segunda-feira, 6 de maio de 2013

Introdução CONAE



O PNE NA ARTICULAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração.

SENHORES PROFESSORES

·     APRESENTAMOS TEXTOS E EIXOS PARA REFLEXÃO;
· A PARTICIPAÇÃO DEVERÁ SER FEITA ATRAVÉS DE COMENTÁRIOS NESSE BLOG,  A PARTIR DOS EIXOS TEMÁTICOS ATÉ O DIA 09/05:

II CONAE – CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Visando à realização da Conferência Nacional de Educação e à participação de múltiplos atores sociais e políticos, com o propósito de adesar os debates e proposições, o Fórum Nacional de Educação, órgão de Estado responsável pela convocação, planejamento e coordenação das conferências nacionais de educação, criado pela Portaria nº 1407/2010 e alterado pela Portaria 502/2012 aprovou a realização da II Conae, em Brasília, em 2014, precedida de conferências municipais, intermunicipais, estaduais e distritais.
Objetivando atender a temática central O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração e os objetivos dela decorrentes, o FNE deliberou que o Documento-Referência resultante da II Conae deverá ser constituído por 7 eixos centrais.

Apresentamos abaixo os eixos e os responsáveis pelos comentários:

Eixo I –Pedagogos
 O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: organização e regulação.

Eixo II – Sociologia, Filosofia e Química
Educação e Diversidade : justiça social, inclusão e direitos humanos.

Eixo III – Professores de Disciplinas Técnicas
Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultura, ciência, tecnologia, saúde, meio ambiente.

Eixo IV – Biologia e Geografia
Qualidade da Educação: democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem.

Eixo V – História, Português e Inglês
Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social

Eixo VI – Matemática, Educação Física e Artes
Valorização dos Profissionais da Educação: formação, remuneração, carreira e condições de trabalho.

Eixo VII – Física e Funcionários Técnicos e Administrativos
 Financiamento da Educação: gestão, transparência e controle social dos recursos.

Clique no link abaixo e faça a leitura do eixo referente á sua área de atuação, deixe a seguir seu comentário á respeito do eixo em que fez a leitura:


http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/documentoreferenciaconae2014versaofinal.pdf


22 comentários:

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  2. Marilise Stival6 de maio de 2013 23:53

    Sobre o eixo VI- Valorização dos profissionais da educação: Formação, remuneração, carreira e condições de trabalho.
    As 34 proposições e estratégias propostas para a formação inicial e continuada estão de bom tamanho para garantir que a escola pública tenha um professor bem formado, atraindo assim os melhores alunos para a sua escola. Professores bem formados atraem alunos que querem uma boa formação também; assim como um médico é bom e é muito procurado por sua especialização, um professor deve ser igualmente preparado pois continua sendo a parte central do ensino-aprendizagem, apesar de toda a tecnologia de ponta existente hoje em dia. O professor é o audiovisual pro aluno, Segundo pesquisas nos EUA, um aluno mediano torna-se muito melhor se for submetido( por 3 anos consecutivos) à atenção de um professor bem formado. Ao passo que se o mesmo aluno( no mesmo período) não tiver um professor bem formado, ele acaba decaindo. Isto se falarmos somente no papel do professor, é claro que sabemos que não depende SOMENTE do professor, o aluno também terá que cumprir a sua parte no processo( que todos sabemos :estudar, fazer tarefas de casa, prestar atenção à aula, etc.).
    Constata-se aí a importância da valorização do professor. É fundamental para alavancar o aluno. Se as Políticas Públicas em favor disso se concretizam e as proposições do CONAE se concretizam é possível sim colocar em sala de aula (pública) excelentes professores. Em países como a Finlândia, Singapura e Coréia, o foco sempre está na valorização do professor, e sabe-se que nestes países têm os melhores índices de desempenho escolar . Atrair alunos para a docência e formar de modo competente não tem segredo algum para se ter um bom professor. No Brasil, há estudos e pesquisas em que alunos que fazem no curso superior uma licenciatura, seja em ciências ou matemática, não desejam seguir carreira de professor de sala de aula, apesar de estarem fazendo licenciatura, procuram outra colocação ao se formarem.
    A prática de sala de aula está ausente no modelo de formação de professores. Os futuros professores deveriam ter no mínimo um ano de prática à frente de uma sala de aula com 30/35 alunos e saber "encarar" com tranquilidade e segurança no início da sua carreira.
    Sobre o item 2= Valorização: plano de carreira, jornada de trabalho e remuneração: das 13 proposições e estratégias, também senti a ausência da hora atividade remunerada, a qual deveria ser de 50%. Pois é quase impossível preparar conteúdo, ensinar o conteúdo, verificar a aprendizagem, detectar as deficiências, dar o feedback para os alunos e corrigir a defasagem daqueles que têm maior dificuldade somente com uma carga horária de 20% de hora atividade. Todo professor acaba trabalhando no final de semana em sua casa corrigindo provas, trabalhos, preenchendo livros para dar conta da demanda.
    Considerações da Professora Marilise e Ana Lúcia(artes)

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  3. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social
    Para a efetiva participação social e popular na construção de uma política nacional de educação e do controle social em seu processo de elaboração, implementação e avaliação, faz-se necessária a efetivação do regime de colaboração, por meio de medidas operacionais eficientes e claras. Será necessário estabelecer as atribuições de cada ente na democratização da gestão, garantir a participação popular e o controle social da educação, para lograr processos formativos emancipatórios.
    É necessário articular políticas de acesso e permanência, de modo a garantir que as crianças, jovens e adultos e idosos ingressem nas instituições educativas e nos diferentes níveis, etapas e modalidades, além de alcançar sucesso acadêmico, reduzindo as desigualdades étnico -raciais e ampliando as taxas de permanência e conclusão de estudantes das mais diferentes realidades ( campo, negros,indígenas,das comunidades tradicionais, das pessoas com deficiência,etc)
    Para uma gestão democrática e de participação popular, deve-se garantir a representação igualitária (movimentos sociais e governo) nos fóruns decisórios de políticas públicas educacionais, reconhecendo a pluralidade de saberes de modo a refletir a diversidade dos agentes e sujeitos políticos do campo educacional.

    Prof Carmen - Ingles

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  4. Valorização do profissional da educação.
    O profissional da educação tem por dever estar sempre cada vez mais capacitados tanto em relação ao aspecto profissional assim como pessoal. Para isto, políticas públicas devem dar tamanha importância em relação a esta problemática principalmente ao que se refere ao eixo do EJA. Não que esta vertente seja mais importante em relação no prloblema em questão, mas o que não se deve esquecer que com cargas excessivas de trabalho e baixa remuneração fica bastante difícil alcançarmos a excelência acadêmica.
    Professora Marcia Peixoto (matemática)

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  5. Democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem

    Em décadas anteriores o acesso a escola era mais difícil, hoje é obrigatório e há vagas disponíveis a todos, principalmente no ensino médio. Aumentou o números de crianças na escola, porém o nível real da alfabetização (leitura, interpretação, escrita e cálculo matemático básico)são poucos que aprendem ao sair do Ensino Básico. Isto percebe-se em pesquisas que relatam que há vagas no mercado de trabalho e não há pessoal preparado para preenche-las, pois não conseguem preencher uma ficha de proposta de emprego. Durante o tempo que lecionamos presenciamos várias reformas na educação, porém nenhuma que realmente visando a qualidade de ensino.
    A escola hoje é vista como um espaço para o aluno permanecer, evitando que o mesmo corra risco e não como um local de graduação de conhecimento. Então as mudanças devem ser feitas a partir desse pensamento, não devendo desta forma pensar que a escola deve ser a mesma, porém reformulação deve ser em todo o sistema de ensino e não somente em alguns pontos.
    O aumento da carga horária deve ser repensado com atenção, pois observa-se que com o aumento dos dias letivos não há realmente aprendizagem , pois em dezembro os alunos já estão saturados e não há rendimento, isto é , uma aprendizagem significativa.
    Marion e Andreia - Biologia

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  6. Valorização dos profissionais do magistério
    Vivemos numa sociedade capitalista e a remuneração é um dos fatores primordiais para a escolha da profissão. E é claro que, os melhores estudantes não estão optando, na sua grande maioria, por seguir a carreira do magistério, restando para esta, apenas aqueles que não conseguiram cursar o ensino superior almejado. Esta problemática está se fortalecendo devido à falta de valorização dos profissionais do magistério, especialmente, em termos financeiros, não deixando de lado, também, as condições precárias de trabalho, pois, a grande maioria das escolas, se encontra sucateada, com salas de aula depredadas e mídias tecnológicas ultrapassadas ou inexistentes, o que torna o profissional de educação cada vez mais desestimulado. E como motivar o aluno a estudar se o próprio profissional não tem motivação para lecionar.
    O PNE surgiu como uma esperança para a educação, no entanto, está caminhando a passos lentos e, às vezes, até retrocedendo como no caso do percentual do aumento do piso salarial em 2013, que mal repôs o índice inflacionário, enquanto profissionais do setor metalúrgico, por exemplo, tiveram um aumento maior, ou seja, fabricar carros é mais importante que “fabricar” conhecimento. É difícil para nossos políticos perceberem que o aumento do índice salarial do magistério não deve depender do crescimento do país e, sim, que o crescimento do país depende da valorização do profissional do magistério e para isso é necessário um investimento pesado em educação.
    No entanto, apesar de tudo, está havendo um movimento numa tentativa de mudança e melhora da educação e esperamos que com as proposições apresentadas se tenha, realmente, uma valorização significativa dos profissionais do magistério, a ponto de fazer uma boa diferença na educação a nível nacional.
    Prof. Débora - Matemática

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  7. Valorização dos Profissionais da Educação: formação, remuneração, carreira e condições de trabalho.

    Com certeza temos que ser bem remunerados, pois um a boa educação depende de bons salários.
    Se um professor pudesse dar aula, só em um período e ter um salário de dois ou três períodos, claro que teria mais tempo de preparar suas aulas e dar aulas com muito mais qualidade.
    Mas, claro que não depende só do salário, depende muito mais do interesse de quem está ou quer aprender. Poucos de nossos alunos querem aprender e sim, só querem notas.

    Professora Maria Salete.

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  8. ixo III – Professores de Disciplinas Técnicas
    Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: cultura, ciência, tecnologia, saúde, meio ambiente.


    O volume de recursos financeiros precisa ser suficiente para cumprir as metas dos planos nacionais, estaduais, distrital e municipais de educação, e acima de tudo, além de cumprir as metas almejar como objetivo secundário a melhoria contínua da educação, ou seja, do ensino aprendizagem.
    O Documento Final da Conae (2010) relaciona, em cada um dos eixos temáticos, os marcos legais e ordenamentos jurídicos nacionais na construção de políticas de Estado. As discussões sobre a gestão e o financiamento, nos diversos eixos temáticos, explicitam a necessidade do controle social sobre os recursos financeiros, além de transparência em sua aplicação, cujos eixos devem atuar de maneira integrada para a promoção à educação.
    A definição do que é "financiar a educação com qualidade" deve ser bem analisada, pois, para os envolvidos deve-se ter clareza do que é “qualidade”, de que está se falando realmente. Quem são os envolvidos no processo, para que esta qualidade aconteça, como deve ser as diretrizes.
    Quanto aos valores em financiamentos, passar do mínimo de 18% para a União e mínimo de 25% para os estados, no repasse das verbas, ainda assim, é pouco, está longe de contemplar a totalidade de despesas geridas na educação, mesmo que seja o mínimo, pois todas as modalidades de ensino, como a Educação básica e a Educação profissional necessitam de muitos investimentos, em bons profissionais, e capacitação continuada de forma progressiva, condições de tempo, materiais didáticos e tecnologias para preparação e montagem das aulas. Investimentos em laboratórios, equipamentos, vidrarias, reagentes e profissionais para atuar nestes locais, quando se tratar de cursos técnicos, pois para as diversas áreas de atuação dos profissionais, a prática é sumariamente importante; a redução no número de alunos amparada em lei, e que esta seja assegurada em sua aplicação, espaços físicos adequados para diversos usos......



    Assim, implementar o custo aluno-qualidade (CAQ), como parâmetro para o financiamento de todas as etapas e modalidades da educação básica pública, a partir do cálculo dos investimentos em qualificação e remuneração do pessoal docente e dos demais profissionais da educação; aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino, aquisição de material didático-escolar, alimentação e transporte escolar, torna-se excelente, muito importante e deve ser implantada com brevidade, entretanto esta implantação deve contemplar também os alunos e profissionais dos cursos técnicos amparados pelas escolar públicas e os profissionais da educação voltados a qualidade.

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    Respostas
    1. desconsiderar este texto, pois o mesmo está incorreto.
      Gilmara

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  9. Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de
    Participação e Aprendizagem
    O Brasil precisa valorizar este momento histórico de gestão mais democrática. É tempo de exercer profundamente a cidadania, sair das utopias e amarras que nos legaram atrasos e falta de procedimentos efetivos na educação deste país.Todos somos protagonistas deste novo tempo. Por isso são necessárias posturas séries e efetivas que contribuem para que cada vez mais caminhemos para a uma melhoria na qualidade de vida de muitos cidadãos brasileiros que durante muitos anos não tiveram oportunidades reais. O único caminho é uma educação de qualidade, desde o acesso, a permanência, todo processo de avaliação, bem como condições democráticas de participação e aprendizagem.
    Prof. Euclides. Geografia.

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  10. EIXO III
    EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE

    Sobre a construção do Plano Nacional e do Sistema Nacional de Educação como política de Estado se faz necessário compreender para atuar de forma integrada entre o repasse dos recursos pela União e municípios, e a aplicação destes recursos no espaço escolar, considerando assim, a presença de equipes técnico-pedagógicas capacitadas, com bons projetos de gestão e que sua aplicação seja efetivamente “na escola, para a escola e com a presença da escola”, considerando e solicitando a participação de "todos, todos os envolvidos", pais, alunos, professores, funcionários, gestores das diversas áreas e esferas de governo, público e privado, e que estes conheçam as realidades das escolas, das salas de aula, ou seja, do espaço escolar em sua totalidade, espaço técnico, pedagógico e administrativo, tendo por princípios a garantia da participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração de todos.
    A Constituição já assegura desde 1988 em seus Artigos, que o país tenha um sistema educacional que assegure a articulação entre seus entes federados e os setores da sociedade civil, e a articulação pela Conae, demanda processos de gestão democrática, responsável e direcionada dos financiamentos, que vincule recursos financeiros para a implantação de programas e ações capazes de expandir e elevar a qualidade da educação nacional, e promova também, a diminuição das desigualdades educacionais entre as regiões brasileiras. Cabe ressaltar, que quando se trata das diversas regiões do Brasil, devem-se analisar as diferenças socioeconômicas, sanitárias e ambientais, por suas diferenças.
    As políticas públicas devem estar articuladas às políticas de trabalho, de educação e desenvolvimento sustentável, assim como suas interfaces com os atuais contextos da formação e constituição socioeconômica, sanitárias e ambientais das famílias, dos processos e ações do Estado e da sociedade civil organizada nas áreas de cultura, ciência e tecnologia, meio ambiente, desporto e saúde, nas modalidades formais e informais de formação, envolvendo práticas pedagógicas e formativas em instituições educativas, de trabalho, nos espaços de organização coletiva, potencializados pelas mídias e tecnologias de comunicação e informação, dentre outras.
    Para haver a implantação destes projetos e políticas públicas os estudos e as discussões devem ser pelas pessoas que estão diretamente envolvidas com o ensino-aprendizagem e com os gestores públicos e privados, com as discussões em todos os pontos relevantes e ou menos relevantes, sob alguns aspectos, que passam desde o número de alunos por turma, remuneração adequada dos profissionais, formação inicial, continuada e condições de trabalho para os profissionais da educação, incluindo as condições necessárias a preparação das aulas, materiais necessários ao ensino/aprendizagem dos estudantes, dentre outros. Em suma, deve considerar o conjunto dos insumos necessários para a adequada relação de ensino-aprendizagem nas escolas públicas brasileiras que oferecem a educação básica, e se possível à inclusão da Educação Profissional, e que esta seja adequada.
    A educação com qualidade social e a democratização da gestão implicam também em processos bem elaborados de avaliação, de modo a favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem de saberes científicos, artísticos, tecnológicos, sociais e históricos, compreendendo as necessidades do mundo do trabalho, os elementos materiais e a subjetividade humana através da formação de bons cidadãos. Deve-se ainda, considerar a realidade socioeconômica dos familiares dos educandos, visto que as relações são diretas entre a formação social e educacional destas pessoas.
    Claudia Felisbino dos Santos
    Gilmara Raquel Trombetta
    Soraia Fuchs
    Vagna Aparecida da S. Munhão
    Claudio Budel

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  11. Continuação....
    As mudanças socioeconômicas e políticas das ultimas décadas ocorridas no Brasil decorrem em grande parte das mudanças de capitais e mudanças tecnológicas que implicam nos processos de regulação dos principais eixos da estruturação política da sociedade, em todas as suas formas governamentais, Federal, estadual e municipal, publicas e ou privadas, especificamente das políticas educacionais, que passaram a se orientar, cada vez mais, pela lógica do
    mercado e da competição.
    Cabe considerar que esse modo de regulação não condiz com o modelo de um estado democrático de direito, “no qual o trabalho, a educação, a cultura, a ciência e a tecnologia constituiriam fatores de desenvolvimento econômico e social, inclusão, melhoria da qualidade de vida, desenvolvimento sustentável, requisitos para a superação dos mecanismos que, historicamente, mantêm as desigualdades”, e que a cada dia aumentam entre a população.
    No contexto da formação do cidadão e que este seja preparado também para o mundo do trabalho, considerando os novos perfis profissionais e as necessidades no desenvolvimento de novas habilidades, para as mais diversas instituições acadêmicas e profissionais, ainda assim, a boa formação da ética unida ao conhecimento e estas com a prática é a base da formação e do mundo do trabalho.
    Mesmo que a passos lentos, a redução das desigualdades advém também com a boa formação e com a criação de oportunidades, para tanto se deve considerar que as políticas públicas devem considerar que não dá para continuar a favorecer a criação de analfabetos funcionais, esta condição precisa ser superada, pois interfere diretamente na distribuição de renda e nos processos de trabalho, saúde e educação ambiental, contribuindo para a superação da exclusão social e das desigualdades; assim a União, o estado, municípios e os órgãos reguladores são fundamentais para estas mudanças, que devem ser através de modelos que atendam a realidade e busquem um desenvolvimento socioeconômico com mais equilíbrio, com políticas de geração de emprego e renda, de valorização dos salários, de seguridade social, de aumento dos gastos sociais, de erradicação da pobreza, através de investimentos principalmente à educação, inserindo também metodologias que se aplique o desenvolvimento científico e tecnológico.

    Claudia Felisbino dos Santos
    Gilmara Raquel Trombetta
    Soraia Fuchs
    Vagna Aparecida da S. Munhão
    Claudio Budel

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  12. Continuação.....
    Assim, segundo o texto a “educação, a ciência e a tecnologia tornaram-se elementos fundamentais nos processos de desenvolvimento econômico e social no contexto de reestruturação produtiva e da chamada sociedade do conhecimento”. Estes investimentos devem vir acompanhados de formação de recursos humanos de alto nível, incluindo equipes multidisciplinares, trabalho em equipe e redes de pesquisadores e profissionais da educação.
    No Brasil, o a criação de novos padrões societários, o desenvolvimento sustentável, compreendido como resultante da articulação entre crescimento econômico, equidade social e a proteção do ambiente, que deve garantir o uso equilibrado dos recursos naturais, a melhoria da qualidade de vida desta e futuras geração está longe de ser realidade em sua totalidade, embora os esforços coletivos vislumbrem a construção da sustentabilidade socioambiental principalmente em função de valores distorcidos sobre os conceitos utilizados por quem detém o “poder de capital”e a mão de obra. As articulações devem ser entre o trabalho, a educação e o desenvolvimento sustentável contemplando todos os setores e a intersetorização, com objetivos voltados a atender não somente e principalmente aos detentores do capital e sim atender a classe trabalhadora.
    Os programas e as políticas públicas da educação voltadas à sustentabilidade socioambiental devem garantir e amparar através de ações voltadas a buscar e atender as igualdades sociais com a inclusão de direitos e também de deveres, principalmente voltados a estruturação de valores como respeito, educação, ética, cidadania, os quais perdeu-se muito em nossas famílias, nas ultimas décadas. Por outro lado a União e seus entes federativos tem a função de garantir o funcionamento adequado das instituições públicas de educação, garantir condições sociais adequadas de sobrevivência, como saneamento básico, emprego e renda, esporte, lazer, dente outros; garantir acesso à alimentação, e infraestrutura social e escolar, respeitando as diversas culturas.
    Em suas múltiplas faces, a educação deve ser ofertada, amparada e garantida, e que esta seja de qualidade, com acompanhamento pedagógico e multidisciplinar com material didático de qualidade e em quantidades adequadas, em instalações escolares que atendam com qualidade para que a qualidade seja o foco, com inovação em suas práticas pedagógicas.
    Claudia Felisbino dos Santos
    Gilmara Raquel Trombetta
    Soraia Fuchs
    Vagna Aparecida da S. Munhão
    Claudio Budel

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  13. as políticas educacionais voltadas ao direito e ao reconhecimento à diversidade estão interligadas à garantia dos direitos sociais e humanos e à construção de uma educação inclusiva. Faz-se necessária a realização de políticas, programas e ações concretas e colaborativas entre os entes federados, garantindo que os currículos, os projetos político-pedagógicos, os planos de desenvolvimento institucional, dentre outros, considerem e contemplem a relação entre diversidade. Todos os projetos são válidos, porém, a escola que irá aplicar as metas deve estar preparada para fazê-lo. Historicamente , os sucessivos governos ditaram regras que vieram prontas para as escolas. Em geral, os professores são consultados na última hora sobre questões tão complexas e de vital interesse para nossa profissão. Nenhum professor é contra promover a inclusão, mas sejamos francos,que tal só dessa vez vocês realmente consultarem os professores, pedagogos, diretores de verdade? sem politicagem. Com o compromisso real de acabar com a voiência dentro e fora das escolas? Que tal realmente promover a inclusão de alunos com deficiências físicas, emocionais e pedagógicas que encontramos nas escolas em diversos níveis? que tal realmente implantar as salas multifuncionais que está na lei, mas sabemos que falta pedagogos e psicologos nas escolas para fazê-lo? Que tal melhorar o nível de capacitação de professores para que possam identificar um aluno dislexo em sala de aula, por exemplo? No Brasil, está na hora de acabar com o mundo do faz de conta, onde se ditam regras de cima para baixo, mas não se conhece a realidade das escolas.Não adianta ir em escolas modelos, venha conhecer a nossa realidade do dia a dia. Valorize seus diretores, pedagogos, professores e funcionários,como? capacite-os, libere recursos necessários para principalmente contratar novos profissionais e também capacitá-los.As mudanças devem começar por vocês. Caberá ao professor mal pago, desrespeitado,implantar suas " metas".Nós, professores da rede publica, somos historicamente,uma categoria que tem sofrido devido às políticas públicas.Mas, estamos abertos ao diálogo,venham conversar conosco.

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  14. No Brasil o que precisa e falar menos e fazer mais.... Valorizar os profissionais da educação... diretores - professores - pedagogos e funcionarios, é preciso olhar para a realidade da escola brasileira e respeitar mais que isso dar e exigir respeito a esses profissionais que educam não um mas todos os filhos do brasil independente de qualquer situação

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  15. Filomena e Silvana9 de maio de 2013 às 13:55

    EIXO VI – VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – FORMAÇÃO , REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO.
    Quanto às propostas e estratégias apresentadas quase todas elas são excelentes desde que fossem aplicadas, mas esbarram quase todas elas sempre na questão financeira e na boa vontade dos governos em aplicá-las. Deve-se levar em consideração também, que todas as políticas públicas nunca são aplicadas uniformemente em todas as regiões do país, pois vira um jogo de empurra de governo para governo.Com raras exceções, alguns governos aplicam algumas dessas estratégias e falam bastante durante o período pré-eleitoral em educação, mas depressa se esquecem.
    Também não adianta ter um profissional com toda formação se este não tiver a verdadeira vocação de “ser professor” , ser valorizado financeiramente como tal e ter o respeito moral da sociedade.
    Professoras: Filomena e Silvana

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  16. Muito se discute sobre as controvérsias que emanam das leis, que regulam a educação profissional de nível médio. Nele estão impressos limites e possibilidades que podem alavancar ou emperrar o projeto de integração entre Educação Profissional Técnica de nível médio e o Ensino Médio. Acredita-se, que pela integração, as duas redes de ensino, profissional e geral, que se constituíram desde o surgimento da primeira iniciativa estatal, pode-se romper a dualidade estrutural e a clássica dicotomia histórica entre formação para o trabalho e preparação para a universidade. Espera-se, na verdade, que esse projeto assuma o caráter de política pública educacional com uma proposição ao Congresso Nacional de um anteprojeto de Lei da Educação Profissional e Tecnológica.” Enquanto essa proposta não se consolida juridicamente, novas leis devem ser instituídas como o Programa Brasil Profissionalizado que visa estimular o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, enfatizando a educação científica e humanística por meio da articulação entre formação geral e educação profissional, considerando a realidade concreta no contexto dos arranjos produtivos e das vocações sociais, culturais e econômicas locais e regionais.

    Prof. Vilmar Marques - Administração

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  17. EIXO III
    EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE

    O Plano Nacional de Educação como política de Estado vem compreender a atuação de repasse dos recursos pela União, Estado e municípios, e a aplicação consiste nos recursos no âmbito escolar, compreendendo assim, a presença de equipes formadas por técnico-pedagógicas devidamente capacitadas, para atenderem pais, alunos, professores, funcionários, gestores das diversas áreas.
    As políticas públicas devem estar articuladas e voltadas à educação e desenvolvimento sustentável promovendo a condição socioeconômica, sanitárias e ambientais das famílias diretamente e indiretamente envolvidas na Educação. A educação com qualidade social e a democratização da gestão implicam também em processos bem elaborados de avaliação, de modo a favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem de saberes científicos, sendo estes mais voltados à educação Técnico Profissional, utilizando-se das tecnologias recentes e estas que evoluem rapidamente. Com isso, há a necessidade de ter uma política ativa para atender principalmente as áreas tecnológicas as quais necessitam atendimento e acompanhamento de recursos tecnológicos, atualizando-os constantemente.

    INFORMÁTICA.
    PROF. JORGE


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  18. A integração entre atores como setores empresariais, governo, sociedades científicas, sociedade civil dentre outros é de suma importância para se criar um novo padrão societário.
    Há muito tempo ouvimos falar de desenvolvimento sustentável, mas que medidas estão sendo tomadas para que haja uma junção entre educação, tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade, por exemplo, é a pergunta que não quer calar.
    Na teoria existem várias práticas dessa junção, que podem vir a surgir no futuro tudo que é colocado nessa teoria se baseia em compreender a importância de cada um desses temas de forma integrada e independente na sociedade.
    Educação de qualidade começa quando valorizamos cada área de trabalho e o profissional que nela está inserido, pois a partir dessa valorização estamos criando um futuro para a mesma, no Brasil esta cada vez mais difícil encontrar uma área de atuação que seja totalmente valorizada, aliás, se observarmos bem como esta sendo tratada a valorização do ser humano em nossa sociedade.
    Garantir os direitos básicos de cada integrante de nossa sociedade já ajudaria e muito na criação de um novo padrão societário citado no inicio desse texto.
    Josiane - Informática

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  19. Eixo II - A atual proposta educacional aponta para as necessidades de integração social, um olhar atento para inclusão e as questões das diversidades e direitos humanos. Sabemos que a prática pedagógicas destas diretrizes depende das políticas públicas a serem implementadas, o apoio das instituições referentes aos projetos a serem aplicados, é a mola mestra na execução dos mesmos. Pedagogos, professores e a Comunidade Escolar,empenhados,comprometidos com a Política Educacional, proporcinarão os resultados esperados. Compreendendo como alicerce estrutural de uma nova sociedade , os Direitos Humanos, a Diversidade e a politica de inclusão, garantirão a convivência harmônica na Escola e na Sociedade como um todo.
    João Braga - Filosofia

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  20. EIXO I
    O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação Organização e Regulação
    Percebemos o atraso brasileiro no quesito educação quando se fala em um sistema educacional. Países desenvolvidos apresentam sistemas educacionais bem estruturados, visto a valorização social da educação, enquanto que no Brasil, temos um PNE que data, apenas de 2011. Apesar de alguns entraves, grandes evoluções foram feitas. Uma foi a participação popular na definição do PNE, apesar na demora em sua aprovação, outra, votou-se por um maior percentual do PIB destinado à educação. O problema reside no fato de que mesmo com a constituição estabelecendo um Regime de Colaboração entre as três esferas de governo, o mesmo só se efetivará plenamente por meio de um Sistema Nacional de Educação, pelo qual as obrigações para com as diferentes etapas da educação escolarizada seriam mais equanimemente distribuídas entre os entes federados. E o modelo, que atualmente aprofunda desigualdades, poderia ser promotor de educação de qualidade. As políticas educacionais, num estado de colaboração e gestão democrática, num Sistema Nacional de Educação, permitiria regularizar as disparidades, mantendo a unidade na diversidade, o que contribuiria para maior valorização, por exemplo, da educação infantil, se comparada ao Ensino Fundamental. Àquela é destinada menos verba, sendo uma etapa mais dispendiosa. O problema maior reside no financiamento da educação. A delegação a Estados e Municípios de suprir a necessidade da Educação Básica, promove desigualdades regionais. O investimento na educação é diretamentemente proporcional ao seu desenvolvimento e a resolução dos problemas de desigualdades. Com o aumento do PIB e sua maior destinação à educação, somados à políticas educacionais e ao Sistema Nacional de Educação, com seu órgão normatizador (CNE) há uma grande chance de superação das dificuldades enfrentadas no cenário atual, superação da lógica competitiva entre os entes federados e do modelo de responsabilidades administrativas restritivas às redes de ensino é base para a efetivação do SNE

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  21. Continuação
    .Assim:
    I. direito do/a estudante à formação integral, por meio da garantia da universalização, da expansão e da democratização, com qualidade, da educação básica e superior; A educação deve parar de ser vista como assistencialismo pensar políticas não de favorecimento a fim de facilitar a conclusão do ensino fundamental ou entrada de alunos no ensino superior diminuindo a qualidade.
    II. consolidação da pós-graduação e da pesquisa científica e tecnológica nas diversas regiões do País, de modo a eliminar a assimetria regional;
    III. estabelecimento de políticas de educação inclusiva visando à superação das desigualdades educacionais vigentes entre as diferentes regiões, contribuindo com o desenvolvimento econômico, social e cultural do País; Formação de todos os profissionais da educação e não apenas em nível de especializações.
    IV. reconhecimento e valorização da diversidade, com vistas à superação da segregação das pessoas com deficiência, das desigualdades sociais, étnico-raciais, de gênero e de orientação sexual; Preparação da estrutura física da escola e financiamento de profissionais habilitados para trabalhar com a diversidade.
    V. valorização e garantia da educação do campo, quilombola e escolar indígena a partir de uma visão que as articule ao desenvolvimento sustentável;
    VI. efetivação de uma avaliação educacional emancipatória para a melhoria da qualidade dos processos educativos e formativos. Descentralizar o poder da União em verificar apenas os resultados. Resultado quantitativo ao qualitativo partindo de políticas públicas.
    VII. definição de parâmetros e diretrizes para a valorização dos/as profissionais da educação; Com melhores salários, formação profissional, legislações que favoreçam o profissional da educação frente aos problemas de violência em sala de aula, desacato, entre outros.
    VIII. gestão democrática na educação básica, por meio do estabelecimento de mecanismos que garantam a participação de professores/as, de estudantes, de pais, mães ou responsáveis, de funcionários/as bem como da comunidade local na discussão, na elaboração e na implementação de planos estaduais e municipais de educação, de planos institucionais e de projetos pedagógicos das unidades educacionais; gestão democrática na educação superior com ampla participação dos segmentos que compõem a comunidade universitária e integrantes da sociedade civil organizada, na proposição e efetivação de plano de desenvolvimento institucional. Deve-se assegurar ainda, às instituições universitárias, o exercício e a efetivação de sua autonomia. Se “Articuladas com o esforço nacional em prol da constituição do SNE, que dê efetividade ao regime de colaboração entre os entes federados, essas ações poderão resultar em novas bases de organização e gestão dos sistemas de ensino. Isso ensejará sólida política de financiamento, bem como a melhoria dos processos de transferência de recursos e aprimoramento da gestão, por meio da otimização de esforços e da corresponsabilização, para alicerçar o compromisso entre os entes federados com a melhoria da educação básica e superior” (CONAE 2014, p22).

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