sexta-feira, 25 de julho de 2014

REUNIÃO PEDAGÓGICA



COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO ZARDO
  ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

A escolha do livro didático 2014

Professores e Professoras

         O livro didático atualmente é um dos recursos mais disseminado e clássico da educação escolar. Os livros passaram por inúmeras transformações ao longo dos séculos, desde a invenção da imprensa. Em nosso século XXI, eles podem ser encontrados na versão impressa, digital e dentre outros e são influenciados pelos avanços da tecnologia, dos recursos gráficos, metodológicos e pelas diretrizes das políticas governamentais.
         Mesmo assim, o livro didático impresso ainda é um recurso necessário e ainda pouco usado por muitos jovens, conforme a realidade do Colégio Estadual Professor Francisco Zardo.
         Neste ano, mais especificamente em agosto, teremos uma nova escolha dos livros didáticos para o Ensino Médio. Temos um contingente muito diversificado de edições e de formatos. Mas qual seria o livro didático mais adequado aos alunos da nossa escola e ao trabalho do professor?

Para responder a estes questionamentos, seguem as orientações.
    O que deve ser feito:
1.   Ler os três textos base para a discussão, retirados do site do Ministério da Educação (MEC), da Revista Gestão Escolar e o resumo da proposta do governo estadual, para a escolha do livro didático.
2.   Escrever um comentário para postagem no blog de até 10 a 15 linhas, relatando o que considera importante para a escolha dos livros didáticos de acordo com a sua área do conhecimento, conforme os critérios apresentados nos materiais (comentário crítico) e sua experiência docente, quanto ao uso do livro didático em sala de aula. Os professores de área técnica deverão também participar, lendo os textos aqui apresentados e postando opinião a respeito.

         Depois de postar a sua contribuição no Blog, interaja com pelo menos duas postagens dos colegas. Sugira a sua escolha do livro didático, para a sua área do conhecimento.

Bom trabalho!
Equipe Pedagógica.

Seguem os textos:

Texto do site do MEC:      

a)   “Escolha do livro didático”:

      Para escolha dos livros didáticos aprovados na avaliação pedagógica, é importante o conhecimento do Guia do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). É tarefa de professores e equipe pedagógica analisar as resenhas contidas no guia para escolher adequadamente os livros a serem utilizados no triênio. O livro didático deve ser adequado ao projeto político-pedagógico do Colégio, ao aluno e professor, e à realidade sociocultural das instituições. Os professores podem selecionar os livros a serem utilizados em sala de aula somente pela internet, no portal do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE).
             O Colégio deve apresentar duas opções na escolha das obras para cada ano e disciplina. Caso não seja possível a compra da primeira opção, o FNDE envia ao Colégio a segunda coleção escolhida. Portanto, a escolha da segunda opção deve ser tão criteriosa quanto à primeira. No volume “Apresentação do Guia”, encontram-se as orientações detalhadas referente à escolha das coleções.

b)  Texto do site:
Da Revista Gestão Escola:

“Como escolher bem os livros didáticos”

Critérios básicos 
Confiram as dicas para a equipe decidir com segurança: 
Coerência com o PPP 
Os conteúdos selecionados e a forma como estão distribuídos e organizados ao longo das unidades têm de ser compatíveis com os objetivos de aprendizagem para cada série e disciplina previstas no PPP. 
Encadeamento ao longo de um ciclo 
A sequência com que os temas são apresentados em toda uma coleção tem de seguir a progressão de aprendizagem planejada pela escola, evitando assim o risco de repetição ou exclusão de algum tema. 
Conteúdos ajustados ao nível dos alunos 
O livro deve dialogar com o estudante. A linguagem, o vocabulário e a construção das frases acessíveis e compatíveis com a série em questão e as atividades claras ajudam o aluno a entender o conteúdo. 
Estratégias didáticas adequadas 
A maneira como os temas são trabalhados também precisa estar de acordo com o PPP. Em um experimento de Ciências, por exemplo, é interessante observar se os estudantes são estimulados a formular hipóteses ou ele é usado apenas para demonstrar um conceito. 
Valorização da autonomia do aluno 
Exercícios repetitivos ou de memorização não são indicados, pois levam a criança a ser um ator passivo na aprendizagem. Por isso, o melhor é selecionar edições com atividades que permitam a aplicação do conhecimento a novas situações. 
Estímulo à interação com o mundo letrado 
Além de trabalhar os conteúdos propostos, é interessante que as obras promovam uma articulação com conhecimentos em outras publicações e mídias, como a televisão, as produções em vídeo e a internet. 
Alinhamento do autor ao projeto pedagógico 
Conhecer o currículo do autor, sua experiência profissional e suas opiniões ajuda a avaliar a obra.
Livro do professor 
É fundamental que as obras escolhidas sejam acompanhadas de manuais que ofereçam uma complementação ao trabalho em sala de aula. Esse material será mais rico se ele trouxer propostas de trabalho interdisciplinar, textos de aprofundamento e atividades adicionais às do livro do aluno.

c)   Síntese de Slides apresentados pela SEED

         “A escolha” – Jornadas Pedagógicas
           ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO (LD)

Aspectos que o MEC sugere que sejam analisados na escolha do LD
- A seleção de conteúdos é adequada?
- A sequência com que são apresentados obedece à progressão da aprendizagem planejada por sua escola?
- O conjunto dos conteúdos, assim como o tratamento didático dado a eles, é adequado para o seu aluno e está de acordo com o currículo?
- A linguagem é clara e precisa?
- O texto das explicações é acessível para os alunos?
- As atividades se preocupam em ajudar o aluno a entender o texto das lições?
- O Manual do Professor contribuiu o suficiente para um melhor uso do material?

         Critérios Gerais:
1.   Coerência teórico-metodológica no conteúdo, exercícios e nas atividades propostas (Compatível com as DCEs);
2.   Ausência de erros conceituais;
3.   Permitir que o professor proporcione aos alunos experiências pedagógicas significativas;
4.   Contribuir para a cidadania, sem expressar preconceito, doutrinação ou publicidade;
5.   Contribuir para que seja alcançado os objetivos gerais da Educação Básica, conforme estabelecido pela LDB.

Critérios Estruturação Editorial:
1.   Legibilidade gráfica;
2.   Qualidade dos conceitos apresentados no texto;
3.   Adequação da linguagem ao perfil do leitor;
4.   Legibilidade e visualização das ilustrações;
5.   Ilustrações corretas e atualizadas, voltadas à compreensão;
6.   Informações atualizadas e localizadas corretamente;
7.   Apresentação de glossário e de leituras complementares.

Critérios - Conteúdos:
1.   Apresenta sequência e está relacionado ao programa da série;
2.   Efetua uma seleção adequada da matéria;
3.   Estão relacionados com os conteúdos propostos nas DCEs;
4.   Mobiliza o aluno para levantamento de hipóteses, pesquisa, investigação e estudo;
5.   Estão de acordo com o projeto e o currículo do Colégio para a disciplina em questão.

Critérios - Exercícios:
1.   Estão coerentes com o conteúdo;
2.   Focalizam situações que valorizem os diferentes pontos de vista;
3.   Os enunciados são apresentados de forma clara quanto aos procedimentos e/ou metodologias que serão utilizadas para realização das atividades propostas;
4.   Apresenta exercícios com conteúdos irrelevantes e com pouca exigência;
5.   Favorecem a formação do pensamento, estimulando a observação, investigação, análise, síntese e generalização.

         Critérios – Princípios Éticos e para a Cidadania:
1.    Privilegia determinados grupos sociais ou regiões geográficas do país;
2.   Veiculam preconceitos ou estereótipos relacionados a gênero, etnia, geração, cor, origem, condição econômico-social, orientação sexual, linguagem ou qualquer outra forma de discriminação;
3.   Inclui material contrário à legislação vigente para criança e adolescente, no que diz respeito ao uso de drogas, fumo, bebidas alcoólicas, medicamentos, dentre outros.

131 comentários:

  1. * A leitura atenta da maioria dos livros didáticos de Química no mercado brasileiro , revela uma disposição linear de informações e uma fragmentação do conhecimento que limitam a perspectiva interdisciplinar.
    A abordagem tradicional orienta a seleção e a distribuição dos conteúdos gerando atividades fundamentadas na memorização , com raras possibilidades de contextualização. Isso faz com que os alunos sejam treinados para repetir conceitos , aplicar fórmulas e armazenar termos , sem no entanto reconhecer possibilidades de associá-los ao seu cotidiano.
    * Alguns critérios que determinam a escolha dos livros didáticos de Química que são mais pertinentes:
    - Contextualização
    -Proposta inovadora
    -Atividades experimentais
    -Temas geradores
    -Interdisciplinariedade
    -Exercícios
    -Relação dos conteúdos com o cotidiano
    * É notória a limitada preparação de alguns professores para participar dos processos de seleção do livro didático .Tarefa bastante exigente para um coletivo que pouco tem recebido em termos de saberes competências e habilidades para tal fim.

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    1. Daniel Vinicius de Souza26 de julho de 2014 às 10:15

      Devemos ampliar os horizontes rompendo com o tradicional para que o alunos não sejam treinados apenas para repetir conceitos e sim que os mesmos possam viver uma contextualização dos mesmos e aprendam a relacionar os conteúdos dados com o seu cotidiano e com as demais disciplinas.

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    2. José Melquíades Ursi26 de julho de 2014 às 10:34

      Soraia, desejo considerar um dos destaques do seu texto, o da proposta inovadora. Talvez resida nela nosso papel mais exigente, complicado e necessário. Sua proposta inovadora insere-se e resume o modelo de uma educação que precisa ser revisitada e reordenada com urgência. A complicação a que me refiro é de que não podemos esperar. Devemos propor por conta nossa, sem aguardar que venha de outras latitudes. A educação da sétima economia do mundo exige que tenhamos coragem de exigir recursos para as propostas necessárias que só os atores contextualizados, para usar um termo em voga, podem enxergar a partir celulites e rugas de nossas peles e ansiedades de administradores escolares, pedagogos, professores, alunos e suas famílias. Que a minha presunção não seja a arrogância da incapacidade para mudar. A pergunta necessária, só para me contrariar: “Será que as “políticas públicas dogmáticas e anacrônicas” nos deixarão ousar?

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    3. Olá Soraia e José.
      Com certeza a explanação de vocês é pertinente a nossa realidade que enfrentamos em relacionar os livros didáticos que nos são ofertados para a realidade de nossos alunos. Nossas políticas públicas, com toda certeza, deverão ousar e muito para que o futuro e o presente seja de acordo com a tecnologia apresentada no mundo de hoje para os alunos possam se interessar e principalmente relacionar as aulas e a fala dos conteúdos ministrados pelos professores, seja de qualquer área do conhecimento para sua vida e realidade.
      Mas enquanto as políticas públicas não tem esse discernimento de alterar as propostas de estudos nos livros didáticos e/ou outros materiais tecnológicos para levarmos para sala de aula, cabe a nós professores e equipe pedagógica fazermos essa relação dos livros e conteúdos para a realidade do aluno. Para que assim, possamos por nós mesmos iniciarmos um ensino inovador e de qualidade diferenciada.
      FABÍOLA BUDEL - PEDAGOGA

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    4. Infelizmente preciso concordar com você, Soraia, quando diz, que é limitada a preparação de alguns professores para a seleção de alguns livros. E o pior que essa escolha, nos leva a ficar com os livros por 3 anos, sem tem o que fazer. Percebo que isso não afeta somente os alunos, mas também todos os professores da matéria.

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    5. Também concordo que alguns professores estão realmente despreparados para esta escolha tão importante e que será utilizada por todos por 3 anos
      Tatiana Ferla

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    6. Será que o despreparado também não esta relacionado com a falta de reuniões entre os professores para esta escolha? O tempo para a análise e a escolha deveria estar contemplado no calendário escolar. Marion.

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    7. Concordo com a Marion com tantos afazeres não conseguimos ter um tempo para fazermos uma boa análise e discutirmos com todos da área. Seria bom termos um tempo para nos reunirmos em torno desse assunto. Andreia Ribeiro

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    8. Olá professores,
      Os comentário acerca da linearidade do livro didático ou ainda, a necessidade de ultrapassar estes limites, faz-nos pensar em critérios para a escolha, motivo este, desta reunião.
      Professora Marion, também considero que a falta de reuniões a respeito é uma problemática e por isso, a importância deste espaço.
      As discussões estão ótimas!
      Abraços,
      Ped. Michele.

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    9. Fico admirada nesta falta de relações pedagógicas entre as outras disciplinas pois, vivemos em um mundo físico ou químico.

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    10. A interação entre os livros didáticos de química poderiam abranger um pouco mais da química ambiental, tão visada a níveis empresariais hoje, uma vez que todas buscam suas certificações, ISOS da 9.000 Qualidade Total, 14.000 Gestão Ambiental e indo até a HOSAS ou 18.000 que trata da Saúde e Segurança no Trabalho, fazendo uma prévia introdução destes conceitos para nossos futuros empreendedores, nossos estudantes

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    11. E digo mais Soraia, o livro escolhido deveria ser o mesmo no setor, deveríamos "falar" a mesma linguagem, eis uma grande dificuldade no andamento/desenvolvimento do curso do ensino médio diante de tal importância com tudo que você expôs.

      Prof Rogério - Química

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    12. Me pergunto como pode o MEC aprovar determinados materiais visto as exigências feitas durantes vários cursos. Vemos que o sistema é em si contraditório, na medida em que exige a formação de alunos com visão crítica, interdisciplinar, contextualizada, etc, etc, mas ao mesmo tempo não há um controle mais enérgico por parte dos materiais didáticos enviados às escolas para a formação de seus alunos.

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    13. concordo com a Marion. Nem sempre é falta de prepara do professor e sim um tempo maior para analise e, se possível, em conjunto.

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    14. Concordo com suas ideias da Soraia , principalmente no que diz respeito as atividades fundamentadas na memorização.E onde os alunos acabam sendo treinados para repetir conceitos já formulados,o que no caso de Sociologia é inaceitável, visto que cabe a nós professores principalmente destas áreas mais teóricas instruí-los a sair da alienação ditada por esta sociedade estagnada sem atitude de mudanças,de forma que como seres pensantes, críticos possam contribuir na construção de uma sociedade renovadora, transformadora.

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  2. José Melquíades Ursi26 de julho de 2014 às 09:29

    Prefiro o livro que não abra mão da liberdade de pensar, além do que pensa a minha filosofia. Prefiro aquele que vá além da sociologia, com saídas a escapar de páginas algemadas. Prefiro o livro que ressalte as diferenças necessárias para descobrir o inusitado fora das semelhanças. Aí seria aquele para afastar formatos impostos e relutâncias do aluno capaz de ser educado pelo chuvisco insistente das impressões do seu entorno e, por isso, da consciência. Prefiro um livro que não seja decorado para o mercado, mas acione interruptores para luzes das descontrações de novidades saudáveis. Assim, um livro que deixe o aluno cumprimentar: “... que seje, mano. Tá ligado?”, mas que o leve adiante do seje informal e lhe ofereça o seja de descobertas abrangentes. Aí eu prefiro o livro com linguagens variadas e existências peculiares a serem respeitadas, que ilustrem com lembranças de fotos, desenhos, grafismos e caminhem pelos textos de prosa e poesia, para estimular o verbo, o gesto que distingue, a imagem que fala, o texto que resgata valores e dá asas aos ouvidos nas cordas de um violão, que permita o direito de qualquer um se expressar a partir de sua existencialidade peculiar. Por fim, prefiro um livro inadiável e prioritário, que permita reorientar ao resgate de valores que peitem marcas e estéticas expostas nas vitrines das mídias sem alma e sem convivências.

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    1. Daniel Vinicius de Souza26 de julho de 2014 às 09:53

      Concordo contigo em gênero, número e grau. Devemos buscar um livro que nos traga liberdade para pensar e que seja voltado para linguagem do jovem contemporâneo.

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    2. Realmente é importantes deixar o aluno desenvolver seu pensamento muito além de qualquer livro. Que sua consciência questione sua existência para um mundo onde não existe uma verdade absoluta.

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    3. Devemos com base nos conteúdos que nos é direcionado abrir todo um leque de opções onde faça com que o aluno levante todas as possibilidades necessárias para fazer questionamentos, nos traga a liberdade de pensamento e a associação a liberdade. Porem tudo isso muito bem trabalhado de forma a enriquecer o conhecimento mútuo e que eleve o grau de experiências do aluno. Para isso, cabe ao bom profissional a enriquecida experiência e/ou domínio próprio e dos alunos para que esse diálogo ou "verdade absoluta" não se perca em meio a discussões de pensamentos abstratos ou mal interpretados. sei que tem muito profissional competente e capaz no Colégio Francisco Zardo, que consegue absolutamente fazer isso sem sair do FOCO, que nos temos em cima dos livros didáticos, ou em cima das Diretrizes. E é isso mesmo, devemos cada vez mais partir do FOCO para questionamentos e enriquecimentos muito além dos livros didáticos.
      FABIOLA BUDEL - PEDAGOGA

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    4. Concordo com você professor temos que ter liberdade na escolha dos livros. O livro didático tem sido um instrumento valioso e fundamental para o professor. Nele, estão organizados e imediatamente disponíveis os conteúdos de cada disciplina, O livro didático não se constitui em um instrumento neutro. Cada livro é produto de uma dada visão de mundo, de homem, de educação e de escola. A escolha do livro didático deve ser, portanto, um exercício da autonomia.

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    5. Concordo com você professor Jose Melquíades, nossos alunos que utilizam essa linguagem dita moderna, do mano, do ta ligado, das meias palavras, esta recebendo através desta inclusão literária, textos que então poderiam ser considerados por eles atrativos, porém estamos esquecendo de que estes nossos alunos não tem o hábito da leitura, nem se quer usam os livros didáticos, e então nivelamos a cultura empírica nesse nível a todos. Incluindo-nos neste processo, onde somos obrigados a proporcionar uma leitura “moderna” atrativa, pobre, piegas, a todos os que necessariamente, fazem uso da leitura, e carregam consigo os livros para o âmbito da sala.

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    6. As vezes prefiro não ter o livro didático a ter poucas opções e que não ampliem e valorizem a cultura corporal do aluno. No caso da Educação Física.

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    7. Encantado com a fluidez do texto que, num tango entre palavras, expressou o desejo de muitos companheiros de profissão, que escolheram ser o que são, por ter descoberto que o mundo que o livro fala existe de verdade, e é bem mais bonito ao vivo. E que se o livro não for essa janela escancarada para a realidade, não está cumprindo seu papel.

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    8. Novamente você conseguiu exprimir tudo José em poucas palavras, o anseio de vários professores e o que realmente procuramos.
      Prof. Aline

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    9. José... mestre! Obrigada pelas palavras que não somente ilustram uma educação libertadora, emancipatória e encantadora como a ensinada por Freire, e que engravida nossas mentes como a descrita por Rubem Alves, mas também a educação do futuro, que disputa lugar com o inundamento do "feed de notícias" pelo mar de informações vazias. Porém, estão todas aqui: em um click! Torna-se necessária, portanto, essa construção, essa união dos "tijolos soltos" em busca do conhecimento.

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  3. Daniel Vinicius de Souza26 de julho de 2014 às 09:39

    Daniel Vinicius de Souza.

    De acordo com meu ponto de vista é necessário que o livro de filosofia seja utilizado não apenas como fonte de informações, mais como um instrumento didático, que promova uma iniciação a atividade filosófica rompendo paradigmas relacionados à arte do filosofar no Ensino Médio visando melhorias nas competências necessárias para a vida, como a reflexão, analises, criticas para que o aluno estabeleça relações entre o conteúdo ministrado e seu cotidiano. Os livros apresentados em suma estimulam os alunos a desenvolver suas habilidades cognitivas, para que através do diálogo aprendam a raciocinar juntos com os demais, ampliando sua capacidade de pensar por si mesmo quando confrontados com situações diversas de seu cotidiano.

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  4. Um livro didático de geografia é necessário ter textos apropriados e atualizados e de fácil entendimento, bem como ilustrações, gráficos, e diversos mapas temáticos para uma melhor compreensão do conteúdo. Favorecer a linguagem cartográfica para desenvolver habilidades de interpretar e compreender as interações da sociedade com a natureza. Que permita ao aluno analisar a transformação do espaço geográfico pela sociedade, desenvolvendo um espírito critico no seu modo de pensar. Deve auxiliar também no planejamento do ensino, conter atividades diversas relacionadas com os conteúdos e sugestões para ampliar a quantidade de informações disponíveis.
    O livro não deve ser muito superficial, mas também não deve ser abstruso, carregado de informações e conteúdos exagerados e complexos onde o professor dificilmente daria conta de contemplar todo o conteúdo, dificultando ainda mais a aprendizagem dos alunos.
    Um livro didático que não respeita a coerência do estagio do conhecimento científico do aluno, se torna inadequado e perde sua função.

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    1. Concordo plenamente com você, prof. Nossos livros de geografia, estão muito defasados, no que se diz respeito à cartografia. Com pouco exercício de análise e com informações superficiais. Em outros assuntos, exagero em assuntos não pertinentes à nossa realidade. Adriana Busato

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    2. Concordo que o livro deve ter uma linguagem adequada ao educando, sem conteúdos complexos e exagerados.
      As atividades devem proporcionar a compreensão dos conteúdos, mas principalmente estimular a observação do espaço geográfico, a comparação e uma reflexão crítica da realidade econômica e social.
      Professor: Budel

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    3. Professor Dirlei e Daniel,
      Realmente, vocês apresentaram pontos muito relevantes para a escolha dos livros didáticos nas respectivas áreas de conhecimento. O que exige critérios para a escolha. Muitas vezes os elementos "definidores" da escolha do livro estão no conhecimento do autor, da editora e dos conteúdos abordados, nas imagens. Mas o rol de critérios se amplia para a verificação metodológica da obra, o que envolve como os conteúdos são apresentados e trabalhados.
      Abraços,
      Ped. Michele.

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  5. O livro didático é um dos principais instrumentos pedagógicos utilizados pelo professor da escola pública, tendo em vista a precariedade de recursos, o que torna a escolha desse instrumento, extremamente, importante. Porém, no Ensino Médio, está escolha tem se tornado cada vez mais difícil na área de Matemática. Percebe-se que a busca pela aplicabilidade dos conteúdos e a resolução de problemas tem tornado os exercícios de difícil compreensão para os alunos e, gerando, assim, a falta de estimulo na utilização do livro didático, fazendo com que o professor busque atividades alternativas em outros livros, geralmente, em coleções mais antigas. Pois, os livros atuais não refletem a realidade dos alunos da escola pública, a defasagem de conteúdos durante todo o Ensino Fundamental, em especial a compreensão de problemas, faz com que os alunos ingressem no Ensino Médio sem a menor condição de acompanhar as coleções de livros didáticos atuais. Seria necessário que houvesse a elaboração de um material mais equilibrado, que apresentasse exercícios de níveis variados e, também, de estilos variados, ou seja, que não apresentasse apenas problemas.

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    1. Como me preocupa essa sua resposta, Débora. E o pior que sei que está completamente certa, e que infelizmente o nível de exigência de nossos professores tem que ser dosado devido a incompreensão e a qualificação de nossos alunos, devido a essa formação anterior enfraquecida. Uma triste realidade nossa que vem se arrastando e piorando cada vez mais o nível de conhecimento dos nossos alunos, que exatamente como você colocou, os alunos vem despreparados para acompanhar um ensino de qualidade do Ensino Médio, devido ao Ensino Fundamental e do Ciclo Básico que não reprova, chegando para nós no 6º ano "semi analfabetos". Vejo como fundamental a BASE de qualquer estudo as séries iniciais, para poder assim ter um Ensino Médio de qualidade. Mas como poderemos mudar essa situação, se talvez não cabe somente a nós professores essa mudança?
      FABÍOLA BUDEL - PEDAGOGA

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    2. Acho que nesta questão da falta de conhecimento do aluno o professor é de fundamental importância, dosando, selecionando e direcionando o trabalho com o livro em sala de aula, com isso o planejamento de como utilizar este livro é muito importante.

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    3. Andréa da SIlva Ferreira26 de julho de 2014 às 14:33

      Concordo plenamente, a adequação dos livros conforme o conhecimento dos alunos. O que adianta ter um super. livro, e os alunos não entenderem da maneira que é preciso!!

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    4. Indiscutível o problema da defasem que como bem sabemos assola o território brasileiro, mas me perece que há certas instituições de ensino, inclusive públicas, que não se focam apenas em números (notas e aprovações), ‘conseguem segurar a pressão’, e exigir do aluno mais estudo e aprendizado, da família mais interação, e assim estimular (ou exigir) os professores a uma prática pedagógica de mais qualidade e proveito.

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    5. Concordo e aponto o ponto crucial, ao meu ponto de vista, da dificuldade da aplicabilidade do livro didático que vai além do próprio livro. Rever o currículo nacional e adequar as propostas para as turmas REAIS que temos, enquanto propostas para a educação foram realizadas por políticos e não educadores, o livro didático continuará com estes problemas muito bem apontados por você, professora.

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    6. Concordo e aponto o ponto crucial. A falta de um currículo nacional adequado para as turmas REIAS que temos.Enquanto propostas educacionais são elaboradas por políticos e não por educadores, o livro didático apresentará esses problemas, tão bem apresentados por você, professora.

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    7. Esta situação de defasagem não é um fato recente, e deveria ser acompanhada pelas políticas públicas, infelizmente criam-se programas e não há sequência dos mesmos.
      Esporadicamente vemos professores preocupados com alunos defasados, e que quando estes tem interesse em recuperar os conteúdos, proporcionam esta oportunidade.
      Ivani - Pedagoga

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    8. Olá Débora, realmente as resoluções de problemas sugeridas nos livros didáticos Ensino Médio se torna um problema de difícil solução pra nós professores de Matemática. Não devido a falta deste trabalho no ensino Fundamental, mas descompromisso de nossos alunos durante esta fase acadêmica.
      Marcia Peixoto

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    9. Sinto a mesma dificuldade na área da Língua Portuguesa, assim como a Débora comentou com a Matemática. Faltam exercícios adaptados às temáticas, especialmente as gramaticais. O enfoque parece ser somente o vestibular e o ENEM, com questões subjetivas. Infelizmente, nosso estudante acha que assim é mais fácil, pois basta pôr um X em uma das respostas, e acabou seu problema; não lê, não analisa, não submete as questões a um escrutínio baseado nos conhecimentos adquiridos, não compara... Também acho que os livros não estão adaptados à realidade do estudante da escola pública.
      Mario Canisio

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  6. Com a era tecnológica avançada, principalmente na mãos dos nossos alunos, independente da idade, percebo que precisamos de uma reflexão mais avançada nas escolhas dos livros didáticos. No caso de Geografia, alguns livros nos apresentam recursos precários e uma defasagem na compreensão de algumas matérias. Me chamou muita atenção, quando o texto relata sobre as regiões geográficas, pois nossos livros, tem muito pouco à relatar sobre nossa região e os assuntos estão em uma defasagem completa, onde os comentários, não se encaixam na nossa realidade do dia a dia. É fundamental que nossa próxima escolha nos dê um olhar diferente sob a reflexão dos textos expostos, atividades, mapas e gráficos atualizados. O aluno de geografia, precisa entender o assunto, para que ele mesmo possa criar sua opinião. E cabe a nós professres, com bons textos orientá-lo, para que isso aconteça.

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    1. Concordo com você professora, existe defasagem nos conteúdos que impossibilita os alunos de uma analise mais critica do espaço geográfico. Abrangem muito mais as “decorebas” do que a reflexão.

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    2. Concordo que deve haver uma escolha bem criteriosa dos livros didáticos de geografia. O livro escolhido deve conter textos que retratem a realidade socioeconômica e socioambiental da sociedade brasileira especialmente. O novo livro deve estimular a curiosidade, a busca de novas informações, a pesquisa e a reflexão.
      Professor Budel

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  7. A escolha do livro didático é um momento de grande importância para todos na escola, mas o que deveria ser um momento formativo nem sempre recebe a devida importância, é bastante comum, no processo de escolha de livros, a realização de encontros breves na sala de professores, durante o intervalo das aulas, onde os professores trocam informações e tomam decisões acerca dos livros didáticos. O ideal é promover uma discussão aprofundada para que a seleção seja feita de forma democrática e apoiada nas concepções definidas no projeto político-pedagógico e que a equipe de professores de cada disciplina tenha clareza de seu papel em todo o processo.Observar se os livros usados anteriormente atingiram seus objetivos e principalmente conhecer o ponto de vista dos alunos e perceber se eles se envolveram com as propostas, sendo o melhor selecionar edições com atividades que permitam a aplicação do conhecimento a novas situações.Outra proposta para estas escolhas é colocar professores mais experientes com os mais novos.Na minha opinião o livro didático chega a constituir-se no principal, quando não no único, referencial para o trabalho em sala de aula. Num contexto como esse, torna-se fonte de informações e de capacitação do próprio professor. Por isso mesmo, selecioná-lo é, muitas vezes, escolher não só uma ferramenta de trabalho, mas também um companheiro de caminhada.
    Professora Tatiana Ferla

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    1. É notória para nós professores, como foi colocado nos comentários acima, a importância deste momento de escolha do livro didático, afinal, como disse, é uma das principais ferramentas de nosso trabalho, e também me parece que a despeito desta importância, não temos em nosso calendário (do Estado) um momento dedicado a isto, geralmente, as coisas acontecem do modo como a Profª Tatiana bem colocou “nos intervalos”, às pressas; ou seja, do jeito que der. Além deste problema, não achei nenhuma informação acerca dos valores (monetários) dos materiais de divulgação. Pois, sabemos que, além da questão docente, há a financeira... Também me passou pela cabeça, pensar que todos os títulos anteriormente selecionados, como, por exemplo, o livro de Filosofia, hoje com custo médio de R$ 120,00, serão (possivelmente) simplesmente descartados. O mais difícil é ainda pensar que mais da metade dos alunos, não valorizarão livro, fará dele pouco uso, e ainda mal o compreenderá. Dureza!

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    2. José Melquíades Ursi26 de julho de 2014 às 16:34

      Tatiana e Íris, muito interessante a postura de vocês e de outros professores para se oferecer tempo oportuno aos professores escolherem o livro didático. A estratégia daria mais validade ao que Tatiana denomina autonomia de escolha e até auxílio na capacitação de nós, professores. Por exemplo, a Íris oferece considerações sobre livros de filosofia de vários autores com critérios muito interessantes que eu desconhecia. Essa participação de todos, em comentários, comprova a tese de que a educação pode ganhar contornos novos e eficientes.

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    3. Profª Tatiana,
      Parabenizo pela sua contribuição e clareza quanto a importância do livro didático ser bem escolhido com seriedade. Acima existem alguns critérios para a escolha, que também podem ajudar neste momento. A implicação do PPP, bem como a troca de experiência entre os professores são de grande relevância.

      Abraços,
      Ped. Michele.

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    4. É professora Tatiana, todas as decisões importantes na Educação estão sempre sendo tomadas sem muito planejamento e estratégias tão importantes para a execução de qualquer processo pedagógico.
      Marcia Peixoto

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    5. Muito bem colocado Tatiana, analisar os livros anteriores para aí sim determinar o que é importante na próxima escolha para que nosso desenvolvimento didático-pedagógico alcance o objetivo, que é o esclarecimento do conteúdo para os alunos conscientizarem da importância de uma boa interpretação textual e aplicabilidade no cotidiano, cotidiano do momento, para depois lembrar e se aprofundar naquilo que concerne a sua escolha profissional.

      Prof Rogério - Química

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    6. Concordo com as idéias da Tatiana, Iris, Jose e os demais, quando se referem ao fato de que é preciso termos mais tempo para escolhermos os livros didáticos a serem usados,e principalmente na questão de nos reunir para trocar idéias, experiências a fim de que o livro didático que for selecionado seja de fato utilizado como uma importante ferramenta.

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  8. Olá professores!!!

    As discussões estão ótimas! Aguardamos mais contribuições.
    Abraços!
    Ped. Michele.

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  9. Grande parte dos professores ainda considera o livro didático umas das principais ferramentas de trabalho, senão a mais importante, pois a questão da praticidade de ter “à mão” os conteúdos impostos previamente distribuídos, organizados, formatados, relacionados e traduzidos em linguagem compatível com a faixa etária é uma comodidade difícil de dispensar. Entretanto, do ponto de vista do aluno, é cada vez mais comum o entendimento do livro didático como “um peso a mais para carregar na mochila”. Posto isto, primeiramente seria preciso perguntar “não seria hora de rever a questão da adoção obrigatória do livro didático?”

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    1. Concordo Iris, muitos não levam livros pelo fato de serem muito pesados e muitos livros para carregar, e o que acontece levam apenas um caderninho em sua mochila!! Professora Andréa- ed. fisica

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    2. Andréa, talvez paralelamente à compra de livros, deva-se adotar a aquisição de armários nas escolas!

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    3. Concordo com você Iria quando fala que muitos professores tem por base de suas aulas, o livro didático., muitos inclusive, por desconhecer os conteúds especifios de sua área, acabam pontuando em seu planejamento exatamente aqueles títulos do libro, muitas vezes esquecendo das DCN.

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    4. Iris, gostaria de ver isso, mas nas escolas mal temos o essencial que fica difícil imaginar que um dia isso possa ocorrer,

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    5. As versões digitais poderiam auxiliar professores e alunos, além de mostrar (para a grande maioria) que essas ferramentas informatizadas também servem para estudo. Mª Fernanda

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  10. Porém, contudo, todavia... Analisando rapidamente os materiais de divulgação apresentados como parte do PNLD, somado a minha experiência e lida com certos títulos, me parece que, todos em certa medida, cumprem com os critérios estabelecidos (....), porém uns são mais complexos no sentido de que os conteúdos e assuntos são mais desenvolvidos e contextualizados, como por exemplo os materiais das Editoras Moderna e Ática, observando que em minha experiência “Livro das Marias” é pouco acessível à compreensão dos alunos, devido a sua linguagem, além disso, a contextualização com acontecimentos, obras artísticas, fatos e outros assuntos é feita de forma menos interessante e cativante, seja pela seleção ou pela própria linguagem; já o “Livro da Chauí”, apesar de muitos não concordarem, me parece mais claro, porém mais complexo, devido ao extenso desenvolvimento de cada temática e assuntos, mesmo que a contextualização com acontecimentos, obras artísticas, etc., seja interessante e de bom gosto. No que se refere ao “Livro do Cotrin”, ou deveria dizer à “Apostila do Cotrin”, a apresentação dos conteúdos e assuntos é sintética, apesar de ter, a meu ver, boa contextualização histórica, além disso, não há preocupação com questões de vestibulares. Por fim, o “Livro do Gallo”, o qual desconhecia, me pareceu razoável, sobretudo pela contextualização, há excelentes indicações de obras artísticas (filmes e livros principalmente) bem relacionadas às temáticas filosóficas, bem como, a apresentação de vários exercícios e questões de vestibulares; já com relação ao desenvolvimento de temas assuntos, achei a linguagem e a extensão aceitáveis, porém a temática estética não aparece em destaque, está espalhada entre as demais.

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    1. Olá Profª Íris, tua análise das obras foi muito acurada e traduz perfeitamente as opções que os professores de Filosofia em especial, tem a escolher. Pelo que pude apreender, a escolha vai depender também de que norteamento o professor dará para a sua disciplina e que conteúdos, de acordo com o plano estabelecido, serão trabalhados. Mais uma vez, foi uma excelente análise e espero que possamos optar pela escolha mais adequada para a nossa realidade.
      Abraços,
      Profº Marcos

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  11. O livro didático deve ser utilizado de forma planejada, para que estimule o aluno a ler, pensar e pesquisar. Desta forma ele deve ser muito bem ilustrado, com textos apropriado para a faixa etária do aluno, que relacione o conteúdo trabalhado com questões comuns ao aluno. A linguagem técnica é necessária, mas deve estar relacionada dentro de um texto coerente com a realidade do nosso aluno que muitas vezes não tem paciência de ler somente algumas linhas. Então a contextualização tanto do texto quanto dos exercícios é de fundamental importância, pois estimula a participação do aluno. Critérios para a escolha são muito importantes, mas a forma como o professor utiliza este livro também é de fundamental importância.

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  12. Andréa da Silva Ferreira26 de julho de 2014 às 14:30

    O livro didático deve ser adotado de maneira que o aluno compreenda o conteúdo de forma clara, seja utilizada uma linguagem que ele entenda e que apresente formas fáceis de exercícios e entendimento.
    Embora ache os livros muitos pesados e muitos livros para carregar, o que muitas vezes eles deixam de trazer para nossa escola. Precisamos pensar uma maneira de solucionar este problema. Assim muitas vezez o professor prepara um aula com o livro didático e deixar de dar esta aula, por que muitos não trouxeram o material.
    Na minha área da educação física, foi feito um livro para o ensino médio, a algum tempo e nunca mais fizeram evoluções , nem outro volume para ensino fundamental. Por que este descaso com nossa área!!!

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  13. Em filosofia também há o problema da linguagem do livro didático, que no geral é pouco assimilada pelo aluno, problema, aliás, que é agravado, diante da sua dificuldade de interpretação e leitura....

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  14. Na minha opinião, os aspectos mais importantes para a escolha do livro didático na disciplina de Geografia são:
    * A distribuição dos conteúdos o mais próximo possível do plano de trabalho docente de cada série;
    * Os conteúdos específicos devem ter uma linguagem adequada a faixa etária do aluno e estimular a curiosidade, a pesquisa e o desenvolvimento do censo crítico;
    * Os textos devem tratar da realidade socioeconômica e sociocultural da sociedade onde o educando está inserido, promovendo no mesmo a observação, comparação e sua visão da realidade.
    O livro didático no passado uma bengala para o professor. Atualmente com todos os meios de pesquisa disponível para o aluno deve ser apenas mais uma ferramenta que auxilia seu trabalho em sala de aula.
    Professor: Budel

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    1. Concordo com os aspectos apresentados para a escolha do livro didático, mas, infelizmente, tenho observado que temos escolhido a coleção “menos ruim”, quando o ideal seria termos dúvidas diante de muitas coleções que atendessem as nossas necessidades.

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    2. A educação constituiu-se, desde o princípio da sociedade capitalista como
      uma entidade que visa a construir uma classe trabalhadora que contenha um mínimo de
      conhecimento para poder controlar os meios de produção. Noutro viés, vê-se a educação que
      não transmite conhecimentos de forma aprofundada, impossibilitando de se enxergar a
      condição de exploração e de lutar por uma sociedade liberta das condições de dominação de
      classe. Neste sentido a escolha correta do livro didático pode contribuir para que ele seja um instrumento para que o professor possibilite ao educando uma excelente qualidade de ensino. Euclides.

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    3. José Melquíades Ursi27 de julho de 2014 às 11:04

      Amém, Euclides.

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  15. A meu ver um livro de Biologia deve ter textos claros e atualizados que estimulem o aluno à aprendizagem, estejam de acordo com os conteúdos que serão trabalhados, tenham imagens que chamem atenção e expliquem os fenômenos apresentados e principalmente exercícios que façam o aluno refletir sobre o conteúdo apresentado contextualizando, sempre que possível, com sua realidade.
    Trabalhar com livro didático no Ensino Médio torna-se mais complicado devido ao fato da dificuldade em fazê-los trazer o livro e da quantidade de aulas da disciplina. Porém, acreditando que uma forma de superar a defasagem de alguns e melhorar a qualidade do ensino, continuo tentando, principalmente através de exercícios. Como vários colegas citaram o livro didático não é uma cartilha a ser seguida a risca e a forma como o professor irá utilizar essa ferramenta é muito importante.

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    1. Realmente, Andreia, fazer com que os alunos do Ensino Médio tragam o livro para a escola é um grande problema, o que acaba atrapalhando o nosso trabalho em sala de aula e, para as disciplinas teóricas, esta situação é mais agravante.

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    2. Acredito que a proposta que solucionaria esse problema da falta de responsabilidade dos alunos em trazer os livros didáticos, seria da permanência dos livros na escola, como é feito no CEP, onde cada aluno possui um armário. Obviamente, que isso depende da preocupação das políticas públicas voltadas à educação.

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    3. Renato,,eles não dão valor porque os pais não pagam pelos livros.Se tivessem que comprar,TALVEZ dessem valor .

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    4. No início de minha carreira profissional sempre achei que com o uso do livro didático em sala de aula seria a solução para todos os problemas. Que os alunos entenderiam melhor, que participariam melhor, que as aulas seriam mais dinâmicas, que haveria mais interesse e mais chances para a realização de uma boa aula. Hoje infelizmente sinto que isso é questionável. De posse de seus potentes celulares com banda larga e etc. está sendo desafiador chamar a atenção dos alunos e envolvê-los completamente nas aulas; é preciso muito mais que um bom livro didático. Caberá ao professor encontrar as estratégias e fazer com seu livro didático seja uma ótima ferramenta de estudo, investigação e debate. Euclides

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    5. Concordo que o livro didático é uma ótima ferramenta... Quando os estudantes a tem em mãos, é possível avançar pelo menos o dobro dos conteúdos do que quando não o tem... Nesse sentido, vejo que, de 6o. a 9o. anos, com 5 aulas de português semanais, o livro não tem a metade do VOLUME e do PESO em relação ao Ensino Médio, onde temos duas ou três aulas semanais. Será que as EDITORAS e AUTORES NÃO SABEM FAZER CONTAS? O enorme "catatau" por si só já desestimula o estudante do EM a trazer o material... Sabem o peso? Me dei o trabalho de pesá-lo: 1,5 Kg! Nos foi prometido o livro digital. Onde ficou? No mínimo, para valer a pena escolher, é preciso poder usá-lo. Digital ou de papel, ele deve estar na sala. Penso que armários ajudariam. Salas ambiente também!
      Mario Canisio

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    6. Salas ambientes seriam o ideal, mas acho que se os livros didáticos fossem fracionados, em forma de apostilas parte do problema seria resolvido. Só que acho que o maior problema está em nossos alunos não assumirem responsabilidade e não estarem interessados em ler nem em aprender.

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  16. ( Marcelina) Os livros de química adotados até agora na rede estadual são muito bons como esses que estão para serem analisados . A grande divergência é que o número de aulas que temos é insuficiente para trabalhar metade do material. Seria interessante um material mais enxuto direcionado para a realidade desses alunos.Uma sugestão é que os professores fizessem o material sem interferência das grandes editoras, isso faria com que fosse adequado e priorizado os conteúdos e exercícios essenciais para a carga horária que temos.

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  17. Professores,

    Os comentários que estão sendo apresentados demonstram todo o comprometimento e preocupação docente, de grande relevância.
    Peço que releiam o material acima, vejam os critérios, se concordam ou não. Se são viáveis para a nossa prática pedagógica quanto ao nosso PPP. Este espaço é um primeiro momento de discussão, de apresentação das experiências docentes e que serão deflagradas com o momento presencial na escola e com os professores "pares" das áreas do conhecimento.


    Aguardamos mais participações!

    Abraços,
    Ped. Michele.

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  18. Sabe-se que o livro didático é um material de apoio para ministrarmos as nossas aulas, todavia apesar desse carácter "auxiliar", sua escolha deve ser criteriosamente bem feita. Acredito que na disciplina de Língua Portuguesa, especificamente, ele deve contribuir para as quatro habilidades: leitura, escrita, oralidade e análise linguística. Para isto é necessário que se sigam os documentos norteadores, como o DCE, respeite-se o PNLD e é de suma importância a coerência com o PPP da Colégio. O livro didático deve conter textos claros, imagens atualizades e uma boa organização gráfica. Além do gráfico, dos conteúdos estruturantes, das atividades e da metodologia em geral, o livro tem que ter ser elaborado com o objetivo de construir um sujeito pensante e ativo na nossa sociedade, sociedade esta repleta de cópias, incompletudes e ausência de um espírito motivador. Para o professor é uma ótima ferramenta com o efeito de minimizar o tempo investido em sala de aula com cópias no quadro negro, planejamentos de aulas e suas respectivas atividades. É importante que todos os professores que recebam um livro didático em mãos tenham a atenção redobrada sobre sua aplicabilidade e adequação ao uso de determinada escola e/ou turma.

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  19. Sempre temos que ter cuidado para uma escolha como essa pois não podemos esquecer que o objetivo e alcançar o aluno, mas para isso acontecer é necessário conhecer bem o ambiente escolar, e como são nossos alunos em que nível eles se encontram no conhecimento geral e especifico da nossa matéria, e assim procurar o melhor livro que tenha essa condições e possa atender melhor os nossos alunos .
    Assim conseguiremos atingir cada aluno e alcançar nosso objetivo.
    Não basta procurar um livro com muitas informações, e sim um que possa alcançar a todos sem dificuldade
    Antônio carlos

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  20. Para mim, o livro didático é um importante instrumento de apoio na preparação e desenvolvimento das aulas. Não deve ser um guia, um manual, como já comentado acima por diferentes professores, mas sim um auxiliador, uma ferramenta que possuímos ou deveríamos possuir em sala, de fácil acesso e cheio de recursos que facilitam a compreensão do aluno e subsidiam o aprendizado. Obviamente que escolha do livro didático deve ser muito criteriosa, muito bem estudada e discutida com tempo pela equipe de professores. Quanto ao livro de Biologia, deve-se considerar a apresentação dos conteúdos, a proposta pedagógica, os recursos visuais, a diversidade de exercícios, que propiciem a análise, reflexão e interpretação dos fenômenos, deve apresentar temas atuais que favoreçam a discussão em sala de aula, e que preocupam-se com aspectos relacionados à ecologia e saúde. Por exemplo, gosto do livro atual de Biologia, mas é um livro extremamente pesado, os alunos raramente o trazem para a escola, e como anteriormente comentou a professora Íris, “os alunos vem o livro como um peso a mais para carregar na mochila”. Ou seja, já temos tão poucos recursos e realmente está cada vez mais complicado de se trabalhar com o livro didático em sala de aula.
    ISABEL LARSEN

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  21. O que considero importante na escolha do livro didático:
    Livros que despertem o raciocínio dedutivo, assim como sua curiosidade de modo de envolvente. Seja qual for à disciplina abordada, o livro didático deve servir para a construção da ética necessária ao convívio social democrático. Nós professores, fazemos esforço para adequar os assuntos tratados nos LD, pois nem sempre os assuntos são a realidade dos nossos alunos. Ao analisar um livro antes de utilizá-lo é de suma importância, deve-se perceber qual a intenção e aplicabilidade assim como a interdisciplinaridade. Faz-se necessário verificar se a linguagem utilizada no livro é clara, está coerente com a idade série a que se destina. Para então desenvolver uma atividade com bom aproveitamento, e assim auxiliar na aprendizagem da turma, facilitando o processo de ensino.
    Além do livro didático se faz necessário que o professor utilize outros recursos pedagógicos, para o desenvolvimento de suas aulas, pois nem um livro por melhor que seja deve ser utilizado sem adaptações e complementações (LAJOLO, 1996, p.8).
    Marilei Quint Seronato - Lingua Portuguesa

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    1. Concordo com a prof. Marilei quanto a importância da escolha do livro e quesitos para a, porém temos que aceitar que a realidade da escola pública não nos deixa muitas opções de recursos pedagógicos, pois quando têm os recursos não tem em quantidade ou por falta de manutenção, e isto é um problema do estado, não funcionam.

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  22. Esta discussão é muito valiosa e vem de encontro à solicitação dos professores por um espaço.
    O Livro Didático sempre foi e será um instrumento fundamental e muito valioso ao trabalho do professor.
    Os critérios para escolha já estão elencados a algum tempo, compete-nos então, fazer uma escolha consciente e responsável, e como já foi comentado, devemos lembrar que a forma de utilizá-lo é de fundamental importância.
    Lembrando ainda que quanto a inovações, temos o Livro Público Didático on line, disponível no portal, que foi idealizado a partir do Projeto Folhas.
    Ivani - Pedagoga

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    1. Ivani, o LIvro de ARTE, é muito utilizado por mim e pela Ana, quando o nosso conteúdo do bimestre, ( que está de acordo com as DCEs) coincide com o conteúdo que tem neste livro. Este livro( o de ARTE) é a única fonte de pesquisa e estudo que temos na escola pública. Este projeto foi muito bom para o desenvolvimento das nossas aulas. Serve como pesquisa para determinados assuntos abordados, tem sugestão de atividades e contempla as 4 linguagens. É claro que nem tudo é maravilhoso, mas até uma forma de abordagem de determinado conteúdo contido no livro que não concordamos(se não concordamos) serve para uma discussão com os alunos de como então deveria ser. Conversando com outros professores, de outras matérias, percebi que muitos não gostaram dos livros do governo. Ao contrário, eu e a Ana gostamos muito, visto que era o único disponível para trabalharmos em sala de aula. Pena que os alunos não trazem. Uma das maneiras de utilizarmos foi deixarmos uma reserva na escola e quando precisamos, levamos para a sala de aula.

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  23. Concordo com vc Andréia triste realidade,nossos alunos não gostam de reflexão querem tudo mastigado .
    Marilei

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  24. O livro didático para o ensino médio sempre foi um sonho para o corpo docente brasileiro. Com certeza ele é fruto de muitas, das novas conquistas do povo brasileiro, que paga altos tributos ao governo e nem sempre percebe o retorno desses impostos. Trata-se do maior programa mundial, segundo Bittencourt (2003) em termos de investimentos e de distribuição de livros, de forma gratuita, para uma rede de educação pública de um país. Por uma lado seria uma forma, de percebermos que é possível transformar recursos do tesouro nacional em ferramentas culturais de ensino e aprendizagem para os jovens do nosso país. Por outro lado corremos o risco de engessar políticas de paternalismo e interesses políticos. Mas o fato é avançamos até ao ponto de podermos escolher democraticamente um livro didático entre tantas respostas construídas pelos editores brasileiros. Analisando vários livros didáticos de Geografia, percebei que a maioria das propostas estão bem preocupadas com as grandes questões atuais do nosso planeta. Não há uma uniformidade com relação à seqüência de conteúdos. Nós optamos pela proposta do que está mais alinhavado ao nosso PPP e a nosso plano docente, como por exemplo a geografia física no primeiro volume, as questões internacionais no segundo volume e o Brasil no terceiro volume, pela proximidade do ENEM e das provas de vestibulares pelas quais os alunos serão submetidos no final do curso . Sabemos que a maioria de nossos alunos não tem condições de pagar uma Universidade particular, conseqüentemente eles tentarão através de ENEN e de outros caminhos buscar uma vaga na Universidade Federal. Euclides

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  25. Uma das formas de organizar o trabalho didático, articulando diversos campos do conhecimento e favorecendo a compreensão dos aspectos múltiplos que compõem a realidade é o livro didático. Nele, nós professores, principalmente os de Matemática desejamos encontrar, a história da Matemática, Tratamento da Informação, Resolução de problemas e Modelagem Matemática. Afinal, os modelos em que esses alunos serão avaliados posteriormente ao Ensino Médio por muitas habilidades desenvolvidas a medida em que são propostas a validade e fidedignidade, além de outras características, como a objetividade e a praticidade que avaliem:
    Objetivos instrucionais significativos; adaptar a dificuldade dos itens ao grau de formação escolar dos alunos; usar uma linguagem clara e direta; organizar as questões de forma clara e direta; evitar dar indícios da resposta certa de uma questão em outro item.
    Para que tudo isto seja possível o modelo atual em que temos que fazer as escolhas sem as menores condições profissionais, fica difícil para o professor usufruir de todas as temáticas descritas acima.
    Marcia Peixoto

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  26. Esta fase de escolha do livro didático é de extrema importância, pois vai gerir a base das informações para os próximos anos. Faz-se necessário o entendimento das ementas que descrevem os três anos do ensino da biologia em sala. Devemos buscar um referencial, moderno, construtivista, porém que tenha uma linguagem clara, transparente e que facilite o entendimento dos alunos. Que este material seja dinâmico, com interpretações acessíveis. Também deverá conter a parte diversificada multidisciplinar.
    Percebemos a limitação de alguns professores, e isso também deve ser fator de alerta na hora da escolha dos livros didáticos.

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  27. Nos cursos técnicos não temos livro didático, o material utilizado é produzido pelos professores das disciplinas técnicas, planejando suas aulas conforme ementa mas sem ferramenta de trabalho adequada, os livros disponibilizados na biblioteca para pesquisa são a única fonte de conteúdo impresso , o restante é pesquisado na Internet e em livros comprados por professores ou baixados on line.
    Reconheço que seja de suma importância ter um material adequado, pois assim o conteúdo seria melhor assimilado pelos alunos e o professor teria um norte de como melhor trabalhar suas disciplinas.
    Poder um dia ter a opção de escolher o material a ser utilizado em sala como acontece em outras disciplinas é um anseio dos professores que atuam nas disciplinas técnicas.

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    1. Profª Josiane!
      Você expõe uma realidade bem diferente das demais modalidades (ensino fundamental e ensino médio regular) e que nos chama muito a atenção, pois os professores planejam seu trabalho docente sem um norte...Será que não temos autores para essa demanda? Vamos propor algo para as editoras, o que acha?
      Vamos burilar muito sobre este anseio.
      Abraços,
      Marcia - Pedagoga

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  28. O livro didático é uma ferramenta pedagógica utilizada pelos professores que veio para facilitar a tarefa de repasse de conhecimento. Esta fase de escolha, deste material, portanto, é de extrema importância.
    Observando os primeiros exemplares que chegaram a escola, observou-se que a linguagem e o material produzido, apresenta uma diagramação característica de 4 décadas atrás. Por que cito, isso, baseado no que observamos nos materiais gráficos de cursinhos conceituados, de nossa região, vimos a diferença entre os materiais, a clareza, e mesmo a compactação destes conteúdos de forma dinâmica e direta.
    Então pergunto, porque estas mesmas gráficas não transformam os materiais didáticos do ensino público neste mesmo formato? Os memorex, aulões, revisões, entre outras estruturas, não são observadas em nossos materiais.
    Observamos nossos livros didáticos, repletos de informações, pesados, ultrapassados, sem atrativos e que acabam sendo deixados de lado.

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    1. Concordo com você Everson que o livro deve ter uma linguagem contemporâneo e conteúdo mais próximo da realidade do aluno.

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  29. Devemos ter a clareza do contexto do livro didático, sua aplicabilidade para um bom desenvolvimento educacional de nossos alunos, o conhecimento básico das séries anteriores, para que percebam a continuidade do conteúdo, como também exercícios de fácil compreensão e gradativamente explorar um questionamento do porquê dessa ou daquela disciplina no currículo básico.
    Eu sou mais teórico, e não vejo os alunos, uma boa parte, conciliando uma prática, que não temos na escola publica, com a teoria, mas ao mesmo tempo é relevante o interesse de uma prática desde que com um tempo necessário para compreender toda a parte teórica inserida.
    Alem da nossa escolha ser fiel e criteriosa, precisamos utilizar massivamente o livro em sala de aula, pois a riqueza de conteúdo é enorme quando usamos da interdisciplinaridade; índice objetivo, figuras, equações e textos de fácil compreensão enriquecem mais a curiosidade de nossos alunos, ou seja, o livro deve ser prático, e, talvez, um cadernos de atividades seria bastante interessante, o que não acontece em nenhuma das escolhas, para que os alunos utilizem mais e mais o livro, e não caderno, e a explicação do conteúdo com o auxilio do quadro o qualquer outro material não dispensaria o uso do livro didático com o respectivo cadernos de tarefas.
    A contextualização talvez não seja o fator mais importante, mas sim a clareza do objetivo diante do que o aluno quer para seu futuro e para o momento em questão, completar o currículo básico com o conhecimento que todos devemos ter da importância do conhecimento das disciplinas, conhecimento simples e ao mesmo tempo abrangente com todas as outras que os cercam.
    Bem, para tanto, como já dito por vários professores, necessitaríamos de mais tempo para a escolha de um material tao importante como é o livro didático, tempo esse que não ocorre, talvez, em nenhum estabelecimento, o que deixa falha no processo, por isso dependemos do bom senso do professor mais envolvido e das editoras, e também que a escolha seja a que realmente virá para a escola para que tenhamos todo um trabalho pedagógico no plano de trabalho e na formação de todos os envolvidos.

    Prof Rogério Larini - Química

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    1. Profº Rogério!
      Muito importante suas colocações, pois o uso do livro didático (obsoleto ou não) depende exclusivamente do professor. A sugestão citada é bem interessante, talvez pudéssemos escrever para as editoras e sugerir.
      A disciplina de Química principalmente não tem muito a analisar, pois as editoras enviaram 2 coleções até o presente momento, diferente da disciplina de Biologia.
      Bem, vamos aproveitar o nosso tempo na Semana pedagógica e na hora atividade para fazer a escolha do livro didático.
      Bom trabalho.
      Marcia - Pedagoga

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  30. Creio que há unanimidade ao dizer que “um bom livro didático deve desempenhar funções que ajudem a fazer um trabalho diferenciado.”
    No caso da Língua Portuguesa: informações de cunho geral, abordagem gramatical, formação leitora e escritora - textos que estimulem o estudante a ler e escrever - ajuda no desenvolvimento das aulas e ajuda na avaliação dos conhecimentos práticos e teóricos adquiridos. Cf. DC Tagliani, o livro didático deverá “ter flexibilidade para explorações diversificadas propiciadas pelo uso coletivo da obra e considerar a infraestrutura da escola e condições de trabalho disponíveis.”
    Disso resultam duas conclusões:
    1. O livro precisa ser ajustado à quantidade de aulas que se tem com cada turma;
    2. Já que a opção oficial para o Ensino Médio é de poucas aulas de Português (duas ou três), creio que cabe ao MEC e aos Núcleos Regionais de Educação definir os conteúdos mínimos com os quais as Editoras deveriam trabalhar, antes delas apresentarem os materiais aos colégios para a escolha dos professores;
    Caso contrário, toda vez que chegar o momento de escolher um livro didático, estaremos no mesmo dilema: livros bonitos, volumosíssimos, onde, antes de começar a folheá-los, já nos sentimos desanimados, pois sabemos que será impossível dar conta de “tudo aquilo”... Será mais dinheiro público (do povo!) jogado fora, além dos danos ambientais irreparáveis.
    Mario Canisio

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    1. Concordo com você Mario, é triste receber um livro já sabendo que é inviável a utilização total deste, pois poucas aulas e a escola ganhando novas funções então menos tempo ainda de sala de aula, é inviável este tanto de conteúdo, ainda mais querendo uma boa aprendizagem, temos que escolher o que é mais adequado para repassar para o aluno.
      Prof. Aline - Química

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  31. É a primeira vez que as escolas públicas recebem um livro didático de arte para adotar; Me surpreendi com o fato. Apesar de nós, professores de ARTE gostarmos de abordar os nossos conteúdos( com mais liberdade pois a arte exige isso) um livro didático viria calhar para que unificassem os conteúdos nas escolas públicas. Tudo tem dois lados, tem prós e contra. O livro é muito bom em sala de aula para iniciar um conteúdo, para pesquisar, ler, debater. Não há prática sem um pouco de teoria. E esta teoria, se não tiver livro, o professor terá que passar no quadro negro. Sabe-se que copiar matéria do quadro na contemporaneidade não é muito conveniente. O aluno demora pra copiar, a mão fica cheia de giz e é realmente uma perda de tempo. Se o professor for explicar, perde-se muito tempo, nem todos prestam atenção, sem contar a perda da voz na quarta aula do dia. O livro de ARTE deve ser usado como fonte de consulta, de estudo, de pesquisa e sempre deve estar lá, à disposição para esclarecimento de qualquer dúvida que se apresente. Não deve ser usado do primeiro ao último capítulo, em aulas "amarradas" à ele, de forma maçante. O livro de ARTE deve conter ao 4 linguagens: Música, Visual, Dança e Teatro. Deve ser adequado para a série, com assuntos contemporâneos e linguagem culta.

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    1. A sua preocupação é a mesma da área de Educação Física, embora tenham muitas diferenças ainda tem muitas semelhanças.

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  32. O Livro Didático pretende resgatar o antigo sonho do pai da didática chamando Comenius que no século XVII, na sua obra "Didática Magna", tentou ensinar tudo para todos. Esse sonho porém, esbarrou no pensamento Cartesiano, que na sua tentativa de chegar à Verdade, procurou definir o melhor método para encontrá-la. Ao usar a divisão como forma de esmiuçar a informação, Descartes acabou por fragmentar o conhecimento. Apesar de preconizar a síntese, essa última fase de seu método ficou perdida no tempo e ficamos hoje com um currículo despedaçado e uma didática desvinculada da vida. Quando olhamos o mundo à nossa volta, não vemos biologia, química, física ou qualquer disciplina isolada. Vemos a vida e vemos pessoas. Se o livro didático nos permitirá entender melhor essa realidade aí é outra questão. Cumprir com as politicas públicas educacionais e escolher obras "consagradas" pelos autores contemporâneos parece ser uma escolha não tanto baseada na liberdade, mas numa falta de opção, pois creio que nenhum dos professores da nossa escola foi consultado para saber que ou qual o melhor conteúdo para um livro didático. Alguém foi? Creio que não.
    Bem, o desafio parece ser adequar os conteúdos didáticos aos objetivos pedagógicos propostos. Não devemos esquecer que ao saírem das prensas os livros didáticos já saem defasados. Apesar de que certos conteúdos são básicos e não mudarão, sua contextualização pode ficar atrás da velocidade da informação no século XXI. Num mundo onde a tecnocracia é a política dominante, numa sociedade onde a internet fala mais alto que livros, jornais e revistas, o jovem vai preferir o virtual do que o real. Afinal o livro será sempre o mesmo, mas "que tal baixar aquele aplicativo legal pro teu i-phone". Caro colega professor, você consegue baixar a informação tão rapidamente quanto o Google? Sabemos que a qualidade do que encontramos na WEB não é muito boa, na maioria das vezes, mas ninguém mais quer uma BARSA com vinte e poucos volumes na estante. No meu tempo uma BARSA era o meu sonho de consumo, mas hoje não vivo sem o meu notebook. Isso se chama conhecimento na ponta dos dedos. E o jovem hoje busca uma informação que faça sentido. Trazer um livro para a escola parece ser um incômodo desnecessário,além do que, o peso de cinco livros pode fazer mal para a coluna. Então qual a saída? Bom com tanto investimento na educação, nossa internet possui uma velocidade ridícula e se vamos usar a tecnologia, por que recebemos um tablet já obsoleto? E por falar em tablet, e se nossos alunos recebessem tablets com todos os livros didáticos instalados? Utopia? Nada que 30 milhões de uma copa do mundo não resolvam.
    Desculpem colegas pelo tom ácido das minhas observações. Mas não é o melhor livro que fará o melhor professor nem o melhor alundo. É uma qualidade que ninguém dá valor. É a sabedoria de vida que cada um carrega e o amor por aprender sempre, não só de livros didáticos, mas com todos ao nosso redor. Como disse Gardner: "O mundo não será salvo por quem conhece mais, mas por aqueles que melhor se preocupam em cuidar dele".
    E quem se importa?
    Abraços e um bom final de semana a todos.
    Profº Marcos

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    1. Realmente, a tecnocracia não é pró-educação. Somos inundados de informação a todo momento que estamos "online", sem uma pausa, ou trégua. É influência sobre influência em um fluxo constante, diferente do fluxo necessário para se "digerir" uma informação, rumina-la, e novamente solta-la ao mundo, acompanhada de uma opinião. A tecnocracia exige velocidade. O desafio da geração que nasce nesse fluxo é o de selecionar, escolher, direcionar a sua atenção ao que realmente tem importância. Mas me diga: a primeira vez que você entrou na internet, você se deparou com um questionário perguntando seus interesses, ou uma propaganda?
      Eu sinto que, nesses anos instáveis que virão, sentiremos falta da paciência, e enjoaremos da ordem.

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    2. José Melquíades Ursi27 de julho de 2014 às 11:18

      Marcos, não o desculpo pelo "tom ácido das suas observações". Kkkk. Acolho-o com respeito, pois não há avanços sem a angústia de renovar e avançar. Só a angústia perscrutadora simboliza a honestidade dos avanços. Obrigado pela análise sensata.

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    3. Olá Marcos, muito boa sua descrição sobre a realidade e suas possibilidades. Compreendo e concordo plenamente com a maneira que você vislumbra esta questão. O que penso é que infelizmente, nós professores, acabamos sendo "prisioneiros" pois dependemos de outros (mantenedora, vontade política, investimentos, tempo...). Parece o mesmo "chororô" de sempre, mas é a nossa realidade...Lendo as opiniões aqui vejo muitas opiniões que poderiam "aliviar" nossa prática, mas precisaríamos de muito mais para encurtarmos a distância que está nos separando da nova realidade que se estabelece com os avanços pertinentes ao tempo. Abraço - Vladimir

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    4. Oi professor Marcos,
      Sim , até hoje muitos livros trazem realidades desvinculadas da vida, inclusive esta forma de dividir conteúdos. Uma vez uma aluna me levou até o pedagógico para dizer que eu não sabia dar aula porque não seguia a ordem crescente do livro. Enfim, para mudarmos esta realidade não é fácil, mas podemos sim com bons projetos e vontade fazer a diferença em sala de aula. Abraços.

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  33. A escolha dos livros didáticos é importantíssima, pois não digo que é um dos principais recursos, mas o principal recurso em sala de aula. Porém nossos livros estão muito volumosos, principalmente o de Língua Portuguesa, considerando que a quantidade aula/semana foi reduzida, o conteúdo é muito extenso, a quantidade de exercícios é muito pequena e não são interessantes para nossos alunos, um material em forma fracionada, como fascículos, resolveria o problema do peso dos livros didáticos ou em forma de e-books.

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    1. Profª Jackelini,
      Realmente o livro didático não é o principal e nem deve ser, existem diverso outros recursos que contribuem para a didática do professor. Seus apontamentos devem ser levados em consideração na escolha do livro didático. No que diz respeito ao peso dos livros, é só uma desculpa dos alunos para não terem compromisso em levá-lo para o colégio e assim não valorizando um dos recursos que estão disponíveis a eles.
      Boa escolha!
      Marcia - Pedagoga

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    2. DALILA
      Olá, também concordo que o livro não deve ser o único material da sala de aula, ainda mais em se tratando das aulas de literatura, pois há uma infinidade de clássicos e textos jornalísticos que permitem o estudo do conteúdo se partirmos de uma bela motivação, introdução, leitura e contextualização da obra.

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    3. Correto. Postei lá embaixo e lendo os posts dos colegas depois percebi que vários, como eu, referiram-se à versão eletrônica do livro didático via tablet, celular, etc. Isso resolveria essa questão aí Dalila. Imagine a infinidade de possibilidades de materiais...

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  34. O ideal para a escolha do livro didático é que se tenha um período de analise maior. Isso possibilitara que os professores possam, em conjunto, realizar uma ampla discussão; abordando alguns aspectos como, por exemplos: linguagem acessível ao aluno, atividades que levem o aluno a uma interpretação e critica dos temas abordados em cada conteúdo, a possibilidade do uso de documentos que revelem as diversas facetas da história. Portanto, faz-se necessário que a proposta do livro também esteja apoiada no PPP (Projeto politico pedagógico). Outro aspecto que deve ser levado em consideração e, sempre estar na pauta de discussão entre os professores das áreas afins, é uma analise comparativa entre os livros utilizados em anos anteriores, com a finalidade de possibilitar o melhor aproveitamento e aplicabilidade dos conteúdos em sala de aula. Essa pratica permitira aos professores as melhores opções que estarão a sua disposição.

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    1. Profª Joceli,
      Suas colocações são os critérios básicos para a escolha do livro didático, muito bem.
      A disciplina de História é uma das que mais recebe livros para análise. Teremos a Semana Pedagógica e a hora atividade para fazermos a escolha do livro didático.
      Marcia - Pedagoga

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  35. Na verdade o custo da Copa do Mundo do Brasil foi mais de 33 bilhões de reais.
    Profº Marcos

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    1. Marcos concordo com tudo que falou, especialmente quando diz que cada aluno deveria ter um tablet com todos os livros inseridos nele, já pensou?? Seria o fim da papelada! qualquer livro na ponta dos dedos. Seria o conhecimento democratizado, socializado...Mas por enquanto só podemos sonhar. Acho o livro didático importante(apesar de que nunca tivemos um livro de Arte) mas em sala de aula é importante. O peso de tantos livros realmente é demais( já existe uma lei que reza que os alunos não devem carregar muitos livros) e eles nem trazem mesmo. A saída seria sim uma internet com velocidade adequada para atender as necessidades da leitura, do livro didático mas na forma digital. A tal da lousa digital( que tem até curso para usá-la em sala de aula) nós ainda nem temos! Mas em compensação temos o legado da copa -estádios bem bacanas-. Quanto aos tablets para alunos e professores, estes podem esperar! Por enquanto o que nos cabe é "escolher" "democraticamente" os livros ...

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  36. Acredito que o programa do Governo Federal através do MEC é um passo importante para a democratização do Ensino. Acredito também que é uma grande oportunidade de valorização do trabalho do professor que tem um importante papel neste processo com escolhas adequadas a realidade de cada escola. Na disciplina de Educação Física não existe livros didáticos que possam contribuir com o trabalho do professor e ficamos criando nosso próprio material. Essa liberdade por vezes é prejudicial à medida que alguns professores da área acabam sendo repetitivos em seus conteúdos e com isso deixando de explorar outros componentes da cultura corporal. Em outro momento, no Ensino Médio do Estado do Paraná, tivemos livro didático que serviu de apoio para alguns conteúdos, por´em na trática foi mais contestado que utilizado. Está na hora de superar antigas concepções e avançar na Educação Física inclusive contando com livros didáticos ou ao menos de apoio com opções de escolha e de qualidade.
    Um abraço P.
    Professor Cassio

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    1. Olá Cássio, no caso da Educação Física, como vc disse, não existe nada atualmente que venha a somar... Mesmo porque, bem sabemos, Educação Física é movimento e imagino que sim, é possível conciliar uma literatura na área, desde que ela seja adequada as diferentes realidades que vão desde regiões, até a especificidade de cada Escola. Abraço - Vladimir

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  37. Como a maioria dos acadêmicos que passam pelo universo das humanas, e depois são jogados novamente ao mundo real no final de 4 anos, percebe-se a diferença textual entre uma leitura “casual” (a que utilizamos para nos distrair) e uma leitura acadêmica (a que utilizamos para aprender). Mas em um material didático que procura atrair a (ou quase implora pela) atenção do educando, essa separação não é de bom proveito.
    A Filosofia deve ter perdido, ao longo de toda a sua caminhada, muitos amantes e devotos pelo fato de, em seu primeiro encontro, não ter se mostrado de forma mais simples, em um contexto mais próximo, ou acessível. E claro, ganhou a fama de “incompreensivelmente louca”. Segundo Nietzsche: "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
    Para a Filosofia, um critério imperativo na escolha de um material didático é onde está traçada a linha entre a profundidade de um texto teórico e a contextualização linguística para se adequar ao universo “falado” do educando. Seja caindo tanto para um lado, como para o outro, não nos ajuda: o que buscamos é o meio.
    Diferente da paixão, que só acontece envolta na aura de mistério que vem do outro, o conhecimento é mais sensível. Para acontecer de forma plena e significada, ele precisa de diálogo, tempo e interesse. Diálogo, tempo e interesse: somente.
    Esquemas, desenhos e qualquer tipo de veículo, não textual (texto quadrado), já chamam atenção aos olhos dos curiosos. Cabe nisso as “belas artes” mundiais, inclusive as regionais, como a literatura de cordel, e outras.
    É importante que contenham exercícios que desenvolvam o conteúdo e, juntamente, exercícios utilizados em vestibulares e provas de grande âmbito, pois se a proposta da escola é desvincular-se dos moldes do mercado e caminhar com seus próprios pés oferecendo uma educação cível, plena e autêntica; temos que, também (e não: somente) preparar os educandos para passar nos testes seletivos necessários para sua vida acadêmica.
    E por último: a parcialidade do material. Anos e anos de filosofia já foram perdidos pelo simples fato da leitura errônea de conceitos e contextos (ler um texto clássico grego com um pensamento medieval, e vice-versa), sendo isso uma questão bem salientada pela filosofia atual. O texto deve ser neutro em sua pesquisa e em sua essência, preenchendo de significação as lacunas deixadas pelos séculos que separam o leitor, do autor.
    Sendo a Filosofia a vanguarda teórica das mudanças ocorridas no mundo, nesses alguns anos de história, deve partir dela o critério inovador que irá botar a educação em seus trilhos.

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    1. Profº Felipe,
      Esta relação que apresenta entre o passado e o presente da Filosofia traça um contexto riquissimo da história da disciplina de Filosofia e estabelece também alguns critérios importante para a escolha do livro didático. É inegável que o mundo mudou graças a ela e que infelizmente não temos no mundo atual a descoberta de grandes filósofos como antigamente.
      Vamos fazer valer a Filosofia e boa análise do livro didático, embora não tenhamos recebidos muitas opções para escolha.
      Marcia - Pedagoga

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  38. Boa noite caros professores e equipe pedagógica.

    Na escolha do livro didático de Física, tomando como base livros de anos anteriores e apenas um dos que recebi este ano, acredito que não faz muita diferença a escolha de um ou outro, pois todos apresentam os mesmos conteúdos básicos. O que diferencia um do outro são alguns textos de tecnologias onde são aplicados alguns dos princípios estudados, letras diferentes para representar as diversas grandezas e a ordem dos diversos conteúdos. Pode ser que em outras disciplinas onde o conteúdo mude com maior frequência, isso não ocorra. Acredito também que esse livro de papel já está obsoleto, tendo um custo muito alto para ser distribuído aos alunos que não dão o devido valor ao mesmo. Portanto em minha opinião o livro para o aluno deveria ser eletrônico e acessado no celular, pois assim eles não teriam desculpas para não portar o livro e o custo seria bem menor, o dinheiro economizado serviria para produzir livros eletrônicos interativos, com jogos e gráficos de boa qualidade para competir com os já existentes que não ensina quase nada de útil.

    Elias

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    1. Profº Elias,
      Temos muito a burilar sobre o livro eletrônico, mas que é algo que em um futuro próximo estará presente, diante da realidade das tecnologias, pois temos que usar a tecnologia a nosso favor.
      Bem pertinente suas contribuições.
      Marcia - Pedagoga

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    2. Concordo Elias. No caso de História as opções são várias mas conforme você afirma não são muito diferentes um em relação ao outro. Também citei na minha postagem como o formato atual é atrasado e obsoleto. Com certeza a versão eletrônica resolveria muitos problemas.

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  39. Sim concordo com a importância dos alunos terem um livro para acompanhar e estudar em casa, não concordo como única fonte de estudo, como também não concordo com a necessidade do livro em sala o engessamento de um autor só, acho o livro mais como complemento de estudo, ou seja, um apoio ao aluno nos seus estudos em casa.
    Quanto a escolha concordo com tudo o que foi falado neste caso por meus colegas, mas acho ainda o mais importante é falar sobre a como esses livros são escolhidos, quem escolhes quais devem chegar as escolas e ainda mais, o porque este é melhor do que aquele, pois nem sempre o que nos interessa, o que trabalha de forma a ser melhor compreendido, passa para uma aprovação, também é importante falar sobre o fato de que não conseguimos vivualizar quais os livroa s aprovados até que estej em cima da hora e não possamos realmente escolher e continuamos com aqueles que ja conhecemos, sendo que as editoras sabem primeiro que as escolas quais livros foram escolhidos e daí entro no meu conteúdo Química, onde até o presente momento somente duas coleções chegaram.
    Como fazer uma escolha seguindo estes critérios aqui colocado quando não temos tempo para fazer uma boa análise.
    Prof. Aline - Química

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  40. Professores!

    Os comentários estão riquíssimo pelas experiências, pontos de vista e conhecimentos. Também concordo que existem muitas implicações para a chegada do livro didático na escola, como a questão das obras enviadas, do formato do livro que poderia ser eletrônico, a falta de tempo para a análise, dentre outros. Mas acredito que agimos dentro do possível, fazendo o melhor. E neste sentido, ter a possibilidade der o livro para o Ensino Médio, já é algo positivo.
    No que depender de nós professores, faremos uma escolha pertinente e coerente, acredito. Vamos discutir a possibilidade de também usar os três dias (dois da Semana Pedagógica e um do Replanejamento) para pensar na escolha do livro didático.

    Amanhã começaremos os trabalhos da Semana Pedagógica às 8h. Quem tiver canetinha hidrocor verde, amarela e vermelha pode levar, bem como computadores.

    Bom final de semana! Vamos analisar com carinho, todos as contribuições aqui postadas. E ainda é possível contribuir.

    Abraços,
    Ped. Michele.

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  41. Profª Aline,
    A escolha do livro didático é feita exclusivamente pelos professores e estabelecer os critérios deve ser o primeiro passo.
    O ano passado foi a escolha do livro didático do ensino fundamental e todos os livros escolhidos pelos professores, foram enviados.
    No caso da disciplina de Quimica, só recebemos duas editoras até o presente momento e normalmente a análise da escolha é realizada na hora atividade do professor.
    É salutar sua colocação de que o livro didático não deve ser a única fonte de estudo.
    Parabéns.
    Marcia - Pedagoga

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  42. DALILA
    A escolha do livro didático deve levar em consideração o perfil do aluno a que se trabalha. Somando a isso conhecer os anseios de uma geração que vive o imediatismo. Dependendo do livro o interesse do aluno se perde ainda mais. Além disso observar se o livro vem de encontro com o PPP da escola. A leitura de resenhas sobre o material é importante, porém é importante que o professor manuseie o material, leia os comentários realizados pelo escritor, pois por trás das atividades estão ideologias que marginalizam uma determinada classe social. Além disso não podemos desmerecer a capacidade de nossos alunos escolhendo livros que não ofereçam dificuldades, pois precisamos estimular a inteligência de cada aluno, se ficarmos apenas com atividades ou livros que não tenham grau de dificuldade não estaremos construindo conhecimento, mas apenas repetindo o que já existe.

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    1. A escolha dos livros didáticos acontecem a cada três anos no âmbito escolar de cada instituição.A equipe pedagógica deve oportunizar os professores um momento para analisarem os livros enviados, ler os comentários sobre eles no guia do MEC e em consonância com o grupo, optar por aquele que vem de encontro o projeto político pedagógico da escola e melhor atendem os objetivos e conteúdos de cada disciplina e série.Lembrando que este será utilizado nos próximos três anos.
      Um professor de cada disciplina deve representar e participar da reunião que é feita a ata de escolha dos livros que serão indicados pela escola, que posteriormente será encaminhada pelo gestor.
      A utilização do livro didático é um recurso que o professor tem para utilizar em sala de aula e também, otimizar o tempo dos alunos. Seu uso contribui para sua aprendizagem e oportuniza o estudante a estudar além do que é passado em sala de aula.
      Pedagoga - Ana Grace.

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  43. A escolha dos livros didáticos deve seguir diversos critérios já citados, tais como a coerência com o PPP e conteúdos adequados às metodologias aplicadas pela escola e ao nível dos alunos.
    Porém, considerando o fácil acesso e também o grande interesse de crianças e adolescentes à internet, acredito que os livros deveriam ter não somente uma versão digital, mas também exercícios interativos, complementares aos estudos em sala de aula. Mª Fernanda

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  44. Bem, estamos no século XXI, num mundo informatizado no qual a maioria tem seu micro mundo virtual, que em alguns casos chega até a isolá-los do mundo real...smartphones, tablets, nuvem, e-books. Então poderíamos ser mais modernos nessa questão do livro didático, não acham? Poderíamos estar escolhendo conteúdos, que as editoras venderiam ao governo, embarcados em gadgets de desenvolvimento próprio, como faz a Positivo, por exemplo, ou produzidos por empresas especializadas. Ficaria resolvida a questão do transporte, acabaria a desculpa do peso na mochila, todos os conteúdos estariam à mão e poderiam ser atualizados mais rapidamente, entre outras vantagens. Voltando à realidade e considerando o processo atual e em vigor, penso que ter oportunidade de nos reunirmos por área, durante a semana pedagógica para trocarmos idéias acerca da escolha é importante e, no meu caso, pensando na disciplina de História, considero importantes dois aspectos: a questão da linguagem, que deve ser acessível ao aluno, tornando a leitura interessante e compreensível e a presença de textos complementares, que contextualizem e somem aspectos atuais e práticos aos textos históricos. Além de recursos visuais como ilustrações, infográficos, mapas, etc.

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  45. Professor Cleverson Santos.
    Não é necessário salientar a importância e a relevância do livro didático, mas sim denominar como seria o livro ideal. Os recentes livros de (LEM) Inglês adotam a abordagem comunicativa, onde maior enfase é dada para os aspectos semânticos e pouca enfase para código linguístico, tornando o ensino fragmentado e insequencial. Sugestões: para o ensino fundamental seria importante se os livros trabalhassem mais os recursos gramaticais, dentro de uma sequência em concordância com o grau de dificuldade para as suas respectivas séries , uma vez que os alunos dominassem as habilidades mínimas para leitura e produção de texto, eles estariam prontos para aprender através da abordagem comunicativa no ensino médio, onde os aspectos semânticos seriam explorados mais amplamente devido a maturidade e ao conhecimento prévio do aluno. No entanto isso acontece ao contrário, o discurso é apresentado no livro com o mesmo grau de dificuldade tanto para o sexto ano quanto para o terceiro ano do ensino médio, não há uma sequência didática concisa e coerente nos livros da Lem - Inglês.

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  46. O livro didático de inglês é um entre muitos materiais de ensino, tais como CD, mapas, cartazes, vídeos, softwares, dentre outros.
    Na minha opinião ele deve incluir conteúdos de gramática, vocabulário, funções da linguagem, trabalhos com as habilidades (ler, ouvir, falar e escrever).
    Quanto à relevância no contexto pedagógico, o livro didático em geral é visto como benéfico e necessário por uns, e nem tanto por outros, mas é inegável que o livro didático de inglês, como os de outras disciplinas, está presente na maioria dos contextos de ensino, satisfazendo a necessidade de alunos e professores.
    Ele é utilizado na escola de diversas maneiras, e o professor pode usar um livro didático seguindo -o totalmente (fielmente) , não usá-lo de maneira alguma ou ainda usá-lo parcialmente,de modo seletivo.
    O livro didático não deve ser a única fonte de estudo nas aulas, e sim servir de apoio. É importante sempre que o professor complemente e apresente materiais alternativos que dêem sequencia aos conteúdos abordados no livro.

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  47. Sobre o comentário do prof Damasceno, seria excelente se juntamente com o livro do professor viesse um CD. No caso de Lingua Inglesa, a maioria dos livros trazem um CD de audio tanto para professores quanto para alunos. Porém alem desse, seria muito bom se para o professor existisse um apoio com vídeos, imagens e gráficos!

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  48. O presente cenário, regido pela falta de capacidade na criação de projetos que contemplem propostas tangíveis, aliada inexistência da vontade política para implementação de uma visão de futuro para educação, pensada para ser superior a 4 (quatro) anos, vislumbramos o descolamento da realidade dos discursos políticos, das propostas sociais pedagógicas e governamentais, relevantes à implantação de ferramentas de inovação tecnológica nas escolas. O crescente sucateamento tecnológico, imposto as escolas, aliado a inexistência de impulsos atraentes e propositivos aos educadores, os quais possibilitariam a permanente atualização do conhecimento, refletindo imediatamente na educação em sala de aula e fora dela, hierarquizam a desvalorização permeando neste atores do contexto educacional, a clara percepção do descaso neste segmento, resultando no desestimulo dos educadores e refletindo também como desestímulo do educando.
    Vivemos em um pais desigual, roto politicamente, onde as esferas que deveriam nos representar, governo federal, estaduais e municipais não trabalham ente si por serem de partidos diferente com plataformas políticas diferentes, ironicamente percebemos que estes partidos, muitas vezes, não possuem nem mesmo plano partidário político claro ou definido, ou ainda, seus políticos nem os conhecem. As brigas entre partidos políticos demonstram visivelmente que o com foco esta na perpetua manutenção do poder e não na nobre representação dos eleitores, os quais são renegados e descritos, até mesmo em pesquisas realizadas em grandes órgão especializados, como "Currais Eleitorais", afinal o que existe em currais?
    Somo bombardeados impiedosamente pela grande mídia, onde tudo é"lindo" e "estamos no caminho certo", "O Brasil e o País do Futuro!", "O povo já não aguenta mais! ", dependendo de quem esta pagando pela reportagem, não se enganem não existe somente "um grupo" interessado em manipular as informações, sendo assim, somente "um grupo", possivelmente nem fiaríamos sabendo dos desmandos, descasos, falcatruas, imoralidades e outros.
    Por fim, tenho esperanças! Vislumbro ainda, nobres, hercúleas e singulares tentativas, realizadas por professores, diretores, pedagogos, pensadores, pais, alunos, visionários, que buscam a integração da educação como agentes capaz da geração de mudanças sociais, sonho e realidade, integrando o mundo do educando, na tentativa de acoplamento a um inovador contexto relevante, focado no "atual", onde é imperativo adicionar valor, interagir no mesmo ambiente, quando podemos vislumbrar o perfil e o papel do novo educador, atento as mudanças, não só tecnológicas, mas principalmente voltadas ao educando, identificando, considerando e usando como ferramenta de entropia negativa a suas necessidades, seus prévios conhecimentos, sua "História de vida", neste ato, poderemos nos inspirar e espirar a outros educadores, não somente sendo capazes de transformar, mas também de sermos transformados. E o resultado, quem sabe, poderá nos surpreender.
    Marcio Fabiano Iavorski.
    Mestrando Engenharia Elétrica.
    UFPR - 2013-2015
    Especialista Engenharia de Software RUP. 2010 - 2012.
    UTFPR
    Bacharel em Sistemas de Informação.
    Contabilista.
    CRC/PR 037.047/O-5
    41.3264.2663.
    41.8486.7233
    e-mail.: marciofi@hotmail.com
    site.: http://softview.webnode.com
    site.: https://sites.google.com/site/marcioiav

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  49. Vemos que o crescimento no nível de ensino aprendizagem nas escolas publicas e um processo longo e de altos investimentos pelos governantes, que não veem acontecendo , não basta ter livros didáticos, mas sim livros elaborados pelos profissionais do ensimo voltados para a realidade de cada região.
    A educação precisa de uma politica educacional e não viver dependendo de cada grupo que entra e muda as regras de acordo com as sua opinião e interesse.
    Vemos cada escola procurando sobreviver a este furacão de mudaças partidárias e luta todo dia para não cair num poço sem fim
    Antonio Carlos

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