quarta-feira, 25 de novembro de 2015

VIOLÊNCIA DE GÊNERO - ESTUDOS DE CASO

MOMENTO 3
VIOLÊNCIA DE GÊNERO - ESTUDOS DE CASO

Nesse momento, serão utilizados os estudos de caso que apresentam situações de violações de direitos das meninas e mulheres, os quais propõem a discussão, o registro e possíveis encaminhamentos. 
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Caso 1 - Sexting
a. Perceber as diferenças apresentadas em relação às questões de gênero, observando os julgamentos que recaem sobre Leila e a tolerância das práticas de violência contra mulheres.
b. Na opinião do grupo por que os comportamentos de Leila e Felipe Eduardo são entendidos de maneira diferente?
c. Neste caso, é importante que a/o docente reflita sobre as desigualdades entre o feminino e masculino e sua relação com as desigualdades de gênero.
d. Como a escola pode trabalhar com o uso responsável das redes sociais, de modo a contribuir para a defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes?
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Caso 2 – Violência de gênero na sala de aula
a. Qual é o papel das/os professoras/es diante de situações de preconceito de gênero?
b. Como desconstruir as visões de senso comum e de discriminação em relação aos estereótipos criados em torno da mulher?
c. De que maneira o grêmio estudantil pode discutir as temáticas ligadas às violências de gênero na escola?
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Caso 3 – O corpo feminino
a. Qual a importância de respeitar as diversidades biopsicossociais de meninas e meninos, de modo a garantir o direito à educação?
b.As práticas da Escola (como a realização de concursos de beleza, por exemplo) têm reforçado padrões estéticos ou contribuem para problematizar esses padrões?
c. Com a escola pode desenvolver um trabalho com as/os estudantes acerca do papel da mídia e os padrões de beleza estabelecidos pela sociedade do consumo?
d. Qual o trabalho a ser desenvolvido junto à menina Clarice, quanto à evasão escolar e à sua saúde? Considere as atribuições de cada um dos segmentos para a redução dos índices de evasão: professores, equipe pedagógica, equipe diretiva, agentes educacionais e pais ou responsáveis.
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Caso 4 – Violência física contra a mulher
a. No caso da funcionária Maria da Penha e considerando a expressão “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, qual o papel da sociedade diante das violências que acometem a população feminina?
b. Discuta com seu grupo quais os avanços apresentados pela Lei Maria da Penha. Após, considerando os dados das violências contra a mulher no país e no estado do Paraná, apontem as estratégias a serem adotadas para a redução destes índices2.
c. Como a escola, junto à Equipe Gestora, poderia auxiliar Maria da Penha?
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Caso 5 - Violando o direito de livre expressão da orientação sexual
a.No caso relatado qual seria a postura dos profissionais e da equipe gestora da escola em relação às alunas? E aos estudantes?
b. Que temas, conteúdos o grupo identifica que precisam ser abordados no trabalho docente para promover o respeito entre meninos e meninas, independente das suas orientações sexuais?
c. Como o trabalho pedagógico das/dos professoras/es de diferentes disciplinas poderiam auxiliar na diminuição do preconceito e violência de gênero e orientação sexual?
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Caso 06. Violência contra Estudante Negra na escola
O racismo é uma das facetas de violência pela qual foi submetida a estudante negra e cujos efeitos são perversos para ela. Todavia, essa forma de violência tem passado despercebida de fato na escola. Assim, quando observamos as atitudes da quipe gestora, no momento em que surge tal situação, surgem algumas questões:
a.Como podemos falar em educação de qualidade para todas/os, se naturalizamos o preconceito racial no espaço escolar?
b. Como a escola poderia ter encaminhado este problema de modo a promover a convivência e o respeito à diversidade?
c. No entender do grupo, qual deveria ter sido a atitude tomada em relação ao caso?
d. Como é realizado o trabalho de preparar estudantes para compreensão de História e Cultura da África e Afro-brasileira, levando-os ao respeito às diversas culturas e à valorização da população negra, conforme determina a Lei Federal nº 10.639, publicada em 9 de janeiro de 2003 (BRASIL, 2003)?

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1. Apresente as respostas para as questões sugeridas no caso estudado.

6 comentários:

  1. Caso 5 - Violando o direito de livre expressão da orientação sexual ( Ariane, Cristiane, Marilise e Italo) Na nossa avaliação, no caso relatado, a postura da equipe gestora em relação aos estudantes seria a de acolhimento sem julgamento da conduta. Escutá-los, e num diálogo amigável e aberto. Deve-se orientar no sentido de que as normas sejam cumpridas por todos, independente da opção sexual. Exemplo|: se na escola é proibido o namoro, então que seja para todos, sem exceção. A dupla de meninas (no caso relatado) chamadas para a conversa em particular visará orientá-las sobre o preconceito existente na escola e na sociedade. Para os meninos (os quais as intimidaram), orientá-los a partir do direito legal de liberdade de expressão e dos direitos civis, e sobre as punições cabíveis nestes casos.
    No trabalho docente, os temas pertinentes para trabalhar com os alunos seriam os aspectos legais dos direitos civis e constitucionais.(Constituição Federal art 227, e o ECA- Lei 8069/1990). Todos devem ficar informados e cientes que o respaldo legal é legítimo, há garantias legais.
    Em segundo lugar, promover leituras de temas afins, debates, exposição de vídeos, filmes, artigos, de acordo com a estrutura escolar e na formação consciente dos direitos civis.
    Sobre o trabalho pedagógico dos professores, a escola deve dar a proteção e o suporte para que o problema seja resolvido, contar principalmente com professores bem preparados para este fim.
    À escola cabe o dever de orientar e dar suporte dependendo do caso. Sempre buscar a solução respaldada na lei e de maneira pacífica.

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  2. Caso 2 – Violência de gênero na sala de aula
    a. O papel do professor é de mediar os conflitos e não incentivar a violência, mas promover diálogo a respeito do tema e assim promover uma discussão saudável e proveitosa, fazendo também referência ao contexto histórico e social dos direitos das mulheres na contemporaneidade.
    b. Uma forma é mostrar que hoje a mulher tem papel muito importante na sociedade, e que vai muito além de “pilotar o fogão”, portanto, deve-se promover debates que questionem e resgatem o valor da mulher, exemplificando modelos de mulheres que promoveram uma sociedade melhor e que trouxeram e trazem também a cultura e a arte como construção do conhecimento. A mulher é capaz de realizar trabalhos que antigamente era exclusivo do homem, como por exemplo: dirigir, administrar uma empresa, um país, operar máquinas, trabalhar em construção civil, enfim, a mulher tem mostrado seu talento. No entanto ainda nossa sociedade a desmerece , não dando o devido valor, ou seja, entre outros problemas,há diferenças salariais em algumas empresas, mas também existem casos em que a própria mulher não assume sua função completa, mas quer os mesmos direitos que o homem. Tudo isso deve ser refletido em sala.
    c. Primeiramente a escola precisa promover o Grêmio. Sabe-se que o grêmio tem bastante influência dentro da escola, e por isso, pode liderar ou incentivar debates que promovam o tema respeito da Violência de Gênero na sala de aula. Além disso muitas campanhas podem ser realizadas na escola, organizadas pelo grêmio e mediadas pelo professor.
    DALILA
    ELIAS

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  3. Caso 3 – O corpo feminino

    a. A escola deveria ser um ambiente no qual as diversidades contribuíssem para a construção de valores e conhecimentos. Isso é necessário para que todos se sintam parte dela.

    b. Certas práticas, mais comuns no ensino fundamental, como a escolha de uma “rainha da primavera” ou “sinhazinha/sinhozinho” reforçam padrões estéticos e não contribuem para desenvolver um ambiente que valorize a diversidade. É necessário refletir sobre os efeitos dessas práticas no ambiente escolar.

    c. A escola deveria trabalhar com os fatos históricos e sociais que levaram aos padrões de beleza e comportamentos vigentes, considerando questões como raça/etnia e a sociedade capitalista. Devemos ajudar o aluno a refletir sobre as intenções por trás de uma mídia que define padrões, muitas vezes por razões econômicas.

    d. Cabe ao corpo docente e a equipe da escola buscar o estabelecimento desse ambiente em que as diversidades contribuem de modo positivo. O trabalho da escola, desde o início do ano letivo, deve se preocupar com essas questões para minimizar o risco de problemas como o de Clarice. È essencial o contato com os pais ou responsáveis para conhecer mais o aluno e alertar sobre possíveis problemas. A escola também pode auxiliar os pais no encaminhamento aos serviços de saúde.

    Cesar e Marion

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  4. CASO 1
    O comportamento de Leila e Felipe são entendidos de forma diferente, pois a sociedade ainda continua com uma visão machista e preconceituosa, sendo necessária uma lei especifica de proteção á mulher.
    A escola deve trabalhar de forma continua e preventiva, através de palestras e conscientização dos alunos utilizando oficinas, rodas de conversa, grêmios estudantis ou filmes que possam educar e instruir os mesmos sobre os seus direitos e deveres quanto á utilização consciente da Internet. Já que os crimes cibernéticos hoje possuem uma delegacia especializada nos mesmos, e já não passam tão impunes.
    A escola deve lembrar que a responsabilidade também parte da família que tem papel fundamental na formação do cidadão consciente, pois algumas situações que extrapolam a função da escola deve-se acionar a rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente.
    Professoras:
    JOSIANE SOARES
    KELLY DE OLIVEIRA

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  5. Caso 4 – Violência física contra a mulher
    Diante da gravidade da violência contra a mulher, o papel da sociedade sempre deverá ser ativo, isto é: denunciar junto aos órgãos competentes, que seria a Delegacia da Mulher, tendo a possibilidade do disque denúncia 180. Outro canal é o dique 100. Na nossa opinião, a sociedade não deve se omitir.
    Os avanços depois da lei Maria da Penha foram que muitos casos de violência vieram à tona, as mulheres, sentindo-se respaldadas pela lei denunciaram com maior frequência e tiveram maior respaldo. Mas ainda sofrem discriminações dependendo da Delegacia a que são encaminhadas.
    À escola cabe difundir conhecimentos sobre os direitos das meninas e mulheres. Debates, discussões , palestras sobre o assunto são desejáveis para que todos tenham amplo conhecimento sobre os fatos e a lei. Onde houver redes de proteção e atendimento em centros de referência, encaminhar os casos que se tem conhecimento.

    Wallace Cruz, Jorge , Marilise

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  6. Caso 6: Violência contra estudante negra na escola
    a) Nos preocupamos demais com índices pedagógicos, com a quantidade de conteúdos ensinados e menos com a formação integral, ou seja, não trabalhamos muito os valores humanos, que são tão importantes para a formação de um cidadão.
    b) Primeiramente, jamais deveriam ter pedido a aluna que mudasse o seu penteado. Depois, deveriam ter valorizado o seu belo penteado, até mesmo para que a alta estima da aluna ficasse enaltecida.
    c) A escola deveria ter tomado uma atitude no sentido de cumprimento da lei, ou seja, deveria ter sido feita uma ocorrência escolar do fato e, com certeza, os pais deveriam ser informados à respeito para que juntamente com a escola, pudessem procurar meios de minimizar ou até mesmo solucionar por completo esse tipo de problema.
    d) São várias as formas de se trabalhar com os estudantes para a compreensão da História e Cultura da África e Afro-Brasileira, no entanto, vamos fazer um relato de um fato ocorrido no dia da Consciência Negra:
    O bairro de Santa Felicidade, onde fica localizada a escola, desde 2013 vem recebendo muito imigrantes do Haiti. Por consequência, os mesmos vem estudar na escolas públicas do bairro. Na nossa escola, esses alunos são muito bem acolhidos e este ano no dia da Consciência Negra foi realizado um talkshow com um aluno haitiano onde o mesmo, num primeiro momento, mostrou um vídeo valorizando a beleza do seu país e, num segundo momento, o aluno ficou aberto a perguntas que proporcionaram esclarecimentos sobre os motivos que levaram os haitianos a deixarem sua nação. Dos momentos mais significantes, se aponta o momento que o aluno haitiano disse que na escola, ele não sofreu preconceito e, também, quando ele disse que veio para o Brasil, porque aqui tem paz. Esses momentos proporcionados pela escola, assim como as intervenções realizadas pelos professores no cotidiano escolar, minimizam ações preconceituosas como a relatada no caso.
    Prof. Débora e Márcia - Matemática

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