domingo, 19 de agosto de 2012

NOTA OFICIAL DA SEED SOBRE O IDEB

PARANÁ ATINGE AS METAS DO IDEB

A rede estadual de ensino do Paraná atingiu as metas do Índice da Educação Básica do Paraná (Ideb) projetadas pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2011. Nos anos finais do ensino fundamental obteve o índice de 4,0, enquanto a meta prevista era de 3,8. Já no ensino médio o Ideb foi de 3,7 para uma projeção de 3,7.
O IDEB reúne o resultado das notas da Prova Brasil ou do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e as taxas de aprovação de cada escola. A Prova Brasil e o Saeb medem a proficiência dos estudantes nas disciplinas de Língua Portuguesae Matemática e são aplicados a cada dois anos aos estudantes dos últimos anos dos ensinos fundamental (9º ano) e médio (3º ano).
Vários fatores influenciaram nestes resultados do Ideb. No ensino médio foi implantada pela Gestão da Secretaria, em 2009, a redução da carga horária na grade curricular semanal das escolas da rede estadual de ensino, das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, passando de quatro para três aulas, e em algumas situações para duas aulas. Esta situação está sendo revista, atualmente pela Secretaria.
Já no ensino fundamental, o desempenho dos estudantes em Língua Portuguesa foi mantido e acrescido em Matemática, sendo a reprovação o fator que influenciou no resultado do Ideb.
Somam-se a estas questões, fatores estruturais enfrentados pela atual gestão da Secretaria, que assumiu em janeiro de 2011. Ressalta-se que a Prova Brasil foi aplicada no início de novembro de 2011. Devido ao atraso no processo de contratação de professores temporários (PSS) ao final de 2010, as aulas iniciaram em 2011 com falta de professores em sala, sendo a situação normalizada somente após o início do ano letivo. Além disso, havia atraso em pagamentos de rescisões dos professores PSS e de promoções e progressões dos professores do quadro próprio.
Para enfrentar a questão de falta de profissionais da educação e a grande rotatividade das equipes pedagógicas das escolas, o Governo do Estado nomeou mais de 17 mil servidores públicos concursados, dos quadros próprios do magistério e da educação básica. Além disso, o porte das escolas que determina o número de profissionais para cada unidade estava sendo efetuado com base na Resolução Secretarial de 2002, extremamente desatualizada, o que provocava problemas na distribuição desses profissionais por unidade escolar. No decorrer de 2011, a SEED editou nova Resolução na busca de solucionar essa situação. A redução do número de alunos por sala de aula foi também enfrentada em 2011, com a publicação de outra Resolução.
A situação precária da manutenção da estrutura das escolas foi um dos grandes desafios recebidos pela atual gestão. Neste dois primeiros anos, do atual governo, a SEED concluirá mais de 2 mil intervenções entre reparos, reformas, ampliações e novas unidades escolares.
Outra situação que cabe destacar era a falta de investimento adequado no transporte escolar dos estudantes da rede estadual. Nos últimos anos, o valor repassado pelo Estado aos municípios estava estagnado em torno de R$ 28 milhões de reais. Em 2011, o valor foi acrescido para R$ 58 milhões e em 2012, para R$ 80 milhões que, somados aos R$ 22 milhões do Governo Federal, resultam em mais de R$ 100 milhões de reais para o transporte escolar de mais de 250 mil alunos da rede estadual.
O Paraná é uma das poucas unidades da federação que ainda não conta com sistema próprio de avaliação. Ainda para 2012, está prevista a implantação deste sistema, o que possibilitará diagnosticar o desempenho de nossos estudantes constantemente, dotando a Secretaria, Núcleos Regionais e Escolas de um importante instrumento para acompanhar e interagir com mais rapidez na qualidade do ensino disponibilizado para a população.
O resultado do Ideb 2011 não deixa a Secretaria da Educação satisfeita. O planejamento estratégico, do período 2012 a 2014 da SEED, consubstanciado no contrato de gestão do Governo do Estado, estabelece a melhoria da qualidade do ensino como sua principal meta. Vamos promover discussões sobre uma nova matriz curricular, debates no ambiente escolar e com toda a sociedade,como também a análise dos resultados de cada escola, com a orientação do Caderno de Subsídios Pedagógicos.
Melhorar a qualidade da educação no Paraná é o nosso compromisso!

Em 22 de agosto, recebemos e-mail sobre IDEB da Superintendente da Educação que segue:

IDEB: AÇÃO E CONSEQUÊNCIA: MEROUJY GIACOMASSI CAVET (SUPERINTENDENTE DA EDUCAÇÃO)

Como prender na imagem a dança e o voo
a cada instante mutáveis?
Helena Kolody

Meus caros (as) Chefes de NREs, Professores(as) e Profissionais da Educação
Esta mensagem tem a finalidade de dizer a todos e a todas as pessoas, envolvidas no índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB que muito embora os resultados, mostrem uma melhora acanhada, que talvez não tenham superado as nossas expectativas em relação ao que almejávamos, não precisamos nos sentir impotentes. Acreditamos que podemos melhorar estes índices. Sabemos que não é uma ação fácil, mas também não é impossível. Precisamos sim de ânimo, de boa vontade e principalmente de nos abraçarmos com mais esta tarefa porque somente assim, unidos, poderemos agregar forças para reverter este quadro.
Não imaginamos sequer que os resultados do IDEB se tornaram uma avaliação que tenha vindo para castigar ou para punir. Estes gestos, este pensamento, há tempos foram superados.
Temos sim, muitos afazeres a cumprir para estabelecer, no mais breve tempo, o bem estar, a divulgação e a inserção de mais e mais conhecimentos aos nossos alunos e alunas. Não é preciso que nos sintamos constrangidos. Reconhecemos que o problema existe em todas as partes deste nosso Brasil. É preciso, pois que reflitamos sobre a maneira que a sociedade absorve e lida com tais resultados. É preciso que procuremos saber a realidade de todos e de cada um.
Meus amigos e amigas! Colegas de trabalho!
Saibam que a nossa tarefa como educadores não termina nunca. Que estejamos cada vez mais imbuídos da arte de ensinar, de manusear, de ajudar o outro a encontrar na inspiração, o conhecimento e a felicidade.
Há muito tempo alguém disse que o universo sempre conspira a nosso favor, quando possuímos um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.
Estamos aqui, para que juntos possamos prosseguir com a nobre missão de educar, de ensinar, de ajudar pessoas a conquistarem seu espaço na vida. Embora as situações sejam vulneráveis, nós, unidos, seremos cada vez mais fortes, estamos todos receptivos e com muita vontade de melhorar.
Muito Obrigada!
Atenciosamente,

Meroujy Giacomassi Cavet
Superintendente da Educação
3340-1700/1701


Diante dessa Nota Oficial, comente as propostas da SEED para "melhorar a qualidade da educação no Paraná".
Registre também sua opinião sobre quais deveriam ser as prioridades do Governo no que se refere à educação escolar.
Nossa escola atingiu a nota 4,0 no IDEB, sendo que a meta era de 4,3. Em 2005 a nota foi 3,9; em 2007, 4,1 e em 2009, 4,1.
Ao final, escreva seu nome e sua disciplina.


15 comentários:

  1. Profº Italo.

    Precisamos avaliar os resultados com cautela.No geral,as autoridades sempre colocam a culpa,em gestões anteriores.Mas as falhas vem de longe,principalmente a falta de um projeto de educação,com bases solídas e bom financiamento publíco.Na minha opinião a saída é escola integral ou reformular o currículo,e investindo na educação basíca,principalmente leitura e pesquisas.Também contribui a formação de bons professores.Mas o melhor caminho,é reunir a comunidade escolar e propor um novo projeto de educação.

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    1. Fazer jogo de culpa apenas encobre as reais intenções.
      Acredito que um novo projeto de educação seja consolidar a velha questão de oferecer à escola aquilo a que ela existe: educação escolar, ensino e aprendizagem.

      Pedagogo Alex

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  2. Ao pesquisar mais detalhadamente sobre o IDEB, fiquei surpresa e preocupada quando li as três últimas linhas do primeiro parágrafo, quando diz; para que o IDEB de uma escola cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita de ano e freqüente a sala de aula.
    Sendo assim, pergunto-lhes; como fazer com que os alunos aprendam, parece fácil...ensinando, não é mesmo?? Essa seria a lógica...!!! pode até ser há algumas décadas, porque lhes afirmo que na atual conjuntura em pleno século XXI, as coisas não são bem assim... e sabemos que hoje ensinar requer mais do que conhecimento, experiência, planejamento e metodologia, e sim uma paciência e muita inteligência emocional, ou até mesmo diria controle emocional.
    Às vezes, fico realmente frustrada porque percebo que alguns alunos não vêem para escola com o intuito de “estudar”, e sim perder tempo, conversar, namorar, enfim atrapalhar às aulas dos que realmente querem “estudar”, adquirir conhecimentos e trocas de experiências significativas.
    Sendo assim, como o nosso IDEB, falo especificamente da escola Zardo, cresça? Com essa falta de comprometimento de alguns alunos? Sinceramente hoje não sei a resposta e fico entristecida com tamanha desconsideração com a educação.
    Outro aspecto relevante é, que o aluno não repita, impossível conseguir tal proeza, o aluno não aprende, não se esforça, não se compromete, consequentemente e inevitavelmente é reprovado.
    Diz a lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, Art. 24 – VI – o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas. A escola pode e até controla a freqüência do aluno.
    Mas, como resolver esse problema que faço questão de citar:
    Um dia, eu estava em sala de aula, e então chegou a pedagoga, chamando o aluno fulano de tal, porque a mãe veio até e escola ao sair mais cedo do serviço, e muito preocupada com o filho, resolveu naquele dia, passar na escola para conversar com a equipe pedagógica e professores...
    Para minha surpresa, ou melhor dizendo, para nossa surpresa, o aluno fulano de tal, não estava na escola,
    A mãe ficou perplexa e muito preocupada argumentando que não sabia mais o que fazer com seu filho, para que ele estudasse, freqüentasse à escola, fizesse os devidos trabalhos solicitados pelos professores, enfim fosse um filho, um aluno melhor... a mãe conclui a conversa dizendo: professora eu não sei mais o que fazer...!!!
    E eu pensei se a própria mãe não sabe e não da conta de educar de mostrar ao seu filho a importância de estudar, aprender e freqüentar a escola? Como nós professores conseguiremos simplesmente ensinar?

    Rosália W. / English - Teacher

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  3. Com a presente comodidade dos alunos esta muito dificel ver resultados melhores para este indice e o pior é que tudo recai no professor como se ele não estivesse fazendo seu trabalho de maneira adequada.O que deve ser feito é uma reformulação do curriculo e investir mais em capacitação dos professores.
    Tatiana Ferla/ Física

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    1. Fala aí Tati.
      Quando você indica a reformulação do currículo, significa o quê? Pode dar exemplo? Quero entender melhor essa questão.
      Abraços:
      Salvina

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  4. É preciso sempre ter a consciência de que numa sociedade democrática temos que trabalhar juntos: O Estado, os pais, os responsáveis, os educadores, e enfim toda a comunidade escolar. É uma tarefa que exige muita atenção e dedicação por parte de todos os citados acima. É preciso planejar sempre; avaliar sempre; é preciso pensar e repensar. A educação, todos nós sabemos, é algo sério. Tem que ter muito de Paulo Freire,de Moran, de Feuerstein. Só assim podemos melhorar!!Está na hora da 6ª economia do planeta acordar para estas realidades e seus responsáveis executarem o que as Leis propõem.
    Prof. Euclides. Geografia.

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  5. José Melquíades Ursi23 de agosto de 2012 às 19:23

    A sexta economia do mundo não pode mais isolar a grande maioria dos professores à área restrita de um quadro de giz. Esse expediente do século XIX afasta-se cada vez mais da era da internet. Torna-se pois inconcebível que os textos impressos, com altos custos, não sejam imediatamente substituídos por recursos tecnológicos capazes de estimular a reflexão e o juízo crítico, em alta velocidade e eficiência. A multimídia é indispensável em cada sala de aula.

    As exigências impostas pelas novas tecnologias deixa a grande maioria dos professores submetidos ao sentimento de incapazes. Não há como adotar medidas adequadas à melhoria da qualidade de ensino sem investimentos maciços na área educacional. Sem educação adequada às novas exigências nas ofertas de trabalho, professores, pais e alunos sentir-se-ão como andarilhos sem rumo, frustrados.

    Frente a essas considerações, não é mais cabível que professores recebam salários iniciais por voltar de 10 reais à hora, constituindo-se na única categoria que obriga seus profissionais a trabalharem em casa, horas extras, sem remuneração. Calcule-se um professor, com 16 turmas e aproximadamente 480 alunos, quanto tempo gastará apenas para corrigir uma prova de cada aluno, se em cada uma delas dispender apenas dois minutos.

    Lógico que a carga horária dos mestres precisa ser reduzida imediatamente para livrá-los de uma camisa de força que não lhe dá tréguas para quase nenhuma discussão do nível proposto aqui. Como então conseguirá confrontar a mídia que inverte valores a todo o momento, estimulando o consumismo como critério de realização humana? Esse é o embate inglório enfrentado pelos professores que, cada vez mais, obrigam-se a se transformar em pai e mãe de todos os seus alunos. Diante desse quadro não é difícil concluir que os educadores perderam sua autonomia ao se submeter a esse quadro desgastante. A liberdade não só se exclui pelo autoritarismo, como ainda pela ausência de condições adequadas e cargas excessivas de todo tipo impostas sem que as levem em conta. O medo do fracasso, para estes profissionais, iguala-se ao fracasso dos gestores das políticas educacionais. Assim se perde a autonomia, também pelo temor e pela desilusão.

    Some-se a tudo isso a obrigatoriedade imposta aos alunos de ensino médio para enfrentarem disciplinas de grades curriculares não mais ajustadas a seus interesses profissionais específicos e vocacionados. Por que um aluno de ensino médio deve sofrer carga horária de disciplinas não adequadas a suas escolhas de vida?

    José Melquíades Ursi
    Filosofia e Sociologia

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    1. Prof. José, o objetivo do Ensino Médio é favorecer a conclusão da educação básica e esta deve ser a mais ampla possível.
      Antes de fechar a grade do ensino médio em 12 disciplinas, no Estado do Paraná havia mais de 3.000 disciplinas na parte diversificada de acordo com o interesse das administrações escolares.
      Seria legal fazermos uma pesquisa com nossos alunos para verificar qual é o interesse profissional específico e se sabem a que estão vocacionados. Faça isso com suas turmas, mesmo aquelas que estão num curso técnico e veja com eles quais disciplinas realmente querem ter no currículo. Analise o grau de argumentação e tente convencê-los de que as disciplinas que estão hoje no currículo básico do médio pode lhes oferecer uma maior amplitude até mesmo na escola de uma profissão.
      Provavelmente a grade de alguns cursos técnicos integrados precisem de alguma adequação pois a falta de estrutura das escolas, a falta de materiais específicos dos cursos e a parte prática estão a desejar, além de professores com formação mais adequada para cada disciplina. Quantos professores estão dando aulas nos cursos técnicos sem uma discussão teórica sobre a especificidade de cada disciplina dentro do respectivo curso.
      Abraços:
      Salvina

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  6. José Melquíades Ursi23 de agosto de 2012 às 20:15

    Correção: Lógico que a carga horária dos mestres precisa ser reduzida imediatamente para livrá-los de uma camisa de força que não lhes dá tréguas para quase nenhuma discussão do nível proposto aqui. Como então conseguirão confrontar a mídia que inverte valores a todo o momento, estimulando o consumismo como critério de realização humana?

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  7. A escola pública perdeu, desde a implantação das políticas públicas neo liberais em áreas como a educação, nos anos de 1990, características históricas primevas. Obrigações do Estado Nação estão sendo desviadas para o espaço da escola, local primordialmente destinado ao ensino e aprendizagem. Exemplo é o trabalho de “prevenção” às drogas. População alimentada, educada, com poder de decisão entre outros elementos necessários ao exercício da cidadania plena não se relaciona com este tipo de situação.
    Também, não considero a diminuição de carga horária de algumas disciplinas um fator determinante no baixo rendimento e desempenho de alunos em testes ou provas do IDEB.
    Segundo o que consta nas diretrizes o processo ensino-aprendizagem deve ser realizado de forma transdisciplinar. No entanto, isso não acontece porque ainda existe um verdadeiro ranso histórico determinando que matemática e português são as “principais” disciplinas do currículo e, assim sendo, as outras menos importantes não devem co exister de forma interdisciplinar, com o real objetivo de melhorar o aprendizado e o rendimento escolar dos alunos.
    Profª Joceli
    História

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  8. Em minha opinião o resultado não é apenas em função dos professores pois o que se consegue ter de aproveitamento em uma boa educação passa por uma escola atrativa, o que nós temos, um acompanhamento familiar e também de um amplo e sólido projeto educacional. Este projeto deveria abranger todos os setores que formam o sistema educacional; alunos, professores, escolas e famílias. Com investimentos na divulgação dos cursos que são ofertados e na preparação dos professores e pedagogos
    Professora Marcia Peixoto

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  9. "De um lado, falta interêsse dos jovens pelo ensino médio, e de outro as crianças aprendendo mais no ensino fundamental, esta é a chamada para o jornal da cultura, para comentar o resultado do IDEB , e uma das conclusões do resultado:
    http://tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura/qualidade-do-ensino-brasileiro
    É claro que: 1) INVESTIR NA ENSINO PROFISSIONALIZANTE(DEPENDENDO DA REGIAO DO BRASIL)
    2)CAPACITAR PROFESSORES
    3)MODERNIZAR AS ESCOLA
    não é segredo pra ninguém como fórmula para almejar resultados mais animadores e promissores. No caso de aulas de Artes por exemplo(falo por mim) teria que ter um espaço específico onde se pudesse ter aulas práticas- até mais do que teóricas em matéria de arte.

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  10. Algumas propostas citadas no texto poderiam resolver parcialmente a situação entre elas o número reduzido de alunos que faz uma boa diferença, manutenção, reformas e espaços alternativos para diversificar as aulascomo mencionou minha amiga de Arte, para execuçaõ das aulas práticas principalmente, o transporte adequado para quem necessita, implentação do sistema proprio de avaliação é uma boa alternativa, para ajustar algumas falhas se notar-se, a capacitação dos professores com uma frequência maior para repasse do conhecimento adquirido.
    Sim o problema está em todo o país como foi dito, se ecolhemos esta profissão nossa misssão é ensinar, passar o conhecimento se nos envolvermos em um mesmo ideal teremos êxito, os alunos com interesse e respeito, os paiscom sua responsabilidade d assumir a educação de seu filho primeiramente para com ele, apoiand-o quando o mesmo necessitar de que se faça presente a sua pessoa, motivando-o também, a escola conduzindo-o na sua transformação de um cidadão conciente e capaz de desenvolver o conhecimento adquirido pra com a sociedade, todos juntos podemos melhor esta questão, o aluno principalmente fará a maior.
    Ana Lucia -Arte

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  11. Realmente colegas, jogas a culpa do resultado inferior ao que se pretendia ao professor e à grade curricular é algo infundado. Dou dois motivos:
    1º - Diminuição da carga horária das disciplinas de matemática e português por conta da Filosofia e Sociologia.
    Pelo que eu saiba os alunos dos 3ºs anos, nos anos de 2009-2010 e 2011, alvos do IDEB tiveram Sociologia e Filosofia em apenas um ano. Então como responsabilizar a entrada destas disciplinas como causa do não avanço?
    2º - A construção do aluno capaz de ter conhecimento das várias áreas sem as devidas disciplinas específicas é negar o saber construído historicamente e que muito tempo ficou fora das escolas por projeto político bem claro. O retorno destas disciplinas ao curriculo do ensino médio proporciona o contato com outras linguagens e a desnaturalização e desmitificação da realidade como algo dado e imutável.
    Indico abaixo fragmentos de textos discutidos com alguns colegas que se posicionaram sobre o informe da superintendenta.

    "O pensar em alterar a matriz curricular apenas para melhorar um diagnostico feito com critérios nacionais, não seria coerente, deveríamos sim pensar no currículo para garantir uma visão de sujeito (cidadão) e de uma educação pública de qualidade. Este processo não pode começar de maneira viciada e baseada num erro de raciocínio, onde o simples aumento das aulas de português e matemática se traduz numa “melhora educacional”. Mesmo porque a reprovação dos alunos em qualquer matéria também diminui o índice e outra questão implícita, é vamos ampliar as aulas das duas disciplinas (português e matemática) e consequentemente a diminuição de uma ou demais disciplinas que representam áreas do conhecimento também relevantes para o processo de constituição do sujeito, pois aceitando a premissa falaciosa simplesmente para melhorar o índice? Ou vamos produzir mudanças porque as condições educacionais dadas não garantem os elementos mínimos para "formar um sujeito" com estrutura de exerce sua cidadania, seu ser político (zoon politikon), e finalmente pensar e agir de maneira a colaborar com uma sociedade justa e humana. Diante disso alguns questionamentos iniciais surgem a meu ver:
    Qual o projeto posto para educação pública de qualidade para a mudança do currículo?
    Esse projeto educacional já estava sendo estruturado ou foi desencadeando pelo IDEB?
    Como evitar que a ideologia presente no discurso feito pela Superintendente de Educação do Paraná (Meroujy Giacomassi Cavet ) de que um dos problemas da baixa do IDEB (“qualidade educacional”) é fruto da diminuição das aulas de português e matemática, produza uma adesão e aceitação pela comunidade ? etc." Prof. Edson T. de Rezende

    "Esse governo tem sim responsabilidade sobre a queda do IDEB, pois:
    - Tem diminuído o número de funcionários nas escolas, tumultuando o ambiente escolar;
    - Juntado turmas, colocando um número excessivo de alunos em uma mesma sala de aula;
    - Permitido que professores PSS e QPM habilitados em outras áreas do conhecimento dêem aula de português e matemática para fazer de conta que o quadro de professores das escolas esta completo;
    - O fato do governo suprir professores para trabalhar 60 horas semanais, o que é profissionalmente impossível dar conta dar aulas com qualidade;
    - A crescente condição de violência e indisciplina na escola à qual estão submetidos todos os dias professores e alunos, tornando impossível a realização do trabalho pedagógico;
    - Cancelado eventos de formação continuada, que, quando ofertados é de baixa qualidade;
    - Realizado Semanas Pedagógicas pífias;
    - Por fim, ao que concerne a pagamento de salários e horas-atividade, não tem respeitado a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério." Prof. Ademir

    Assim, a questão é muito mais complexa do que etão querendo nos fazer crer.
    Abraços:
    Salvina - Sociologia

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    1. Professora Salvina
      Clareza e objetividade são marcas de suas opiniões.
      Realmente vivemos um momento em que o peso estatístico se sobrepõe aos valores pedagógicos, tão ricamente construídos, e que passam a ser segundo plano.
      Os números são importantes. Porém, a educação escolar, pública, não pode se reduzir a eles.
      É necessário, pois, que haja um melhoramento substancial no chão da fábrica: salários melhores aos profissionais e condições adequadas no ambiente e na estrutura aos alunos.
      A prática atual de reduzir, reduzir, reduzir... tbém tem reduzido o ânimo, o entusiamos e a crença dos educadores em uma educação pública melhor.

      Alex / Pedagogo

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