quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Reunião Pedagógica


Prezados professores,

        Este nosso encontro pedagógico tem como objetivo, promover o conhecimento preliminar de dois temas significativos para a escola, enquanto Política Publica Federal, que são: O Ensino Médio Inovador e o Sismédio - Pacto do Ensino Médio.

 Vocês terão como tarefa a leitura do texto:
“PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO: FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DO ESTADO DO PARANÁ”, com o intuito de estarem lendo, analisando  e escrevendo um comentário de 10 a 15 linhas, para cada questão separadamente.

1.  Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar? 

2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo  o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?

3.  Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.


         Texto para leitura:


         Informações complementares:

Ensino Médio Inovador

O Programa Ensino Médio Inovador- ProEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos do Ensino Médio.


O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea.

Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de 8 macrocampos:  Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes;  Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e  Leitura e Letramento.

A adesão ao Programa Ensino Médio Inovador é realizada pelas Secretarias de Educação Estaduais e Distrital, as escolas de Ensino Médio receberão apoio técnico e financeiro, através do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE para a elaboração e o desenvolvimento de seus projetos de reestruturação curricular.

Para saber mais informações, acesse:

 
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
           O QUE É O PACTO?

        Programa de formação dos professores e coordenadores pedagógicos do Ensino   Médio, realizado na escola, para iniciar um processo de rediscussão das práticas docentes e uma ampla reflexão sobre a temática “Sujeitos do Ensino Médio e Formação Humana Integral”, em conformidade com as DCNEM. 

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PACTO

A partir do diálogo entre o Ministério da Educação, o Conselho de Secretários Estaduais da Educação e o Fórum de Coordenadores do Ensino Médio dos estados; Universidades e professores do Ensino Médio e Movimentos sociais.
O pacto iniciou há 2 anos atrás devido pesquisas que mostram que nem todos os jovens de 15 a 17 anos estão na escola, além da qualidade de ensino.
TEMÁTICA: “SUJEITOS DO ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL”

OBJETIVO:

Formar em nível de aperfeiçoamento todos os professores e coordenadores pedagógicos que atuam no ensino médio, com vistas à valorização da formação do professor a partir do diálogo entre conhecimentos teóricos, experiências docentes e de gestão pedagógica;
Refletir sobre o currículo do Ensino Médio, promovendo o desenvolvimento de práticas educativas efetivas com foco na formação humana integral, conforme apontado nas DCNEM.

  • QUE SE ELEJA O ENSINO MÉDIO COMO O MAIS IMPORTANTE;
  • ASSEGURAR A PERMANÊNCIA;
  • ENSINO QUALIFICADO;
  • ELABORAR OUTRAS DIRETRIZES E MUDANÇAS DOS LIVROS DIDÁTICOS;
  • ENSINO INOVADOR;
  • VALORIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA;
REFORMULAÇÃO DO PPP.

      PERSPECTIVAS DAS NOVAS DCNEM:
       Formação integral do estudante;
       Trabalho como princípio educativo;
       Pesquisa como princípio pedagógico;
       Educação como direito social;
       Sustentabilidade ambiental;
       Indissociabilidade entre educação e prática social;
    Integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
           (Parecer CNE/CEB 05/2011 e Resolução 02/2012)


SEGUE LINK:
        LINKS DO SITE DO MEC SOBRE O PACTO:

   TODA DOCUMENTAÇÃO SOBRE O PACTO DE FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO NO SITE DO DIA A DIA.
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1282

Outras fontes:

PORTAL CRIADO PARA ESTIMULAR O DIÁLOGO E SOCIALIZAR CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS PARA MELHORIA DO ENSINO MÉDIO COM TODO O BRASIL. NESTE SITE TEM MUITAS EXPERIÊNCIAS, AULAS INTERDISCIPLINARES, DOCUMENTÁRIOS, CRIAR LOGIN E SENHA (SUA CONTA) ENTRAR EM COMUNIDADES DO PARANÁ E TEXTO DE ORIENTAÇÕES SOBRE O PACTO:


FACEBOOK:
OBSERVATORIO ENSINO MEDIO
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS - DCNEM
CADERNOS DA SEED (LEITURA COMPLEMENTAR)
PORTAL DO PROFESSOR – MEC E MATERIAIS DE APOIO A FORMAÇAO CONTINUADA:   
NESSE PORTAL TEM SUGESTÕES DE AULAS, JORNAL DO PROFESSOR, MULTIMÍDIA, PLATAFORMA FREIRE, CURSOS, MATERIAIS DE CURSOS, E-PROINFO, MATERIAIS DE ESTUDOS, PROGRAMAS DA TV ESCOLA


67 comentários:

  1. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Vejo que durante minha prática pedagógica no nosso contexto, as ações tomadas com nossos alunos, devem ser repensadas, pois na minha aŕea é muito difícil incluir uma teoria, a grande maioria rejeita, ou arranja algum jeito de bloquear o conhecimento, ao invés de aderir ao seu conhecimento próprio. Tento adaptar as duas realidades da prática a teoria e fazendo uma mescla de ideias, mas está difícil. E o que estou conseguindo é fazer a realidade deles com a da escola, usando das redes sociais para publicar videos, pesquisas e assim conseguir fazer da teoria algo mais prazeroso.
    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Ao meu ver o ensino médio deveria ser voltado sempre para o trabalho, ciência e tecnologia, para proporcionar ao aluno uma visão mais crítico para seu futuro e fazer com que ele saiba o que quer fazer depoisdo ensino médio, criar uma ideia própria de vida e fazer com que eles tenham prazer de estudar, gostar do que estão fazendo e não apenas ir para a escola encontrar colegar e ser um passa a tempo. Escola ainda é conhecimento e o pior que temos que tentar inovar para fazer com que nossos alunos saboreiem o prazer pelo conhecimento.
    .3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
    Gosto muito do trabalho da professora Jurema, ela sempre faz com que os alunos apresentem o conteudo de maneira prática para os outros alunos, fazendo com que eles passem pelo o que nos passamos e assim fazem deles pessoas mais críticas e atentas aos seus conhecimentos e deem valor as nossas aulas.
    Andréa Ferreira / Ed. física



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    1. Concordo com suas palavras Andreia, o ensino médio é uma etapa da formação do educando e este deveria mesmo estar voltado para o trabalho, para a formação cientifica e tecnológica, incentivar a formação crítica e o interesse do aluno seria o grande diferencial da educação no ensino médio.
      Prof. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
      R: Dentro do contexto atual onde o uso das mídias é um fator constante na vida dos alunos, onde à facilidade de acesso e o um grande numero de informações disponibilizadas, torna em muitas vezes o ato de vir a escola, cumprir horário e ouvir um professor falar por horas em um determinado assunto entediante, nesse contexto incentivar o aluno a participar das aulas, dando a eles espaço para expor suas ideias, incentivando a participação com perguntas que estimulantes e ou prover debates, com temas que além do conteúdo incluam fatos do cotidiano e da atualidade, podem acarretar melhorias na interação entre professor e aluno e facilitar a interdisciplinaridade.

      2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
      R: Sendo o Ensino médio, uma etapa da formação educacional e social do jovem, e um caminho para a formação profissional, deve este proporcionar ao educando uma formação crítica, na qual o aluno possa aplica-la no seu dia a dia, facilitando a interação dos conhecimentos armazenados ao longo da nossa historia, com a realidade atual dos alunos.
      3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
      R: concordo com a professora Andreia a escola de ser um local atrativo não só para os alunos, mas para todos que nela atuam, volta para a formação profissional, cientifica e tecnologia, incentivando e instigando a curiosidade pelas novas descobertas
      Prof. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
      R: Dentro do contexto atual onde o uso das mídias é um fator constante na vida dos alunos, onde à facilidade de acesso e o um grande numero de informações disponibilizadas, torna em muitas vezes o ato de vir a escola, cumprir horário e ouvir um professor falar por horas em um determinado assunto entediante, nesse contexto incentivar o aluno a participar das aulas, dando a eles espaço para expor suas ideias, incentivando a participação com perguntas que estimulantes e ou prover debates, com temas que além do conteúdo incluam fatos do cotidiano e da atualidade, podem acarretar melhorias na interação entre professor e aluno e facilitar a interdisciplinaridade.

      2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
      R: Sendo o Ensino médio, uma etapa da formação educacional e social do jovem, e um caminho para a formação profissional, deve este proporcionar ao educando uma formação crítica, na qual o aluno possa aplica-la no seu dia a dia, facilitando a interação dos conhecimentos armazenados ao longo da nossa historia, com a realidade atual dos alunos.
      3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
      R: concordo com a professora Andreia a escola de ser um local atrativo não só para os alunos, mas para todos que nela atuam, volta para a formação profissional, cientifica e tecnologia, incentivando e instigando a curiosidade, esse seria o grande diferencial do ensino médio.
      Prof. Vanderci - Geo - Noite.

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    2. Quanto á primeira resposta da professora Andréa, os alunos parecem querer determinar o modo de darmos aula, pois ela diz que é difícil incluir uma parte teórica em sua disciplina, já na minha, Química, o complicado é a parte prática pelo total de alunos em sala. Então, temos que mudar todo um sistema de ensino/aprendizagem com coerência e responsabilidade dos alunos como também da rede mantenedora quanto ao número de alunos em sala de aula e o objetivo do ensino médio.
      Em sua segunda resposta parece, assim, ficarmos ainda sem foco, creio que precisamos de uma atitude mais certa, se para o trabalho ou ciência, cidadania ou tecnologia, chegamos num momento de definir uma identidade para o nosso tão "bastardo" ensino médio.
      Quanto à terceira questão, gostei do comentário que ela fez em relação às aulas da professora Jurema, que, aliás, alia prática com teoria, com uma certa dificuldade, posso dizer, pelo próprio comentário da professora Jurema e o que ouço em sala de aula, dos alunos.

      Prof Rogério Larini - Química

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    3. Profª Andrea,
      Suas observações são muito pertinentes, deste descompasso entre teoria e prática. Mas a teoria não precisa ser algo chato, porque ela vem da prática e a fundamenta. O que ainda precisamos desenvolver nos alunos é a curiosidade, levá-los a querer pesquisar, assim chegaram a ciência, farão uso da tecnologia, terão subsídios de enriquecimento cultural e consequentemente, estaremos os preparando para o trabalho. A teoria sem ciência é reprodução e está sim é chata e está fadada ao insucesso.
      Abraço,
      Ped. Michele.

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    4. Prof. Rogério,
      Muito pertinentes e enriquecedoras considerações, quanto ao comentário da profª Andrea. Complemento que o foco desta discussão do Sismedio e até mesmo do Ensino Médio Inovador são setes quatro eixos: o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura. Esta é a função do Ensino Médio, mas existem questões estruturais e de demanda de alunos, que com certeza dificultam a integração, mas não a impossibilitam. Vamos repensar enquanto escola como o professor pode usar mais a prática em sua disciplina.
      Abraço,
      Ped. Michele.

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    5. Prof. Rogério,
      Muito pertinentes e enriquecedoras considerações, quanto ao comentário da profª Andrea. Complemento que o foco desta discussão do Sismedio e até mesmo do Ensino Médio Inovador são estes quatro eixos: o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura. Esta é a função do Ensino Médio, mas existem questões estruturais e de demanda de alunos, que com certeza dificultam a integração, mas não a impossibilitam. Vamos repensar enquanto escola como o professor pode usar mais a prática em sua disciplina.
      Abraço,
      Ped. Michele.

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    6. Cara Prof. Andréia.
      Lendo sua resposta a primeira pergunta, discordo que fica difícil incluir teoria junto a prática e me questiono como podemos pensar isso como educadores? Como podemos possibilitar um enriquecimento de conhecimento sem teoria? E sem relacionar com a prática e a realidade do ano como proporciona o Sismédio e o Ensino Médio Inovador? Percebo que cabe a nós educadores repensarmos nossa prática pedagógica diariamente para que possamos atender nossa demanda com sabedoria, criatividade e interdisciplinariedade em todas as disciplinas.
      Pedagoga Fabíola

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  2. DANIEL VINICIUS DE SOUZA - FILOSOFIA2 de outubro de 2014 às 21:05

    Daniel Vinicius de Souza - Filosofia

    1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?

    R: Com relação a minha prática pedagógica e considerando o contexto escolar bem como o texto é possível repensar as minhas ações em sala de aula de modo integrado e interdisciplinar a partir do momento em que viso à formação do aluno como cidadão crítico e atuante, respeitando os princípios éticos, políticos, culturais e sociais de todos os educandos. Também podemos melhorar nossas ações em sala de aula dando ênfase à pesquisa, espírito inventivo, experiências e descobertas, contextualização com a construção e a reconstrução do conhecimento individual e coletivo com a integração dos diversos conhecimentos filosóficos e interdisciplinares.


    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?

    R: A questão dos componentes curriculares do Ensino Médio, a meu ver deve ser mais focada no como tornar os conteúdos interessantes e interligados com possibilidades de aplicação desses conhecimentos na vida do educando, seja culturalmente, socialmente, em um futuro trabalho ou profissão dando maior destaque na área da ciência e tecnologia. Acredito que um dos caminhos para despertar a vontade de aprender em nossos jovens é instigar e estimular a curiosidade desde bem jovens, em relação a tudo o que o cerca, não importa se a coisas concretas ou ideias abstratas, pois a curiosidade motiva a aprender não apenas a disciplina de filosofia, mas todas de uma maneira geral.


    3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.

    R: Concordo com as palavras Professora Andréa Ferreira, pois o ensino médio deve sempre ser voltado para o trabalho, ciência e tecnologia e como educadores devemos tornar o ambiente escolar mais atrativo visando formar cidadãos mais críticos e participativos na sociedade contemporânea.

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    1. Caro professor Daniel.

      Quero lhe parabenizar pelas palavras e pensamentos aqui descritas em suas respostas. Que bom seria se todo profissional da educação pensasse a agisse dessa forma, fazendo a integração de teoria, prática e interdisciplinariedade a partir da realidade do aluno. É exatamente essa a proposta do Pacto de Fortalecimento do Ensino Médio.

      Abraço

      Pedagoga Fabíola

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  3. Bruno Paulin, turno noite, Química, 2ºG e 2ºF

    1 - A meu ver, é preciso repensar no modo que aplico a prática pedagógica, pois os alunos hoje se mostram muito desinteressados com os estudos em disciplinas da área de ciências exatas. Trabalhar mais interpretação de textos ligados à tecnologia que motivem o aluno a querer adquirir conhecimento. Hoje eles têm o mundo ao alcance de um clique e não sabem usar as ferramentas para o aprendizado, acho que devemos inserir o conceito de pesquisa com entendimento, não somente copiar e colar.

    2 - Quanto às diretrizes trabalho, ciência e tecnologia, acredito estarem de acordo com a realidade, pois não existe obtenção de conhecimento sem a prática, sem o trabalho. É importante instigar os alunos a irem mais afundo e descobrirem a autonomia do conhecer. É necessário conhecimentos diversos de diferentes assuntos para despertar a curiosidade dos alunos e formar um cidadão capaz de entender o básico e ter opinião própria.

    3 - Concordo com os pensamentos dos professores Daniel e Andréa, as aulas tem que ser mais atrativas, fazendo os alunos serem mais participativos e juntos desenvolver o conhecimento.

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    1. Caro prof. Bruno

      Realmente nossos alunos tem a um clique o conhecimento que desejam, porem esse conhecimento vem de forma isolada e sem relacionar com nossa cultura, conhecimento, prática e interdisciplinar e é aí que entra a função de nós educadores, relacionar esses conhecimentos isolados em uma totalidade interdisciplinar partindo da realidade dos alunos.
      Assim conseguiremos um avanço tecnológico e integrado em nossa escola.
      Abraço
      Pedagoga Fabíola

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  4. Prof. Bárbara B Dallago – Adm. Gestão de Pessoas – 1/2/3ADM.

    1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    O professor está em constante aprendizado e com algumas práticas proposta pela própria escola a interação do aluno tem sido cada vez maior, acredito que a utilização das novas tecnologias junto com o conhecimento e desenvolvimento dessas atividades aproximando do mais real possível faz com que o aluno se interesse e passe a ter curiosidade em participar e interagir.
    Em minha aula utilizo de exercícios e estudos de casos mais atuais buscando fazer com que o aluno tenha uma referência mais próxima da realidade das organizações, gosto também de propor trabalhos de pesquisa com ênfase em desenvolvimento do comportamento do indivíduo no ambiente de trabalho os debates também são utilizados mais como uma troca de conhecimento entre os mesmos.

    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Acredito que a escola já possui vários meios de utilizar as tecnologias já existentes do trabalho com os alunos e muitas dessas práticas já são aplicadas por alguns professores, embora ainda falte uma estrutura melhor para que isso seja mais efetivo e até mais atrativo para os alunos que nos últimos anos tem cada vez mais perdido o interesse.
    Seria interessante criar uma estrutura onde o aluno pudesse interagir com a organização e de forma a ser um aprendiz, estaria então colocando em prática todo o conhecimento que adquiriu na escola, dentro desta organização-escola, no momento acredito que o mais viável seria realmente criar situações onde o estudante pudesse utilizar-se de sua criatividade em prol de identificar algo que o traga à escola, talvez uma prática cultural ou oficinas de trabalho voluntário.

    3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
    As aulas atrativas e o desenvolvimento de conhecimento como os professores Daniel e Andrea comentaram acima realmente podem aproximar mais os alunos e fazer com que se tornem mais participativos.
    Gosto bastante de desenvolvimento das aulas do Prof. Everson – Curso de Meio Ambiente, percebo e tenho observado que utiliza-se de aulas externas e visitas expositivas para fazer o aluno vivenciar junto a realidade.

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  5. Professora Joceli Arantes - História
    1.Primeiramente, as práticas pedagógicas são implantadas a cada nova gestão. Portanto, compreendo que é impossível testa-las em um período maior que aquele disponibilizado. Não podemos verificar se os conceitos e as práticas podem ser executados. Então faz-se necessário um tempo maior para uma melhor avaliação de todos. Se, no decorrer desse processo o resultado for positivo é preciso implementá-lo e, depois ser definitivamente implantado por um período a ser considerado.
    Porém, para que aula seja de modo integrado e interdisciplinar é importante que haja disponibilização de : tempo para reunião do grupo docente para troca de experiências, material didático e acesso a instrumentos tecnológicos.
    2. Para que o aluno se torne um cidadão completo, é necessário que ele adquira conhecimento teórico-conceitual em todas as áreas, para que possa melhor compreender os conteúdos disciplinares, e consequentemente a sua sociedade a partir da comunidade onde mora.
    Dentro da minha área que é História é possível utilizar documentos e objetos da família para trabalhar com os alunos, por exemplo, o movimento imigrantista no Brasil, previamente conhecendo a realidade histórica do bairro. O importante, mesmo que não tenhamos uma maioria de descendentes de imigrantes em sala de aula, os poucos documentos e objetos a serem expostos, devem ser suficientes para complementar a aula expositiva.
    3. Concordo com os meus colegas, Professora Andreia e o professor Daniel, quanto à prática pedagógica deve ser constantemente repensadas e buscar formas diferenciadas de trabalhar em sala. Mas, é preciso cuidados para que não abandone o conteúdo de sua disciplina. Ter a preocupação para que a escola seja um espaço de conhecimento e não social. Exemplo: Hoje, os problemas que não são resolvidos na sociedade são colocados dentro do espaço da escola, como as drogas, violência em geral...Não que esses temas não deveriam ser debatidos, mas, não deve ser exclusividade da escola.
    E ainda, concordo com a Professora. Barbara quanto ao incentivo da pesquisa e trabalhar com essa informação em forma de debate. Incentivar o nosso aluno a leitura é um dos papel da escola.

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  6. José Melquíades Ursi3 de outubro de 2014 às 21:01

    1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?

    Se “anomia é um estado e perda de valores de identidade, provocado pela intensas transformações que ocorrem no mundo moderno”, sentimo-nos à deriva. Onde estamos, de onde vem e como se produz essa identidade hoje? Lamentamos o insucesso para atingir metas culturais adequadas numa sociedade norteada e, ao mesmo tempo, desnorteada pela tecnologia da informação. Pontos cardeais continuam postos em suas direções ou o sol parece nascer de todos os lados? Que linguagem adotaremos, ou mesmo acessaremos, sem desconfiar que caroço encontra-se disfarçado nesse angu tecnológico? Que diálogo então estabelecer com essa realidade? Um desafio imposto à nossa capacidade para interpor ligações entre disciplinas e as disciplinas com o contexto das vidas da planície? Difícil responder, mas há que se tentar dentro desse contexto cultural que se amplia além de nossos horizontes racionais. Cabe hoje desdobrar o papel da intuição para provocar discussões a partir de conteúdos que não desprezem a experiência de vida, limitada pelos contextos sociais e históricos no impuseram. Interdisciplinaridade contextualizada pela existencialidade. Não é nada fácil, mas assim entendo a direção da interdisciplinaridade, ainda que seja impossível retratá-la em poucas linhas.

    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?

    Como trabalhar descontraídos? Como pensar de forma científica sem a dimensão imprevisível do subconsciente? Como detectar as especificidades da tecnologia? Os componentes curriculares precisam se enquadrar dentro desses questionamentos. Mas como implementar a associação de trabalho, ciência e tecnologia submetidos às limitações de recursos? Aí começam as dificuldades, as pedras de nossos caminhos. Assim mesmo podemos impor o ritmo de nossos passos, ditados pela distinção entre o que é essencial e o que pode ser descartado sem prejuízo. Associar trabalho, ciência e tecnologia exige irmos além dos contornos próprios dos livros didáticos e ousarmos mergulhar no mundo específico dos contextos psicossociais, muitas vezes não previsíveis pelos textos prontos.

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    1. Olá José
      Concordo plenamente, já nos encontramos com tantos problemas a resolver e nenhuma perspectiva de melhora, em especial, no que diz respeito a investimentos financeiros e modernização do espaço escolar. Com exceção do Zardo, que ainda possui uma estrutura um pouco melhor, a grande maioria das escolas, possui a mesma estrutura de quando eu estudei nos anos 80 e 90, a única mudança foi a TV laranja, o que também não é muito diferente da TV com vídeo cassete que tinha na minha escola, a função é a mesma. Gostaria de ver uma aula sobre tecnologia sendo ministrada com os recursos que temos, quadro negro e giz.

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    2. Adriana Busato.
      O comentário de vocês me chamou muito atenção. As escolas no decorrer dos anos não tiveram nenhuma modernização. Muitas nem investimentos estruturais. Temos escolas "centrais" onde as chuvas fizeram com que as salas ficassem interditadas e alunos de anos diferentes, estão na mesma sala, por falta de espaço. Se nem as estruturas estão funcionando direito, imagina se o governo se preocupa com a modernização digital?

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    3. José...a pedra no caminho realmente será sempre a falta de recursos. Enquanto nas escolas públicas temos o giz, o cuspe e a tv laranja ( porque o auditório temos que disputar a tapa tstst) nas escolas particulares têm-se internet dentro de cada sala de aula...já é um bom exemplo, pra início de conversa.....

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    4. José Melquíades Ursi4 de outubro de 2014 às 20:00

      Pois é, Marilise. Embora deseje muito, também não me arrisco a competir pelo auditório. Ah, se houvesse multimídia em cada sala de aula. Confrontaria informações aos borbotões. Já daria para criar bem mais interesse aos conteúdos. Confesso também que o texto a ser analisado é pertinente, mas exige tempo disponível e cuidados maiores com a reflexão.

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    5. Dalila
      Inovar é a palavra mais apropriada dentro deste contexto da educação, porém, na escola pública muita coisa fica só na teoria, assim como em toda sociedade, se fala muito bonito, mas quem cria algumas teorias não vivencia a prática. Por exemplo: ao propormos uma atividade com vídeo , inúmeras vezes precisar trazer o meu aparelho de casa, pois na escola quando se encontra o aparelho, não se encontra o cabo, quando se tem cabo e aparelho precisa-se mudar de sala,, pois a tevê está com problemas, enfim, muitas vezes nos desmotivamos por causa de teorias sem fundamentos.

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  7. José Melquíades Ursi3 de outubro de 2014 às 21:06

    Correção: "... que não desprezem a experiência de vida, limitada pelos contextos sociais e históricos impostos."

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  8. Professores,
    Os comentários estão muito pertinentes. Aguardamos mais contribuições!
    Abraços,
    Ped. Michele.

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  9. Tenho como base a ideia de que não existe receita pronta mas a solução mais adequada a cada caso. E para isso é necessário usar todo o conhecimento e criatividade possível. Partindo dessa referencia em minhas aulas trabalho mostrando aos alunos o material existente – base teóricas consagradas nas diferentes disciplinas, doutrinas, diretrizes... Iniciando com as mais simples e utilizadas como ponto de partida para a formação do conhecimento. E ai vem o mais importante não adianta apenas copiar e colar, por esta razão sempre quando começo as explicações abra para discussão dos temas apresentados assim é possível de forma fácil e simples mostrar aos alunos e eles próprios perceberem que na verdade eles tem “informação ou mesmo conhecimento” só é preciso colocar em pratica e obviamente ir melhorando passo a passo, os resultados tem sido muito bom e claro incluem reclamações pois eles se obrigam a pensar usar a inteligência de forma criativa já que eu sou um mero mediador e não aceito resposta pronta. a RECEITA É ELES QUE IRÃO DAR ou seja a melhor solução a mais adequada para cada caso para cada situação. É simples basta usar uma comparação veja o que o medico faz “ ele escuta o paciente pesquisa, busca as informações, verifica os dados, pesquisa por sintomas, analisa os dados... verifica as causas... pesquisa as possíveis receitas (soluções) e so então prescreve a receita (da a melhor solução possível – adequada ao caso) e reavalia os sintomas ...facil simples é o ciclo PDCA – 5w2h... e por ai a fora. Hora é muito mais fácil rápido comodo pesquisar fazendo uso da tecnologia seja ela qual for é tão somente evolução e isso é natural “ALGUEM FEZ ,ESTUDOU,PESQUISOU, DESENVOLVEU E AI ESTA PARA TODOS USAREM” QUE MAL TEM SO PRECISA SABER USAR JÁ QUE EXISTE HORA PARA TUDO!!!! Levamos milhares de anos para chegar no papel o tal do livro foi escrito imagino o quanto as pessoas devem ter ficado surpresas com essa “inovação” e hoje pouco mais de cem anos para os computadores – diga-se de passagem a maioria ainda não sabe para que serve já que não sabe usar - e naturalmente vai ser preciso um pouco mais de tempo para aprender é só isso.
    Por essas e outras razões eu trabalho como a professora Barbara comentou, dando trabalho montando projetos seja de qual matéria for, além é claro de alguns exercícios e a famosa Avaliação – todavia os alunos já me conhecem não adianta copiar do livro caderno ou internet o que vale é pesquisar e me dar uma opinião so assim eu consigo verificar se de fato o aluno esta ou não tendo um bom aproveitamento ate aquele momento e o que precisa melhorar de ambos os lados.
    É por isso que mostro aos alunos em minhas aulas de Marketing , matéria que tenho paixão , não os conhecidos 4 P’s mas os 9P’s e os dois mais importantes de todos: o P de pessoas lembrem lidamos com seres humanos simples unidades de carbono e o mais e muito mais importante e valioso de todos e pouquíssimo valorizado por algumas culturas o famoso P duplo que incorpora os dois mais importantes elementos na vida do ser humanos O PROFESSOR E A PROFESSORA... Abraço

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  10. Complementando eu utilizo o tablet já faz tempinho, antigamente utilizava o notebook - basicamente o meu material costumo adquirir em mídia e aqueles em formato de livro na maioria eu tenho digitalizado isso já faço a muitos anos. Mais de 10 anos ( software especifico para edição) Considero um pouco mais difícil o uso em termos de aula caso não organize de forma correta. - utilizo também o dropbox para armazenamento O que falta para nos é suporte em termos de equipamentos em sala de aula ai sim ficaria muito mais fácil de produtivo o nosso trabalho

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  11. Dirlei Fernando - Geografia4 de outubro de 2014 às 13:14

    1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?

    R: Sobre minha pratica pedagógica dentro do contexto escolar estou sempre repensando como deixar a disciplina mais atraente e mais comunicativa com outras disciplinas, abrangendo processos históricos, culturais e a transformação da natureza pela sociedade. A compreensão dos alunos quando são provocados a buscar as respostas desejadas demonstra uma melhor aprendizagem do que simplesmente Control+V Control+C, ou receber respostas prontas. Tento despertar um espírito mais critico que possibilite uma investigação diante do desconhecido impostos pela natureza e pela sociedade, formando cidadãos responsáveis e participativos. A prática interdisciplinar com algumas disciplinas como historia, sociologia, até ciências facilita desenvolver um trabalho mais integrado e dar significado a um conhecimento mais abrangente.


    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?

    R: A respeito dos componentes curriculares das diretrizes do ensino médio penso ser importante relacionar a teoria e aprendizagem com a pratica, usando a tecnologia para que ensino fique mais atraente e interessante, expandindo seu conhecimento e preparando o cidadão para um futuro mercado de trabalho. Facilitaria para os professores deixando o aprendizado mais dinâmico e interativo, mas meu receio é que essa tecnologia possa causar distração, igualmente vem acontecendo hoje em sala de aula com os celulares. Deve-se se pensar em algumas normas de controle para que isso não se volte contra nós.


    3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
    Concordo com o professor Bruno, hoje mais do que nunca, eles tem informações do mundo em seus dedos, mas não sabem utilizar essas ferramentas para desenvolver seu conhecimento. Utilizam essa tecnologia para se divertir em redes sociais e jogos, demonstrando dificuldade em realizar um simples trabalho de pesquisa.

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  12. 1. É evidente que a prática pedagógica atual, não atinge os educandos na sua maioria, ao contrário, atinge uma minoria. No entanto, há anos se fala em mudanças na prática pedagógica e, principalmente, em interdisciplinaridade. Lembro-me de realizar vários trabalhos durante a graduação e a especialização (1998-2002) sobre o tema citado e já estamos em 2014 e não conseguimos muito progresso a respeito, por quê? Será que a “culpa” é dos professores que não estão preparados para praticar a interdisciplinaridade? Ou será que a “culpa” é do sistema que impõe propostas vagas, sem nenhum suporte? O que é fato é que necessitamos de tempo e uma estrutura inexistente para a realização de um trabalho interdisciplinar. Pois como poderíamos trabalhar com professores de outras áreas se, na maioria das vezes, nos encontramos apenas durante o intervalo? Enfim, não consigo repensar a minha prática pedagógica sem estrutura física e pessoal para tal e, principalmente, sem uma reformulação curricular, pois trabalhar de forma interdisciplinar demanda mais tempo, e para isso, ou reduzimos os conteúdos do currículo ou aumentamos a carga horária.

    2. Ouço muito a pergunta: “Porque devo aprender isso?” E muitas vezes respondo para mim mesma: “Para nada.” A matemática é extremamente importante, desenvolve o raciocínio lógico e a capacidade de resolver problemas com facilidade e rapidez. No entanto, existem conteúdos que não apresentam muita aplicabilidade, o que o torna “chato e difícil” na visão dos alunos, em especial, daqueles que não tem pretensão alguma de seguir a área de exatas. Sendo assim, acredito que o Ensino Médio deveria ser repensado, começando pelos conteúdos, que são muito extensos, e carga horária, que é muito reduzida. Em seguida, o material didático que deveria ser melhor preparado para que possamos, realmente, utilizá-lo durante as aulas. Já as dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia deveriam ser inseridas em disciplinas complementares que forneceriam uma formação técnica para que o aluno saísse do Ensino Médio com conhecimentos técnicos para a inserção no mercado de trabalho. No entanto, tais mudanças exigem interesse e investimento financeiro por parte do governo e não apenas a boa vontade por parte dos professores.

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    1. Suas considerações estão muito bem colocadas, já que é muito fácil em nosso país resolver um problema sem avaliar as consequências e sem nenhum planejamento de longo prazo. Medidas imediatistas e sem as devidas verbas e formações acadêmicas necessárias fazem com que nossos alunos nos vejam como uma figura inexistente durante boa parte do bimestre e só começam a nos enxergar segundos antes de uma avaliação.

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    2. Marcia Peixoto
      A contribuição acima foi minha. Fiquei tão ansiosa em responder a você Débora que me esqueci de me identificar.

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  13. Vanderci M Leite - Geografia - Noite.
    1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    R: Dentro do contexto atual onde o uso das mídias é um fator constante na vida dos alunos, onde à facilidade de acesso e o um grande numero de informações disponibilizadas, torna em muitas vezes o ato de vir a escola, cumprir horário e ouvir um professor falar por horas em um determinado assunto entediante, nesse contexto incentivar o aluno a participar das aulas, dando a eles espaço para expor suas ideias, incentivando a participação com perguntas que estimulantes e ou prover debates, com temas que além do conteúdo incluam fatos do cotidiano e da atualidade, podem acarretar melhorias na interação entre professor e aluno e facilitar a interdisciplinaridade.

    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    R: Sendo o Ensino médio, uma etapa da formação educacional e social do jovem, e um caminho para a formação profissional, deve este proporcionar ao educando uma formação crítica, na qual o aluno possa aplica-la no seu dia a dia, facilitando a interação dos conhecimentos armazenados ao longo da nossa historia, com a realidade atual dos alunos.
    3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
    R: concordo com a professora Andreia a escola de ser um local atrativo não só para os alunos, mas para todos que nela atuam, volta para a formação profissional, cientifica e tecnologia, incentivando e instigando a curiosidade pelas novas descobertas

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  14. Marcia Peixoto
    1) Repensar a prática pedagógica quase que se torna uma constante em todos os momentos em que planejo minhas aulas. Principalmente ao se trabalhar com turmas do ensino médio, já que os novos modelos avaliativos tanto de âmbito Estadual como Federal, têm como prioridade à resolução de problemas. Prova disto foi o que aconteceu na última semana, onde por motivo de saúde tive que me ausentar de minhas atividades e para que os alunos não perdessem nem conteúdos nem aulas deixei atividades com a nossa pedagoga da manhã. Havia nestas atividades um problema que contemplava a disciplina de Química. Ao receber as atividades havia um feedback de pedagoga me comunicando: " os alunos encontraram dificuldades em relação à questão 4( justamente o problema interdisciplinar)". Então, como de costume ao corrigir as atividades em sala de aula tive que "traduzir" a problemática em questão. O problema não é só a questão de interpretação, mas sim de tradução. Ou seja, está cada vez mais difícil para os professores de Matemática a tradução do Português para a Linguagem Matemática.
    2) Em primeiro lugar acredito que não basta apenas ser repensado o currículo e sim também a quantidade de aulas da disciplinas. Pois se apenas reduzirmos alguns conteúdos e não aumentarmos a carga horária das disciplinas a qualidade do ensino ainda deixará mais a desejar. Creio que também há a necessidade de haver programas que contemplem palestras motivacionais, econômicas, de educação financeira,saúde etc. Para tal não há a necessidade de mais verbas. Digo isto, pois ao trabalhar como coordenadora de curso, consegui palestrantes de diversas formações que vieram na escola de bom grado e saíram mais felizes do que os alunos. Inclusive esses profissionais reforçavam a importância de uma vida acadêmica de qualidade.

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    1. Filomena
      Concordo plenamente com o posicionamento das minhas colegas de disciplina, pois precisamos de maior rapidez nas ações públicas e menos burocratização, caso contrário seremos eternamente um país em desenvolvimento.

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  15. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Para repensar a nossa prática pedagógica, apesar das reformulações que já foram feitas, precisamos primeiro repensar o distanciamento entre os conteúdos programáticos e o interesse do aluno. Por esse motivo, vejo necessidade de se reformular o currículo, no sentido de excluir muitos conteúdos que ainda são em excesso, (não são proporcionais ao número de aulas, principalmente na escola pública) de todo do ensino médio. Faz-se necessário o mais rápido possível, pois estamos indo em passos muito lentos em relação ao que o mundo nos impõe. Por outro lado, verifico que a maioria dos jovens de hoje estão totalmente dependentes do professor, quando deveria o mesmo ser um mediador na transmissão do conhecimento. Digo isso, porque o papel do professor é desenvolver capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las, aprender, criar e formular questões e não estamos conseguindo, pois o jovem quer tudo pronto. Então fica a minha pergunta: Como vou agir em sala de aula de modo integrado e interdisciplinar com a maioria dos jovens que não querem e também não têm interesse em desenvolver as capacidades acima citadas? Acho que todos nós professores tentamos, mas está difícil,embora haja exceções.
    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Na minha opinião, ainda nos preocupamos em demasiado com o acesso do aluno ao ensino superior, como se todos quisessem cursá-lo. Outra preocupação se deve em parte ao excesso de disciplinas e conteúdos no ensino médio , e muitas vezes não conseguimos construir conhecimento de forma a articular ciência, cultura, tecnologia e trabalho. Talvez o Sismédio possa a vir a contribuir para que o professor tenha mais embasamento para articular esses eixos de uma forma mais eficaz.
    Tenta-se fazer o melhor para que o aluno aprenda e adquira conhecimento, mas me parece que estamos na contramão do mercado de trabalho onde se exige certas habilidades, as quais dependem de uma base (disciplina, organização, responsabilidade, fala e escrita correta,..) ao qual o aluno de hoje inserido num mundo cheio de tecnologias e não fazendo uso das mesmas corretamente, acha tudo enfadonho e sem interesse. Por isso, julgo necessário se repensar e que seja o mais breve possível, uma reformulação na proposta curricular no ensino médio e se busque um currículo de acordo com as múltiplas necessidades sociais e culturais da população.

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    1. Filomena,

      Fiquei pensando na dependência que apontou em relação aos nossos alunos, de fato, não vejo em minha prática pedagógica atual a menor possibilidade de mediar conceitos, de lançar questões, de instigar à pesquisa. O que vejo é que “oportunizar” é preciso, estudar não é preciso, tecnicamente dizendo, é preciso apenas atingir a média e concluir esta etapa de ensino. Não vejo nas reuniões pedagógicas e nas formações continuadas um plano de ação para a leitura, para interpretação, para os cálculos, para a prática científica, tudo se passa como se tudo isto não fosse o percalço pelo qual teremos que passar a fim de que os conteúdos tenham mais sentido e articulação aos alunos. Até lá, vamos trabalhar pelos ‘números vazios’....

      Íris

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  16. Acredito que primeiramente para se ter aulas inovadoras e interdisciplinares, a mudança precisa começar, pela nova diretriz curricular. Estamos presos à um processo, onde não se tem autonomia nem para conseguir uma quantidade de aulas para que o professor consiga dar conta do conteúdo(estou me referindo à matéria de geografia). Outra questão é a quantidade de conteúdos, muitas vezes fora do dia a dia do aluno, onde o mesmo não tem o mínimo de interesse em saber, fazendo com que a aula se torne monótoma e consequentemente não renda o esperado pelo professor. Percebo também que a falta de equipamentos oferecidos por muitas escolas também são precários. Os nossos alunos estão na era digital, onde a maioria tem acesso a muita informação e nós muitas vezes estamos tentando fazer ele entender um assunto como exemplo (agentes externos) no quadro e giz, onde seria muito mais fácil e interessante a explicação, se tivéssemos nas salas um data show para explicar todos os aasuntos. Acredito que essa junção de conteúdo com mídias, deixaria muito mais fácil e interessante, para o aluno e com a interdisciplinariedade aconteceria gradualmente nas mesmas informações propostas pelos professores.

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    1. Concordo com a professora, acredito que o mesmo ocorra em outras disciplinas, como é o caso da Física que poderia ser muito mais interessante. Creio que isto ocorra por falta de recursos.

      Elias

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  17. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Na minha prática pedagógica sempre procuro abordar as 4 linguagens em arte: Música, visuais, dança e teatro. Por isso é importante investir na formação do professor. Segundo a Professora de arte Rosa Iavelberg, da USP: “ A formação do professor precisa ser prática e teórica. Conhecer arte, ter domínio didático em arte, ou seja, saber como os alunos aprendem para orientar o ensino e ter vivências em práticas artísticas nas linguagens que ensina é fundamental. Um professor que não tem experiências de criação em arte, não tem hábitos de frequentar exposições, espetáculos, apresentações e que não frui arte no cotidiano, não saberá orientar o percurso de criação e despertar o entusiasmo dos alunos por conhecer arte.” Neste sentido, é desejável também sair com os alunos dos muros da escola. Frequentar museus, exposições, ateliês de artistas, teatros, enfim, levar os alunos a terem o costume de produzir e consumir arte é muito importante. Outra prática pedagógica deve ser: Sempre a teoria aliada à prática. Aliás, deveria ser mais prática do que a teórica. Mas sabemos que é impossível, pelo espaço físico da escola, pela falta de uma sala adequada a cada linguagem. No desenvolvimento das aulas, tenho observado que os alunos dedicam-se mais quando as aulas são práticas, pelo menos interessam-se mais e dedicam-se mais. Por causa disso, gera um certo tumulto pois é NECESSÁRIO um espaço que não seja DENTRO DA SALA DE AULA para isso. Eles precisam de tempo para pensar, desenvolver, discutir, principalmente quando o trabalho é em grupo. Então tenho ocupado espaços dentro da escola, mas tenho que tomar cuidado para não ATRAPALHAR os outros professores e CUIDAR para que os alunos não se dispersem pelo pátio. É BEM MAIS DIFÍCIL CUIDAR DOS GRUPOS QUE ESTÃO ENSAIANDO UMA PEÇA POR EXEMPLO, OU FOTOGRAFANDO PELO PÁTIO DO QUE TODOS SENTADOS NAS SUAS CARTEIRAS DENTRO DA SALA. FAÇO QUILOMETROS ANDANDO DE UM GRUPO AO OUTRO.... Mas em compensação eles dedicam-se mais...É claro que sempre terá um ou outro que não vai SEGUIR A REGRA e aí acaba ‘SOBRANDO” para o professor.... Então...fazemos o que sabemos dentro das possibilidades que temos.
    fonte:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=2042

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  18. 2-como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Segundo a professora de Arte Rosa Iavelberg, da USP
    “Arte é uma forma de conhecimento e expressão. Seu ensino tem como objetivo garantir aos alunos acesso ao patrimônio cultural e histórico e possibilitar atos de criação e conhecimento em diferentes linguagens da arte. Fazendo e conhecendo arte na escola o aluno se reconhecerá como leitor competente das obras dos artistas e valorizará o papel da arte na sociedade e na vida dos indivíduos.” Infelizmente sabemos que a arte não tem papel de status das outras matérias e sempre é tida como uma matéria menos importante em relação à Português e Matemática por exemplo. Mas todos consomem arte o tempo todo. Basta observar os alunos no seu dia a dia. Todos os alunos estão o tempo todo com fones de ouvido, e quem produz a música senão um músico? Outro exemplo: No vestuário, no dia a dia no mobiliário...não é difícil imaginar que os artistas do designer estão por trás disso, portanto: “ O currículo pode priorizar conteúdos advindos da arte brasileira e de diversos povos e culturas, sem hierarquias de valor, contanto que os recortes selecionados tenham qualidade artística e estética. O fazer e o conhecer arte devem estar associados no desenho curricular.” É só imaginar que o artista tem sim como se inserir no mercado de trabalho pelo seu conhecimento artístico e estético. Quando tivermos um maior valor da profissão, a inserção da arte no currículo com o mesmo valor das demais disciplinas e a articulação do que se ensina nas escolas com as práticas sociais em arte, teremos uma aproximação reconhecida da arte com o trabalho, e este será satisfatório. “ Conhecer a produção dos artistas na história situa o aluno no universo da arte. Evidentemente os conteúdos adequam-se ao ciclo escolar, principalmente no tratamento didático que se dá a eles. Pode-se ensinar arte contemporânea brasileira, por exemplo, desde a educação infantil até o ensino médio. A seleção de conteúdos, as obras selecionadas e o planejamento das sequências didáticas são regulados pelos conhecimentos anteriores dos estudantes e suas possibilidades de aprendizagem. Assim sendo, para cada ano existem expectativas de aprendizagem diferentes em crescente complexidade ao longo da permanência na escola.”
    Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=2042

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  19. Tive que mandar em duas partes, pois eram muitos caracteres e o sistema não aceitou numa só inserção....

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  20. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Ainda que nem sempre haja tempo para isto, sempre é possível repensar, refazer, reler, readequar, voltar e tentar fazer com que aquilo que sabemos e temos como conteúdo pré-definido faça sentido tanto aos alunos, como à equipe pedagógica, como à sociedade de um modo geral. Os eixos: trabalho, ciência, cultura e tecnologia são, em filosofia, assuntos privilegiados visto que vivemos de analisar e refletir acerca dos pressupostos, ideário e conseqüências produzidas por estes segmentos. E, portanto, não é difícil inserir exemplos, contextos, fatos ou o que quer que seja relacionado à ciência, ao trabalho à cultura e à tecnologia. Contudo, aqui como alhures, as coisas não fluem tão bem assim porque o ensino médio e a educação de um modo geral não dependem apenas do professor; isto é, de sua capacidade de repensar seus conteúdos e readequá-los ao mundo da cultura, da tecnologia, do trabalho e da cultura, até porque todos os conteúdos já são inerentes a isto, tampouco, depende apenas de um bom plano pedagógico, há anos temos nos aplicado a isto e a outras medidas do gênero sem muito resultado. Assim, aquilo que se diz da educação que ela é um trabalho em conjunto, não é levado muito a sério, porque sabemos que tardiamente se está estudando mudanças estruturais e efetivas, tais como, carga horária, estrutura física, conteúdos, papel da família, acompanhamento especializado, etc. Ficamos muito tempo com o papel do professor como único foco.

    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Talvez se desde o início do ensino médio ou até mesmo em termos de PPP houvesse uma decisão ou predileção acerca de uma destas linhas ou princípios norteadores (trabalho, tecnologia, cidadania, pesquisa, cidadania ou sustentabilidade) ficasse mais fácil, pois este excesso de conteúdos e direcionamentos causa certa confusão, sem contar o grau de interesse e de atenção do público que atualmente temos no ensino médio.

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    1. O comentário acima foi postado por Íris...

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    2. José Melquíades Ursi4 de outubro de 2014 às 19:54

      Suas considerações são muito pertinentes. Diante desse quadro considerado por você "...sabemos que tardiamente se está estudando mudanças estruturais e efetivas, tais como, carga horária, estrutura física, conteúdos, papel da família, acompanhamento especializado, etc. Ficamos muito tempo com o papel do professor como único foco", fico também meio desnorteado. Temos que atacar o básico, mas não parece fácil caminhar nessa direção. A superficialidade que se abateu sobre a sociedade levou ao desencontro entre responsabilidade e direitos. Como confrontar o impacto provocado pela mídia e o resultado desse quadro disseminado no contexto das salas de aulas? Falta lucidez para os que administram as políticas educacionais. Coragem então? Mas temos que seguir em frente.

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  21. Profª Marcos-Filosofia/Sociologia

    Após a leitura dos textos, achei muito relevante os comentários dos colegas, especialmente o Profº Evaldo e a Profª Débora pela elaboração interrogativa dos temas propostos. Creio que enfrentamos mais uma vez o desafio de apresentar resultados pedagógicos com os mesmos mecanismos que afinal de contas, são uma mera maquiagem institucional. Lí alguns textos dos links indicados e vi uma imensa “sopa de conceitos educacionais” que por mais moderno que pareçam, caem numa mesma forma tecnocrática, que pecam pela falta realidade e originalidade. Qual o motivo da minha crítica? Muito simples. Quantos de nós enfrentam no seu cotidiano, uma grande dificuldade de acessar a mente do aluno e manter sua atenção? Quanto tempo os professores do ensino fundamental passam ou “perdem” com certos alunos para manterem o mínimo comportamento adequado em sala de aula? Qual o volume de alunos que chegam à pedagogia, com bilhetes sobre mau comportamento e linguagem agressiva, tendo com isso, que chamar os pais?
    Como já foi comentado, não há receita de bolo, mas acho que nós estamos mal preparados para lidar com o aspecto relacional ou interpessoal em sala de aula. Creio que a média dos professores do Zardo está muito alta. Penso que nunca tivemos professores tão capacitados quanto agora. Vejo colegas de alto gabarito em suas disciplinas, mas com dificuldades de relacionamento com os alunos. Não que isso seja demérito, mas não há uma política que incentive ou promova boas relações professor/aluno/comunidade escolar. É claro que isso já vem de longa data, pois segundo o antigo paradigma, só o professor tem o poder do conhecimento e o aluno, no dizer de Locke, é uma “tábula rasa” onde se imprime o conhecimento. Mas felizmente ou não, isso mudou. O aluno é um sujeito cheio de vontades e conhecimentos mal construídos e é com esse material que lidamos em sala. Solução? Bem, creio que tudo começa com a intenção do professor em considerar o aluno como alguém a quem se deve confiar. Isso mesmo! Confiança é o elo principal que une professor e aluno. Sem confiança o aluno não nos autoriza a ensiná-lo. E se ele não sinaliza que está pronto para receber o nosso “conhecimento”, há um desinteresse geral e consequentemente uma grande defasagem no processo de ensino/aprendizagem. Vejam bem! Confiança não dá lugar ao desrespeito, pois isso não dá direito ao aluno de agir como quiser pois nós somos ainda a figura referencial em sala. Tornar uma aula interessante é resultado da confiança. Mas enquanto houver medo institucionalizado e desconfiança geral a química não acontece e o conhecimento não se faz.
    Uma boa semana a todos?

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    1. Profº Marcos/Filosofia e Sociologia

      Abaixo um excerto de um artigo que escrevi sob o título:
      ATITUDES FACILITADORAS DA APRENDIZAGEM SEGUNDO CARL ROGERS.

      "Na introdução da obra Liberdade de Aprender em Nossa Década, Rogers (...) inicia com uma crítica ao sistema de ensino vigente no século XX, declarando que o sistema educacional está em débito com as necessidades da sociedade. Segundo Rogers (1985), “as escolas constituem a instituição mais tradicional, conservadora, rígida e burocrática de nossa época, e a mais resistente à mudança”.
      Baseado em suas experiências acadêmicas, Rogers teve que lidar com a resistência de certos círculos intelectuais que viam em sua teoria, uma heresia conceitual em oposição ao que era considerado como ensino formal estabelecido e academicamente aceito.
      Rogers pertencia a uma corrente humanista em psicologia e ao contrário dos seus colegas “behavioristas”, ele não via o ser humano como um “sujeito moldável” ou “facilmente condicionado” por determinados estímulos e respostas. Ele criou um novo enfoque chamado de “Abordagem Centrada no Cliente” e com o passar dos anos, ao se interessar pela pedagogia, cunhou a “Abordagem Centrada no Aluno”. Isso iria revolucionar completamente os círculos educacionais por onde passou, pois o aluno era sempre visto como um mero recipiente a ser preenchido com o conhecimento ministrado pelo professor, pois este seria o detentor de todas as credenciais acadêmicas e formais para transmitir o saber. Como Rogers (1989) mesmo diz, em tom de crítica “O professor é quem possui o conhecimento, o aluno é o receptor”.
      Encontramos em Paulo Freire a mesma crítica aos modelos tradicionais de educação quando afirma que “saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou construção” (FREIRE, 2011). O pensamento freiriano se coaduna com o de Rogers, pois ambos condenam a educação bancária e acreditam que a transferência de conhecimentos realizada pela escola tradicional, não responde às demandas de um ser humano que desde cedo, é essencialmente aberto ao conhecimento proporcionado pela própria vida e pelas oportunidades que encontra. Tanto Rogers quanto Freire, concordam que o modelo tradicional apresenta um excesso de formalismo, inflexibilidade e limitações que impedem a construção de um conhecimento vivo, dinâmico e ligado à realidade.
      Lipman (1994) ao estabelecer o programa de “Educação para o pensar", entendeu que a fragmentação é uma das características da educação em nossa era, pois segundo ele:
      Um dos maiores problemas da educação atualmente é a falta de unidade da experiência educacional da criança. O que a criança encontra é uma série de apresentações especializadas sem conexão. Quando tem uma aula de linguagem após uma de matemática, a criança não é capaz de estabelecer nenhuma relação entre elas, e tampouco consegue ver relação entre a aula de linguagem e a de estudos sociais ou ciências naturais.(...) O resultado é que cada disciplina acaba se tornando algo autossuficiente e perdendo o rastro da sua relação com a totalidade do conhecimento humano, no esforço de apresentar de modo simplificado um breve resumo de cada área em particular. (LIPMAN, 1994,p.49)."


      Uma boa semana a todos.

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  22. 1- O maior problema é saber que as propostas curriculares quando chegam em nossa realidade , a sociedade já modificou e entramos em defasagem em relação ao currículo.
    Para solucionar esse problema , o professor deverá repensar a sua prática e transformar-se em um professor crítico-reflexivo.
    É certo que a prática pedagógica do professor dependerá da concepção que o mesmo tem do próprio trabalho . O professor poderá desenvolver uma prática que seja transformadora , significativa , pertinente ao contexto social do aluno.
    Dessa forma , ser capaz de reconstruir constantemente a prática pedagógica é atualmente um dos grandes desafios do professor , mas um desafio que é necessário se propor a enfrentá-lo pois , sem dúvida , por muitos motivos ele necessita investigar , refletir e dentro de suas possibilidades , ser capaz de transformar sua prática em uma ação que seja de fato transformadora , que possibilite aos alunos imergirem em um ambiente de aprendizagem que proporcione conhecimentos válidos e significativos.

    2- Há dois motivos capazes de manter os jovens na escola : ou eles estão porque vale o esforço , vão aprender algo útil e conseguem emprego , ou porque há atrações que os envolvem.
    Nem só o mercado de trabalho precisa de jovens bem formados . Os jovens também são cidadãos , eleitores e ajudam a definir a cara da sociedade brasileira por gerações. O Ensino Médio deveria se preocupar com a formação do ser humano , já que a adolescência é um momento de transformação da pessoa e portanto , é essencial que bons valores sejam apresentados. O Ensino Médio é uma oportunidade para que o jovem depare com o conhecimento que vai torná-lo ativo e produtivo.
    Ao invés de um conteúdo voltado para o vestibular somente ou ao mercado de trabalho imediato , as escolas deveriam focar nas disciplinas que ampliam o entendimento do mundo em que vivem , com noções de política , filosofia , sociologia , ciências , português e matemática.
    .

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  23. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?

    È possível repensar minhas aulas sempre que vejo ou percebo algum sinal de desmotivação por parte dos alunos. Então procuro interferir. Isso vai desde a mudança no tom de voz, meu posicionamento em sala de aula, o uso do quadro negro, a forma de expor os conteúdos, sobretudo provocando-os a participar da aula. O processo de mediação é importante. Os alunos gostam de desafios. Muitas vezes tenho iniciado a aula com um desafio, procurando deixar outro desafio para a próxima aula. Ao deixar um desafio para a próxima aula provoco meu educando á pesquisa, à curiosidade. É sempre importante ter em mente que é preciso retomar aquilo que foi proposto. Isso contribui para criar empatia. Nós nos esquecemos de criar empatia com nossos alunos. Muitas vezes nos preocupamos apenas em administrar conteúdos, naquela aula, naquele dia. O curioso é que às vezes subestimamos as nossas mudanças ou estratégias que realizamos em sala de aula e não nos damos conta de que isso pode contribuir no processo de humanização de nosso aluno. Nossas ações, nossas tentativas, nossa perseverança, nossas mudanças, nossas insistências nunca serão em vão. Por isso educar é um processo.


    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    O uso das tecnologias será um complemento. Se o educando for desafiado a procurar, investigar, buscar respostas, participar da aula, interagir com o professor ele estará desenvolvendo habilidades para o mercado de trabalho. Será um jovem mais dinâmico, mais operativo. Nós temos que disponibilizar todos os nossos recursos as nossas estratégias, as nossas falas, nossas utopias, nossos sonhos, as nossas intenções pedagógicas, pra que o nosso educando possa assimilá-los em função daquilo que ele poder ser no futuro. Os conteúdos, a grade curricular podem até sofrer algumas alterações. Mas não podemos perder de vista jamais que o mais importante de tudo isso é que nós não percamos de vista nossa principal função: dar pistas, conduzir, indicar. Na antiga Grécia, eram chamados de pedagogos os escravos que acompanhavam as crianças que iam para a escola. Como escravo, ele era submisso à criança, mas tinha que fazer valer sua autoridade quando necessária. Por esse motivo, esses escravos desenvolveram grande habilidade no trato com as crianças. Parece cada vez mais difícil, mas não mesmo não impossível. Temos que continuar acreditando.

    3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
    Gostei de todos os comentários construídos pelos meus colegas. Concordo com a Professora Joceli e o Prof. Jose Melquíades. Ensinar sim, mas sempre contextualizando, procurando dar um sentido prático aquilo que consideramos importante no desenvolvimento intelectual de nossos educandos. Concluo com uma frase do mestre Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Prof. Euclides Müller

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    1. Concordo com você professor Euclides, precisamos provocar o aluno, para que este vá em busca do aprender.

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  24. 1.
    Acredito que uma integração total entre as disciplinas é impraticável, ou seja, é coisa impossível, mas, a interdisciplinaridade pode ser conseguida entre algumas disciplinas e conteúdos afins. Para que isso seja possível primeiramente é necessário tempo para que os professores das disciplinas possam se reunir e fazer o planejamento juntos. Sabemos que nossa carga de trabalho já e muito grande e pedir mais ao professor sem que haja uma compensação, compensação no sentido de tempo para esse planejamento, é pedir demais. Portanto o certo seria reunir esse pessoal que entende muito de educação e tem tempo disponível para realizar pesquisas na área, e a partir das pesquisas realizadas e colocadas em teste na prática, lançar um manual que ensine os professores como fazer isso.

    2.
    Poderíamos repensar no currículo, pensando primeiramente no país que queremos, queremos um país atrasado tecnologicamente e avançado nas relações humanas, ou ao contrário, ou ainda ambos, que seria o ideal. Para conseguir o ideal é necessária, escola integral, laboratórios, estruturas físicas adequadas, professores bem formados, funcionários capacitados. Mas essa não é nossa realidade, estamos muito longe disso. Portanto repensar o currículo deve ser deixado para aqueles que têm o conhecimento de quanto pode ser gasto com as escolas, pois o currículo se for levado a sério envolveria altos gastos. E também em minha opinião não adianta reformular o ensino médio, se o ensino fundamental continuar o mesmo.

    Elias

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  25. Repensar as práticas pedagógicas diariamente, é o que tenho feito. O sismédio veio para nos trazer reflexões para que possamos mudar algumas práticas hábituais. Em plena era digital precisamos fazer com que o aluno se sinta parte do ensino-aprendizagem, em inglês , preciso que ele não mais decodifique os textos trabalhados , mas sim entenda e para isso o assunto trabalhado precisa fazer parte da vida deste. A interdisciplinaridade deveria existir com mais eficiência, porém a falta de tempo, e de podermos fazer um planejamamento em conjunto não permite que isto ocorra. Acredito que as feiras de ciência deveriam voltar a ocorrer como um a forma de trabalhos interdisciplinares, seria uma excelente maneira de podermos trabalhar com várias disciplinas sobre um assunto e várias formas de como aprender.A tecnologia precisa ser utlizada, principlamente o uso do celular em sala de aula, uma discussão sem fim, o de o educando precisa achar uma forma de que este aparelho seja seu aliado e não seu concorrente, para isto precisamos de uma aula mais atraente que o jogo que está no celular, o aluno precisa ser envolvido com o que está sendo ensinado.

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  26. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Sempre ao expor os conteúdos trabalhados em Biologia procuro contextualizar, nem sempre isso é possível, mas busco o contexto histórico e social de quando determinado pensamento científico foi desenvolvido, a evolução desse pensamento ao longo do tempo e a importância desse conhecimento nos dias atuais. Tenho o livro didático como base, mas procuro acrescentar ou retirar determinadas informações que ao longo dos anos se mostraram desnecessárias. Mas não consigo ir, além disso, pois a enorme quantidade de conteúdos, a pequena carga horária não permite ir muito além. Trabalhar um projeto interdisciplinar com qualidade torna-se impossível nesse momento, pois conseguimos apenas conversar rapidamente com nossos colegas nos intervalos. É necessário que a escola tenha autonomia e crie momentos para o desenvolvimento desses projetos.

    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Para isso, é necessário um investimento maior na educação e não apenas ações isoladas dos professores. Pois, dentro de nossas salas acabamos superficialmente falando do tema trabalho, da ciência e utilizando de forma precária a tecnologia que temos no caso a TV pen-drive. Quando conseguimos montar uma atividade no laboratório de informática temos que rezar para que a internet não caia, para podermos realmente alcançar nossos objetivos. O laboratório de Física, Química e Biologia para realmente ser utilizado como deveria, incentivando a pesquisa se faz necessário um laboratorista para nos auxiliar, pois demanda muito tempo para a organização da aula, a separação do material antes da aula para que realmente seja de qualidade, além de turmas numerosas.

    3. Após a inserção de sua postagem, comente o posicionamento de pelo menos um colega.
    A professora Débora foi muito feliz em seu comentário, nossas escolas não evoluíram muito, por isso, para o professor poder utilizar a tecnologia e auxiliar o aluno a se apropriar dela para desenvolver conhecimentos é necessário que a escola a tenha. Por outro lado também temos vários desafios, temos que incentivar a leitura, como citou a professora Joceli, pois percebemos grande defasagem em muitos alunos do Ensino Médio, ao mesmo tempo em que tornarmos nossas aulas atrativas, como vários colegas citaram.

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  27. Antes de qualquer comentário ou raciocínio acho importante e folgo em saber que algo acontece e há movimentação na busca de soluções para a reestruturação do Ensino Médio. Creio que essa renovação, a longo prazo passa necessariamente por mudanças estruturais, até em termos físicos e arquitetônicos, valorização dos profissionais envolvidos, em termos financeiros e de formação continuada e aparelhamento das unidades escolares, adequando-os à realidade tecnológica do momento. A outra frente é a reformulação curricular, adotando nova postura, diferente do modelo de conhecimento fragmentado e segmentado, em uso no Brasil desde a chegada dos Jesuítas, modelo ultrapassado que não tem sentido no mundo tecnológico e conectado que vivemos hoje. Enfrentamos diversos problemas, sobre os quais conversamos e nos lamentamos diariamente na escola, pelo fato da mesma não ter acompanhado esta evolução, levando grande parte de nossos alunos a viverem uma realidade de presença/ausência, conforme afirma Lúcia Santaella (presentes corporalmente, mas longe, no mundo virtual, por meio de dispositivos móveis, conectados ás redes). Arrisco afirmar que grande parte disso ocorre em virtude do abismo que existe entre o mundo interior e exterior à escola, vivido pelos jovens, em termos de tecnologia, comunicação, redes sociais e afins. A escola está muito atrasada neste quesito, por isso se torna desinteressante, entediante, obsoleta. A escola tem que se adequar à realidade tecnológica e adotar o conceito de aprendizagem com mobilidade, via TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação), que revolucionam o mundo e, portanto a educação. Nesse contexto, o papel do professor deve ser o de mediador e estimulador do diálogo, o desafio do professor é estar conectado, devidamente preparado, desenvolvendo inclusive uma "didática digital". A sala de aula já não pode ser mais a tradicional, de quatro paredes, espaço de transmissão de conhecimento por alguém, supostamente detentor do mesmo, passando a ter outras configurações, como laboratórios de informática, planetários, teatros, auditórios, telesalas, etc. Venho refletindo sobre todas essas questões e mudando, aos poucos, as práticas pedagógicas, tentando me aproximar o máximo da realidade dos educandos e vejo nisso a única forma de “sobreviver” e fazer alguma diferença em suas vidas. Nesse sentido, buscar aliados, isto é, colegas que partilham das mesmas preocupações e objetivos é muito importante. Não existe fórmula pronta, é correr atrás, estudar, experimentar e, sobretudo, ter humildade de admitir que é necessário mudar.

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    1. Concordo em partes com a preocupação de mudança em relação ao ensino médio, proposta pelo governo, porém precisamos de novas tecnologias, mas que funcionem. Precisamos mudar algumas práticas, mas precisamos dos meios para tal. Também repenso minhas práticas e quero aproximá-las da realidade dos alunos, mas precisamos de condições básicas que elas possam ocorrer. Nossa aula é o primeiro laboratório, vamos acertar, vamos errar e destas práticas poderemos romper com aquilo que está obsoleto e superado.

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  28. 1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Eu trabalhei um conteúdo, termoquímica, com a colaboração de alguns colegas, e creio que deveríamos repensar nossos conteúdos mais ainda dessa forma, para os alunos perceberem que está tudo conectado e, também, assim, termos um modo de avaliação "amarrada" com base num entendimento mais amplo e participativo por parte dos colegas e um compromisso maior dos alunos em relação aos estudos; fiz o mesmo com um conteúdo da disciplina de Ciências, bactérias, juntamente com a disciplina de Português, já com uma cobrança avaliativa. Parece que assim possamos ter mais sucesso em nosso ensino médio, lembrando, porem, que o número de alunos em sala de aula é ponto importante para tanto.

    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?!!
    Repensar componentes curriculares nas diretrizes (?!) para mim soa como piada ou algo muito, muito e muito distante de nossas obrigações e compromisso quanto à uma aplicabilidade que deve ser "comandada" por "estudiosos" da educação, que não conhecem a realidade de uma sala de aula com a dificuldade que passamos, até acredito que possa e deva mudar, desde que se torne uma política de educação, e não uma proposta de governo apenas, algo que realmente possa tornar uma mudança em nosso ensino.

    Professor Rogério Larini - Química

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    1. Olá Professor Rogério. Adorei sua proposta de trabalho..... e é exatamente o que estamos vendo dentro do nosso curso do Ensino Médio. Na nossa quarta atividade do caderno quatro temos a proposta de como realizar o que a pergunta dois propõe, mas se me permite, posso lhe sugerir, que isso deveria ser feito exatamente como fez, só que "amarrando" no plano de trabalho docente. Verifiquei algumas avaliações, por certa vez, da rede particular e percebi que neste ponto as provas são interdisciplinares como fez, Esta seria também outro exemplo, como bem demonstrou, da possibilidade de trabalho interdisciplinar, mas tudo deve ser amarrado no nosso tempo limite do inicio do ano. Eis o problema.....
      Abraços

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  29. 1. Ao expor os conteúdos trabalhados, sempre procurei contextualizar, buscando um contexto histórico e social, tentando desenvolver um pensamento científico e crítico, levando-se em conta a evolução ao longo do tempo até os dias de hoje. Mas era difícil com muitos conteúdos e poucas aulas semanais.
    Mas percebi que agora com mais horas disponíveis para pesquisa e planejamento, a diferença começou a aparecer. Houve um maior rendimento e aproveitamento de muitos alunos.
    Visto isso, se faz necessário um aumento de horas e recursos para que o profissional tenha condições de aplicar tudo isso em prática.

    2. Uma revolução em termos de escola, horas, recursos disponibilidade e auxiliares, seriam o ideal para que pudéssemos aplicar as práticas pedagógicas de um forma melhor, pois turmas com cerca de 40 alunos, onde o professor precisa de tempo para preparar a sua aula, aplicar a prática, limpar o laboratório, ir para outra turma e realizar outra prática, sem ajuda, se faz impossível.

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  30. Tatiana Gomes Ferla
    1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Quando falamos em aprendizagem estamos nos referindo ao desenvolvimento de uma pessoa, e no nosso caso, de um aluno nos diversos aspectos de sua personalidade:
    - desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, de pensar, de raciocinar, de refletir, de buscar informações, de analisar, de criticar, de argumentar, de dar significado pessoal às novas informações adquiridas, de relacioná-las, de pesquisar e de produzir conhecimento;
    - desenvolvimento de atitudes e valores integrantes à vida profissional : a importância da formação continuada, a busca de soluções técnicas que, juntamente com o aspecto tecnológico, contemplem o contexto da população, do meio ambiente, as necessidades da comunidade que será atingida diretamente pela solução técnica ou suas consequências, as condições culturais, políticas e econômicas da sociedade, os princípios éticos na condução de sua atividade profissional e que estão presentes em toda decisão técnica que se toma. Pretendemos formar um aluno não apenas competente, mas compromissado com a sociedade em que vive, buscando meios de colaborar com a melhoria da qualidade de vida de seus membros, formar um aluno competente e cidadão.
    - A prática pedagógica dos professores interdisciplinares envolveria o exercício de relações de associação, colaboração, cooperação, complementação e integração entre as. O contexto de interação entre as disciplinas seria a expressão e fundamento de atitudes de interdisciplinaridade, no qual se desdobrariam também relações de intersubjetividade, na forma, por exemplo, de parceria, noção considerada como um dos princípios da prática interdisciplinar


    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    O sentido do trabalho no ensino médio certamente é uma das questões que clivaram, historicamente, a natureza do currículo nessa etapa de formação. Isto porque é nessa fase que ocorre a explicitação do modo como o conhecimento se relaciona com o trabalho. Também nesse momento, tanto os jovens estão projetando suas vidas como componentes da população economicamente ativa, o que inclui as escolhas profissionais, quanto os adultos veem nessa etapa de ensino a possibilidade de se qualificarem como trabalhadores. Ainda que conceitualmente a política curricular do ensino médio caminhe no sentido da formação integrada, permanecem contradições na existência de diferentes programas que podem ou não estar convergindo numa mesma direção. Ao mesmo tempo, a efetividade do investimento financeiro a que se dispõe o governo federal depende tanto da eficácia administrativa dos sistemas envolvidos, quanto da capacidade deste governo obter hegemonia de suas propostas. E estas, por sua vez, ainda que apresentem, no conteúdo dos documentos oficiais, um compromisso com a classe trabalhadora, deixam transparecer alianças com os interesses do capital. Captar essas contradições nos subsidia para disputar essa mesma política. Os limites abordados são, ao mesmo tempo, de natureza estrutural e conceitual.

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  31. Boa Tarde a todos. Creio que tudo se parte da formação docente em primeiro e da visão deste para uma formação integral com vistas à ciência, tecnologia, trabalho, formação humana e cidadã. Na base desta proposta, formulados, em consenso de trabalho, com o envolvimento do coletivo escolar, os documentos escolares, ou seja, a PPC e o PPP. Na PPC e futuro Plano de trabalho Docente, logicamente não teremos uma trabalho fácil. Sempre que almejamos resultados grandiosos encontramos dificuldades à serem ultrapassadas. Teremos neste aspecto, que proceder com bom senso e esperança de melhoria do Ensino Médio, com foco a Inovação. Um planejamento pensado a fio e com garra de forma INTERDISCIPLINAR. Algo que sempre falamos, mas que por envolver conhecimento profundo da disciplina, envolvimento de todo corpo docente e o tempo, nem sempre ocorre.

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  32. 1- Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Na verdade, sempre é possível repensar a prática pedagógica e baseado no texto percebe-se uma preocupação da integração entre as disciplinas e o trabalho articulado entre elas. Uma das ações que o Colégio Zardo desenvolve de forma interdisciplinar é a Gincana Cultural, mas percebe-se ainda que podemos avançar mais na busca da interdisciplinariedade. Mas como o próprio texto indica, não deveria ser fragmentada, portanto, uma vez que não temos tempo de planejamento articulado as outras disciplinas, trabalho a interdisciplinariedade estabelecendo relações entre os conteúdos específicos da educação física e sua relação com outras disciplinas. Por exemplo, ao trabalhar organização de evento esportivo é possível articular com conceitos matemáticos na formulação das tabelas, linguagem na organização do regulamento, o que envolve português e filosofia, enfim a todo momento estou estabelecendo relação com outras disciplinas e situações do cotidiano. Ao trabalhar os conceitos, contextualização busca-se sair do conhecimento elementar do aluno em busca de ampliar seu conhecimento e aproximá-lo das suas funções psicológicas superiores. Desta forma isso refletirá numa prática social diferenciada, melhorando a concepção do aluno sobre sua condição e sobre a realidade que vive.

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  33. 2-E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Acho muito comodo para o governo determinar referenciais nas dimensões do trabalho, ciência, tecnologia. No papel é tudo lindo e perfeito, mas quando pensamos em estrutura, laboratórios ou até mesmo nos recursos de informática temos serias limitações. Na especificidade da educação física, como falar de experimentação científica se nem ao menos temos um local apropriado para realizar uma simples aula de dança, ou uma quadra fechada onde se possa realizar uma prática sem sofrer das mudanças climáticas? Sendo assim, seremos mestres do improviso, assim como no seriado de tv, onde palitos de fósforo e clips podem mudar o mundo. Estamos longe do ideal, mas o princípio de tudo é uma estrutura adequa.da para ensinar com qualidade. Vejamos o exemplo de Foz do Iguaçú que deu um salto de qualidade mostrado através do IDEB, mas primeiro melhorou sua estrutura, valorizou os funcionários de forma geral e os resultados vieram.

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  34. Dilene Maria Brochier Stival6 de outubro de 2014 às 00:12

    Boa noite!

    Os comentários dos professores Damasceno e Cassio que falam da falta de estrutura para que possamos pensar em inovação, são realmente verdadeiras. Porém as colocações do professor Marcos Gomes, vem de encontro com o que eu acredito de fato. Como pensar em mudanças estruturais e não pensar antes nos problemas de relacionamento professor/aluno ... Parabéns Professor Marcos, por este olhar humano e profundo! Percebo em muitos relatos de alunos e pais, que para alguns professores é mais fácil ter atitudes alheias, do que saber a real situação e se sentir com responsabilidade em orientá-los. Em alguns relatos de professores, ouvir o aluno é perda de tempo e conteúdo.

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  35. Nivaldo Kava - Geografia
    1 - Preliminarmente cabe salientarmos que a educação necessita de mais atenção por parte dos governantes, em principal dando mais valor aos professores. O valor a que me refiro não esta baseado apenas na questão financeira (por mais que o salário de um professor esta vergonhoso), mas sim por mais qualificação e tratamento igualitário a todos os professores por parte do governo (Padrão e PSS). Quanto a integração interdisciplinar, penso que poderá melhorar através de projetos relacionados ao dia a dia dos alunos, podemos citar como exemplo, projeto relacionado ao idoso, drogas, direitos e deveres dos alunos, meio ambiente, diversidade sexual, entre muitos outros.
    2 - O repensar deve primeiramente iniciar pelos governantes, dando mais atenção as infra estruturas das escolas, pois falta espaço para elaboração de projetos, sem falar na parte tecnológica, onde os laboratórios nas escolas estão precários. Hoje, em pleno século XXI, muitos professores trabalham utilizando quadro e giz, onde poderiam ter a oportunidade em utilizar a tecnologia em sala de aula. O governo poderia implementar a internet nas salas de aulas, para o professor interagir com os alunos, pois os mesmos ficam 24 horas com o celular na mão, em redes sociais, onde eles poderiam aproveitar para os estudos e realização de pesquisas solicitas pelo professor durante a sua aula.
    3 – Meu comentário será sobre o texto da professora Adriana Busato 4 de outubro de 2014 18:18
    Concordo, pois hoje os professores necessitam de tecnologia em sala, contudo a maioria continua no quadro e giz enquanto os alunos estão conversando e no celular em redes sociais, onde o professor poderia transformar esse acesso que o aluno tem a tecnologia em conteúdo para a sua matéria.

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  36. Marilise realmente bem lembrado a sua colocação, um espaço adequado para que possamos trabalhar com os alunos com maior liberdade se dá por necessário, para o desenvolvimento do processo pratico da aprendizagem; para que haja um resultado mais satisfatório para ambas as partes, a questão de atravessar os muros é outra questão relevante. Ana Lucia TB- Resposta ref. A 1° questão da mesma.
    1. Na sua prática pedagógica, dentro do nosso contexto escolar e com base no texto, como é possível repensar as suas ações em sala de aula, de modo integrado e interdisciplinar?
    Ao repensar minha pratica pedagógica no desenvolvimento das linguagens de música, dança, artes visuais e teatro percebo o quanto é produtivo a execução das atividades praticas, em que interage e socializa-se com os demais,trocando experiências, criando e recriando novas ideias, embora muitas vezes tenham que ser instigados , mas esta é a finalidade a “criação”, a inovação, a mudança e o não a cópia ao que já existe, o cidadão através do conhecimento adquirido, compartilha com os demais o seu modo de leitura do estudo abordado, para o aprimoramento do seu conceito de belo. Quanto a interdisciplinaridade sempre é possível e enriquecedora, a partir do momento em que haja a troca de ideias do grupo, é possível amarrar uma área a outra para destrinchar um determinado conteúdo, para que isso foi bem executado o ideal seria ao fazer-se o planejamento esta questão já iniciaria para desdobrar se, no momento de inserção programado.

    2. E ainda, como podemos repensar nos componentes curriculares nas Diretrizes do Ensino Médio sendo o referencial básico de formação dos jovens da escola pública, incluindo as dimensões do trabalho, da ciência, e da tecnologia?
    Quanto a ciência e tecnologia ambas caminham juntas, precisamos a cada dia saber utilizar melhor principalmente os recursos tecnológicos para trazer a atenção e o gosto de aprender, fazendo destes materiais novos aliados, para que as aulas particularmente as teóricas sejam mais atrativas e prazerosas para nossos jovens, não atingiremos todos mas com certeza a grande maioria.
    Assim sendo, o conhecimento adquirido o ajudará a ter uma decisão melhor, do caminho a seguir, após a conclusão de sua formação no nível médio de ensino publico.Mas para que esta realidade aconteça precisamos de mudanças, não somente por parte de educadores, mas por investimentos na estrutura e matérias adequado para um melhor desempenho no processo da aprendizagem.

    Elias resposta item 2. Realmente para que a mudança seja satisfatória, tem que haver investimentos em todo o setor educacional, desde o ensino fundamental, mas toda esta mudança exige de gastos, os quais a educação sempre fica em escanteio infelizmente,quando as mudanças acontecerem adequadamente em todo o âmbito educacional estrutura e corpo docente, teremos uma escola de qualidade, isto para todas as escolas do país.
    Profª Ana Lúcia - Artes.

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  37. Prezados professores,
    O texto do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio apresentou informações que não são novidades para nós docentes, como das Diretrizes para o Ensino Médio aprovadas em 2011 e da importância desta etapa final da Educação Básica, que tem quatro dimensões de integração: o trabalho que leva a produção do conhecimento pela ciência; a ciência como a construção de novos conhecimentos; a tecnologia como a força da ciência levada à produção e a cultura que seria o resultado e a interligação de valores éticos e estéticos. O diálogo entre estes eixos torna-se eminente para nos aproximarmos da interdisciplinaridade, que se inicia pelo diálogo e contato entre as disciplinas.
    O texto apresenta uma visão progressista pelos autores citados, como por exemplo, Frigotto, Saviani, Demo e Sacristán. Quando faz uso da fala de Demo (p.18) e cita o processo educativo que passa da “anomia à autonomia”, a meu ver, compreende o processo como um ato educativo que vai além da formação pelo conhecimento cientifico, isto é, formando seres humanos.
    O professor, neste sentido, é o pesquisador que caminha com e junto ao conhecimento e com os alunos. Usa o livro didático como ferramenta, como mais um instrumento e não como conhecimento em si. A educação é considerada neste sentido, como um direito humano, com vistas a emancipação.
    Em nossa escola temos o privilégio de ter o Curso Técnico de Meio Ambiente, mas a Educação Ambiental não deve ficar restrita ao mesmo, porque é um componente que perpassa a prática pedagógica como um todo.
    Voltando as Diretrizes (DCE) da Rede Estadual de Educação, funciona como um documento orientador da práxis pedagógica, que une teoria e prática, que é intencional e planejada. Sendo assim, a centralidade do trabalho da escola está nos sujeitos que a compõem, isto é, professores e alunos.
    Segundo o documento, a organização disciplinar do conteúdo integrado, favorece a interdisciplinaridade, respeitando a produção do conhecimento de cada área. Mas faz-se necessário o aprofundamento de cada disciplina, para que seja possível promover a interdisciplinaridade, que seria a priori, a conversa entre as disciplinas, para se trabalhar com os pontos comuns. O currículo em si, expressa valores, que são organizados no Estado do Paraná, dos conteúdos estruturantes, para os básicos e específicos. Os primeiros dão os fundamentos das disciplinas e os demais expressam seus desdobramentos de conhecimentos, de acordo com o processo histórico e realidade escolar.
    A centralidade do trabalho pedagógico é expressa pela gestão escolar e PPP e, o PPC a ele integrado deve ser o resultado do debate, da seleção, da organização e da avaliação, que expressa a escola viva, garantindo e viabilizando o PPP. Finalmente, o Plano de Trabalho Docente (PTD) é um planejamento a curto prazo e que é estabelecido na prática, pela aula do professor, sua atuação, que garante a passagem da teoria à prática pedagógica.
    Professora Pedagoga Michele.

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  38. Fazendo-se um contraponto entre as duas questões notamos que:

    A prática pedagógica deve ser pensada de modo integrado e interdisciplinar, visando a construção coletiva, a qual envolva todos os pólos integrantes de uma estruturação que é basilar no ambiente escolar. A realidade de cada escola, no entanto não é tão simples, pois além de conhecimento técnico, tende a realizar uma conexão com a realidade da comunidade escolar, mas ainda buscando as intenções essenciais de conteúdos. Perspectiva esta, que talvez possa apontar algum pequeno resultado , pois caminha-se a passos lentos , pela própria necessidade dos discentes que muitas vezes encontram-se desorientados , não conseguem defluir o objeto de escolha futura. Os docentes porém, insistem no que seria o ideal , e, as vezes caminhando na contra mão dos ideais distorcidos de uma juventude que é muito mais influenciada por outros meios do que a própria EDUCAÇÃO que, deve ser o primórdio de toda uma formação.
    A ideia que nada age por si próprio, tudo tem uma relação e se define pela sua utilidade, ou seja, nada acontece de forma fragmentada. As inter-relações como a descrição da realidade do que dizer que determinadas partes atuam de tal forma para definir o todo. Isso traz para nós Docentes o entendimento que os conteúdos trabalhados por áreas não devem ficar a espreita, mas buscar e seguir a eles conectados, unificando conhecimentos uma só concepção metodológica. Ou seja, a interdisciplinaridade é o principal fio condutor para se atingir a integração curricular.
    A proposta curricular deve então suplantar o processo de ensino-aprendizagem tradicional, por meio do desenvolvimento de algumas características, dentre elas, a inter-transdisciplinaridade, significa que, também existe um pensamento organizador que ultrapassa as próprias disciplinas.


    Sobre o posicionamento dos colegas Professores, percebemos que todos na maioria caminham na mesma direção, buscando desenvolver o melhor de si com qualidade e responsabilidade. Não basta se debruçarmos em meios tecnológicos pensados como meio e solução para alavancar a educação. É primordial transpor aos discentes a importância do professor, pois por mais tecnologia que tenhamos, cada vez mais somos sufocados pelo volume desenfreado de informação. É fundamental então a propulsão do professor como eixo guia para direcionar e mediar estes conhecimentos.

    Prof Jorge/ Informática

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  39. 1 -A interdisciplinaridade tem sido muito discutida atualmente como forma de questionar o saber fragmentado. Trabalhar numa perspectiva interdisciplinar tem sido o objetivo que muitas escolas buscam para proporcionar aos alunos um ensino promovendo a integração entre as disciplinas e o desenvolvimento do senso de cidadania. As DCE propõem que o ensino de língua estrangeira deva possibilitar ao aluno uma visão de mundo mais ampla, para que avalie as questões já existentes e crie novas maneiras de construir sentidos no mundo.
    Nesta perspectiva, o ensino da língua inglesa deve ir além das habilidades lingüísticas, deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, de forma a inseri-los na sociedade como participantes ativos. A partir desta visão, a interdisciplinaridade pode contribuir para a
    formação deste sujeito ativo e crítico por promover a motivação pela aprendizagem e torná-la significativa. Portanto, quando se fala em interdisciplinaridade no ensino de língua inglesa, é necessário pensar o que e por que ensinar, repensar o papel da língua estrangeira no currículo escolar, buscar meios de transformar a prática diária e procurar ensinar de forma crítica.
    2 - a disciplina de língua estrangeira (LE) ocupa lugar no currículo nacional no momento em que a mundialização da economia, a reestruturação produtiva, denominada acumulação flexível, e as novas tecnologias destacam a educação e o domínio da língua inglesa em nível internacional. No processo de globalização, é inegável que o domínio do idioma inglês, língua franca, torna-se imprescindível. No caso do Brasil, onde o português é a língua falada, e o país não faz fronteiras com países de língua inglesa, inicia-se uma discussão na lingüística aplicada sobre a pertinência do domínio das habilidades – falar, compreender o idioma falado, ler e escrever – no nível fundamental.

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  40. 1 - Para repensarmos nossa prática pedagógica antes penso ser necessário repensarmos o(s) motivo(s) pelo qual se direciona nossa prática educativa. No ensino médio principalmente no período noturno, período do qual advém minha vivencia, experiencia e observação, vislumbro um afastamento do aluno das práticas educativas ministradas em aula, penso que isso ocorre devido a não identificação deste com conteúdo e o método como ele é ministrado, é como se o aluno não compreendesse os motivos ou a importância daquele conteúdo para sua vida. Acredito que a tecnologia pode ajudar na prática pedagógica sim, no entanto, ela só será fundamental enquanto uma forma de linguagem e se esta corresponder ao mundo vivido e a linguagem dos alunos com o qual se conversa. Assim se o professor fala ao aluno de maneira tal e conteúdo tal que o faça refletir sobre sua realidade, tornando o conteúdo mais próximo e palpável, isso fará com que nós professores tenhamos a ação não de trazer o aluno para perto de nós e sim irmos nós para perto do aluno.

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  41. Exatamente prof Deyvid, percebemos que muitas vezes o aluno não vê sentido ou finalidade do conteúdo que estamos passando a eles. Talvez pelo modo como é ministrado, mas também pela mudança (ou falta) de valores dos jovens na nossa sociedade atual. Percebemos uma juventude imeditatista, onde o que interessa a eles é apenas o que os satisfaça no momento, talvez por isso não percebam a importância do conhecimento que podem adquirir na escola, pois lhes faltam perspectivas de um futuro diferente da vida que tem. Infelizmente pouco tenho ouvido desses jovens sobre planos de carreira e futuro, preocupaçao que nas geraçoes anteriores já vinha da infância, com sonhos de profissão e sucesso.

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  42. 1. Defendo e divulgo a ideia de que “um bom leitor se torna um bom escritor”. Para que isso funcione, como professor de português leio contos, poemas, conto histórias... É gostoso ver o brilho nos olhos dos alunos quando esperam a sequência do que vai vir.
    Por outro lado, vejo competimos com uma enorme desvantagem com os meios de comunicação modernos. Como competir com a TV, que emite zilhões de imagens por minuto?; Com a internet, que permite que se viaje pelo mundo virtual, que, para os jovens é muito mais atrativo que o real?; Com o descaso que a educação recebe quando o que é feito na sala de aula não corrobora aquilo que a realidade cobra: a vida profissional, o trabalho, não fica dando inúmeras oportunidades... Ou se faz ou se perde o bonde. Pessoalmente, acho que as inúmeras oportunidades que se dão aos educandos não condizem com a realidade. Acho que isso não educa, antes pelo contrário...

    2. Quanto a ciência e tecnologia, é preciso que encontremos referenciais que possam servir para todos. Acho que a escola tem que inserir em sala de aula cada vez mais as TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação).
    Esta tecnologia precisa ser utilizada em sala de aula, principalmente o celular. Se conseguirmos (algumas vezes fiz isso, e deu muito certo no Ensino Médio) a forma de que este aparelho seja aliado dos alunos, acho que vencemos uma grande batalha.

    3. Finalmente, concordo que o professor também deve ser um pesquisador. Mas, porém, contudo, todavia e entretanto (rsrs), é preciso dar condições e tempo para que este consiga dedicar-se à formação permanente. Do jeito que estamos, cheios até o pescoço de coisas para fazer para ganhar a vida, não se vê muitas possibilidades de abrir caminhos novos.
    É fato: educar é um processo! Para educadores e educandos!
    Abraços!
    Prof Mario Canisio Steffens

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  43. Como estou participando no final, me interagi com meus colegas e ao responder às questões penso que fica claro que a mudança em nossa vocação, assim por dizer, hoje o professor para continuar sua missão precisa ter vocação para carregar o piano, precisa ser respeitado e respeitar a sociedade que vive, contribuindo para que esta também o reconheça como transformado. Só assim podemos contribuir para um curriculo que vise: o trabalho, a tecnologia, a cultura e a ciência.(Dalila)

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