quinta-feira, 28 de julho de 2016

SEMANA PEDAGÓGICA - 2º SEMESTRE DE 2016

 SEMANA PEDAGÓGICA 2º SEMESTRE DE 2016



O objetivo da Semana Pedagógica é promover a reflexão sobre os desafios educacionais vivenciados e as formas possíveis de enfrentamento pelos profissionais da educação e demais segmentos que constituem a comunidade escolar para os (re) encaminhamentos necessários, com implicações diretas sobre o ensino-aprendizagem e o desempenho escolar. A proposta corresponde a reflexão e encaminhamentos a fim de subsidiar a continuidade ou reestruturação do planejamento (e das ações) associados aos repertórios teóricos de que dispomos para implementá-los. Neste sentido, a formação deste momento, integra a reflexão e a fundamentação teórica a ser sistematizada, ao final, com a revisão do Plano de Ação da Escola e dos Planos de Trabalho Docentes com vistas ao segundo semestre de 2016.


29 de julho – sexta-feira

MANHÃ

Reflexão sobre o Plano de Ação da escola em grupo
a) O cumprimento do que foi estabelecido de acordo com o cronograma previsto no Plano de Ação da escola;
b) Os avanços decorrentes do cumprimento do plano (objetivos atingidos);
c) As dificuldades para cumprimento das ações ou necessidade de adequação.

Dimensões a serem discutidas e elencadas nas tabelas (Modelo de apresentação)
·         Gestão democrática;
·         Prática pedagógica;
·         Avaliação;
·         Acesso, permanência e sucesso na escola;
·         Ambiente educativo;
·         Formação dos profissionais da escola (Professores e Agentes I e II).

Para sistematizar as reflexões do grupo, vamos elencar no esquema abaixo os pontos positivos e as fragilidades, relacionando com as possibilidades de ações coletivas e individuais, tanto para a organização do trabalho pedagógico, quanto em relação às situações de infrequência e abandono escolar.



Materiais de apoio



TARDE

Estudo e discussão em pequenos grupos sobre os temas estabelecidos:
·       Relação do estudante com o ambiente escolar;
·       O trabalho docente;
·       Casos de violação de direitos expostos na mídia;
·        Indisciplina;
·        Direitos humanos nas escolas.

Texto 1:
A RELAÇÃO DO ESTUDANTE COM O AMBIENTE ESCOLAR



Texto 2:
 O TRABALHO DOCENTE E O PROCESSO DE ENSINO: ALGUMAS POSSIBILIDADES


Texto 3:
MANCHETES JORNALÍSTICAS

De modo geral, quais situações de violações de direitos se manifestam no ambiente escolar, conforme conteúdo das manchetes? Quais situações de violações de direitos se manifestam fora do ambiente escolar, conforme as manchetes? É possível identificar que tipo de violação foi cometido?

1)    Segundo pesquisa do MEC, 67% dos alunos diz ter sofrido violência. O Estudo foi realizado nas cidades com maior índice de morte de jovens. Uma pesquisa do Ministério da Educação aponta Fortaleza como a cidade de maior índice de violência e discriminação nas escolas. A pesquisa envolve casos de agressão física e psicológica nas escolas públicas. O estudo, divulgado pelo Ministério da Educação, nesta segunda-feira (21), foi realizado nas sete capitais com maiores taxas de assassinatos entre jovens. Disponível em: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/03/fortaleza-tem-maior-indice-de-violencianas-escolas-diz-pesquisa.html
2)    Pesquisa mostra que discriminação contra homossexuais está presente em escolas Pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo, mostrou que 32% dos homossexuais entrevistados afirmaram sofrer preconceito dentro das salas de aula e também que os educadores ainda não sabem reagir apropriadamente diante das agressões, que podem ser físicas ou verbais, no ambiente escolar. Disponível em: http:// agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-03/pesquisa-mostra-que-discriminacaocontra-homossexuais-esta-presente-em Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/ vida-e-cidadania/violencia-avanca-nas-escolas-bkh7j7f6bsgscis1ptlcstmj2
3)    Olá! Mamãe, peço-lhe se possível aparar ou trançar o cabelinho dos meninos, eles são lindos, mais… 4 Semana Pedagógica - 2º semestre - 2016 . SEED/PR Materiais disponíveis em: http://goo.gl/nsDM6d ou através do QR-Code Um bilhete em que uma profissional de educação pede a uma mãe que apare ou trance o cabelo de seus filhos, ambos negros, provocou revolta da família e está causando polêmica nas redes sociais. Disponível em: http://www. geledes.org.br/ola-mamae-peco-lhe-se-possivel-apararou-trancar-o-cabelinho-dos-meninos-eles-sao-lindosmais/#ixzz4Cnr4EVRm
4)    Abaixo-assinado tenta impedir aluna transexual de usar banheiro feminino. Segundo o Diretor a aluna usa o banheiro feminino há pelo menos quatro anos. Disponível em: http://circuitomt.com.br/editorias/cidades/75131-abaixoassinado-tenta-impediraluna-trans-de-usar-banheiro-feminino.html


Texto 4:
INDISCIPLINA, VIOLÊNCIA E O DESAFIO DOS DIREITOS HUMANOS NAS ESCOLAS


Texto 5:
AÇÕES DAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS



Ø  Cada grupo deve ter um coordenador para organizar a apresentação da plenária e um relator para redigir os principais pontos discutidos no grupo no blog. 

10 comentários:

  1. Plano de Ação 2016 – Dimensão: Ambiente Educativo – Equipe 5 (Cesar, Everson, Fátima, Micheli, Rosália, Tatiane.)

    Dentre os itens previstos no plano de ação no item Ambiente Educativo, fizemos alterações nos seguintes itens:
    Ambiente corporativo e solidário: Observamos a baixa participação da comunidade escolar nesse ambiente corporativo e solidário, com exceção dos pais e responsáveis dos anos iniciais do Ensino Fundamental II.
    Satisfação com a escola: Uso dos laboratórios – Química e Meio Ambiente – falta do profissional de laboratório qualificado para as práticas e manutenção dos equipamentos com defeitos desde a compra no pregão pela mantenedora.
    Respeito nas relações escolares: Incluímos o cumprimento do previsto no PPP.
    Disciplina: Incluímos o respeito recíproco entre docentes e discentes.

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  2. Plano de Ação 2016 – Dimensão: Gestão Democrática – Equipe 5 (Daniel Vinicius, Evelyn, Marilise, Ítalo, Marcos Gomes, Cláudio Budel, Humberto)
    O grupo concluiu que o processo de implementação da Gestão Democrática na Escola é constante, portanto o debate e reflexões deverão sempre ocorrer e dentro desse processo deve ser oportunizado momentos para que todos os segmentos dialoguem e coloquem em prática. É um compromisso ético e político de todo o corpo docente defender uma Escola Pública Democrática e de qualidade.

    Pontos positivos: A escola oportuniza o debate com a comunidade escolar. Pela primeira vez ocorre o processo de formação do Grêmio estudantil. Interação entre a comunidade escolar – funcionário, docentes e familiares.
    Fragilidades: Não ocorre a participação efetiva da comunidade escolar. Deve buscar os motivos pelos quais não ocorre essa participação efetiva.
    Ações coletivas: A escola deve ser um espaço aberto para que todos os segmentos da comunidade escolar manifestem suas opiniões e ideias para uma verdadeira Gestão Democrática. O processo de implantação da Gestão Democrática envolve a Escola, a Comunidade e a SEED.
    Ações individuais: Cada integrante da Escola deve assumir o compromisso de defender a Gestão Democrática e colaborar para que ela efetivamente aconteça.

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  3. DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
    Pontos Positivos
    • Melhora no controle dos atestados médicos (ausência);
    • Melhora nas questões relacionadas ao bulliyng;
    • Viabilidade e uso das pastas para os atrasos;
    • Avaliação diagnóstica;
    Fragilidades
    • Controle de acesso (portaria);
    • Obras estruturais projeto de acessibilidade (mantenedora);
    • Famílias desorganizadas em face do comprometimento e acompanhamento dos filhos em relação a horários, desempenho e envolvimento escolar;
    • Melhorar a finalidade e a utilidade das pastas de atraso dos alunos;
    • Sistema RCO (problemas no sistema);
    • Articulação do trabalho pedagógico (pela equipe pedagógica);
    • Troca das informações entre os professores e equipe pedagógica (avaliação diagnóstica);
    • Laudos médicos dos alunos chegam atrasados, e não há um acompanhamento efetivo para que não ocorram casos de aprovação por laudo;
    • Suporte adequado para questões neuropedagógicas, psicossociais;
    • Formação continuada de qualidade no modelo de E-Learning ofertada pela mantenedora (por área do conhecimento);
    Ações Individuais
    • Melhora no controle dos atestados médicos (ausência);
    • Viabilidade e uso das pastas para os atrasos;
    • Avaliação diagnóstica;
    • Controle de acesso (portaria); - efetivo
    • Obras estruturais projeto de acessibilidade (mantenedora);
    • Famílias desorganizadas em face do comprometimento e acompanhamento dos filhos em relação a horários, desempenho e envolvimento escolar;
    • Laudos médicos dos alunos chegam atrasados, e não há um acompanhamento efetivo para que não ocorram casos de aprovação por laudo;
    • Suporte adequado para questões neuropedagógicas, psicossociais;
    • Formação continuada de qualidade no modelo de E-Learning ofertada pela mantenedora (por área do conhecimento);
    Ações Coletivas
    • Melhora nas questões relacionadas ao bulliyng;
    • Viabilidade e uso das pastas para os atrasos;
    • Avaliação diagnóstica;
    • Melhorar a finalidade e a utilidade das pastas de atraso dos alunos;
    • Sistema RCO (problemas no sistema);
    • Articulação do trabalho pedagógico (pela equipe pedagógica);
    • Troca das informações entre os professores e equipe pedagógica (avaliação diagnóstica);
    • Laudos médicos dos alunos chegam atrasados, e não há um acompanhamento efetivo para que não ocorram casos de aprovação por laudo;
    • Formação continuada de qualidade no modelo de E-Learning ofertada pela mantenedora (por área do conhecimento);

    Professores: Ariane, Isabel, Tatiana, Jurema e Marcia

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  4. De acordo com o plano de ação de 2015, que se mantem atual, a única observação a ser feita é com relação à ação do mecanismo de avaliação dos alunos que, aliás, por meio de reuniões periódicas com a equipe pedagógica e professores, foi alterado o processo de recuperação.
    No plano de ação do 2º semestre de 2015 foi decidido a ação de se fazer uma nova proposta de avaliação, que foi feita e alterada, houve assim a decisão democrática de modificar o processo avaliativo de recuperação, aplicada então, no 1º bimestre de 2016, com resultados positivos, pois o apontamento do corpo docente era que o aluno não valorizava o processo de avaliação durante o decorrer do bimestre e nem mesmo os vários momentos de recuperação que era oportunizado. Porem houve um retrocesso nessa recuperação por conta de “denúncias” que, para nós professores não ficaram ainda claras, pois a vivência de todo o processo de avaliação do 1º bimestre demonstra que os alunos foram mais responsáveis e participativos quanto ao estudo e a própria recuperação, oportunizando, em todos os aspectos, a melhora na aprendizagem, visto que o objetivo da reformulação era aprimorar a participação e o desempenho do aluno na realização de trabalhos e atividades. Lembrando que a recuperação de toda atividade foi proporcionada com acompanhamento das dúvidas dos alunos, e a prova é apenas um documento para gerar nota.
    Seria justo que as razões que levaram a este retrocesso nos sejam esclarecidas, já que os motivos desta recusa são deveras desconhecidos. Como não houve uma justificativa plausível para os que participaram e debateram esse assunto , não vemos mais o que deve ser feito ou alterado.
    Professores: Angélica, Antônio Carlos, Ìris, Marion, Rogério e Silvana.

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  5. Grupo 2 Prática Pedagógica
    Claudete ,Flavia, Christiane, Renata ,Ana ,Karina, Ana Lucia ,Neili
    Dentre os itens previstos no plano de ação da prática pedagógica,ressaltamos as seguintes fragilidades :
    ⦁ Proposta pedagógica curricular definida e conhecida por todos : A PPC é disponibilizada mas nem sempre é conhecida por todo o quadro docente.
    ⦁ Prática pedagógica inclusiva : nem sempre os professores são informados sobre os alunos com laudo ; E que quando o professor notar certa "dificuldade" por parte do educando, que a equipe pedagógica possa verificar o "histórico" familiar deste.
    ⦁ Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo : falta de atuação dos conselhos escolares atuantes .
    Ações coletivas propostas:
    ⦁ Proposta pedagógica curricular definida e conhecida por todos : Ao completar o quadro docente da escola,fazer uma reunião com todos para apresentar e discutirmos o PPC da escola para sanarmos nossas dúvidas e anseios.
    ⦁ Prática pedagógica inclusiva : Que a equipe pedagógica se reuna com os professores específicos da turma para repassar informações de alunos portadores de laudos.
    ⦁ Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo : Que em casos extremos ou recorrentes de indisciplinas ou enfrentamentos fazer-se cumprir a função do conselho escolar.
    Pontos positivos:
    ⦁ O uso de ferramentas tecnológicas a favor da prática pedagógica .
    ⦁ Oportunizar momentos de encontros para debater os problemas escolares assim como as práticas pedagógicas da instituição mantenedora.
    ⦁ Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem : Conhecimento de estratégias e recursos diferenciados em suas aulas.

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  6. Ações de Educação em Direitos Humanos, desenvolvidas pelas Escolas – equipe 5 – texto 5
    Falando sobre os atos de descriminação temos exemplos positivos no ambiente do Colégio Zardo, como exemplo o da mobilidade do aluno do 6 ano, em que este não se julga e nem é julgado pelo ambiente escolar, levando suas atividades normalmente, não se falando em nem um momento da questão inclusão.
    Já com relação a Bullying, Cyberbullying, Sexting, vivemos numa inclusão as redes sociais, que apresentam situações sadias e outras nem tanto assim, mas por ser um veículo livre não temos como intervir nestas situações, cabe a nós docentes estimular e orientar aos nossos estudantes as boas práticas de respeito e ética, com ele mesmo e suas relações para com os outros.
    No cumprimento de atividades socioeducativas, observamos nas dependências da escola, a presença de prestadores de serviços, que por um motivo ou outro, não foram lhes privado o direito da liberdade, porém, estão reparando por suas atividades no ambiente da escola, desenvolvendo com suas habilidades, uma prestação de serviço voluntária.
    Com relação ao abuso sexual referente a crianças e adolescentes e o desrespeito as mulheres, devemos instruir nossos alunos e também criar atividades e hábitos sadios que levem a boa conduta e percepção de que sexo deve ser tratado dentro de suas particularidades respeitando-se o seu corpo e o do outro. E o que a visão da mídia demonstra em novelas, filmes e seriados, devem ser encarados como uma imagem pejorativa. Que desrespeita e estimula esta prática desrespeitosa.
    A cultura Afro nos últimos anos vem sendo trabalhada multidisciplinarmente ao longo de todo ano conforme consta no PPP onde nossos alunos são estimulados a entender como foi nosso processo de colonização e exploração dos povos africanos, nossos irmãos genéticos sem olharmos a questão da pele.
    Nossos índios são e sempre serão os únicos verdadeiros donos do território nacional. Devemos respeitar a cultura e seus hábitos, e não impor nossas práticas de vida. Tendo eles o direito ao acesso de terras que lhes possibilitem sobrevivência em seus moldes de vida, sem interferência da modernidade e do consumo.
    Na questão do gênero se mudarmos nosso discurso de respeito e começarmos a tratar nossos semelhantes como tal, já seria um grande paço. O que devemos mostrar para nossos alunos é que as opções são de cada um devem ser respeitadas.

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    1. Texto 3 - Manchetes Jornalísticas
      Os 4 artigos jornalísticos se referem a violências ocorridas dentro das escolas, com diferentes conotações.
      A primeira trata de um ranking nacional sobre violência no interior das escolas, onde as violências predominantes são: a agressão verbal, física e psicológica, além de discriminação.
      Os tipos de violência mais recorrentes são: cyberbullying, roubos e furtos, ameaças, agressão física e até violência sexual. Os principais motivos de discriminação são: local onde moram, religião, cor ou raça, entre outros.
      O segundo artigo destaca a violência contra homossexuais, assim como a falta de preparo dos professores e funcionários para agiar apropriadamente diante de tais agressões, inclusive dentro de sala de aula.
      O artigo 3 trata da violência dentro da escola por meio de um ato discriminatório de uma coordenadora contra dois alunos negros, caracterizando a discriminação racial.
      O quarto artigo destaca uma discriminação homofóbica contra um transexual fomentado por princípios religiosos.
      Os 4 artigos evidenciam a necessidade de preparo, não só de professores e funcionários, como da sociedade em geral em lidar com a diversidade que se apresenta não só no ambiente escolar, mas na comunidade como um todo. Professores Cássio e Vladimir.

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  7. A RELAÇÃO DO ESTUDANTE COM O AMBIENTE ESCOLAR

    Quando dialogamos sobre o processo de escolarização a postura e a visão dos estudantes afeta diretamente a evasão escolar, assim como o desempenho dos alunos.
    É importante enfatizar que há uma relação estatística entre origem social do aluno e seu desempenho escolar, em que o ambiente no qual o indivíduo se situa é de extrema importância no processo de aprendizagem do mesmo.
    O aprender é a relação entre o indivíduo e o ambiente num contexto social em que se precisa identificar e explorar as diversas necessidades e especificidades dos sujeitos, compreendendo as formas de mobilização.
    conforme o autor aduz, “toda ação do professor deve centrar-se na organização do conteúdo e dos processos pedagógicos para que o sujeito, trabalhando de maneira ativa, atue sobre os seus processos mentais em desenvolvimento e concretize a aprendizagem”.
    contudo todos elementos presentes neste contexto se fazem necessários para atingir o ideal da aprendizagem contemplando o conjunto social envolvido.

    Professores: Fernando Bevilaqua Vianna; Jorge Lalico.

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  8. O TRABALHO DOCENTE E O PROCESSO DE ENSINO: ALGUMAS POSSIBILIDADES
    Libâneo e Vasconcelos ao considerarem algumas possibilidades do trabalho docente dentro do processo de aprendizagem ressaltam a relação que o estudante estabelece com o saber. Destacam também a relação que o professor estabelece entre os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos utilizados para promover a apropriação dos conhecimentos pelos estudantes, sem se desvincular da intencionalidade do trabalho educativo nem se resumir a apenas práticas de transmissão de conteúdos sem significado e distante da prática social dos estudantes.
    Assim, entendem os autores ser necessário um processo intencional de ensino-aprendizagem e para que tal se concretize os docentes devem considerar em seus planejamentos, além de domínio dos conteúdos, uma relação entre o Projeto Político Pedagógico, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente.
    Também, no sentido de direcionar o Processo de Ensino Aprendizagem consideram como importante a habilidade do docente expressar idéias de forma clara e acessível, bem como estimular aos discentes o interesse pelos estudos.
    Ainda, consideram os autores a importância de uma avaliação contínua que permita acompanhar o rendimento dos alunos, bem como, o próprio trabalho do professor, verificando ainda as dificuldades dos estudantes para tomar decisões.
    Estes mesmos autores classificam em cinco os métodos de ensino, a saber:
    1. Método de exposição do professor:- as exposições, realizadas pelo professor, precisam envolver e induzir os alunos a refletirem sobre as informações e conteúdos, estabelecendo relações com a sua prática social.
    2. Método de trabalho independente:- compreende: a) Tarefas preparatórias que tem por objetivo verificar o conhecimento prévio dos alunos; b) Tarefas de assimilação do conteúdo envolvendo resolução de problemas, leitura de textos, elaboração de recursos audiovisuais, entre outros; c) Tarefas de elaboração pessoal onde os alunos sintetizam informações apreendidas.
    3. Método de elaboração conjunta:- prevê o diálogo entre professor-aluno ou aluno-aluno. As respostas dos alunos devem possibilitar ao professor a retomada de conhecimento, seja conteúdo ou conceitos, estabelecendo assim novas estratégias de estudo.
    4. Método de trabalho em grupo:- ocorre a cooperação entre os estudantes a partir de atividades como: debate, júri simulado, seminários, etc. As regras devem ficar bem claras para um bom resultado do trabalho.
    5. Atividades especiais:- são atividades complementares aos outros métodos e devem sempre ser planejadas e avaliadas. Ex. estudo de meio, aula de campo, elaboração do jornal ou rádio escolar, experimentações científicas e outras.
    O trabalho docente depende muito da disciplina ministrada e do professor, pois cada disciplina tem sua peculiaridades e cada professor também. Assim sendo, como o processo de Ensino-Aprendizagem é caracterizado, principalmente pela realização de atividades intencionais do professor, então, esse professor seleciona em sua disciplina o conteúdo, faz o planejamento e decide a metodologia a ser empregada para atingir seus objetivos.
    Portanto, o professor procura aplica a maioria dos métodos no seu cotidiano escolar.
    Professores:
    - Elias;
    - Dalila; e,
    - Ivone

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  9. INDISCIPLINA, VIOLÊNCIA E O DESAFIO DOS DIREITOS HUMANOS NAS ESCOLAS
    A sociedade de hoje tem como aliado um grande avanço tecnológico, que fez com que pudéssemos ter mídias e recursos que favorecem o ensino e auxiliam o professor em sala de aula, em contrapartida a base familiar ainda não condiz com esse avanço.
    Ao avaliar a indisciplina escolar precisamos fazer uma análise retroativa dos fatos sociais que estão diretamente ligadas ao cotidiano da escola, dentre eles podemos citar: a violência doméstica, uso de drogas, homofobia, mal-uso das Tecnologias, famílias desestruturadas, grupos sociais, laudo médicos, e desigualdade social.
    Percebe-se claramente que estamos passando por um momento extremamente crítico no que diz respeito a estrutura política social da comunidade escolar, onde houve uma inversão de valores em que o professor não é somente educador mas virou um alvo dos problemas gerais da sociedade, como sendo o último recurso disponível para a solução do desequilíbrio da educação formativa.
    De forma geral a profissão professor não abrange as necessidades e demandas sociais, problemas não relacionados a atividade do docente como exemplo o envolvimento de alunos com o tráfico de drogas, foram incorporados de forma arbitraria no cotidiano da pratica docente sem as devidas formações ou providências cabíveis para tais práticas.
    Ana Lucia – Artes
    Edison Chiafitela – Info
    Evaldo Fedechem – Adm
    Josiane Soares – Info
    Marcelo Baena - Adm

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