nem sempre vem rápido. Mas temos que acompanhar a evolução e a nova tecnologia sem abrir mão de uma boa leitura. Acredito que a intermediação entre o aprendizado e aluno sempre terá o professor passando a sua experiência de forma a facilitar o aprendizado.

    Professor Edison Chiafitela

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  41. 2- O lado humano deve sempre prevalecer,não somos maquinas sem sentimentos e descartáveis,somos pessoas precisamos nos relacionar e a por meio da comunicação, interação e participação,cada um com sua vivência diferenciada, temos que conviver socialmente,respeitando-se reciprocamente uns aos outros a seus valores pois "a autoridade se conquista pelo modo de ser" Cesar Kusma .

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  42. 2- O lado humano deve sempre prevalecer não somos maquinas sem sentimentos e descartáveis, somos pessoas precisamos nos relacionar e por meio da comunicação, interação e participação, cada um com sua vivência diferenciada temos e devemos conviver socialmente, respeitando-se reciprocamente uns aos outros a seus valores pois "a autoridade se conquista pelo modo de ser" Cesar Kusma ICE. Ana /Arte

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  43. Quando relacionamos educação à tecnologia, observação uma infinidade de questões assimiladas que podemos levar para dentro da sala de aula para com nossos alunos, vivenciando momentos oportunos de desenvolvimento de soluções diárias e atuantes na sociedade onde vivemos onde as técnicas de ensino são entendidas como componentes operacionais dos métodos didáticos, os quais, por sua vez, estão vinculados a um ideário pedagógico. É isso que possibilita sua concretização, caso contrário, seriam simples formalismo. Essas técnicas adquirem significado quando referenciadas a um projeto político-pedagógico que expresse de que instituição educativa estamos falando, a que ensino nos referimos e por qual transformação social estamos lutando. Reconhecido isto, o profissional deveria criar situações e questões cotidianas no âmbito da docência, assim como reflexões e fundamentos teóricos para que essa transformação em nossos alunos realmente se concretize diariamente de maneira inovadora e concreta. Fabíola Budel, pedagoga.

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  44. Após ver tantos comentários interessantes, inteligentes e relevantes, só posso acrescentar que dentre os inúmeros papéis assumidos, o professor se torna também, um grande gestor do conhecimento. Mas aqui começa o maior dos desafios: Transformar informação em conhecimento.
    Já é público e notório que vivemos uma era onde nossas relações com o mundo, são mediadas pela mídia eletrônica. As redes sociais dominam os círculos de discussão entre a comunidade jovem, que infelizmente, privilegia as informações de caráter bombástico. Os vídeos ditos "engraçados", videoclipes que chegam a milhões de acesso no You tube e fotos tiradas no cotidiano devem ser compartilhadas pela maioria, pois, caso contrário, "não estarei inserido na grande comunidade da rede!". E afinal, quem quer ser excluído das redes sociais e se tornar um "marginal digital?". Vivencio de certa forma essa marginalidade, pois sou um dos poucos professores que ainda não possui facebook. Sou questionado pelos alunos por que não tenho facebook, e apenas respondo que não tenho tempo. Mas nem por isso, estou alheio ao que passa pela rede, pois sei que a qualidade de informação que é consumida, possui muito pouca qualidade.
    Sócrates em sua época, questionava os valores institucionalizados pela maioria e se fosse vivo hoje, com certeza, iria questionar que tipo de informações estamos consumindo e transmitindo uns para os outros. Como exemplo segue uma das frases atribuídas a ele:
    AS TRÊS PENEIRAS

    continua...

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  45. As três peneiras ...

    Um homem, procurou um sábio e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras? - Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro? - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? - Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? - Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar. E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre idéias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

    E assim como Sócrates me coloco na posição de submeter às três peneiras, as informações compartilhadas pelos jovens, pois percebo que, sem uma visão crítica, reflexiva e ética, a informação não se transformará em conhecimento relevante, se tratando apenas, em mais lixo cultural a povoar as mentes mais desavisadas.
    No meu cotidiano escolar em sala, percebo que essas "informações compartilhadas" provocam muito prazer, mas como dizia Epicuro: "De todos os prazeres, a sabedoria deveria ser a mais procurada." Um dos grande desafios do educador, independente das estratégias utilizadas, é direcionar a mente e o coração dos jovens pela busca do conhecimento que trará conteúdo e agregará valores à sua vida e não apenas tópicos passageiros sem sentido e significado. Para isso, o educador deve encantar o educando para o prazer de aprender, pois como já foi estudado e provado, se constitui numa das maiores fontes de satisfação. Aprender com tudo à sua volta, não apenas com a escola. Aprender com os mais velhos e os mais novos. Aprender com os mais sábios e os com os menos. Aprender sobretudo com o nossos erros, pois creio esses, serão o esteio de uma vída sábia e plena.
    Um grande abraço a todos e uma boa semana.

    Profº Marcos

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  46. 1 - Relacionar situações do cotidiano com o conteúdo, tentando mostrar a sua importância e influência e nosso dia a dia.
    2 - É nossa função como educadores ser a ponte entre o estudante e o conhecimento, fazendo com que o educando aprenda a “pensar” e a questionar por si mesmo, dando-lhes a oportunidade de também atuarem como protagonistas na sociedade.
    Devemos considerar as experiências sociais acumuladas de cada aluno e seu contexto social, de modo a construir a partir daí, um ambiente escolar acolhedor em que o aluno se sinta parte do todo e esteja totalmente aberto a novas aprendizagens.

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  47. O crescente avanço tecnológico e sua incorporação à cultura social vem tornando irreversível a informatização da sociedade. É preciso refletir sobre o impacto das novas tecnologias, as transformações que estão ocorrendo no mundo. Questionam-se paradigmas, especialmente no que se refere à maneira como a escola lida com as mudanças na forma de produzir, armazenar e transmitir conhecimentos.
    Nessa conjuntura, observamos que as tecnologias da comunicação podem auxiliar, gerar, criar e propiciar, mediante uma nova interconexão, maiores facilidades e ampliação das áreas educativas. Vivemos numa sociedade "aprendente" na qual educadores e educandos estão sendo influenciados pelos avanços tecnológicos. Cabe no entanto, acompanhar e se adequar às novas mudanças sociais e culturais, pois se assumimos o papel de educador, este é o desafio diário que deve esatr no espírito dos profissionais.

    Prof. Jorge

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  48. 01. A primeira e talvez a estratégia mais importante é entrar lá bem comigo mesmo, não levando meus problemas, meus preconceitos, minhas frustrações, pois só assim poderei exercer meu papel de mediador. Outra estratégias dizem respeito a questões de andamento e rotina de aula que atualmente deve prever as ferramentas tradicionais mas também a inserção de ferramentas mais modernas, algumas disponíveis a nós e outras ainda não. Usar a tecnologia a nosso favor hoje é questão crucial. O mundo é tecnológico, não podemos resistir. Alguns analistas educacionais afirmam que o tradicional modelo de sala de aula e seriação estão com os dias contados. Na última INFO (Abril 2013) afirma-se, numa matéria deste teor, que as salas de aula tradicionais já não existirão mais em cinco anos. Viabilizar informações e torná-las efetivas no processo ensino-aprendizagem passa pela utilização destas ferramentas novas, tão normais para nossos educandos e ainda distantes para muitos educadores.
    02. Autoritarismo gera resistência. Ensinar e se colocar de maneira autoritária inviabiliza o processo. O educador tem que ser autoridade, saber o seu valor e se colocar no seu devido lugar e posição, porém sem autoritarismo. O que acontece em alguns casos é o outro extremo, onde se dá abertura demasiadamente e perde-se o controle e o respeito em função disso. O educador perfeito é aquele que sabe ser amigo mas ao mesmo tempo exige. Estes são os mais respeitados. Tendo essa postura ele estará educando e formando cidadãos e não apenas transmitindo conteúdos. Nem somos mais os “donos do conteúdo”. Nosso papel agora e doravante é o de gestores e mediadores e para quem ainda não pensou no assunto digo que é bem mais difícil. O papel tradicional é bem mais cômodo, requer bem menor esforço...

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  49. 01. A primeira e talvez a estratégia mais importante é entrar lá bem comigo mesmo, não levando meus problemas, meus preconceitos, minhas frustrações, pois só assim poderei exercer meu papel de mediador. Outra estratégias dizem respeito a questões de andamento e rotina de aula que atualmente deve prever as ferramentas tradicionais mas também a inserção de ferramentas mais modernas, algumas disponíveis a nós e outras ainda não. Usar a tecnologia a nosso favor hoje é questão crucial. O mundo é tecnológico, não podemos resistir. Alguns analistas educacionais afirmam que o tradicional modelo de sala de aula e seriação estão com os dias contados. Na última INFO (Abril 2013) afirma-se, numa matéria deste teor, que as salas de aula tradicionais já não existirão mais em cinco anos. Viabilizar informações e torná-las efetivas no processo ensino-aprendizagem passa pela utilização destas ferramentas novas, tão normais para nossos educandos e ainda distantes para muitos educadores.
    02. Autoritarismo gera resistência. Ensinar e se colocar de maneira autoritária inviabiliza o processo. O educador tem que ser autoridade, saber o seu valor e se colocar no seu devido lugar e posição, porém sem autoritarismo. O que acontece em alguns casos é o outro extremo, onde se dá abertura demasiadamente e perde-se o controle e o respeito em função disso. O educador perfeito é aquele que sabe ser amigo mas ao mesmo tempo exige. Estes são os mais respeitados. Tendo essa postura ele estará educando e formando cidadãos e não apenas transmitindo conteúdos. Nem somos mais os “donos do conteúdo”. Nosso papel agora e doravante é o de gestores e mediadores e para quem ainda não pensou no assunto digo que é bem mais difícil. O papel tradicional é bem mais cômodo, requer bem menor esforço...

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  50. Boa noite a todos..

    A interação é um dos pontos mais importantes no caminho entre o ensino e a aprendizagem, pois é através dela que se faz possível a convivência e a troca de informações. "De qualquer leitura, visual, auditiva, corporal, e outras, é possível extrair alguma coisa, seja positiva ou negativa, algumas rejeitamos outras absorvemos, assim também, são os educandos, nas mais diversas formas e contextualizações. entretanto, nesta longa caminhada , um "dos grandes desafios para o educador é ajudar a tornar a informação significativa, a escolher as informações verdadeiramente e importantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las de forma cada vez mais abrangente e profunda e a torná-las parte do nosso referencial, e posteriormente, buscar que seu aluno consiga absorver o que pertinente. Segundo o autor, se aprende de todas as maneiras, e assim também buscamos diariamente, na sala de aula, e principalmente na preparação das atividades, a diferenciação de muitas formas de ensinar, pois na globalização também dos conteúdos e do dia a dia vivencial das pessoas, dos alunos, busca-se a aprendizagem, por parte de todos, para tanto usamos como ferramenta a comunicação.
    dentro do contexto, a profissão de educador é valorosa e nas pequenas perolas encontramos motivação para continuar, diante aos varios problemas que enfrentamos, por isso é nosso dever e obrigação, buscar "fazer o melhor, dentro das possibilidades".........
    Gilmara

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  51. Olá Professores!
    Diante de tantos comentários pertinentes, deixo a minha mensagem referente aos novos desafios do educador. Na contemporaneidade incluir recursos tecnológicos em nossas aulas, não é suficiente para atingir a geração "Z", na qual se enquandra os nossos meninos e meninas, faz-se necessário dedicação e amor pela profissão. Nossos educandos percebem quando entramos em sala de aula com um planejamento, quando paramos e planejamos o que será trabalhado para aquela turma, com aqueles "figuras", que normalmente exigem mais de nós. Acredito no professor que atua com amor na profissão, que desejou ser um professor e me recordo de muitas aulas excelentes utilizando-se quadro negro e giz. Hoje precisamos cativar os nossos educandos e vê-los como seres humanos, pois não trabalhamos com máquinas, buscamos a formação de cidadãos. O link abaixo nos mostra um vídeo em que retrata esta situação que foi expressa, através destas palavras.
    Copie o link e cole na barra de navegação, é um video curto de 2 minutos.

    http://www.youtube.com/watch?v=xLRt0mvvpBk

    Um abraço a todos,

    Franciely _ pedagoga

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  52. Concordo com o autor. Como minhas colegas da área já comentaram, procuramos trabalhar com atividades que buscam ensinar matemática de modo mais significativo para o aluno, com assuntos da vivência dele, desenvolvendo conceitos a partir de situações problemas do nosso cotidiano, ou seja, contextualizando sempre que possível, afim de propiciar ao aluno um aprendizado útil a vida e ao trabalho.
    Com o elevado nível de desenvolvimento tecnológico, inseridos numa sociedade globalizada, torna-se mais importante e desafiador o papel do professor, pois tem exigido competências que vão além lidar com máquinas. Temos que ser super heróis, fazer mágicas, ser criativos e dinâmicos o tempo todo para dar conta do nosso trabalho (mais de 400 alunos), sem autoritarismo , mas com autoridade, respeito, responsabilidade, muita paciência, muito diálogo e que realmente tem que gostar do que faz. Caso contrário, torna-se “ missão impossível”.
    Professora Silvana

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  53. Concordo quando se diz que é necessário a interação para que haja a aprendizagem, procuro relacionar o conteúdo com o meio de vivência do aluno, mostrar a necessidade disso para a sua vida, com o grande avanço tecnológico, muitas vezes o aluno está conectado com outras coisas fora do cotidiano escolar, procuro ficar o mais próximo possível, interagindo e levando-o para o que desejamos, através das atividades, diálogos e do respeito;
    Profª Rosalia

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  54. Diante do que o autor expõe, fica claro a necessidade de visualizar o que ocorre na sociedade e a partir daí, podermos atualizar nossa forma de ensinar. Verificamos em sala de aula, o reflexo de como está a sociedade, onde a família estável está perdendo seu valor. Os pais não assumem a responsabilidade de educar seus filhos e muitas vezes querem repassar esta responsabilidade para a escola e em contra partida o aluno vê a escola como um lugar onde pode fazer o que quiser. O professor deve buscar outras formas de passar o conhecimento partir desta realidade, com o objetivo único de ensinar de forma que o aluno adquira gosto em aprender. Somos nós os profissionais de educação que temos que criar métodos, para que a educação torne-se prazerosa e tranformadora. E o preço disto, o autor é bem enfático, nós primeiramente temos que criar gosto pelo ensino, assim o aluno terá a nossa atenção.
    Professor Alberto.

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  55. Devemos lembra que cada um deva buscar o melhor modo de atuar e interagir na sua disciplina pois cada uma tem suas particularidades. Sempre procuro relacionar cada conteúdo com o cotidiano do aluno, com o que ele vivencia no seu dia dia.
    Com respeito a autoridade vemos que os alunos não tem encontrado referencia na sua casa na maioria dos casos, a família tem perdido o seu papel de orientadora primaria na vida do ser humano. falta figuras de autoridade e respeito para serem seguidas pelos jovens e adolescentes, que muitas vezes só tem nos seu professores como referencia. Não devemos esquecer desse ponto, e usar essa autoridade com zelo e respeito

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  56. No tocante ao texto entendi que aprendemos sempre em várias vertentes do conhecimento na educação.
    Aprendemos com as experiências, no nosso dia-a-dia nas salas de aula.
    Aprendemos principalmente em ser responsáveis a ser humildes,pois o conhecimento veio para ficar, e nada para separar de nós.
    O conhecimento veio para crescermos, e ajudar ao próximo, a se desenvolver e descobrir uma nova oportunidade de abrir novas oportunidades no mercado de trabalho.
    Não devemos fazer o uso do autoritarismo como um meio de ensino-aprendizagem para com os alunos e sim procurar fazer o ensino através de um diálogo e um debate democrático,formando pensamento critico construtivo.

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  57. Professor Ric@rdoSS@ntos

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    1. A aprendizagem acontece em todos os momentos vividos através do contato direto ou indireto com o mundo, com as pessoas e com as coisas que nos relacionamos de alguma forma. O conhecimento e a cultura todas as pessoas ou grupos sociais possuem e nos transmitem quando entramos em contato com o outro e paramos para ouvir, refletir, analisar e absorver o que nos interessa após um processo seletivo das informações. Ocorre aprendizagem quando há afetividade, conhecimento, cultura e rotina; porque o educando só assimila os conteúdo quando cria laços afetivos com o professor ou com o orientador da aprendizagem, tudo se torna mais fácil e simplificado, desmistificando o difícil.


      Professora Elizabete Alves Geraldo

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  58. Bom, primeiro para o aluno ter interesse, é preciso que se explique porque ele está aprendendo aquilo, onde ele poderá usar, como ele poderá usar, quais benefícios ele poderá tirar daquele tema. citar exemplos e mostrar na prática. Após isso percebemos que o aluno ganha motivação para o estudo. No meu caso, que trabalho com informática, depois de passar conceitos teóricos, vamos para os laboratórios colocar em prática, isso motiva os alunos, pois eles percebem os resultados.

    O professor, por estar dentro da sala de aula, não pode ser dono da verdade absoluta, ele também tem muito que aprender com os alunos, e quando os alunos percebem isto não significa que ele está perdendo o respeito mais sim ganhando a confiança e amizade, pois não está impondo nada a força.
    O aprendizado é algo que vem com o tempo, todos tem o tempo certo de aprender. Alguns tem maior facilidade, conseguem absorver o conhecimento rápido outros precisam de um pouco mais de paciência do professor. Talvez o segredo para se trabalhar isto seria conhecer melhor o seu aluno.


    Prof. Marcos Mazetti
    Informática

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  59. A contextualização na minha opinião, é fundamental para que haja uma efetiva aprendizagem, pois o aluno consegue se situar no contexto histórico e visualiza sua condição dentro da sociedade. A partir daí o educando se torna um sujeito transformador do meio em que está inserido.
    As estratégicas utilizadas em sala devem motivar o aluno a participar das aulas, buscando sempre adequar os conteúdos as expectativas.
    As melhores experiências em, educação que tive ocorreu quando consegui associar as aulas teóricas com as práticas, mas isso nem sempre é possível.

    Prof Claudio Budel

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  60. QUESTÕES


    A partir da leitura do texto: Caminhos para a aprendizagem inovadora do autor José Manuel Moran, responda:

    1- No início do texto, o autor afirma que tornar as informações significativas, escolher as informações verdadeiramente importantes, compreendê-las e torná-las parte do nosso referencial é um dos grandes desafios para o educador.
    Em seguida, o autor descreve diversas maneiras de aprender, seja nas relações com o outro ou com o meio.
    Isto posto, quais estratégias você utiliza em sala de aula para motivar os seus alunos a aprenderem? E como viabilizar as informações para se efetivarem no processo ensino-aprendizagem?
    R: Primeiramente, aqui levo em consideração que toda motivação a aprendizagem requer dinamismo e dinâmica em outras palavras energia e direção ) que seria ao meu ponto de vista o fator principal para se alcançar alunos motivados e professores seguros de seus conteúdos, Planejar – onde lá é que vamos de fato preparar e organizar, concretizar e operacionalizar situações de aprendizagem; procuro elencar os conteúdos de forma pela qual posso confluir com o cotidiano dos mesmos (ressaltando as necessidades e também a introdução de novas tecnologias e pensamentos) , com a ênfase de nosso curso. As circunstâncias do cotidiano nos levam a motiva-los a estar sempre se atualizando e buscando mais sobre os temas, onde a partir desta segunda etapa vamos explorar o que o mercado nos oferece como aprendizado, onde aqui julgo eu ser necessário que o professor acompanhe o processo, direcione, discuta, para no final poder haver realmente ensino-aprendizagem. Para o conteúdo se tornar atraente para o aluno procuro gerar satisfação, curiosidade naquilo que estou aplicando. Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos.
    Estando no curso técnico claro que possuo alguns caminhos que para alguns segmentos não poderia fazer isto com freqüência, mas ouvir um técnico ávido no tema, depois de sua explicação, fazer uma visita técnica onde nos permitimos troca de experiências e comparações, é muito rico...
    2 - Reflita e comente o trecho “... só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.”
    R;
    Acredito que não seja valoroso ensinar em estruturas autoritárias, pode ate ser mais eficiente a curto prazo mas para a um processo de ensino-aprendizagem torna desigual- lembrando aqui é que é essencial não permitir a confusão entre liberdade e libertinagem, cada um tem seu papel e seu lugar. Estamos educando para uma sociedade em transformação, onde cidadãos são formados para o efetivo exercício da cidadania, mas vale lembrar que a escola é formada pelo cidadão professor, pais, comunidade, alunos e todos os outros funcionários, daí se faz essencial reconhecer nesta nova postura que o professor esta exposto a toda essa gama de diversidade, não podendo esquecer que para se alcançar esta égide é preciso disciplina, responsabilidade social e moral, etc... contribuindo para um processo de formação coerente e consciente.

    Prof. Claudia Felsibino dos Santos – Coordenadora Curso Técnico em Meio Ambiente – Professora das disciplinas de S>G>A. e Metodologia Cientifica
    ________________________________________

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    1. A aprendizagem é facilitada por vários fatores entre eles: vínculo , interesse , motivação, interação, contextualização.
      Aprendemos a todo momento nas relações com o outro e com o meio.
      Quando o professor faz a mediação do conheceimento e da reflexão com os alunos, contribui na formação do senso crítico e do exercício da cidadania.

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  61. Leciono Sociologia, não consigo trabalhar nessa disciplina descontextualizada do dia a dia do estudante. Utilizo o conhecimento do mundo onde vivem e de forma dinamica realizo a praxis com o conteúdo curricular. Através de debate, leituras, indagações e pesquisas. Sei que o conhecimento para melhor aproveitamento do aluno deve ser apreendido pelo método da pesquisa o qual provoca a sairam da zona de conforto e buscar por respostas. Avalio o processo de envolvimento e participação na busca por respostas, bem como a indignação da nossa condição humana.
    Entendo que a Educação é um processo que precisa se efetivar pelo vínculo. Costumo dizer que quando entramos no coração das pessoas, construimos mundo melhores. Aplico isso no meu trabalho, junto com a paixão que tenho por ensinar e auxiliar adolescentes e Jovens na construção de seus sonhos, consequentemente na construção de um mundo melhor.
    Realizo meu trabalho com afinco e paixão e sei que consigo despertar no Jovem o interesse pela minha disciplina. Entendo que a construção do conhecimento se dá pela humildade de construir o saber fazer juntos, para chegar ao ser de forma verdadeira.

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    1. Professora Iara
      Concordo plenamente com sua reflexão sobre a melhor maneira de adquirir conhecimentos, e aliás, pude confirmar a sua forma de conduzir isto com os alunos quando fiz uma visita em sua aula.... Apreciei muito!
      Ivani

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