Nos dias 25 e 26 de outubro um grupo de 89 alunos do colégio Zardo viajou para um passeio muito divertido, a fim de comemorarem o último ano de ensino médio.
Alguns alunos dos primeiros e segundos anos do Ensino Médio também acompanharam, mas a maioria do grupo era de formandos dos três turnos do colégio.
Saindo da frente do colégio, o grupo seguiu diretamente para o parque Beto Carrero World Em Santa Catarina), onde se divertiram muito.
No final da tarde seguiram para o parque aquático Cascanéia, no município de Gaspar, onde um delicioso jantar os aguardava.
Não demonstrando cansaço, os alunos ainda tiveram fôlego para aproveitarem a piscina exclusiva que ficava a sua disposição até tarde da noite!
Como se não bastasse, ainda participaram de uma festa à fantasia no interior do parque, animada por um DJ.
No dia seguinte, logo após o café da manhã o grupo aproveitou as várias piscinas e tobogãs do parque, com pausa para o almoço e continuou animada até o fim da tarde, quando começaram a viagem de volta.
Todos gostaram muito, os comentários foram que aproveitaram muito e já queriam voltar pra lá!
Os alunos foram acompanhados pelas professoras Andreia, Carmen e Patricia, além de 2 guias de turismo da Agência Happy Way.
O
processo denominado 3Rs – Reduzir, Reutilizar e Reciclar, é uma
técnica que contribui para amenizar estes impactos.
Pensando nisso,
os alunos do 1ᵒ. Semestre do Curso Técnico em Meio Ambiente Subsequente (noite) sob a orientação da Estagiária de Biologia
Tâmillis Lopes de Andrade (das Faculdades Integradas “Espírita”
de Curitiba), com coordenação da Professora Gilmara Raquel
Trombetta (Disciplinas de Gestão de Resíduos e Sistema de
Gestão Ambiental), reuniram-se e realizaram a construção e
implantação da mini horta vertical, feita com o reaproveitamento de
garrafas PET.
A
acadêmica do 3ᵒ. Ano do Curso de Biologia, Tâmillis Lopes de Andrade, está desenvolvendo seu
estágio referente à licenciatura na turma do 1ᵒ. Semestre do
Curso Técnico Subsequente noturno do Colégio Professor Francisco
Zardo.
Primeiramente
foram apresentadas aos alunos as considerações teóricas relevantes
ao polímero denominado plástico, as garras do tipo PET, o mesmo
material em forma de resíduos, disposto inadequadamente no meio
ambiente, posteriormente os impactos negativos causados, e o seu
reaproveitamento através da reciclagem.
Após
a explanação, a estagiária e os alunos dirigiram-se até a hora do
Colégio onde começaram a preparar os materiais para montar a horta
suspensa.
Foi apresentado o modelo da mini horta, e o passo a passo
para cortar e preparar o material, a terra e as mudas a serem utilizadas
na realização do projeto..
Também foram repassadas as adaptações necessárias
na estrutura dos recipientes para viabilizar a técnica e do suporte
onde a horta seria implantada.
A seguir deu-se início às etapas de
construção e montagem da horta.
Ao
dirigir-se ate a horta cada aluno pegou uma garrafa que para
facilitar a montagem da horta já estavam todas devidamente cortadas,
furadas e com as cordas passadas.
Materiais Utilizados:
Garrafa PET de 2 litros, vazias e limpas.
Corda de varal.
Tesoura com ponta fina.
Terra adubada.
Muda de planta.
Passo a passo
A primeira tarefa a ser realizada é o corte das garrafas, abertura por onde a planta irá crescer.
A distância entre a parte debaixo da garrafa e a abertura pode ser de mais ou menos “quatro dedos”; na parte de cima pode ser contado para o corte um palmo no meio da garrafa.
Dois furos devem ser feitos na garrafa na região próxima às extremidades, superior e inferior. Será por este espaço que a corda que segura às garrafas irá passar.
O ideal é que todas tenham marcações em distâncias equivalentes, para manter a simetria quando forem penduradas na parede.
O fundo de todas as garrafas deve ter furos, que permita a saída do excesso de água na terra.
Depois de deixar a garrafa pronta e escolher o lugar que a garrafa vai ficar é só colocar a terra, a semente ou muda fixar e alinhar a garrafa no local escolhido e cuidar para que as plantas cresçam saudáveis.
Depois de cada aluno estar com sua garrafa, todos colocaram o tanto necessário de terra e plantaram a muda de Allium fistulosum de um lado da garrafa e do outro plantaram a semente Allium fistulosum,depois cada aluno dirigiu-se ate a grade e fixou a sua garrafa. A muda de Allium fistulosum de um lado da garrafa e do outro plantaram a semente Allium fistulosum,depois cada aluno dirigiu-se ate a grade e fixou a sua garrafa.
“A cebolinha ‘natural com comprimento variado, as partes utilizadas sãoas longas folhas em forma de tubos.
Podem ser conservadas e congeladas para preservar seu aroma.
Para plantar a cebolinha verde pode ser em semente ou mudas pequenas ou com as raízes curtas, para estas utilizar terra com mais nutrientes.
A cebolina verde pode ser plantada em diversos tipos de recipientes, como as garrafas, vidros, vasos e hortas”
“....
A cebolinha vede nos traz muitos benefícios como o Ferro, e as vitaminas A e C”...
Aluna: Dalva Cristina
O grupo de alunos está participando ativamente do projeto denominado Mini
Horta Vertical.
Por meio dele os alunos aprendem a reaproveitar os resíduos
sólidos urbanos e transformá-los em utilidades na escola e nas
residências.
As
garrafas PET foram reutilizadas em forma de vasos para o plantio de
sementes e mudas da espécie
Allium fistulosumconhecida
vulgarmente como cebolinha verde, ou cebolinha de cheiro, um tempero
típico da culinária brasileira, útil e agradável para dar sabor
aos alimentos.
Logo
após as garrafas estarem devidamente presas e alinhadas para
finalizar todas foram regadas.
Após
a montagem das mini horta de maneira individual, as mini hortas foram
organizadas em um local próprio, estão sendo monitoradas e
acompanhadas pelos professores e alunos.
Com
muita criatividade e empolgação dos alunos, o objetivo principal do
projeto foi o ensino-aprendizagem de alunos, estagiários,
profissionais da educação, ou seja, todos, envolvidos na
preservação e conservação do meio ambiente.
O
projeto teve seu inicio na segunda semana de setembro e se estenderá
até dezembro, integrado as aulas de Gestão de Resíduos e Sistema
de Gestão Ambiental, e tem como uma de suas funções, buscar
alternativas sustentáveis na utilização adequada dos resíduos
através do processo de reciclagem através do reaproveitamento e na
redução da extração dos recursos naturais.
Com
a garantia da boa utilização, é possível almejar o processo de
gestão dos plásticos de maneira mais eficiente e menos poluidora,
considerando ainda, a menor extração de recursos naturais, como o
Petróleo, assegurando a disponibilidade para estas e para as futuras
gerações.
“...Ninguém
pode negar que as garrafas do tipo PET, facilitam muito o nosso dia a
dia, mas se descartadas de maneira incorreta, em longo prazo, causam
enormes prejuízos ao meio ambiente através de impactos negativos
diretos e indiretos.
As garrafas levam mais de cem anos, ou ainda,
tem tempo indeterminado para sua decomposição”.
Na
data de 26 de outubro de 2012 os alunos do 3º Ano do curso de Meio Ambiente Integrado (manhã) e 2º e 3º Semestre
do Curso Técnico em Meio Ambiente (noite), acompanhados pelos professores Claudio Budel e
Gilmara Raquel Trombetta, tiveram mais uma missão na busca pelo
conhecimento.
Foi realizada a visita técnica ao ETE: Estaçãod e Tratamento de Esgoto.
A atividade faz parte da disciplina de Gestão de Resíduos que contempla aprender a gestão das
Águas Residuárias.
A Estação
de Tratamento de Esgoto (ETE) Miringuava, está localizada no bairro Santa Quiteria em
Curitiba, a qual é gerida pela Empresa de Saneamento Básico -
SANEPAR.
Lá, foram acompanhados tecnicamente pela Engenheira
Ambiental Cristiane e pelo Geógrafo e Técnico em Meio Ambiente
Professor Bomfim.
Os técnicos explicaram e demonstraram todo o
processo, sendo possível observar:
a chegada do esgoto in
natura (coletado em vários bairros de Curitiba, inclusive
de Santa Felicidade, região onde a maioria dos alunos reside) e
as etapas do tratamento de esgoto doméstico
desde a chegada à estação, a estação elevatória e
o tratamento (com a coleta de resíduos sólidos).
Após
a elevatória as águas residuárias seguem para o tanque desarenado.
Posteriormente
as águas seguem para os tanques anaeróbicos de tratamento.
Após
o tratamento secundário, as águas são encaminhadas para outros
tanques para passar pelo tratamento terciário, sendo testado na
unidade.
Ao
final do tratamento, as águas residuárias tratadas são
encaminhadas ao Rio Barigui, assim como a coleta e tratamento do lodo
de esgoto e seu encaminhamento até lavouras próximas a Curitiba.
A
estação desenvolve todas as etapas do tratamento de águas
residuárias, inclusive é pioneira na etapa de tratamento terciário
de águas residuárias, ainda pouco desenvolvida no Brasil.
Parabéns
alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente.
“A
vontade de aprender, é o que move o trabalho do professor”...
Gratos à SANEPAR por proporcionar a visita Técnica.
Obrigada
também aos coordenadores de Curso Professora Celia e Claudia.
Esta é a nossa 4ª e última Reunião Pedagógica de 2012.
Pela experiência vivenciada neste ano novamente nossa reunião será On line.
Para isso, selecionamos dois textos: "Violência na escola", de Viviane Avelino Marcelos e "A escola hoje e os alunos que não aprendem", de Roberto Leal Lobo e Silva Filho (Folha de São Paulo).
Incluimos tbém um vídeo, "Crianças Veem! Crianças Fazem!" que é uma propaganda australiana sobre a influência do exemplo dos adultos no comportamento infantil.
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Assim, a tarefa é: Ler os textos nesta postagem e ver o vídeo. Ler também a postagem com opinião de pais sobre o texto do Roberto Leal e em seguida, postar comentário.
1. Qual é a sua concepção sobre Violência? 2. Quais são as atitudes violentas que você percebe na rotina de nossa escola? 3. Quais são suas ações diante atitudes de violência? 4. Em que medida o comportamento do professor interfere / influencia no comportamento de nossos alunos? 5. Há possibilidades de reduzir índices de violência em nossa escola? Como? Qual o papel da família nesse aspecto?
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Caso dê algum tipo de erro ao tentar publicar seu comentário, envie o seu texto para o e-mail: pedagogos-zardo@bol.com.br
Interaja também com os colegas, comentando sobre as opiniões publicadas por eles e desse forma enriquecendo nosso fórum.
Coloque seu nome e disciplina ao final do comentário.
Pais de alunos da tarde também receberam o segundo texto por e-mail e realizaram comentários.
Tais comentários poderão ser lidos por professores.
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TEXTO 01
Violência na Escola
Por VIVIANE AVELINO MARCELOS
A violência é hoje uma das principais preocupações da sociedade. Ela atinge a vida e a integridade física das pessoas . É um produto de modelos de desenvolvimento que tem suas raízes na história .
A definição de violência se faz necessária para uma maior compreensão da violência escolar. É uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. É o atentado direto, físico contra a pessoa cuja vida, saúde e integridade física ou liberdade individual correm perigo a partir da ação de outros. Neste sentido Aida Monteiro se expressa " entendemos a violência, enquanto ausência e desrespeito aos direitos do outro"[1]. No estudo realizado pela autora em uma escola, buscou-se perceber a concepção de violência dada pelo corpo docente e discente da instituição.
Para o corpo discente "violência representa agressão física, simbolizada pelo estupro, brigas em família e também a falta de respeito entre as pessoas". Enquanto que para o corpo docente "a violência, enquanto descumprimento das leis e da falta de condições materiais da população, associando a violência à miséria, à exclusão social e ao desrespeito ao cidadão" .
É importante refletirmos a diferença entre agressividade, crime e violência.
A agressividade é o comportamento adaptativo intenso, ou seja, o indivíduo que é vítima de violência constante têm dificuldade de se relacionar com o próximo e de estabelecer limites porque estes às vezes não foram construídos no âmbito familiar. O sujeito agressivo tem atitudes agressivas para se defender e não é tido como violento. Ele possui "os padrões de educação contrários às normas de convivência e respeito para com o outro" ABRAMOVAY ; RUA ( 2002). A construção da paz vem se apresentando em diversas áreas e mostra que o impulso agressivo é tão inerente à natureza humana quanto o impulso amoroso; portanto é necessária a canalização daquele para fins construtivos, ou seja, a indignação é aceita porém deve ser utilizada de uma maneira produtiva.
O crime é uma tipificação social e portanto definido socialmente é uma rotulação atribuída a alguém que fez o que reprovamos. "Não reprovamos o ato porque é criminoso. É criminoso porque o reprovamos" (Émile Durkheim).
Violência pode ser também “uma reação conseqüente a um sentimento de ameaça ou de falência da capacidade psíquica em suportar o conjunto de pressões internas e externas a que está submetida” LEVISKY (1995) apud DIAS;ZENAIDE(2003).
Tipos de violência
A violência que as crianças e os adolescentes exercem, é antes de tudo, a que seu meio exerce sobre eles COLOMBIER et al.(1989). A criança reflete na escola as frustrações do seu dia-a- dia. É neste contexto que destacamos os tipos de violência praticados dentro da escola:
•Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola. "É contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes, obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia." COLOMBIER et al.(1989)
•Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.
•Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. " A violência simbólica é a mais difícil de ser percebida ... porque é exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer; quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos; ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes , abandonando os estudantes à sua própria sorte , desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento". (ABRAMOVAY ; RUA , 2002, p.335) a violência simbólica também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno. ABRAMOVAY ; RUA ( 2002)
•Violência física - "Brigar , bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, tiroteio, espancar, pancadaria, neguinho sangrando, Ter guerra com alguém, andar armado e, também participar das atividades das guangues " ABRAMOVAY et al. (1999)
Os fatores que levam os jovens a praticar atos violentos
São inúmeros os fatores que podem levar uma criança ou um adolescente a um ato delitivo, a seguir, abordaremos os que acreditamos serem os mais relevantes.
A desigualdade social é um dos fatores que levam um jovem a cometer atos violentos. A situação de carência absoluta de condições básicas de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, assim, a pobreza seria geradora de personalidades desruptivas. "A partir desse... de estar numa posição secundária na sociedade e de possuir menos possibilidades de trabalho, estudo e consumo, porque além de serem pobres se sentem maltratados, vistos como diferentes e inferiores. Por essa razão, as percepções que têm sobre os jovens endinheirados são muito violentas e repletas de ódio..." ABRAMOVAY et al. (1999) é uma forma de castigar à sociedade que não lhe dá oportunidades.
A influência de grupos de referência de valores , crenças e formas de comportamento seria também uma motivação do jovem para cometer crimes.
"o motivo pelo qual os jovens...aderem às gangues é a busca de respostas para suas necessidades humanas básicas, como o sentimento de pertencimento, uma maior identidade, auto-estima e proteção, e a gangue parece ser uma solução para os seus problemas a curto prazo" ABRAMOVAY et al. (1999), assim, o infrator se sente protegido por um grupo no qual tem confiança. "Valores como solidariedade, humildade, companheirismo, respeito, tolerância são pouco estimulados nas práticas de convivência social, quer seja na família, na escola, no trabalho ou em locais de lazer. A inexistência dessas práticas dão lugar ao individualismo, à lei do mais forte, à necessidade de se levar vantagem em tudo, e daí a brutalidade e a intolerância", (MONTEIRO,2003) a influência das guangues que se aliam ao fracasso da família e da escola. A educação tolerante e permissiva não leva a ética na família. Os pais educam seus filhos e estes crescem achando que podem tudo.
É dentro das guangues ou das quadrilhas como se refere Alba Zaluar que os jovens provam sua audácia , desafiam o medo da morte e da prisão. É uma subcultura criminosa marcada pela atuação masculina (ZALUAR, 1992, p.27).
O indivíduo enfrenta uma grande oferta de oportunidades: o uso de drogas, uso de bebidas alcoólicas, uso da arma de fogo aliada a inexistência do controle da polícia , da família e comunidade tornam o indivíduo motivado a concluir o ato delitivo." Carências afetivas e causas sócio-econômicas ou culturais certamente aí se misturam, para desembocar nestas atitudes" (COLOMBIER,1989,p.35). "A Disponibilidade de armas de fogo e as mudanças que isso impõe às comunidades conflituosas, contribuindo para o aumento do caráter mortal dos conflitos nas escolas" ABRAMOVAY ; RUA ( 2002, p.73) "a falta de policiamento agrava a situação na medida em que a polícia pode ser sinônimo de segurança e ordem" ABRAMOVAY ; RUA ( 2002, p.337)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças - Violência nas escolas. Ed.Unesco, doações institucionais.
ABRAMOVAY, Miriam ; et alli - Guangues , galeras, chegados e rappers. RJ, Ed. Garamond , 1999.
COLOMBIER,Claire; MANGEL,Gilbert; PERDRIAULT,Marguerite . A violência na escola. São Paulo, Ed.Summus,1989.
GUIMARÃES, Eloisa. Escola, Galeras e Narcotráfico. Ed. UFRJ.
SILVA,Aida Maria Monteiro. EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA: qual o papel da escola? www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002
SILVA,Aida Maria Monteiro. A VIOLÊNCIA NA ESCOLA : A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS E PROFESSORES. www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002
ZALUAR, Alba (org). Violência e educação. São Paulo, Cortez editora, 1992
[1] Aida SILVA , EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA: qual o papel da escola? www.dhnet.org.br/inedex.htm, 10/01/2003
TEXTO 02
A escola hoje e os alunos que não aprendem
Por ROBERTO LEAL LOBO E SILVA FILHO
É preciso rever modas como o valor universal do trabalho em grupo, a 'postura crítica' em vez do conteúdo, a profusão de tudo que é 'social' ou extracurricular
A educação brasileira está em crise. Além da recorrente violência escolar -a imprensa noticia com frequência casos de alunos armados ou com drogas, além de agressões a professores-, pais e filhos parecem achar que a escola não pode contrariar os alunos ou exigir desempenho.
As próprias famílias não conseguem impor limites aos filhos - às vezes, nem os pais têm limites-, algo que se espraia à sala de aula.
Esse problema, que está se tornando quase epidêmico no Brasil, não é desconhecido em outros países.
Neste momento, vale lembrar um livro francês que nunca foi muito divulgado no Brasil. Para quem está preocupado com a situação das escolas, vale ler "A Escola dos Bárbaros", de Isabelle Stal e Françoise Thom, publicado no Brasil pela Edusp ainda em 1987, apontando um cenário que só se agravaria no Brasil nas décadas seguintes.
As autoras são duas professoras francesas que contam a degradação que viam surgir nas escolas daquele país já na década de 1980. Os problemas que elas enxergaram nunca soaram tão familiares.
Elas consideram que a falta de disciplina nas escolas reflete uma sociedade que "adota o prazer como o ideal, em todas as direções - para tal sociedade, o objetivo da civilização é se divertir sem limites".
Ou seja, a escola desistiu de conduzir os jovens à vida adulta.
Nesse sentido, as autoras acertam em cheio ao apontar a profusão de práticas extracurriculares, fáceis e sem conteúdo, que servem para matar o tempo do jovem, como um dos grandes problemas da escola de hoje em dia. Os pais brasileiros podem reconhecer com facilidade essa moda dominando também as nossas escolas.
Nas palavras das autoras: "É uma enganação afirmar que a inaptidão para expressar-se, que a ignorância crassa em história, em geografia, em literatura e a incapacidade em seguir um raciocínio elementar" sejam um preço que tenhamos de pagar para que todos se sintam à vontade na escola, permitindo a "inclusão" de todos os alunos.
Sob o pretexto de instaurar na escola a igualdade, o ensino é nivelado por baixo. Não há como escrever melhor do que elas: "A ambição da igualdade a todo preço desencoraja o esforço de aprender, tipicamente individual".
Não se pode abandonar o ensino de conteúdo ou deixar que os alunos escolham o que querem aprender. É possível incluir todos os alunos na escola -isto é, democratizar o ensino, criando uma escola que atenda à massa- sem a atual catástrofe.
Além dessas teses, as autoras criticam, com muita dureza, pedagogos, professores, administradores, sindicatos de professores e a nova geração de pais.
Os sindicatos, especialmente, estão mais preocupados em defender a mediocridade e o corporativismo. Eles apontam soluções simplistas para todos os males que afligem o ensino básico, como o aumento dos orçamentos ou ações tecnológicas nas escolas.
Isso sem falar nas ideologias que banalizam o ensino, como se o papel principal da escola não fosse tirar o aluno da ignorância.
O livro pode ser ácido e ter adjetivos em excesso. Pode até ser injusto com relação à importância de democratizar o acesso à educação, algo fundamental para diminuir as injustiças da sociedade.
Mas ele é preciso ao defender a destruição de alguns paradigmas tão em moda no Brasil, como:
- A qualidade inquestionável e universal do trabalho em grupo;
- A "postura crítica" sobreposta à absorção de conhecimento;
- A frouxidão e a permissividade em vez de disciplina e cobrança;
- A prioridade das atividades "sociais" em vez do estudo persistente;
- A valorização dos pesquisadores de banalidades;
- A ênfase nas metodologias em vez dos conteúdos.
Vale a reflexão: quantas gerações de alunos serão prejudicadas até o estudo persistente e o conteúdo voltarem a ser valorizados?
ROBERTO LEAL LOBO E SILVA FILHO, 74, professor titular aposentado do Instituto de Física de São Carlos da USP, é presidente do Instituto Lobo. Foi reitor da USP
FONTE: Folha de São Paulo, São Paulo, terça-feira, 23 de outubro de 2012.
Este é um vídeo sobre a influência do adulto no comportamento infantil.
Nele percebe-se que os pais demonstram aos filhos exemplos de conduta por meio de suas atitudes.
É uma bela campanha publicitária de 2006 da Organização não governamental "Amigos da Criança da Austrália" (ONG Child Friendly Australia).
Vale a reflexão para o tipo de modelo que estamos sendo!
Child Friendly Australia é uma organização não governamental que trabalha em parceria com a National Association for Prevention of Child Abuse and Neglect – NAPCAN (Associação Nacional pela Prevenção de Abuso e Negligência Infantil).
Na Semana Nacional de Proteção à Criança, realizada de 03 a 09 de Setembro de 2006, na cidade de Brisbane, Australia, essa ONG lançou sua primeira campanha intitulada “Children See, Children Do” (“Crianças vêem, Crianças fazem”), criada pela agencia DDB.
De acordo com o diretor executivo da NAPCAN, Adam Blaskester, o abuso e a negligência infantil são dois dos problemas sociais mais sérios da sociedade australiana e atingem uma parcela significativa da população, por essa razão, a campanha é elaborada como uma forma de alerta a essas questões.
A originalidade e a repercussão do comercial foram elementos fundamentais para a conquista da estatueta de bronze no festival de Cannes de 2007.
A deseducação, retratada no comercial através de cenas que mostram pais que incitam o tabagismo, a não solidariedade, a agressão verbal, o alcoolismo, o racismo, o vandalismo, a crueldade contra os animais e a violência doméstica, revela a disforia (mal), enquanto a educação, representada pela cena referente à solidariedade, a euforia (bem).
Ao observarmos o comercial, percebemos primeiramente a disforia, uma vez que são apresentadas cenas de pais que transmitem exemplos de má conduta e são imitados por seus filhos que atuam da mesma forma que eles.
Após a mensagem “Children see. Childrendo”, a cena de um pai e um filho, que ajudam uma mulher a recolher as compras que ela havia deixado cair em um estacionamento de supermercados, euforiza a educação, sendo esta enfatizada com a frase de encerramento “Make your influence positive” (“Faça a sua influência positiva”).
A campanha não visa promover a venda de itens de consumo, mas intenciona agregar valores sociais, persuadindo e sensibilizando o indivíduo comum, por meio de cenas chocantes, a repensar e refletir sobre suas atitudes, fazendo com que ele considere vital a transmissão de bons exemplos às crianças, para que se tornem adultos benevolentes.
A música é outro elemento que produz sentido na campanha, e fora criada especialmente para ela, com ritmo lento para causar sensibilidade e com uma letra que procura estabelecer a reflexão do telespectador sobre o seu papel de pai.
It’s look like rain again,
Dark clouds gather, fill the sky.
Don’t know how to talk to you,
Just know how to say goodbye.
Tradução:
Parece que irá chover novamente,
Nuvens negras reunidas, preenchem o céu.
Sem saber como falar com você,
Só saber como dizer adeus.
A música, além de ser mais uma manobra estabelecida pelos criadores da campanha para sensibilizar o telespectador, é também um alerta para os pais atentarem-se acerca da relação existente entre ele e seu filho.
No dia 24 de outubro foi encaminhado para o e-mail de um grupo de pais de alunos do turno da tarde, o texto"A escola hoje e os alunos que não aprendem", de Roberto Leal Lobo e Silva Filho.
Vários pais responderam ao e-mail e seguem algumas opiniões:
Muito bom esse texto e retrata realmente o que as escolas estão passando
hoje em dia... Deve ser muito difícil para os professores terem
que "educar" as crianças quando o trabalho deles deveria ser o de
"ensinar", pois acho que a educação deve vir de casa... Infelizmente, as
pessoas estão cada vez mais mal educadas e por qualquer coisinha
discutindo umas com as outras e as crianças achando que isso é normal! (...)
Admiro a forma como vocês
vem tratando de vários assuntos nas reuniões e o trabalho que vem sendo
feito para melhorar a escola.
Deise Cristina Caron
Penso também que o ensino no Brasil está doente.
Como diz a letra de
Gabriel Pensador,copiei decorei nao aprendi mas tirei dez...se passou 25
anos que sai da escola ,a geraçao dos meus filhos vive avanços
tecnológicos a qual eles tem acesso cada vez mais cedo, mas o método de
ensino quantinua o mesmo.
Quanto o cobrar as regras elas são nescessárias
pois a vida e resultado das nossas escolhas e precisamos prepará-los
para as suas.
Rosangela S. Strapaçao
Concordo sim com o contato da escola com os pais mesmo sendo de alunos
do ensino médio.
Não é porque eles cresceram que não devemos mais
acompanhar seu andamento escolar.
Afinal de contas agora,nessa fase,é que
eles tomarão um rumo para o resto da vida. Solange Marques
Acho muito importante a participação dos pais nesta fase escolar onde
estao desenvolvendo caráter e suas companhias sao muito
influenciadas.
Converso muito com minha filha e acho muito importante a
presença dos pais na escola.
Juliana da Cruz
Em relação ao texto teria muito a comentar, pois o assunto e polêmico,
acredito também que a educação está em crise , a família esta em crise
.....o que vemos hoje noticiados nos jornais e tv nos revolta mais.
Como
brasileira acredito que tudo pode mudar se cada família cuidasse
melhor de seus filhos, não tendo medo e nem vergonha de serem pais
quadrados e ultrapassados, temos que mostrar para nossos filhos que
estamos atento a tudo o que fazem , sendo mais enérgico nas cobranças de
suas obrigações mostrando a eles que sem dedicação nada sai bem feito ,
e que o maior patrimônio é o conhecimento.
Também temos que sempre
ser bons exemplos, não e tarefa fácil hoje criar um filho mas não
podemos desistir, relaxar, deixar que outros os façam. A obrigação da
CRIAÇÃO E DA EDUCAÇÃO é dos pais.
Cada uma fazendo a sua parte, teremos
homens e mulheres de bem.(...)
Scarleth Lara Hein Stival
Quanto a sua mensagem é uma pena que o ensino está chegando a esse ponto, ele está se tornando precário.
Em
uma sala de aula com 35 alunos são poucos que se salvam com vontade de
ESTUDAR, sempre falo para o meu filho que ele tem que ter vontade
própria para ir à escola, não forço ele à nada apenas converso e muito
com ele. Ele sabe que mais tarde ele tem que ter uma profissão e que a
escolha vai ser dele, e assim ele tem que ser bom aluno que o currìculo
escolar é a base de tudo e o APRENDIZADO na escola é muito importante
então falo para prestar atenção na sala de aula.
Em casa existe regras, hora de brincar, de estudar, no computador, no vidiogame, de comer e de descançar.
Ele sabe de tudo.
Tem
dias que ele reclama e muito da bagunça da sala de aula, ele tem faltas
na chamada mas o professor não ouve ele responder, ele também comenta
da falta de interesse dos alunos não estão nem aí...para nada. (...)
Acho
que para ser bom aluno hoje em dia o pai tem que estar muito presente,
cuidando, dando atenção e a par de tudo que acontece na escola.
Maristela Guimarães
Em primeiro lugar, parabéns pela atitude de vocês para manter
contato com os pais, pois os problemas da escola estão cada vez mais
ligados às dificuldades de aprendizado e à qualidade de ensino das
escolas.
Com relação ao texto, a escola de hoje está utilizandoe recursos
para evitar a evasão escolar e manter os alunos fora de riscos do
contato com drogas. Dessa forma é que se perde o foco das
disciplinas devido ao desinteresse do aluno ao estudo pela falta de
cobrança das próprias famílias. A escola não pode fazer as duas
partes, o interesse pelo estudo deve iniciar dentro de casa com
acompanhamento e diálogo.
Homero e Mary
Parabenizo a todos que tiveram a
iniciativa do contato via e-mails, uma atitude muito positiva, pois em
uma atualidade onde o tempo é muito curto, essa distância entre pais e
escola fica reduzida com tal conduta.
Muito bem colocado o
texto em questão, sempre fui adepta da frase que O MAL SÓ EXISTE,
PORQUE OS BONS NÃO FAZEM NADA, ou seja de uma maneira geral o que tenho
visto é simplesmente pessoas fechando os olhos para os problemas (para
que confrontar se podemos, desviar), e , essa postura é geral, mas ela
se torna imperdoável com relação aos nossos filhos/alunos.
Vejo pais
deixando aos professores, responsabilidades que não há, e da mesma
forma, vejo professores passando à equipe pedagógica e diretoria
responsabilidades em excesso...Me refiro de uma forma geral, não
especificamente a uma instituição de ensino, infelizmente muitos dos
bons valores vem se perdendo pelo caminho da educação, e é óbvio que de
onde deveria vir o maior apoio e atitudes que fariam a diferença, não há
o menor interesse, me refiro aos nossos respeitáveis dirigentes,
respeitáveis e espertos (para que educar uma nação, se manipula-los é
muito mais lucrativo)...
Mas acredito que precisamos encontrar um
caminho, nós, precisamos nos comprometer com uma causa e começarmos. (...)
Maria Cristina Mayer
A
escola é a segunda casa dos alunos e também dos professores, deveria ao
menos ser respeitada.
Existem muitos alunos que não estão nem ai para os
estudos, enfim não estão nem aá para a vida.
Também temos professores que
muitas vezes não se preocupam com o ensino, só que saber do ``emprego e
salário no final do mês``. Enfim professores fazem de conta que ensinam
e alunos fazem de conta que aprendem.
Não adiante só cobrar do estado, se a família não faz seu papel, que é dar educação de berço e principalmente respeito.
Vocês
profissionais do Colégio Zardo estão de parabéns
pelo estilo de ensino, sempre conversando com os pais em reuniões,
fiscalizando os alunos inclusive na entrada do colégio; mas enfim quando
lidamos com pessoas, principalmente os jovens sempre é difícil porque
eles sempre acham que são donos da verdade.
A escola esta ai
acessível para quem quer aprender, basta o aluno querer aprender, ou
não, mas as vezes a vida acaba ensinando que forma mais cruel.
Jaciel Ruppel
Achamos muito interessante, vamos buscar mais informações sobre o assunto.
Ficamos
muito felizes e agradecidos com o interesse da Escola dos Professores,
Pedagogos e Diretores, estaremos apoiando todas as ações realizadas no
Colégio, para um melhor desenvolvimento do ensino e da disciplina.
Eliane e Eliezer de Macena
Como está escrito no texto, a instituição escolar deve se preparar
para o cenário futuro do ensino escolar, pois os desafios estão mais
presentes, os alunos de hoje e amanhã estam e estarão com mais
informações-nervosos-estressados etc, e o diferencial sera a qualidade
do ensino e a flexibilidade dos mestres, pois na realidade os
professores muitas vezes passam a maior parte com o aluno que os Pais.
Muito boa iniciativa de comunicação.
Parabéns!
Rosimar
Recebi seu e-mail, acho que tem sim que impor limites aos alunos,
se eles fazem o que querem agora o que farão no futuro?
Nem todos irão
conseguir trabalhar com o que gostam. Vão ter que sempre obedecer
alguém, hoje pais e professores, amanhã o patrão ou o cliente.... De
qualquer forma há limite para tudo na vida, existem regras, leis e
obrigações...
Quando se tem a idade deles, achamos que tudo
que estudamos é inútil, já passei por isso, hoje vejo isso no meu filho,
porque ele não está pensando no futuro, só no que é divertido agora...
Quando vamos tendo mais experiência de vida, aí sim damos mais valor no
que já passou, daí que diferença isso faz? Já passou, não dá para voltar
no tempo, a única coisa é tentar passar o que aprendemos aos nossos
filhos os quais não estão interessados.
Eu acho que a escola pode
continuar sendo como antes, mas de uma maneira que envolva os alunos, o
professor interagindo com eles e não simplesmente só falando sem que
eles entendam o assunto. (...)
Não adianta deixar o aluno fazer o que quer, ao mesmo
tempo o professor não precisa ser alguém que eles tenham medo, mas sim
respeito e admiração...
Elisangela
Adorei a idéia de mandar estes e-mails, li e gostei muito,inclusive
quero ler este livro que é citado. Também concordo com o que diz no
texto. É muita frouxidão mesmo, a culpa é da nossa geração que foi
cobrada, e que achava isso chato, não querendo fazer o mesmo com os
filhos estragamos muito deles, demos demais e cobramos pouquíssimo, e
acho que vai levar muito tempo para isso ser consertado.
Raquel
Infelizmente a qualidade no
ensino é algo questionável, também a falta de interesse e
comprometimento da parte dos alunos, pais e até mesmo dos professores.
Talvez o erro esteja em cada "um" deixar de fazer a sua
parte. Onde o aluno deveria ser aluno, e se preocupar em aprender. Onde
os pais deveriam ser pais e orientarem seus filhos, ensinarem seus
filhos o significado da palavra "respeito" pelo professores, pelas
pessoas que trabalham na escola, pelos seus colegas de classe, e
principalmente por si mesmo. Onde os professores também deveriam fazer a
sua parte, honrar a sua profissão, que fora escolhida a dedo dentre
tantas outras profissões e se preocuparem não somente com o aumento dos
seus salários, mas com o resultado do seu bom trabalho.
O problema é
que o Brasil é totalmente capitalista, e as pessoas são individualistas.
Costumam se unir somente em função do dinheiro. O pai se preocupa em
pagar a escola (quando particular), ou se preocupa com que o filho vá
para a escola mas muitas vezes nem tem a certeza de que ele realmente
foi, ou nem sabe como anda a aprendizagem, as notas, por não ter o
hábito de separar um tempo para as
reuniões do colégio. O aluno se preocupa em ter "objetos" iguais aos
dos seus colegas, em ganhar celular, computador, mas acabam esquecendo a
regra básica do respeito e educação, que é a de saber usar no momento
devido e não no momento em que bem entendem, vindo a atrapalhar a aula,
passando por cima da autoridade dos professores e as vezes até contando
com a proteção excessiva dos pais. Esquecem a sua função de aluno, a de
aprender, adquirir conhecimento para o seu próprio beneficio. E os
professores muitas vezes sabem que o conteúdo não é o melhor, que os
métodos de ensino impostos pelo governo, não é o mais adequado, mas
assim como o aluno, como os pais, como tantas outras pessoas no mundo,
acabam cruzando os braços porque o interesse prioritário é lutar por
causas individuais.
Josiane Tulio
Concordo com o texto,
de um modo geral o que "interessa" é estar na escola, a maioria dos
pais não se preocupam com o que os filhos estão aprendendo, se realmente
estão aprendendo, acham que o fato de estarem frequentando as aulas já é
o suficiente.
Particularmente
acredito que deveria haver mais cobrança, acompanhamento por parte do
pais, que realmente os estudos fossem levados a sério, fosse um
compromisso entre pais e filhos, não como uma obrigação árdua, mas que
os pais tentassem dispertar o interesse dos filhos em estudar, em
alimentar-se de conhecimento...em muitos momento da vida nos surgem
dúvidas de como escrever, como falar, como agir, e este período escolar é
o momento em que os alunos deveriam carregar-se destas informações,
tirar suas dúvidas e com auxílio da família carregar sua bagagem
intelectual para vida....
Quem leva os estudos a
sério tem maior facilidade para viver, pois cada matéria, além de suas
funções profissionais também trazem respostas de comportamento para o
dia a dia,a escola é um complemento para a educação, para formar não
apenas conhecedores das disciplinas, mas de seres humanos melhores.
Tento
acompanhar meus filhos, auxiliando-os, incentivando, pois é a minha
função, no mundo atual que vivemos existem muitas coisas que dispersa o
interesse nos estudos e cabe a nós pais resgatar a importância disso.
Tatiany Miola
O texto é um incentivo e ao mesmo tempo uma cobrança de pais
alunos e professores, faz uma crítica ao modo como os pais estão educando os filhos e ate mesmo a forma que os professores tratam os
alunos,
Hoje em dia tem muitos pais que não querem saber de ajudar os filhos de
ensinar, acham que é só largar na escola que os professores vão cuidar e educar. Mas não é bem assim, temos que conversar muito com
os filhos, impor regras.
Tenho dois filhos, tento passar para eles a educação que
recebi dos meus pais, e hoje em dia os alunos não tem a mesma força de vontadede estudar como antigamente. Mas por outro lado o texto
mostra a qualidade do trabalho em grupo, as atividades sociais.
O Livro Fragmentos - coletânea de textos escritos pelos alunos - já é uma realidade.
Iniciado no mês de agosto, por meio do Projeto Fragmentos em Prosa e Verso, o livro já está na fase de acabamento editorial.
A ideia foi arquitetada pela diretora geral Naterci e o projeto coordenado pelo diretor auxiliar e pedagogo Alex.
Foi na sala de aula que o projeto ganhou vida pela orientação das professoras de Língua Portugesa: Claudia, Dalila, Edimara, Graziela, Marta, Rosália e Val.
A atividade de produção dos textos aconteceu em todas as turmas do Colégio do Ensino Fundamental, Médio e Técnico.
No total, foram pré selecionados 356 textos. E na seleção final ficaram 127 e finalmente 108 textos estão no livro.
É com muito orgulho que na noite de 30 de novembro faremos o lançamento oficial.
O livro será comercializado por apenas R$ 20,00.
Na noite de autógrafos os convidados poderão comprar o vale livro e trocar pelo livro nas mesas dos autores, que farão o autógrafo.
Com o intuito de agregar informação e cultura, o Colégio Estadual Professor Francisco Zardo promoveu no dia 17 de outubro uma palestra motivacional feita por Fernando Silva e uma palestra sobre investimentos feita por Gilberto Lopes.
Participaram os alunos e professores dos cursos técnicos de Administração, Meio Ambiente e Informática do período noturno.
As palestras foram bastante concorridas o que mostra o interesse das pessoas por formação e informação e isto é muito importante para o futuro de nosso país.
Outras palestras irão acontecer ao longo de 2013, todas elas serão gratuitas e ajudarão as pessoas a mudarem a forma de pensar e agir dentro da sociedade brasileira.
Cultura é tudo, não tem preço e não ocupa lugar.