quinta-feira, 5 de maio de 2016

1ª REUNIÃO PEDAGÓGICA ONLINE

1º  REUNIÃO PEDAGÓGICA ONLINE
07 de maio (sábado)
Prezados Professores,

Esta é nossa 1º Reunião Pedagógica do ano de 2016 no formato OnLine, com o tema de discussão Educação para os Direitos Humanos. Esta discussão foi iniciada na Semana Pedagógica de fevereiro de 2016 e suscitou a necessidade de novos momentos de formação para o desenvolvimento do trabalho pedagógico em sala de aula, bem como para o projeto Conectados e Equipe Multidisciplinar.

Para esta discussão, selecionamos alguns materiais do portal do MEC http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-continuada-alfabetizacao-diversidade-e-inclusao/194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/14772-educacao-em-direitos-humanos como: o caderno pedagógico do Programa Mais Educação “Direitos Humanos em Educação”, com a leitura do capítulo 4 “Dimensão conceitual” (p.15) e como leitura complementar o capítulo 6 “Material didático: sugestão de oficinas” (p.30) e o vídeo “Direitos humanos na escola, de Francisco Cordão” (Univesp TV) que apresenta o estudo da temática no Brasil pelo Conselho Nacional de Educação (2012

  • O objetivo deste momento é de realizar a discussão e aprofundamento da temática “Educação para os direitos humanos” e integrá-la ainda mais a prática pedagógica em sala de aula e para ampliar as discussões do projeto Conectado e da Equipe Multidisciplinar.

- Para participar, clique sobre os links abaixo e siga os passos:
1.    Leia atentamente o texto “Direitos Humanos em Educação” - capítulo 4 “Dimensão conceitual” (p.15). Assista ao vídeo “ Direitos humanos na escola de Francisco Cordão”.

Também é interessante tomar ciências dos materiais complementares que disponibilizaremos como: Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, Caderno de Educação em Direitos Humanos, Caderno pedagógico Direitos Humanos em Educação, cap. 6 “Material didático: sugestão de oficinas” (p.30) e o Projeto Conectados do CE Prof. Francisco Zardo.
2.  Faça uma análise comparativa dos dois materiais (caderno e vídeo), pensando como é possível trabalhar em sua área do conhecimento com a temática da Educação para os Direitos Humanos. Caso tenha alguma experiência didática interessante, além da análise comparativa, descreva o relato metodológico da aula.
3.    Os  professores que participam do Projetos Conectados e da Equipe Multidisciplinar devem dar sugestões para a aplicação prática dos mesmos. Acessar Projeto Conectados.
4.    Faça a sua postagem e comente a postagem de pelo menos dois colegas. A postagem deverá ser realizada no formato "Comentário" no dia 07 de maio e será utilizada para validar sua "presença" na Reunião. O blog será aberto para a postagem no dia 05 de maio e será fechado para novas postagens no dia 08 de maio às 23h59min. 
·         O seu pedagogo de referência na disciplina acompanhará as suas discussões.

Em caso de dúvida, peça ajuda: envie email, whats para o seu pedagogo de referência ou peça ajuda para um colega! A participação de todos é muito importante.
Bom trabalho a todos!

Equipe Pedagógica 2016.

213 comentários:

  1. Sei que sairei da linha, mas falar em direitos humanos e nós professores tendo nossos direitos atacados, blá blá blá, e os professores que sofreram física e psicologicamente no dia 29/04/2015, tudo parece tão discrepante. Aí terei que "deixar pra lá" e comentar como os direitos humanos podem ser tratados na escola, no âmbito educacional. Sinceramente estou desanimado quanto a isso e não sei até que ponto pode ser relevante enquanto a impunidade e burocracia "reina" em nosso meio profissional.
    Isso é o que eu deveria postar nesse momento, porem prometo retornar com algo mais incisivo.
    Prof Rogério Larini

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    1. Olá prof. Rogério, compreendo o desabafo e concordo, mas devemos estudar e fundamentar ainda mais a nossa argumentação sobre a temática que será trabalhada com os alunos como uma solicitação do grupo de professores. Os nossos alunos são a geração futura que também vai precisar de conhecimento sobre esta temática tão necessária e interdisciplinar. Abraços, Ped. Michele.

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    2. Concordo com você prof. Rogério, principalmente, como falar em direitos humanos, se estamos sofrendo a pressão de uma lei da mordaça, que em alguns estados já está querendo vigorar, professores sendo agredidos, alunos sendo agredidos e nós sendo obrigados a falar sobre direitos humanos, quando não podemos falar sobre as verdades de nossos politicos.
      Desânimo é pouco.
      Prof. Aline

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    3. Rogério, concordo com você e com os outros professores que questionam os direitos dos professores, quando nós mesmos somos desprovidos destes direitos...
      Em um país como o nosso, em que o coronelismo ainda vigora, em que políticos ainda têm forum privilegiado, e que um presidente eleito pode ser impedido de governar porque essa classe privilegiada não concorda com o voto do povo, temos que mostrar ou orientar aos nossos estudantes que está errado!
      Esses direitos humanos que tanto falamos é para evidenciar para os alunos que o que acontece em nossa sociedade está errado. Que a não aceitação do diferente está errado, e que temos direitos e deveres.
      Temos que mostrar para eles que estas reações governamentais não podem ser aceitas, tão pouco os desrespeitos e agressões que sofremos por eles. Temos que ser firmes, pacientes ( por estarmos lidando com adolescentes ) e inovadores. Podemos fazer a diferença, mas para isso temos que trabalhar em concordância... Não adianta eu mandar um aluno para a pedagoga por ter desrespeitado um colega e o mesmo voltar para a sala sem nenhuma consequência!
      Mas creio que esses materiais de estudos, querem estabelecer direitos fudamentais à educação para todos, independente do gênero, raça, religião ou nacionalidade. Temos o potencial de envolver os alunos em mudanças de consciência!
      Lena Lopes - Professora de Inglês.

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    4. Queridos professores
      Vamos nos ater aos cadernos e vídeos referentes ao tema abordado.
      Eles servirão de base para nossos estudos no decorrer do ano letivo.

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    5. Concordo com o Rogério...como abordar este tema"direitos humanos" sem falar nos ataques que sofremos por estar exercendo nossa cidadania??? então é claro que é um bla´bláblá...mas "temos" que deixar pra lá e inserir nas nossas aulas....porém...sem falar muito (lei da mordaça)...então voltamos ao início....vamos discutir direitos humanos mas só falar o "que se pode falar"....então,,,é um paradoxo...educação cidadã para os direitos humanos...mas sem ter direitos básicos garantidos...falo do direito à vida!!!!

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    6. A prof Fabiola tem toda razão o mais importante é o tema

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    7. Este comentário foi removido pelo autor.

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    8. Olha Rogério, sei que há razão em seu desabafo. Porém se queremos mudar algo para o futuro, uma ótima maneira é fazer um trabalho que mostre que quem afrontou nosso direito está no poder. E só para lembrar que quem coloca e dá legitimidade a eles somos nós. Para intervir, porque não há como reverter os fatos ocorridos. O melhor que temos a fazer é ensinar primeiro o que são os direitos humanos, em nosso cotidiano e em sala de aula. Bjs, Prof. Jurema.

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    9. Obrigado Jurema, gostei da sua colocação.
      Prof Rogério Larini

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    10. Percebo que o desânimo é geral. Basta parar um instante para conversar em nosso ambiente de trabalho que fica claro este sentimento. Porém, concordo com a colocação da Pedagoga Michele. Somos participantes ativos na formação dos adolescentes com os quais trabalhamos, e precisamos acreditar que podemos fazer a diferença com esta pequena parcela que passa por nós.

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  2. Concordo plenamente com o prof Rogerio, parece que não somos humanos, pois muitas vezes estes direitos não são para nós, precisamos sempre respeitar os alunos, ouvir calados as ofensas, dos próprios e até das famílias.

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    1. Olá Paty, Realmente vivenciamos muitas situações ruins em nosso trabalho. Porém acredito que temos como reveter estas situações se realmente nos envolvermos neste trabalho co direitos humanos. Abçs Jurema

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  3. Em sociologia trabalho com o tema dos direitos humanos nas turmas de 3º ano do Ensino Médio. Utilizo na aula de apresentação o vídeo "The Story of Human Rights" disponível no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=oh3BbLk5UIQ
    Considero fundamental trabalhar com a história do surgimento dos Direitos Humanos para que os alunos compreendam que os direitos que temos hoje foram conquistados com muita luta ao longo da história. É importante que consigam relacionar este tema com o exercício da cidadania. O grande desafio é estimular a consciência crítica do aluno e fazer com que ele exerça a cidadania de forma plena em nossa sociedade. Lislaine Guimarães - Sociologia

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    1. Sim Prof. Lislaine, debater os direitos, sempre lembrando que foram conquistados a base de lutas, inclusive algo que fazemos até hoje, e que para eles é algo inerente a sua pessoa, mas ainda pergunto, como falar de lutar por seus direitos se algumas coisas, estão querendo proibirmos de falar.
      Prof. Aline

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    2. Profª Lislaine, acredito ser possível trabalhar com o tema em todas as disciplinas, mas em Sociologia esse trabalho deve ser estimulante. Sempre o marco histórico ajuda na compreensão do processo e acredito também na valorização dos direitos já conquistados e preservação dos mesmos.
      Profª. Fátima de Carvalho

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    3. Prof. Lislaine esta sua reflexão de estimular a consciência crítica do aluno é um dos objetivos do projeto conectados. Quem sabe com o uso da TIC, não alcançamos esta consciência.
      Marcia P.

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    4. Professores: Está cada vez mais difícil fazer um trabalho de qualidade que estimule o pensamento crítico do aluno. Como lembrou a prof.º Aline estão querendo proibir os professores de debater questões fundamentais. Vejam o texto abaixo, fragmento de uma reportagem do dia 26/04/16, que trata de uma lei aprovada pelos deputados de Alagoas que proíbe os professores de opinar em sala de aula:
      "Segundo a lei que será promulgada, o professor deve manter "neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado"; e fica "vedada a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam induzir aos alunos a um único pensamento religioso, político ou ideológico." O professor também ficaria proibido de fazer "propaganda religiosa, ideológica ou político-partidária em sala de aula" e incitar "seus alunos a participar de manifestações, atos públicos ou passeatas". Além disso, determina ainda que, nas questões políticas, socioculturais e econômicas, o professor deve apresentar aos alunos, "de forma justa, com a mesma profundidade e seriedade, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas das várias concorrentes a respeito, concordando ou não com elas."

      http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/26/deputados-de-al-aprovam-lei-que-pune-professor-que-opinar-em-sala-de-aula.htm

      Lislaine Guimarães - Sociologia

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    5. Sim Lislaine, os alunos têm que ter consciência que direitos humanos vem desde o cristianismo...quando "todos foram considerados iguais"...só que hoje vemos que uns são mais iguais que outros....depois veio Kant...com sua crítica da razão pura e seus imperativos categóricos que dizia" não faça para os outros o que não queres que faça para ti"...depois todas as constituições...mas é um amplo estudo...e o que precisamos é acesso garantido ao ingresso ao ensino PÚBLICO E DE QUALIDADE daí não precisa ficar reinventando a roda.....

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    6. Concordo plenamente e acredito também nessa ideologia e prática didático-pedagógica, pois desperta interesse na maioria dos alunos e contribui para a formação dos discentes. Nosso papel é fundamental!
      Professor Amiltom

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    7. Esse negocio de anonimo não serve é preciso se posicionar

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    8. A formação em sociologia facilita e muito o trabalho com o tema, mas conforme a proposta é mais que questão curricular e sim envolve o dia a dia da escola, propondo uma nova postura do corpo docente, porém vejo que a mudança requer principalmente a mudança das ações da mantenedora em relação as escolas proporcionando condições para uma trabalho realmente envolvido com a questão proposta.

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    9. A formação em sociologia facilita e muito o trabalho com o tema, mas conforme a proposta é mais que questão curricular e sim envolve o dia a dia da escola, propondo uma nova postura do corpo docente, porém vejo que a mudança requer principalmente a mudança das ações da mantenedora em relação as escolas proporcionando condições para uma trabalho realmente envolvido com a questão proposta.

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    10. Prof. Marion, sua colocação é super interessante, o que devemos fazer inicialmente é termos uma nova postura, deixarmos de ser tão assépticos. Assumir o tema prosposto de maneira plural, não direcionado a disciplinas isoladas ou cada um em sua aula, devemos primeiro fazer conhecer os direitos humanos e os mecanismos existentes para a sua proteção; em segundo desenvolvervem nossos alunos valores, atitudes e comportamentos que sustentem os direitos humanos; e por fim a construção no ambiente escolar de ações para a defesa e promoção destes direitos. Prof. Evelyn

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    11. É... Talvez a classe docente pudesse liderar uma união das diversas outras categorias profissionais (sindicatos, conselhos de classe, mídia e demais interessados) num círculo com o objetivo de identificar todas as tantas leis além-Constituição que dão tanto poderio e vantagens à classe política que, não representam nosso voto. Prova é o que esta acontecendo no país sob olhares apáticos do povo.
      Talvez considerar uma mudança Constitucional prevendo plebiscito para decisões e aprovação de leis nas esferas: federal, estadual e municipal que venham provocar mudanças significativas ao país ou exagerados benefícios aos representantes políticos.
      Profª. Ivone

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    12. Nós Professores devemos instigar nossos alunos a refletir sobre direitos humanos, sobre nossos direitos e deveres como cidadãos brasileiros, somos responsáveis como profissionais a apresentar as várias facetas da verdade, a desenvolver estes futuros “formadores de opinião”, nossa fala em sala ou fora dela pode sim promover mudanças em nossa sociedade, mesmo ainda tomada pela alienação geral da nação.
      Um Forte Abraço a Todos!!!
      Prof.: Marcelo Baena

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  4. Acho difícil, falar desse tema, porque como já foi falado por meus colegas, é algo que, não estamos vendo na prática com nossos direitos, que foram duramente conquistados, a base de lutas, e que vem sendo retirado a base da força, basta ver o ano passado, em fevereiro (camburão) e culminando com abril (dia 28 e 29), ainda sofremos a lei da mordaça, não podemos falar de politica em sala, como falar de direito sem falar de politica, como se animar a discutir com alunos se, sempre em reuniões ouvimos falar, somente dos direitos dos alunos, algo que aliás eles repetem, incisivamente, sim trabalhar os direitos humanos é necessário, lembrando que junto vem seus deveres, trabalhar os direitos humanos que foram conquistados cm as lutas de classe, como foi colocado pela prof. Lislaine.
    Na minha disciplina algo que novamente, é colocado , assim como a discussão sobre afrodescendentes afrodescendentes indígenas, que se torna difícil na minha disciplina, comento isso com eles, quando explico o porque das nossas paralisações, para que não nos tirem mais ainda os nossos direitos.
    Prof. Aline
    Desculpe o desabafo, mas estou cansada.

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    1. Prof. Aline, a cada ano fica mais difícil trabalhar com a questão dos direitos humanos, entendo seu desabafo. Devemos continuar incentivando nossos alunos a exercerem a cidadania e debater as questões políticas. Seu trabalho de explicar o porquê das paralisações é fundamental. Não devemos acatar a lei da mordaça.
      Veja o caso de Alagoas:
      http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/26/deputados-de-al-aprovam-lei-que-pune-professor-que-opinar-em-sala-de-aula.htm

      Não podemos chegar a esse ponto aqui no Paraná. Também sinto que nossos direitos estão sendo retirados todo dia um pouquinho. Precisamos urgente estimular o pensamento crítico de nossos alunos, essa geração não pode ficar calada vendo seus diretos desaparecerem. Lislaine Guimarães - Sociologia

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    2. Pois é professora Lislaine, como trabalhar direitos humanos , se não trabalhamos como foram conquistados, como você mesmo postou: vedada a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam induzir aos alunos a um único pensamento religioso, político ou ideológico." Isso se torna impossível, não venham me dizer que os direitos podem ser trabalhados sem discutira pensamentos políticos e ideologias, afinal eles nasceram de uma ideologia.
      Prof. Aline

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    3. Concordo com Aline...sempre devemos deixar bem claro para os alunos PORQUE paralisamos(quando há paralisações)...eles entendem um dia de folga...mas deveriam entender "devemos lutar junto porque só assim estaremos garantindo um ensino público de qualidade!!!!!!! Mas diante de uma lei de mordaça e a divulgação(em muitas vozes) de que black cloks estavam infiltrados em nossas manifestações) e que pichações foram feitas por nós em paredes....fica difícil né???? Nós, professores devemos continuar lutando por uma efetiva educação para ampliar direitos e não retirá-los ....para ampliar discussões e não restringir e proibir como pretende "a lei da mordaça"....

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    4. Olá Aline, Concordo que temos que ensinar e explicar que esta luta profissional que foi travada ano passado está dentro dos direitos humanos. Como fazer está abordagem? está questão principal que devemos pensar e conversar. Abçs Prof Jurema

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    5. Oi Karina, de fato, é uma situação diária, às vezes nem de planejamento precisa, se tivermos atentos, há muitos problemas de desrespeito aos direitos humanos entre alunos e infelizmente até entre colegas de trabalho. Penso que a ética e sentir-se educador acreditando no potencial do ser humano é que faremos as diferenças.
      Dalila

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    6. Prof. Aline, dentro da sala de aula quem manda é você! Acredito que quando existe honestidade e respeito no exercer da nossa função, nada nos impede de trabalhar a verdade. Quem está em contato direto diariamente e tem o "poder" de com nossas orientações abrir ou fechar janelas para os estudantes também somos nós. Então, será que devemos respeitar estas imposições de que não se pode trabalhar assuntos que despertem nossos estudantes a uma visão crítica em relação a política ou outros?

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    7. Profª Aline, realmente fica difícil falar em direitos humanos na sala após estes terríveis acontecimentos da data de 29/04/2015, e concordo com a explanarão da Professora Dalila,” dentro da sala de aula quem manda é você! “, devemos apresentar aos alunos conceitos que os façam pensar, refletir e que possam tirar suas próprias conclusões sobre suas ações e atitudes como indivíduo, não podemos desanimar, pois ainda somos a única esperança para uma sociedade melhor.
      Prof.: Marcelo Baena.

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    8. Olá professora jurema,concordo com sua ideia se quisermos ter um pais onde os direitos humanos são respeitados devemos trabalhar em sala de aula com os alunos e envolver a sociedade que está em volta da escola no projeto. Professor Humberto

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  5. Sempre que que se propõe à escola um trabalho, devemos considerar que a sociedade já está falha nele,e nós professores, devemos procurar estratégias para amenizar os efeitos.
    A Educação para os Direitos Humanos é parte integrante de nosso trabalho,. Acrescento apenas que devemos ter como trabalho concomitante, os Deveres Humanos. A promoção do desenvolvimento humano, necessita de ajustes e planejamentos por partes das escolas, maior empenho por parte dos alunos e participação efetiva das famílias. As Ações educativas, como projetos Mais Educação começam a promover uma escola integral para a qual ainda não estamos estruturalmente ,nem pedagogicamente preparados. A escola integral deve promover a formação integral, e não funcionar como creche e/ou assistencialismo com projetos que efetivamente não funcionem ou acrescentem ao aluno.
    Prof.ª Fátima de Carvalho

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    1. Sim professora Fátima,o envolvimento de toda comunidade escolar, assim como, a família é a chave do sucesso para efetivação de qualquer projeto.
      Marcia Peixoto.

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    2. Isso sim Professora Fátima, perfeita sua participação, principalmente no que diz respeito no funcionamento da escola integral. Precisamos de mais seriedade na politicas públicas.
      Prof Rogério Larini

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    3. Verdade Professora Fátima, concordo que devemos trabalhar também os deveres humanos, além de trabalhar a conscientização do corpo discente de que não devemos justificar os erros/falhas em função de erros alheios, mas devemos fazer nossa parte de maneira independente e imparcial, ou seja, cumprir com nosso dever.
      Professor Amiltom

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    4. concordo plenamente com vc professora as familias e alunos tem que estar envolvidos em todo o processo
      prof: Tatiana

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    5. Olá Prof Fátima foi perfeita quando aborda "de ajustes e planejamentos por partes das escolas, maior empenho por parte dos alunos e participação efetiva das famílias" ,porque o re-planejamnto é ter conhecimento de quem é nosso aluno e toda história que trás consigo e que tipo de família ele tem. Se não seremos simples repassadores de conteúdos. Abçs Prof Jurema

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    6. É os direitos humanos devem ser respeitados a partir do poder maior que é a no caso das escolas a mantenedora.Tornando possível realidades melhores e possíveis na escola para que o trabalho seja realmente diferenciado e de qualidade, assim respeitando o direito do aluno a uma escola que atenda as necessidade de formação que a sociedade de hoje exige.

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    7. É os direitos humanos devem ser respeitados a partir do poder maior que é a no caso das escolas a mantenedora.Tornando possível realidades melhores e possíveis na escola para que o trabalho seja realmente diferenciado e de qualidade, assim respeitando o direito do aluno a uma escola que atenda as necessidade de formação que a sociedade de hoje exige.

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    8. Excelente colocação prof Fátima e colegas.

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    9. Concordo com você Fátima, infelizmente para abordar e colocar em prática o tema "Direitos Humanos" é preciso rever o papel da instituição escolar, corpo docente, do educando e da família deste, para promover uma mudança realmente verdadeira.
      Profª.:Helena Gair Goés.

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  6. O recente parecer sobre os direitos humanos homologado pelo Conselho Nacional de Educação junto com o projeto dos conectados de nossa escola vem de acordo com as tendências educacionais atuais. Pois, o advento das novas tecnologias de informação e comunicação e sua constante evolução e desenvolvimento torna o mundo cada vez menor, e ao mesmo tempo cada vez mais ampliam os espaços disponíveis para a interação e interatividade do ser humano, dando a todos uma maior mobilidade.
    É importante para que haja uma aprendizagem colaborativa em ambientes hiper mediáticos que o aluno tenha algumas características importantes: ser autodidata, disciplinado (em relação aos horários reservados para os estudos, participação em fóruns, chats, etc.). Ter um professor que seja mediador, levando o aluno a raciocinar e refletir. Ou seja: o aluno é o sujeito na construção do conhecimento.
    Devido à rapidez da informação e comunicação o processo ensino aprendizagem hoje tem um perfil sócio-interacionista. Então, é necessário que as universidades, assim como as escolas, se apropriem das tecnologias digitais. Gozando deste modo os benefícios da conectividade e mobilidade.
    Segundo as diretrizes de políticas para aprendizagem móvel UNESCO, 2013, alguns desafios se tornam urgentes. E eles são:
    • Expandir o alcance e a equidade da educação de qualidade.
    • Permitir a aprendizagem a qualquer hora e lugar.
    • Criar novas comunidades de estudantes: Estimulando intercambio de conhecimento, projetos colaborativos, entre outras interações sociais.
    • Apoiar a aprendizagem fora da sala de aula.
    • Potencializar a aprendizagem continua e atualizada por meio da computação nuvem.
    Concluindo para que haja uma aprendizagem colaborativa com o tema escolhido pelo projeto conectados , as potencialidades das tecnologias usadas como ferramentas transformadoras no processo ensino-aprendizagem devem ser eficientes, eficazes para o êxito da apropriação do conhecimento.
    Marcia Peixoto

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    1. Lindo, utópico, desafiador.
      O aluno é o sujeito na construção do conhecimento. Será mesmo necessário abordar um novo antigo tema (direitos humanos) para termos consciência da mudança que deve acontecer? Não, claro que não, mas sua colocação, Professora Marcia, me fez pensar um pouco mais sobre o nosso papel fundamental na evolução de uma sociedade mais justa.
      Mas será que eu estou, como dizem, muito fora da casinha, pois não vejo como trabalhar os direitos humanos nas minhas disciplinas, parece que me faltam aulas e conhecimento.
      Prof Rogério Larini

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    2. concordo rogério tudo muito lindo, mas e na prática do nosso dia dia como fica,como fazer?
      profe:Tatiana

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    3. Olá Márcia receio que Rogério está um tanto cético demais. Acredito que possamos transforma este utópico em possível desde que estejamos imbuídos de tentar buscar estratégias para que estes direitos humanos sejam efetivados em nosso trabalho pedagógico. trabalho difícil mas não impossível. bjs Prof Jurema

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    4. Estou de acordo com sua colocação prof. Marcia, que com o projeto conectados a escola vai ao encontro das atuais tendencias tecnologicas apoiadas pelos recentes pareceres. No entanto, podemos estar engajados tecnologicamente, porém não haverá uma educação de qualidade, direcionando o termo para o alcance da meta destinada, ou seja, alcançar a formação de um cidadão critico, o qual pode transformar efetivamente a sociedade que está inserido, se não tiver um profissional bem formado e com condições de trabalho adequadas, condições que passam não só pela questão salarial mas pelas condições de recursos pedagógicos que o permitam desenvolver trabalhos com os alunos. Prof. Evelyn

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    5. Olá prof. Marcia! Você tem uma visão abrangente do que deveria ser, porém ainda estamos um pouco longe desta realidade. Nos falta tempo para estudarmos e nos capacitarmos para atender tantas novidades tecnológicas, no que diz respeito ao trabalho com nossos estudantes. Tudo chega na Escola como se todos estivessem preparados para colocar em prática com muita eficiência, ou faz-se de conta de que existe domínio de tudo. Coloco estas considerações como um desabafo meu, pois a urgência como as coisas acontecem, me deixa com a sensação de que sempre falta alguma coisa, mesmo depois de concluído. Mas vamos a luta, fazer o melhor!

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    6. Olá prof Marcia e prof Evelyn
      As tecnologias que vem ao nosso encontro diariamente realmente servem como base para um trabalho que sempre devem ser aperfeiçoados. Assim como a colocação de vocês sobre a escola, ensino, profissionais e demais... muito bem colocadas deve manter esse padrão de aperfeiçoamento e objetivos propostos. Como somos base da educação devemos abranger em toda a complexibilidade os Direitos Humanos em nossas aulas e nosso ambiente escolar. Espero que sirva de exemplo a meditação de vocês para um ensino e uma escola melhor.

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  7. Segundo o texto sugerido como leitura (cap. 4), direitos humanos são aqueles considerados fundamentais a todos os seres humanos e cabe, também, aos profissionais da educação estabelecer vínculos entre esses direitos e a educação das escolas , esclarecendo os educandos sobre a existência e a importância desses como alicerce para o respeito à diversidade, considerando diferentes aspectos das esferas física, educacional, religiosa, racial, regional, sexual, etc….. O texto também afirma que para que se vivencie os direitos humanos é preciso participar e, para isso, faz-se necessário que se tenha efetivamente a “posse” da informação para a partir daí interagir: refletir, debater, decidir e participar.
    No vídeo, Francisco Cordão diz que os “Direitos Humanos” são fundamentais e que estão presentes em nossa Constituição e nas Diretrizes desde a Educação infantil até a Pós-graduação. Cordão ressalta que o PPP deve comtemplar essas diretrizes e que “Direitos Humanos” traduz-se como “Direito à vida”, combatendo, de maneira muita ampla, qualquer forma de discriminação em diversos aspectos. Devem abranger todo o âmbito escolar e, dentro dos diversos componentes curriculares, o tema deve ser trabalhado de forma significativa.
    A disciplina de Língua Inglesa trabalha com gêneros textuais diversificados, o que possibilita abranger diferentes temáticas dentro dos “Direitos Humanos” (religião, sexo, raça, etc…) levando os alunos à reflexão sobre esses temas dentro de sua realidade.
    Iracema Daniele.

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    1. "dentro dos diversos componente curriculares, o tema deve ser trabalhado de forma significativa", corretíssimo, porem de forma significativa com autoridade de conhecimento, conhecimento que a disciplina de sociologia possui na sua estrutura.
      Prof Rogério Larini

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    2. Olá Prof. Rogério,
      Também acredito que a disciplina de Sociologia seria a mais indicada para trabalhar os Direitos Humanos com nossos educandos, contudo, acho possível que, com um certo aprofundamento, as demais disciplinas também sejam capazes de abordar o tema com propriedade.
      Iracema Daniele.

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    3. Concordo com a professora Iracema quando ela comenta a diversidade de gêneros textuais que podemos trabalhar na disciplina de Língua Inglesa, levando o aluno à reflexão e desenvolvendo sua criticidade, principalmente em relação aos "Direitos Humanos".
      Prof: Eliana Giosa

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    4. Concordo Iracema, podemos abordar os direitos humanos no ensinamento de outras línguas, pois quando ensinamos outras línguas, estamos mostrando que há outras formas de ver o mundo, outras culturas, melhores ou piores, e com isso, fazer com que os alunos questionem, respeitem ou aceitem formas diferentes de ser.
      Lena Lopes

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    5. Na matéria que leciono, Ensino Religioso, os Direitos Humanos servem de base para tratar de forma laica os fenômenos religiosos, além de estimular o respeito à diversidade cultural.
      Professor Jan Nowak

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    6. Olá Iracema, acredito que todas disciplinas permeiam os direitos humanos umas com mais e outras menos. quando Aline disse que falou sobre ocorrido em 29/04/2015. Ela pôs pratica direitos humanos. Quando pegamos alguém usando indevidamente celular para fazer cola, podemos falara da ética. Então temos que pensar com nosso pares de disciplina e de outras disciplina qual assunto está relacionado com algum dos conteúdos específicos. Parabéns Pelo trabalho Iracema. bjs Prof Jurema

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    7. Exatamente professores!
      Todas as disciplinas podemos trabalhar com o tema Direitos Humanos.
      Parabéns a excelente colocação e colaboração de vcs prof Iracema, Jan, Jurema, Lena e Eliana.
      Exemplo disso é nosso projeto Conectados onde abrangem os todas as disciplinas com esse tema.
      Parabéns!

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  8. Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação. Diante dessa afirmação, gostaria de compartilhar minha experiência pedagógica com 3º ano, por meio do gênero textual musica: Where is the love? da banda Americana Black Eyed Peas, onde a temática envolve o descaso pelos governantes os direitos humanos, por meio do capitalismo, da ganância, e da falta de amor entre as pessoas. Dessa forma, podemos desenvolver a criticidade em nosso aluno para que o mesmo lute pelo seus direitos, formando assim uma pessoa mais cidadã. Eliana - Inglês Noite

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    1. Muito interessante sua atividade Professora Eliana.
      Até eu achei que iria discorrer sobre o tema, mas não consigo, o que eu consigo mesmo e gosto é de lecionar minhas disciplinas de Química e Ciências em toda sua amplitude e minha limitação dentro do tema de direitos humanos.
      Prof Rogério Larini

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    2. Olá Prof. Eliana,
      Também achei acertadíssima a escolha do gênero textual música para trabalhar o tema "direitos humanos", pois esse está presente no cotidiano de nossos educandos, o que facilita a reflexão sobre o tema proposto.
      Iracema Daniele.

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    3. Nas aulas de história, procuro identificar as origens ideológicas dos Diretos Humanos. Essa noção de "liberdade" e "direitos" é uma construção burguesa. Conteúdos como Revolução Francesa e Independência dos Estados Unidos, são essenciais para a compreensão do processo de construção dos Direitos Humanos.
      Professor Jan Nowak

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    4. Olá Prof Eliana, parabéns pelo trabalho. Você nos mostra que é possível relacionar temas contemporâneos e seus conteúdos específicos. Abçs Prof Jurema

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    5. Assim se faz um ensino de qualidade melhor.
      Todos nós devemos sair de nosso "conteúdos basicos" e abranger toda e qualquer realidade. Pois é disso se se firma o ensino aprendizagem relacionando a teoria com a prática!
      Não temos aprendizagem se ficamos somente na teoria!

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    6. Olá Prof. Eliana,
      achei muito interessante a forma de abordar o tema, além de maior facilidade de assimilar a temática é uma forma de trazer o aluno para temas que existem muitos tabus em sua de abordar
      Professor Michelle Monnerat- SSO


      anair jurema7 de maio de 2016 18:05
      Olá Prof Eliana, parabéns pelo trabalho. Você nos mostra que é possível relacionar temas contemporâneos e seus conteúdos específicos. Abçs Prof Jurema

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  9. Quanto aos direitos humanos, eles são perfeitos em um cenário ideal, no qual os alunos vêm para a escola com o objetivo de aprender. O que ocorre atualmente é uma falta de vontade, muitas vezes causada por problemas em seu ambiente familiar, e que impacta profundamente dentro de sala de aula. Como é mencionado no vídeo, a questão de saneamento básico, que deveria atender a todos, não acontece, geralmente sua ausência ocorre em locais de baixa renda, o que não propicia um ambiente sadio para que as nossas crianças e adolescentes se desenvolvam de forma sadia com condições igualitárias e harmoniosas conforme é expresso no Estatuto da criança e do adolescente(ECA). De tal forma que, ao tratarmos direitos humanos na escola, é sim de fundamental importância, entretanto devemos imaginar isso como dois trilhos de um trem, não adianta nada evoluirmos com os direitos humanos no ambiente escolar, se quando a criança ou adolescente está fora desse ambiente, não vive essa realidade. Como é tratado no próprio vídeo, não devemos tratar os direitos humanos, como uma disciplina limitada, ele é interdisciplinar, o problema é trazê-lo ao cotidiano dos alunos, de forma usual e de forma que desperte interesse. Prof.ª Silvana

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    1. Olá Silvana, esta sua colocação " não devemos tratar os direitos humanos, como uma disciplina limitada, ele é interdisciplinar, o problema é trazê-lo ao cotidiano dos alunos, de forma usual e de forma que desperte interesse." Este é ponto que gostaria de propor que todos nós passemos pensar e traçar estratégias para que esta efetivação nos tragam benefícios para todos que fazem parte integrante da escola. Abçs Prof Jrema

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    2. Professora Silvana, acredito que trabalhar tema seja para que haja uma mudança, que eles tenham consciência de que podem exigir os seus direitos, cobrar de autoridades competentes, que eles podem e precisam ser este cidadão crítico e não apenas ficar aceitando tudo com o conformismo. E realmente despertar o interesse do aluno é uma das questões chave, que devemos sentar e buscarmos o melhor caminho, talvez através de um projeto bem interessante.

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    3. Oi Prof. Silvana! Fica a pergunta: De que forma mesmo iremos atingir nossos estudantes, de maneira que eles passem a enxergar alguns objetivos na vida, quando muitos não tem seus direitos respeitados na sociedade e com tantos problemas causados pela desestrutura familiar? Esta falta de interesse pelos estudos, o não saber o que se quer ser no futuro, o descaso geral me assustam. É comum na fala dos estudantes que vem até à sala da Orientação Pedagógica, que estão estudando porque os pais obrigam, que não sabem o que querem fazer no futuro, que não vêem a hora de terminar o Ensino Médio, entre outras falas que demonstram total desinteresse. Mesmo assim me renovo diariamente de esperança para continuar a incentivar e orientar os estudantes que vem até mim. Por menor que seja a minha contribuição, ainda acredito que tudo é possivel!

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    4. Prof Silvana, sempre pertinente em suas colocações.
      Realmente não devemos trabalhar como disciplinas isoladas e sim como um todo.
      Jurema e Tatiane . .. realmente tudo é possível. Depende de nós! !!!

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    5. Prof Silvana, sempre pertinente em suas colocações.
      Realmente não devemos trabalhar como disciplinas isoladas e sim como um todo.
      Jurema e Tatiane . .. realmente tudo é possível. Depende de nós! !!!

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  11. Bom dia!
    Sabemos das dificuldades que enfrentamos na educação e que nossos direitos vem sendo violados de maneira estratégica e sorrateira, mas vejo nesta situação a oportunidade de avançar no tema sobre os Direitos Humanos, despertando em nossos alunos a consciência sobre as perdas que eles, como cidadãos, também sofrem.
    No Curso Técnico em Administração temos a disciplina Noções de Direito e Legislação Social Trabalhista, onde podemos trabalhar a questão dos Direitos Humanos em sua essência, ou seja, desde a Constituição Federal, que aborda o tema especialmente no Art. 5º que trata dos direitos e deveres individuais e coletivos do cidadão e identificamos o despertar do aluno para os seus direitos, que por muitas vezes são violados, inclusive nas escolas.
    Neste contexto, temos que fazer com que o aluno entenda no seu dia a dia, no seu cotidiano, que ele tem direitos e deveres que devem ser cumpridos, e que desta maneira eles serão beneficiados, gerando expectativa, enquanto cidadão, positiva de vida. Temos que trabalhar e fazê-los entender que direitos simples são violados e passam despercebidos, como por exemplo, não ter recursos financeiros suficientes para manter uma estrutura física adequada nas escolas que permita um ambiente mínimo necessário para a aprendizagem, para uma educação de qualidade. Isso os afeta diretamente e eles não percebem, pois não tem entendimento e nem orientação, na maioria das vezes, para desenvolver o senso crítico neste sentido.
    Portanto, sabemos que o perfil dos nossos alunos apresenta o desinteresse e o desânimo, resultado de uma nação carente intelectualmente e explorada economicamente, PORÉM não podemos esquecer que somos EDUCADORES e formadores de opinião e podemos intervir, a médio e longo prazos, de maneira eficiente a fim de reverter esse quadro de injustiças/descasos, contribuindo para uma formação emancipadora.
    Professor Amiltom.

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    1. Pois é...continuo dizendo: é um paradoxo...pois quanto mais avançamos para direitos trabalhistas, cidadania, bem estar social e democracia...mais vemos( e estamos vendo) quererem nos tirar isto!!! Como pode????
      Bem...enquanto não for garantido o direito à vida, saúde, educação, moradia, lazer...que são os primeiros parágrafos da constituição...podemos ficar discutindo e desejando e fazendo planejamentos e aplicando-os que acabará ficando só no papel mesmo!!!

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    2. Olá Prof Amiltom, acredito que você não estava presente na semana pedagógica quando Padre Elmo nos falou sobre diferença de ser Professor, educador e Mestre. Vc fois perfeito em dizer que somos formadores de opinião e portanto ao fazer este papel de instruir e fazer com que eles possam modificar e agir sobre cotidiano e seus direitos. Vc realmente estará fazendo papel de Educador. Parabéns. Abçs Prof Jurema

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  12. Dentro de um preceito de filósofos do direito, sempre que precisamos escrever uma lei ou ordenamento é por que algum excesso esta ocorrendo. O caminho aponta para a percepção do outro, seja como indivíduo, grupo social, ou países. Conviver é um valor ainda muito aquém do desejado. As tecnologias auxiliam, mas são sempre ferramental. Falta-nos o tete a tete, precisamos mais o vis a vis, mas nos envolvermos com as apressadas atividades do cotidiano. Mas pergunto: Como é nosso comportamento em sala no encontro com os alunos? Damos o devido valor ao encontro? Ou cumprimos nossa tarefa legal de aplicar o programa? Conseguimos desenvolver espaços de convivência em salas de aula? damos vazão ou possibilitamos atividades de percepção do outro? Sim temos que cumprir o programa mas sinceramente o programa por si só tem força parte viabilizar mudanças? Sou romântico neste aspecto. Primeiro tento salvar o aluno, depois o programa. Desta forma, não vejo que a simples inclusão de Direitos Humanos vá salvar o aluno ou o programa educativo, mas deve levar, em nossa pratica de sala de aula, a uma coerência comportamental. Obrigado. Alfredo Filosofia 1F e 1inf.

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    1. Olá Prof Alfredo, adorei sua forma de colocar fatos e de agir.Quando faz isso seu alunos sejam cças ou adolescente vem em vc um adulto confiável e preocupado com ele e não com programa. Criam vinculo e passam aprender melhor o que tem para repassar do programa. Faz toda diferença. Abçs Prof Jurema

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  13. Pedagoga Mariza Medeiros7 de maio de 2016 às 12:17

    Gostaria de compartilhar uma experiência do ano passado junto com a equipe multidisciplinar, professores de ciências e biologia. Buscamos orientar todos os alunos da escola para a prática da higiene bucal e corporal, como também estimular o interesse em manter o corpo saudável, conscientizar sobre o uso inadequado do piercing e suas consequências. Em todas as disciplinas é possível fazer um trabalho paralelo com intuito de informar, conscientizar e mudar as ações. E quando se faz em conjunto com apoio dos envolvidos é possível modificar situações de risco e elevar a autoestima.
    Aqui algumas sugestões com questões que se pode trabalhar no cotidiano a fim de dar valor e sgnificado para o conteúdo: Risco da inalação da buzina de gás, drogas sintéticas, aliciamento. Riscos eminentes na atualidade que não podem ser silenciados por nós educadores, independente das nossas insatisfações precisamos agir. Pedagoga Mariza

    Aqui o link da cartilha DROGAS E DIREITOS HUMANOS É LEI

    http://edelei.org/_img/_banco_imagens/cartilha%20dh_e%20de%20lei_final.pdf


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    2. Olá Mariza Adorei esta experiência. É disso que precisamos compartilhar mais se queixar de menos. Bjs Prof Jurema

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    3. Olá Mariza. Essas experiências são ótimas precisamos desenvolver mais projetos com esse, por isso, acredito que os professores deveriam ter momentos para planejar juntos essas ações.

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  14. Os projetos político-pedagógicos das escolas na atualidade entendem que ela teria uma função social importante: construir um projeto de sociedade que possibilite a participação dos indivíduos na produção da sua existência, como sujeitos de direitos, ativos na realidade que se constrói historicamente. Assim, além da preparação para a cidadania e para o trabalho, a função social da escola de hoje consistiria na formação de seus alunos para a convivência numa cultura de diversidade e de direitos. Saber conviver com a diversidade não é uma tarefa fácil, porque nos desafia a questionar constantemente nossos valores, a rever posicionamentos e a incorporar novas crenças àquelas já existentes e muitas vezes cristalizadas dentro de nós. Nesse novo modelo de sociedade, que busca uma cidadania cada vez mais ampliada, temos que ser capazes de ser reflexivos. Porém, algo precisa ser frisado: o ensino dos direitos humanos não passa somente pela transmissão oral do que se deve ou não ser feito. Passa, principalmente, pelo exemplo cotidiano daqueles que se propõem a serem os modelos que crianças e jovens devem seguir. Obviamente é o papel da escola problematizar temas históricos, sociais e culturais que levem os alunos a construir uma visão crítica do mundo.
    Professora Tatiana

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  15. Direitos humanos...são direitos que todos os seres humanos têm simplesmente por serem humanos...quem mora no afeganistão ou em Paris...ou na aldeia indígena tem os mesmo direitos...são direitos que as pessoas têm de ter uma vida boa...não no sentido de ter riquezas mas no sentido de realizar meu potencial como ser-humano...cada um pode desenvolver seu potencial, desde que tenha oportunidades iguais independente do sua riqueza material.... este video é ótimo: https://www.youtube.com/watch?v=fMBNL4HFEOQ

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    1. Olá Marilise, realmente ótimo vídeo Simples e direto como você. bjs Jurema

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  16. quanto ao projeto conectados...resolvemos partir de um vídeo acessado no youtube que contemple a temática. O vídeo foi sugerido pelo professor Marcos Gomes. neste linck : https://www.youtube.com/watch?v=IbrY4p-nrdk
    A partir daí, cada disciplina trabalhará o tema que envolve discriminação e preconceito e fará uma atividade com os alunos aliando tecnologias e recursos humanos e materiais na escola. Na minha matéria(ARTE) vamos desenvolver um teatro. O teatro, desde a Grécia surge para educar os cidadãos para a vida: discutia-se nas apresentações na Grécia : Direito, justiça, tragédias e comédias. E o povo assim fazia a sua catarse...e voltava pra casa mais consciente. Talvez a escola seja um pouco disso também!!!

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  17. A constituição brasileira de 1988 contempla todos os direitos que o ser humano necessita para ter uma vida digna em sociedade. Mas na prática não é bem isso que acontece.
    Na minha disciplina é comum conteúdos que analisam e discutem questões sociais que envolvem , violência, desemprego, corrupção, desigualdades, discriminação racial entre outros.
    Eu procuro sempre que o educando conheça seus direitos, para depois questionar, refletir, sobre as questões sociais inseridas na sua comunidade. A partir daí pode assumir seu importante papel na sociedade.
    Na nossa sociedade atual a grande maioria questiona seus direitos, mas sempre deixa de lado seus deveres como cidadão. Um mundo mais ético, honesto, com justiça só é possível quando todos cumprirem com seus deveres. Professor: Budel

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    1. Boa tarde, concordo com você Budel, todos temos direitos mas deveres também, porém muitos esquecem de seus deveres. Busco orientar os alunos a ver a importância de se ter um meio ambiente equilibrado, como prega nossa constituição, mas para isso todos nós temos os deveres de reiterar os seres vivos que nele habitam bem como evitar polui-lo. Para que isso seja possível devemos ter conhecimento que gera a educação, essa no sentido amplo, de respeitar as formas de vida do planeta.
      Prof Marcelo Falcão - biologia.

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    2. Penso da mesma forma Professor Marcelo, pois através do conhecimento podemos capacitar cidadãos mais conscientes,e sendo ele consciente não buscará apenas seus direitos e sim praticará antes os seus deveres.

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    3. As questões sociais de Direitos Humanos são pertinentes à disciplina de geopolítica que por meio de questões éticas busca da melhor forma instruir o educando sobre seus direitos e suas obrigações como cidadões.
      É preciso ter um conhecimento amplo de seus direitos para daí adquiri-los, assim também é necessário o conhecimento e principalmente a execução correta de suas obrigações.
      Prof. Micheli

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    4. Concordo professor, antes de reivindicar nossos direitos, devemos ter ciência de que todos temos deveres e que devemos cumpri-los. Respeitar e ser respeitado, reivindicar mas também servir.

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    5. Olá, Budel
      Bem lembrado que se deixa de lado os deveres, muitos acreditam que só têm direitos e não deveres. Portanto concordo com você que temos que trabalhar os direitos e deveres.
      Professor :Elias

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    6. Budel perfeita sua observação acerca daqueles que "bradam" pelos seus direitos, no entanto sucumbem perante seus mais básicos deveres.
      Prof Vladimir

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    7. Há muito temos nos deparado com essa situação, os alunos só leram a parte dos direitos e os deveres e o papel de cada um eles pularam...rsrsrsrs...

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  18. Boa tarde!
    Por meio das aulas de Língua Portuguesa, é possível explorar o tema Direitos Humanos, através de diversas formas especialmente com a leitura literária.
    Ao lermos para um aluno um texto literário, seja um pequeno parágrafo, um conto, ou uma obra completa, independente da aula e disciplina, instigamos o pensamento do aluno, abrimos novas perspectivas e visão para o mundo, exploramos a capacidade crítica, respondemos à necessidade de fantasia que é inerente ao homem. (Candido)
    Portanto, o tema Direitos Humanos nos instiga e nos faz projetar futuros possíveis para aulas mais reflexivas, principalmente as aulas de literatura. Discutir sobre Direitos Humanos, em sala de aula é possibilitar que cada aluno seja sujeito de sua própria história.

    Kátia Marianni

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    1. Concordo com a Profº Kátia quando diz que a discussão dos Direitos Humanos possibilita que cada aluno seja sujeito da sua própria história.
      Porém cada um deve ter o conhecimento amplo e adequado para lutar por seus direitos de interesse pessoal ou social. Só o conhecimento gera garantias de seus direitos constituídos por lei.

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    2. De fato professora Micheli, concordo plenamente, é necessário cada um ter conhecimento amplo e adequado, para ser consciente de seus direitos e deveres também.

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  19. Olá,
    acredito que a disciplina de filosofia seja uma porta de entrada para discutir direitos humanos, embora não seja seu foco. Podemos, por exemplo, ao ensinar a teoria da substância de Aristóteles, mostrar que nem todas as pessoas são iguais, pois elas apresentam acidentes (características) diferentes, mas que nem por isso sua essência é modificada. Mostrar ao aluno a diversidade entre as pessoas e ensinar a aceitá-las é muito importante. Se um aluno é homossexual, outro negro, outro índio, etc, isso não altera a essência de cada um; todos, indiferentemente das particularidades, possuem os mesmos direitos. Ensinar aos alunos como cuidar e cultivar uma boa essência a partir de ações justas e moralmente corretas vem acompanhando de mostrar seus direitos perante a sociedade. Juntamente a isto tudo, ao respeitar ao outro, o aluno estará cuidando de si próprio, ou seja, ao tratar bem o próximo ele está demonstrando bom senso e ética, o que o torna uma pessoa melhor e de confiança. Tentar mostrar isso aos alunos e ao mesmo tempo vincular com o conteúdo teórico é o que mais desejamos enquanto docentes. A filosofia é uma disciplina que leva à reflexão e refletir sobre os direitos de cada um é o mesmo que discutir sobre respeito, aceitação e igualdade entre as pessoas, independente de suas características.
    Cada um é uma forma ou substância imutável e cada um apresenta suas diferentes qualidades, respeitar e universalizar os direitos de cada um é o que buscamos. A sala de aula é um modo de quebrar os preconceitos e mostrar que todos somos iguais com diferentes histórias e experiências de vida.
    A execução de tudo que foi exposto sabemos que é deveras difícil pelos mais variados motivos que todos sabemos. Contudo, mesmo não alcançando um total debate ou um total aprendizado, temos que fazer a nossa parte, que é: explorar as opiniões e ideias dos alunos, escutá-los na medida do possível e mostrar que nosso trabalho não é somente passar conteúdo, mas interagir com suas experiências de vida. Porém, é essencial deixar evidente que nesse meio tempo, o aluno possui deveres, e entre todos os seus direitos os deveres se apresentam. O direito à cidadania, à educação e ao aprendizado está preenchido de deveres.
    Em um mundo ideal todos teríamos acesso aos direitos humanos de forma igualitária, enquanto isso não acontece, busquemos "encurtar e minimizar as distâncias e desigualdades
    culturais, sociais, políticas e econômicas existentes em nossa sociedade, bem como oportunizar a apropriação de saberes sobre a noção de direitos que viabilizem e fortaleçam laços de convivência
    de nossos educandos, tendo presente o respeito à diversidade e à pluralidade com relação aos jeitos diferentes de ser e de conviver".

    Prof.: Leila Klaus

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    1. SIM ! A partir da sala de aula, pequenas atitudes podem causar grandes mudanças. È claro que nos sentimos muito pequenos, mas ao começar ações como estas, nos tornamos grandes e nossos alunos crescem conosco...não sinto isto como algo utópico...sei que na real, como você deixa muito claro, é possível fazer a nossa parte. É isso aí mesmo, prof. Leila.

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    2. Exatamente professoras. E assim como a Filosofia, a Sociologia entra como, se não a principal, uma das mais importantes na questão da diversidade. Nas poucas experiências que já tive em sala de aula, vejo que debater direitos humanos não é apenas algo que falta para os alunos, mas também -não generalizando- para muitxs professorxs. A questão da homofobia parte, muitas vezes, dxs próprixs professorxs. Sabemos que a educação como uma instituição social, tem como função repassar a herança cultural da humanidade, e sabemos que junto com essa herança vem o racismo, o preconceito de classe, entre tantos outros. É necessário termos consciência de que, quando entramos em sala de aula, estamos lidando com inúmeras personalidades, e como a professora Leila explicou bem, independente da etnia, orientação sexual e religião, os direitos são iguais para todos. E acredito que é a partir disso que devemos começar esse debate com os alunos. Respeito pelo próximo acima de tudo.

      Professora Ana Paula

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  20. Boa tarde.
    O tema abordado Direitos Humanos envolve a geografia no âmbito político, onde se desenvolve a crítica aos diversos assuntos relacionados como, por exemplo: a cidadania, violência social e discriminação econômica.
    Os temas que constitui saúde, educação e profissionalização devem ser abordados e ter absoluta prioridade como consta no artigo 277 da constituição.
    A geopolítica abordando estas questões forma um vínculo pertinente no momento atual do país. Ela oportuniza o seu espaço para o conhecimento e vivencia, considerando diversos aspectos educacionais e sociais.
    Os direitos conquistados com muita luta ao longo de toda a história da humanidade deve ser mantido e valorizado. O grande desafio é direcionar o aluno para a consciência crítica.
    Profª Micheli

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  21. Os Direitos humanos é um tema bem atual, e estabelecer esta prática educativa o quanto antes, só vem a contribuir para uma futura sociedade melhor, mais consciente e capaz.
    Para que haja esta mudança é necessário que os cidadãos conheçam historicamente os Direitos Humanos no âmbito Internacional, Nacional e local. Que se afirme através da cultura, atitudes e práticas sociais em todos os espaços da sociedade. Também é necessário criar uma consciência nas pessoas de atuar em nível ético, político e social. E para isso é necessário criar processos metodológicos e de participação coletiva através de linguagens e materiais didáticos.
    Nós professores somos viabilizadores do conhecimento, diante disso podemos sim abrir um pouco a visão do nosso aluno, para que ele desenvolva o exercício da cidadania. Tudo é uma questão de cultura e conhecimento, e somos nós educadores que podemos fazer a diferença.
    Nas disciplinas em que eu atuo, Português e Inglês, existem muito recursos para trabalhar os Direitos Humanos, tanto em interpretações de texto, quanto em produções de Dissertações como sugeriu o professor Francisco Cordão. Em Língua inglesa, que é a disciplina que eu mais atuo, já trabalhei vários textos, que falam sobre Os Direitos Humanos num âmbito internacional. E gerou um debate em sala com os alunos que opinaram a respeito do tema.
    Professora Tatiane (Português/Inglês)

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    1. Também costumo trabalhar com textos que falam sobre Direitos Humanos e quando acontece um debate em sala sobre o assunto percebo que tem muitos alunos que adoram falar sobre o tema, vão atrás de conhecimento e fazem valer seus direitos.

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    2. Também acho que as nas disciplinas de Português e Inglês é possível um trabalho muito legal com esses temas. Inclusive a língua estrangeira permite ao aluno uma amostra de como outras culturas lidam com essas questões, em uma abordagem intercult

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  22. O cada vez maior número de contatos interculturais
    que mantemos dá também lugar a novas formas
    de diversidade cultural e práticas linguísticas,
    particularmente devido aos progressos da tecnologia
    digital.
    Podemos usar essas tecnologias para efetuar e diversificar
    a aprendizagem da língua estrangeira, mostrando aos alunos
    diferentes formas de ver o mundo e de respeito à diversidade.
    Lena Lopes.

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    1. Lena, a tecnologia em sala de aula pode ser sim a ponte para o conhecimento desde que seja bem utilizada, parabéns pela idéia.

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    2. Lena, a tecnologia em sala de aula pode ser sim a ponte para o conhecimento desde que seja bem utilizada, parabéns pela idéia.

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  23. Ao orientar os alunos devemos deixar cientes que os Direitos Humanos estão expressos na Constituição, porem como devemos contextualizar estes direito se na prática,somos espectadores dos desrespeito de seus direitos, pela falta de estrutura social e cultural.
    Ao verificarmos as condições onde vive e a sua realidade social.
    Porem todos tem direitos, nos como educadores devemos estar preparados para identificar e orientar e minimizar a desigualdade social dentro do ambiente escolar.
    Dentro da disciplina de matemática, podemos contextualizar através pesquisas e de estatística sobre saneamento, as políticas sociais, econômicas etc...
    Prof. Renilson

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  24. A educação para os Direitos Humanos faz parte do nosso trabalho diário como educadores. Devemos conscientizar nossos alunos que todos temos direitos e que devemos fazer com que eles sejam cumpridos. Mas como fazer cumprir algo que nem se sabe que se tem direito? Cabe a nós tornarmos seres críticos, pensantes, inconformados com o mundo a sua volta. Fazer valer seus direitos ou lutar por eles até o fim, isso nos faz mais fortes e nos faz mais humanos e donos da nossa vida. Nas aulas de português e também de inglês eu trabalho muito com interpretação textual e sempre aparece um tema relacionado a esse assunto, e é nessa hora que vale à pena um debate com os alunos para instigar a indignação diante a uma situação que infringe esses direitos e acabar com a conformidade, devemos correr atrás de tudo que queremos e que é de nosso direito. Precisamos de uma sociedade igualitária, na qual predomina o respeito à dignidade humana.
    Karina Reichel Rodrigues

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    1. Concordo com sua opinião, o pior é que os alunos tem muito mais acesso a informação, mas o que fazem com todo esse aparato é entrar em redes sociais. Assim continuamos remando contra a maré, esperando que nossa prática diária possa fazer a diferença em nossos alunos.

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    2. Daniel Vinicius de Souza7 de maio de 2016 às 23:19

      Sim. Necessitamos de uma sociedade mais justa e igualitária. Nossos alunos devem utilizar as novas tecnologias para o bem através de nossa orientação que visa preparar os mesmos para vida e para sociedade.

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  25. Ola Colegas.
    Falar em direitos humanos é algo muito abrangente e requer muito conhecimento empenho e envolvimento. Perguntas que ficam: Como por em pratica este tema de forma eficaz ou seria eficiente? Como envolver toda comunidade escolar? Como ter um levantamento prévio e conhecer que direitos humanos são violados? Como traçar metas para alcançar respostas.
    Bom o texto e o Vídeo, vem de encontro a proposta do projeto Conectados. Precisamos do envolvimento de “todos” interessados em fazer parte desta empreitada difícil e para tanto deixo aqui um convite para que leiam Projeto Concectados e assistam a este outro vídeo
    https://www.youtube.com/watch?v=NJH9PSVUgf4
    Para darmos inicio implantação efetiva dos Direitos humanos em nosso Colégio. Quando falamos em direitos humanos temos que incluir professores, funcionários I e II, equipe pedagógica e diretiva, alunos e pais, porque sozinhos nada somos capazes. Abçs Prof Jurema

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    1. Concordo Jurema. A instituição educacional não é só constituída de professores alunos e corpo técnico pedagógico. TODOS os que lá atuam devem ser formadores de boas atitudes e exemplo destas...

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  26. O tema Direitos Humanos está sendo refletido na história do Brasil desde 1985,e agora está mais amplamente divulgado e necessitado da presença dela no meio escolar e inclusive no planejamento das aulas de português e de outras disciplinas.
    Pensar que hoje indígenas fazem parte da comissão que organiza os Direitos Humanos e ver o quanto avançamos. Somente quem vive na pele a discriminação é que pode ser um militante em questão defendendo os direitos que lhe são apropriados.
    Na sala de aula, busco sempre debater temas sobre os Direitos Humanos, inclusive na parte de literatura brasileira, o escritor José de Alencar , é o escritor INDIANISTA, além de vocabulários indianistas, trata temas bem interessantes para serem debatidos. Veja o livro “Iracema” , a virgem dos lábios de mel, aliás , o próprio nome que também já faz parte do nome de outras mulheres brasileiras, é uma palavra indígena que está em nossa cultura. Mas a obra revela , embora sendo do romantismo, o lado da exploração dos portugueses em relação ao índio, no caso a índia é seduzida pelo português e foge com ele em busca de uma nova TRIBO, porém morre abandonada, Martim, seu esposo, vai à guerra, e quando volta, a encontra morta, com o filho Moacir, ainda vivo. Um retrato da maldade dos portugueses que infringem as regras da cultura indígena, querendo impor o modo de vida dele, a solidão a ausência da tribo, a falta de cuidados após o parto, leva Iracema à morte.
    Além disso há outros poemas importantes da literatura Romântica e moderna que podem ser analisados criticamente pelo professor, levando o aluno a refletir os problemas atuais. Há também um vídeo que dialoga com o poema: I Juca Piram. Vale apena assistir inteiro e levar aos alunos comparando com a obra prima de Gonçalves Dias.
    Veja: https://www.youtube.com/watch?v=ra2yyPLc2Z0
    Professora Dalila

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  27. Caminhos para a elaboração de propostas pedagógicas? Fortalecimento e desenvolvimento da organização didático-metodológica das atividades voltadas para a jornada da escola integral??!!! O sentimento é de indignação, pois como pensar em uma escola integral se o que enfrentamos são realidades nada animadoras. Como por exemplo: mudança anual do quadro pedagógico, do quadro de professores, impedindo a continuidade de um trabalho dentro de propostas construídas durante o ano letivo, falta de assessoria da mantenedora para o funcionamento de laboratórios, cursos profissionalizantes e até mesmo na formação continuada em que nem mesmo temos profissionais que venham enriquecer o currículo e orientar o trabalho pedagógico dos professores? A assistência que tenho no colégio em que eu trabalho acontece pelo privilégio de contar com uma direção atuante que se dedica integralmente ao estabelecimento, pois caso isso não ocorresse à realidade da escola seria muito mais preocupante.
    Pensar em uma escola integral em um sistema educacional que não respeita o limite de alunos em uma sala de aula, impedindo assim, um trabalho mais individualizado, escolas fechando, turmas fechando, é em minha opinião no mínimo uma postura alienada.
    Educação pública e democrática? Educação voltada para os direitos humanos? Democracia... Direitos humanos..... Deve partir de três pilares: mantenedora-escola-comunidade. Como falar em educação voltada para os direitos humanos se vemos que nem mesmo temos o direito a uma escola adequada no que diz respeito ao espaço, recursos humanos e pedagógicos?
    Como é possível trabalhar em sua área do conhecimento com a temática da educação para os direitos humanos? Trabalhar na minha área do conhecimento é possível à medida que se fala em Educação Sexual, Educação Alimentar, Prevenção ao uso de Drogas, enfim existem vários conteúdos que podem ser trabalhados com enfoque nos direitos humanos. Mas como foi apontada no vídeo a Educação voltada para os Direitos Humanos, assim como vários outros temas que já foram apontados, como, por exemplo, a questão de raça, gênero, requer uma formação adequada quer nos cursos de licenciatura quer na formação continuada ofertada pela mantenedora. Entendo que a proposta propõe uma nova postura que deve ser adotada pedagogicamente, não se limitando a questão curricular. Porém esta nova postura exige, repito um conjunto de ações comuns entre mantenedora-escola-comunidade.

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    1. Aproveitando seu texto, penso em contradições que ocorrem no Colégio, enquanto devemos trabalhar Direitos Humanos, que considero correto e natural, temos um colégio com pouca acessibilidade e com aluno cadeirante. A mantenedora não deveria estar nesse processo de por em prática os direitos de ir e vir, a todos. Apenas para refletir

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    2. Olá, Marion
      Concordo com seus comentários, principalmente sobre o ensino integral. Concordo também com os comentários do professor Cassio sobre os desrespeitos dos direitos humanos, que ocorrem pelo próprio Estado.
      Professor:Elias

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    3. Olá Marion
      Concordo com suas críticas. É realmente difícil não pensar em como o direito à educação é prejudicado pelo descaso do poder público.

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  28. Professores,
    As contribuições estão muito relevantes. Aguardamos as contribuições dos demais professores que ainda não participaram. Abraços, Ped. Michele.

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  29. Na disciplina de Educação Física temos a oportunidade de ministrar as aulas de jogos, esportes, lutas e no próprio conteúdo e nas suas interações, acabamos entrando na questão de Direitos Humanos. Dias atrás, aproveitei a aula de Xadrez para tratar de questões raciais e do direito a igualdade, inclusive com a sugestão do filme Xadrez das cores. O próprio fato das regras nos jogos e esportes nos ajudam a reflexão dos alunos sobre a vida em sociedade e suas leis. Antes mesmo destas orientações, acredito que ocorre naturalmente na prática de muitos professores, sem uma necessidade de se trabalhar uma parte específica, num momento isolado. No vídeo, chama a atenção que todos os profissionais da escola devem aproveitar as oportunidades e sempre que possível trabalhar os Direitos Humanos. A gincana cultural é outro momento interdisciplinar que sempre abordamos os Direitos Humanos.

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    1. Olá Cássio, concordo que nossa que em nossa disciplina temos muito para oferecer. O que nos falta é tempo par esta articulação mais organizada. Mesmo para gincana cultural. Ter um feedback quando concluímos e aprimorar para próximo. Penso que aproveitar momento é válido, porém o pensar num universo maior os resultados são muito melhores. Bjs Prof Jurema

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    2. Cassio ja pensou o quanto é possível trabalhar as questões dos direitos humanos a partir dos Jogos Olímpicos? Vladimir

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    3. Considero a aula de Educação Física uma das maiores ferramentas da educação para valores no século XXI. Isso não exime os outros componentes curriculares na participação do processo nestes fins. No livro de Edgar Morin "Os sete saberes necessários à educação do futuro" encontramos em síntese estes grandes propósitos:
      - as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;
      - os princípios do conhecimento pertinente;
      - ensinar a condição humana;
      - ensinar a identidade terrena;
      - enfrentar as incertezas;
      - ensinar a compreensão;
      - a ética do gênero humano.
      Nesse sentido reforço minha opinião acima sobre a importância da vossas estratégias e de todo tipo de desenvolvimento de atividades que vocês desenvolvem com os alunos. Parabéns! Prof. Euclides.

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    4. É fato que com criatividade, um espaço e, sobretudo, disponibilidade, através de qualquer disciplina é possível a construção de conhecimento.
      Profª. Ivone

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  30. De acordo com o vídeo assistido, entendo que a aplicação do tema Direitos Humanos deve ser introduzido na escola nas disciplinas de áreas afins, onde o tema pode ser tratado de uma forma mais natural, enriquecendo o conteúdo. Porém em outras disciplinas o tema pode não trazer benefícios e sim prejuízos ao conteúdo.

    Professor: Elias

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    1. Olá professor Elias, penso que há muitas formas de tratar o tema Direitos Humanos, estes momentos podem ser exigidos atenção em momentos informais dentro da sala de aula, e que muitas vezes precisamos intervir, aproveitar a oportunidade e abrir discussões a respeito por exemplo temas relacionados às diferenças sociais e que podem gerar vários desafios a nós, por isso precisamos estar atentos e saber que hoje a escola vai para além dos muros.
      Dalila

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    2. Professor: Daniel Vinicius de Souza7 de maio de 2016 às 23:03

      Prezado,
      Através da interdisciplinaridade podemos tornar nosso ambiente escolar mais dinâmico e trazer benefício para o grupo. Com o devido respeito o tema pode ser incluído em qualquer disciplina visando o bem comum de toda comunidade escolar.

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  31. Acredito que o Tema em questão deve permear os quatro cantos de todas as instituições educacionais. E isto deve ser percebido em atitudes e transformações conceituais e de convivência, onde todos, no coletivo, visa o bem estar comum, ao mesmo tempo que o individual deve ser respeitado e contemplado nas diversas situações diárias que ocorrem nas escolas e colégios Brasileiros. È claro que nas salas de aula existem disciplinas que podem se envolver de forma mais direta e pontual. Mas o estímulo ao trabalho em equipe, o treinamento de parar para escutar a opinião do outro, o bom argumento que nos permite concordar e/ou discordar de um ponto de vista sem danos morais ou prejuízos sociais subsequentes, devem fazer parte das salas de aulas hoje (o que já acontece em muitas).Enquanto gestores, técnicos e docentes, o nosso compromisso de perpetuar (a partir da sala de aula e da comunidade escolar como um todo) a sociedade ideal que tanto desejamos e é direito de todos, já é claro e faz parte de atitudes e ideais. O que podemos agora é deixar visível, através de projetos educacionais desenvolvidos nas escolas,e compartilhar estes projetos em eventos abertos à comunidade , como feiras culturais, amostras, exposições - desenvolvidos por todos, partindo de um tema gerador. Mas de nada vai adiantar se nós, educadores, não acreditarmos no poder transformador da escola e da formação intelectual dos nossos alunos e da nossa sociedade. Então, vamos trabalhar pelo nosso bem comum! Professora Raquel Borges.

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    1. Olá Prof Raquel, Você foi perfeita quando fala se nós educadores não acreditarmos no poder transformador da escola e da formação intelectual. Só assim podemos mudar os rumos do que ocorre na sociedade. Todos temos participar e fazer a nossa parte. Abçs Prof Jurema

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    2. Muito boa a sua colocação Prof. Raquel, a escola juntamente com os professores tem um grande poder de transmitir informação e mudar perspectivas. Abraços Prof. Michelle Monnerat

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    3. Prof. Raquel,
      O conteúdo das nossas postagens é muito semelhante. Concordo com você sobre a necessidade de mostrarmos, na prática também, como os direitos humanos devem ser garantidos no cotidiano educacional. Isso, de forma alguma, retira a importância do conteúdo sistematizado, apresentado de forma canônica, ao contrário, apenas amplia seus campo de exposição. Mãos à obra, “bora trabalhar”....
      Abraço
      Prof. klabyr

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  33. Ao refletir o nosso papel como doscentes mediadores do conhecimento, na formação integral de um cidadão critico e enganjado nos problemas da sociedade, percebe-se que a educação para os Direitos Humanos está intrínseca em nosso trabalho diário, devemos fazer com que os alunos sejam provocados a se reconhecerem e ao outros como cidadãos de direitos e deveres na socidade. Em lingua portuguesa além de textos que possibiliem as interpretações e aprofundamento do tema, uso sempre o curta metragem. Um curta que utilizei em proposta passada foi o "Cuerdas", o qual utilizado para tratar o tema da inclusao e o respeito as limitações de cada um, juntamente com as características do genero audiovisual, como produto final os alumos produziram, em grupos, um curta tendo como foco a abordagem de problemas que ocorrem contra os direitos humanos na escola, fazendo com que eles refletissem suas próprias atitudes.

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  34. Daniel Vinicius de Souza7 de maio de 2016 às 22:56

    No mundo contemporâneo se faz necessário a construção de um querer coletivo dentro das nossas escolas onde se ensine e defenda princípios éticos e morais para que sejam aplicados os direitos humanos. O uso das novas tecnologias já é um norte da nossa escola e podemos utilizar as mesmas para agregar em nossos alunos a compreensão e o respeito ao outro, para a democratização da escola. A afinidade dos Direitos Humanos com a educação oportuniza a formação de sujeitos autônomos, abertos ao diálogo, à crítica e a tolerância. Valores como a democracia, a igualdade, a justiça e a responsabilidade podem ser trabalhados nas disciplinas de filosofia, história, sociologia e demais disciplinas visando tornar a escola mais plural, participativa, diversa e inclusiva.
    A Carta da ONU de 1948 confia ao Estado à obrigação de criar as condições concretas para que os direitos humanos possam ser realizados para todos. Considerando essa afirmativa precisamos zelar para que o aprendizado seja significativo e que o discernimento dos direitos humanos por nossos alunos seja um processo individual para que o mesmo vivencie o valor e o valorize tendo em vista a materialização do valor para o educando. Só há valorização do que nós conhecemos. Os direitos humanos quando bem trabalhados dignificam e enobrecem a pessoa humana e inclusive a própria sociedade. Numa sociedade em transformação, como esta em que vivemos a ênfase aos direitos humanos é decisiva para o porvir. Podemos afirmar que há uma autêntica necessidade para os valores morais e certa urgência em formar uma juventude com consciência crítica, prática e progressiva que vise humanizar a sociedade desumanizada.

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  35. Acho que é evidente para todos que a escola deve tratar da questão dos direitos humanos, se entendemos como função da escola a educação - processo amplo de formação do cidadão para a vida - mesmo que muitas vezes o próprio Estado brasileiro fique longe de fazer a sua parte para garantir esses direitos.
    Com relação aos materiais, gostaria de comentar duas questões. A primeira é a questão da participação, levantada pelo texto, que reforça a necessidade de estabelecer estruturas adequadas para a efetiva participação de todos os envolvidos nesse processo. Acredito que esse é um desafio: corremos o risco de que, sem a participação efetiva, seja por falta de oportunidade ou interesse, tanto dos educadores como dos alunos, essas discussões sobre os direitos humanos sejam apenas uma formalidade, permanecendo no campo do discurso e dos documentos oficiais. Se desejamos perceber resultados mais concretos dentro da escola e talvez na sociedade como um todo temos que incentivar a participação de todos.
    O segundo ponto é a compreensão do que falar em educação sobre direitos humanos significa na prática e na estrutura da escola. O vídeo trata dessa questão muito bem, reforçando que não estamos falando de uma “disciplina” que possa ser contida em um determinado horário da semana, mas de um princípio que deve influenciar todas as disciplinas e extrapolar a sala de aula, incluindo, como mencionou o entrevistado, até mesmo quem recepciona os alunos na porta da escola. É óbvio que podemos pensar que alguns lugares, como as aulas de filosofia e sociologia, seriam momentos mais naturais para a inserção dessas discussões. Mas como foi colocado no vídeo, a discussão sobre direitos humanos pode ser sim conduzida em todas as disciplinas e de maneira interdisciplinar.
    Isso é plenamente possível, já que em todas as disciplinas o aluno é chamado a refletir sobre o mundo em que vive. Em língua estrangeira moderna, por exemplo, a linguagem é ao mesmo tempo instrumento e o objetivo da aprendizagem. Então são inúmeras as possibilidades de discutir aspectos culturais, sociais, políticos e inserir as discussões sobre direitos humanos.

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    1. Cesar concordo com a sua colocação referente ao texto, quando você diz se houver a participação de todos,até mesmo para o aluno será melhor pois perceberá que além de seus direitos, os seus deveres fazem parte de uma relação que envolve o seu espaço com seu semelhante e que reflete na sociedade que é construída para o seu futuro. Ana Lucia/Arte

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  36. A educação em direitos humanos deve ser voltada para possibilitar mudanças/transformações nos educandos, onde os conhecimentos e reflexões a partir de debates, experiências e vivências, por exemplo, devem fazê-los detentores de razões pelas quais conhecem, buscam e lutam pela dignidade humana.
    Apesar de saber que vários de nós professores, de maneira direta ou indireta...consciente ou não, muitas vezes trabalhamos os direitos humanos, me agradou a ideia de projetos específicos para discutir e aprofundar o tema.
    Prof. Vladimir

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    1. Concordo com o colega no sentido de que nós podemos disponibilizar nossos objetos de estudos como âncoras para desenvolver permanentemente atitudes que remetam ao resgate da dignidade humana. E nós temos ferramentas para pelo menos fazê-los pensar sobre direitos humanos. Prof. Euclides

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  37. Os direitos humanos ao decorrer dos anos vêem transformando a sociedade, para isso todo cidadão deve compreender quais são os seus deveres e seus direitos, para que possa ter uma vida melhor e digna, todos podemos a qualquer momento em nossas aulas abordar a questão, muitas vezes até comentando de um acontecimento na comunidade, na cidade, país ou no mudo, até mesmo quando acontece aquelas desavenças em sala, trabalhar os direitos humanos não pertence a uma disciplina específica como diz o vídeo, e sim a todas as pessoas esclarecidas e com boa vontade em ensinar que o ser humano não precisa ser corrompido pela tradição de um passado que traz sofrimento ou dor ao seu semelhante, acredito que todos os colegas trabalham cada um com sua maneira, e se alguém não o faz encontrará um momento oportuno sem dúvida. Na minha disciplina é abordado com maior ênfase quando o conteúdo é teatro, embora possa ser trabalhado nas outras áreas. Ana Lucia/Arte

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    1. Concordo com a Profª.: Ana Lucia. Trabalho muito em sala de aula a seguinte questão "Quando um aluno tira o direito do processo de aprendizagem de outro estudante?", explicando que tumultuo, assuntos desconexos para atrasar o desenvolvimento da aula, são atos de um aluno tirando o direito e o acesso de estudo de outro. Enfim, a orientação deve ser constante.
      Profª.: Helena Gair Góes.

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  38. Este comentário foi removido pelo autor.

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  39. O tema "Direitos Humanos" deve ser constantemente falado e orientado em sala de aula, por meio de projetos, atividades e até por uma simples discussão do assunto.
    Em minhas aulas, independente da instituição escolar, gosto de relembrar as diferenças entre os conceitos "Direitos e Deveres", "Liberdade e Libertinagem", "Política e Politicagem", explicando aos alunos que para ocorrer um bom convívio social, inclusive dentro da sala de aula, deve-se entender a sua responsabilidade no contexto.
    Comento muito, que os próprios alunos tiram o direito de aprendizado de outros estudantes, quando começam um tumultuo ou provocam uma discussão para diminuir o tempo de aula.
    É preciso saber os seus direitos, contudo também é necessário ter conhecimento dos seus deveres, para não prejudicar os direitos de outros.
    Na minha opinião, infelizmente estamos sofrendo com a sensação da impunidade (não vai dar nada, como os alunos dizem), não somente em sala de aula, mas em todas as áreas da sociedade e este reflexo afeta fortemente os direitos humanos de qualquer cidadão.

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    1. Ola Professora Helena. Concordo com você de sempre estar trabalhando que junto com cada direito vem um dever junto.

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  40. Pela leitura dos textos oferecidos, podemos concluir que cada componente curricular pode de uma ou de outra maneira desenvolver objetos de estudo e relacioná-los com a construção de valores e ideais que levem o educando a refletir sobre a importância da alteridade, da igualdade e das diferenças. Na minha disciplina, ao discutirmos igualdade social, igualdade de gênero, desenvolvimento humano, distribuição de renda, participação social, está se sedimentando de forma permanente valores considerados essenciais às condições relacionais e da convivência, bem como de integração e participação do ser humano como cidadão na sociedade contemporânea e o desenvolvimento da ética. Toda reflexão, exercício, análise, observação de vídeos ou documentários, ou seja, diferentes estratégias de ensino servem para envolve-los num processo de continuidade. Diríamos então com Cora Coralina que "o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher". Como educadores, jamais devemos negligenciar a nossa missão como educadores, ou seja, mediar, possibilidades, orientar, dirigir organizar e planejar sempre, de modo que as sementes sejam lançadas.
    Prof. Euclides

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    1. Olá Euclides, realmente uma missão muito difícil mas que junto com todos colegas do Zardo parece ter um sentido diferente a cada novo ano e realmente a caminhada e que faz valer a pena. Te Admiro muito, Bjs Prof Jurema

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    2. Olá Euclides. A construção de valores se dá pela nossa iniciativa, uma missão de semear, sem se preocupar com resultados imediatos. Os valores positivos sempre irão prevalecer, e certamente serão lembrados e semeados novamente.

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  41. Concordo com o Profº Euclides. Como diz Hendricks : “quem para de crescer hoje, para de ensinar amanhã.” Cabe a nós professores orientarmos sobre “Direitos Humanos” em nossas aulas, pois antes de tudo somos estimuladores e motivadores; não é o jogador, mas o treinador que estimula e dirige os jogadores em ação. O aluno é investigador, nosso papel é semearmos em todos os solos.

    Profª Kátia Marianni

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    1. Concordo prof Kátia não podemos desistir, seja por nós então a transformação que precisamos..utópico?? que seja!!! Mas não podemos desistir.

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  42. Bom dia a todos, após as leituras indicadas, coloco algo que me chamou a atenção: direito à educação, a uma escola de qualidade na qual se possa aprender com respeito e dignidade, tudo isso tenho certeza que nós professores, pedagogos e direção fazemos o possível e impossível para que tudo isso se realize, temos dedicação total em nossos afazeres referentes às aulas que damos, os pedagogos e direção têm total dedicação aos encaminhamentos pedagógicos para a melhoria do ensino e o bem-estar de todos no ambiente escolar; porém falta um pouco de valorização do ambiente escolar pelos que estão fora dela e muitas vezes não conhecem o que se passa nela, e acabam deixando de lado os direitos humanos, criticando sem saber o trabalho de uma comunidade escolar. É nisso que acredito que devemos trabalhar com nossos alunos, mostrando os nossos direitos bem como nossos deveres, para que possamos ter o direito do que foi colocado logo no início desse texto.
    "Colocar-se no lugar do outro, a fim de melhor compreendê-lo, considerando que cada pessoa afeta e é afetada pelo contexto sociocultural, (...) em que se encontra inserida" , seria por aí que atingiremos o que queremos respeitando as diferenças, nossos alunos devem aprender e respeitar as diferenças, bem como trabalhar juntamente a evitar os preconceitos e discriminações que percebemos muito em nossos ambientes em que vivemos, e o que se deseja é ver cidadãos comprometidos com o bem-estar de todos, e é nisso que devemos trabalhar para a melhoria de todos.
    Em minha disciplina "Português" é fácil de trabalhar esse tema, pode-se utilizar o próprio conteúdo de literatura, como já citou a Dalila, pois há muitos textos literários que podemos "puxar uma ponte" e fazer uma ligação com esse tema.
    Profª Rosalia

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  43. O texto Direitos Humanos em Educação ressalta que os direitos humanos são aqueles fundamentais para o desenvolvimento e participação plena do indivíduo a vida. E para que haja igualdade se faz necessário o respeito às diferenças. Além de apresentar sugestões de oficinas para escolas com jornada ampliada, com educação integral.
    O vídeo acrescenta que a abordagem sobre os direitos humanos já estão presentes em nossa Constituição de 1988, nas diretrizes da educação de 96 e com a declaração da ONU de 2011 essas questões devem estar presentes em todas as etapas de ensino desde a educação infantil até a pós- graduação.
    Em sala de aula em nossa prática sempre procura- se desenvolver esses conceitos quando respeitamos o direito a educação procurando preparar e organizar nossas aulas, sempre que surgem oportunidades ressalta-se a importância do respeito a todos, ao meio ambiente, aos cuidados com saúde, entre outros. Não tem se momentos específicos, mas estes temas são sempre abordados quando oportunizados pelo currículo. Para que realmente surja um projeto da escola se fazem necessários momentos para que os professores possam conversar e criar projetos para suas turmas.
    Andreia – Biologia/Ciências

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  44. Aproveitando o comentário do professor Cássio realmente fica dificil até de fazermos qualquer defesa do ensino da temática dos direitos humanos principalmente pela forma como estes temas estão sendo incorporados na escola, mais uma demanda para darmos conta dentre tantas. Quando penso em qualquer uma dessas demandas e tento elaborar aulas pra atendê las eu procuro primeiro contextualizadas com a necessidade e a linguagem dos alunos, faço isso em uma tentativa de que assim eles possam incorporar a temática no seu cotidiano. É difícil falar de direitos nessa fase mas lembro de uma vídeo que viemos na semana pedagógica do Cortella ( acho que é assim) no qual ele é questionado sobre a conduta que devemos ter frente a essa maré de corrupção no qual nos deparamos andando contra a corrente. Acho que devemos sim persistir, insistir e não desistir, de que forma não sei mas temos que achar uma certa medida de despertamos a consciência dos nossos alunos em todas as demandas. Ainda que tenhamos que fazê-lo para que assim através da nossa inquietude e da nossa indignação e revolta possamos embasar casa vez mais o nosso discurso frente às críticas e dúvidas que surgirem.

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    1. Certamente, a realidade que estamos expostos no dia a dia muitas vezes está na contramão do que se idealiza para uma formação discente. Porém precisamos de iniciativas mesmo que estas, as vezes sejam frustradas, pois a falta de sucesso faz nos buscar outras formas e tentativas.

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  45. Vemos uma necessidade de falar sobre o assunto em sala de aula pois percebo que o direito a uma educação com qualidade começa com o respeito dos próprios alunos na sala de aula para com os colegas deixando que as aulas não sejam interrompidas por falta de interesse de alguns, procurando lembra que boa aula é quanto não é atrapalha por qualquer banalidade, sempre lembrando do respeito mutuo com todos.
    Devemos lembra que é um direito humano não ser atrapalhado por outros para ter algo de qualidade como uma boa aula,um colega deve respeitar esse direito em sala de aula.
    Antonio Carlos

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    1. É verdade professor Antonio, a falta de respeito de alguns alunos para com os outros passa da falta de educação, muitas vezes as aulas não são melhores pela falta de interesse de alguns que além de se prejudicarem atrapalham os demais,você mencionou um exemplo simples e rotineiro muitas vezes em determinadas turmas, quem sabe todos trabalhando juntos esta questão seja amenizada ou extinta. Ana Lucia/Arte

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  46. Olá senhores professores
    O tema colocado a discussão - Direitos Humanos - nos leva ao aprimoramento do PPP de nosso Colégio por nós elaborado:
    “A nossa concepção de escola precisa explicitar as diferentes finalidades e realidades que envolvem a Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio) e Educação Profissional (Cursos Técnicos). Há um entendimento de que a escola prepara para a vida e para o mundo do trabalho. Assim é preciso desenvolver ações concretas para levar os nossos alunos a se apropriarem dos conhecimentos organizados na Base Nacional Comum e tendo como base das Diretrizes Nacionais, associados a uma visão crítica de mundo, construindo bases intelectuais para dar continuidade à sua vida acadêmica. Tendo como base estes pressupostos, nossas ações educacionais devem sustentar-se nos princípios a seguir relacionados:
    • As ações e vivências escolares estarão imbuídas de valores como a solidariedade e a ética.
    • Os docentes, agentes educacionais I e II e alunos devem ser tratados com respeito, segundos as suas diferenças de qualquer natureza.
    • O processo educativo deve ser inclusivo, ou seja, respeitará a pluralidade própria da sociedade humana.
    • O respeito à natureza e a busca do equilíbrio ecológico serão práticas permanentes no cotidiano da vida escolar, na perspectiva do desenvolvimento sustentável.
    • A gestão da instituição será democrática, com a participação da comunidade escolar nas decisões.
    • O trabalho educativo deve ser construído mediante o diálogo, principalmente no que tange o processo ensino-aprendizagem.
    • O trabalho educativo é entendido como um trabalho de humanização, de formação de cidadãos capazes de atuar e modificar a sociedade na qual estão inseridos.”

    Ao sugerirmos relato e sugestão de experiências, entendemos que, isto nos auxilia a ver até que ponto estamos ajudando a aproximar as pessoas e gerar encontros humanos profundos visando a atender o bem estar social do aluno na comunidade escolar.
    As colocações que aqui foram apresentadas, pelos colegas, nos levam a entender, que juntos, buscamos uma escola mais humana, acolhedora e justa.
    Pedagoga Ivani

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  47. Ideal seria que igualdade... respeito... fosse algo natural. Ideal seria que direito fosse algo natural, ou seja, naturalmente o direito de um termina onde o de outro inicia. Não é natural que direito seja objeto de luta, de um grito, até na educação.
    Porém, como assim não é; necessário se faz a empreitada de uma grande luta e essa não pode ser solitária de um professor apenas, individualmente em uma sala de aula, mas coletiva pela união de toda sociedade: direção, administração, pais, profissionais de todas as áreas, sindicatos, conselhos de classe, instituições governamentais, pois como muitos já devem ter percebido, com apenas com um voto numa urna, não se consegue mudar o país, que requer, sobretudo, uma mudança radical na cultura.

    Os atuais estudantes, com raras exceções chegam à escola com a opinião formada e o formador dessa opinião, não foi um professor, foram as mídias que adentram as casas atingindo prematuramente todos os habitantes. Ou seja, estes estudantes estão saturados de informações, não conhecimento.
    Os professores hoje, já não formam mais opinião; resta-lhes, corrigir (sob muito protesto) informações e opiniões mal construídas, tentando convertê-las em conhecimento.
    E nessa tarefa altamente complexa, como referenciado no texto indicado, cabe lançar mão de diversas ferramentas que auxiliem como facilitadores na tarefa de conversão da informação em conhecimento, articulando o currículo formal por meio de oficinas, debates, palestras, sessões de cinema, exposição de cartazes e fotos, apresentação de peças teatrais, festivais de dança e grupos musicais, quanto por meio de visitas a diferentes espaços como feiras, museus, memorial da justiça, câmara de vereadores, assembleia legislativa a partir de jornada ampliada.

    Assim, com o auxílio das TICs (Tecnologias da Informação e do Conhecimento) agilizar a disponibilização de conteúdo formal, e abrir as portas da escola para a apresentação de palestras, encenações, festivais, feiras oriundas dos diversos grupos reunidos na empreitada.
    Finalmente, entende-se ser necessário a abertura das escolas para a formação de parcerias neste enfrentamento, porque é um enfrentamento.

    Profª. Ivone

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  48. PARTE I
    EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS

    A ideologia em que se apresenta esta discussão, está o contexto educacional, o qual traz a preocupação na seara, os direitos humanos conforme fora explanado no início deste ano vindouro. Para melhor entendimento da Educação para sobre os Direitos Humanos, faz-se necessário uma breve explanação histórica, em bases legais buscando demonstrar as influências que estão sendo discutidas na atual realidade vislumbrando o contexto educacional a partir do marco inicial que foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão anunciada ao público em 26 de agosto de 1789, na França.
    A Declaração Universal dos Direitos Humanos, ao contrário, caracterizou-se pela combinação de um discurso de cunho liberal com outro de caráter social, de forma a tentar harmonizar a garantia das liberdades fundamentais com a busca da igualdade, em que o ponto central se direciona ao cerne da educação, assim exposto à época no Artigo 26° da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
    Contudo, em se pensando em Estado como Brasil no que lhe cabe a matéria, o artigo 5º da CF/88, o qual traz uma disposição que reconhece a maioria dos direitos e garantias fundamentais incluídos nas convenções internacionais de proteção dos direitos humanos e estabelece medidas de proteção que, em muitos casos, têm características completamente inovadoras. É em decorrência do princípio da dignidade da pessoa humana, uma extensa relação de direitos individuais e coletivos entre outros.
    Assim se segue, no qual se apresenta no PNEDH, no qual estão elencados de forma exemplificativa um rol de objetivos que podem ser os parâmetros para a nosso estudo sobre os direitos humanos como ponto central.
    Em outro momento devemos nos ater também ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que também é fruto desse processo de democratização do País, uma importante conquista da sociedade, na qual os direitos da criança e adolescentes é posto como acréscimo aos direitos humanos, e abrem mais um leque diferenciado para aqueles que estão em processo de formação e desenvolvimento, portanto, o Estatuto da Criança e Adolescente está tratando estes como sujeitos de direitos.
    O ECA determina em seu art. 4.º que é dever da sociedade em geral e do Poder Público, assegurar a criança e adolescentes de ter seu desenvolvimento na sociedade em que vive, correlacionando-se com o PNEDH.
    Em seu art. 18.º, o ECA apresenta a criança e adolescentes o direito a convivência familiar, considerando que devem estar protegida de todo e qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório e constrangedor, garantindo assim sua dignidade.
    Para este instituto, cabe o direito à educação, garantido no art. 53 do ECA, tem por finalidade o pleno desenvolvimento da criança e adolescente, o preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
    O ECA é um instituto de apoio para que todas as crianças para tenham seus direitos, mas a responsabilidade se compromete com todos os cidadão, pois cada um contribuindo com sua parte, teremos crianças e adolescentes formados socialmente, que trarão benefícios a sociedade, e por fim assegurar o futuro de uma nação.
    A formação de uma cultura de respeito à dignidade humana se dá através da promoção e da vivência dos valores, os quais devem se transformar em práticas educativas permanentes e de intervenção quando necessárias para uma nova construção de mudança cultural a favor de uma educação.
    Conforme posiciona Francisco Cordão, “A educação em direitos humanos, está presente na CF/88 a qual elenca os direitos fundamentais”, bem como a LBD em seu art. 26, § 9º que estabelece o ensino destes conteúdos.


    Prof Jorge

    Cursos Técnicos

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  49. PARTE II
    EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS

    Neste mesmo segmento, o texto “Direitos Humanos em Educação” traz a afirmação dos direitos humanos no cotidiano do contexto escolar, bem como oportunizar a apropriação de saberes sobre a noção de seus direitos e proporcionando as garantias estabelecidas legais. Esta construção deve ocorrer com a participação, o diálogo, a solidariedade, a diversidade, a igualdade e a liberdade. É necessário pensar nas distintas formas de aprender a fazê-lo, o que evidencia a importância da mediação educativa por meio de ações integradas que promovam a forma democrática e solidária do ser humano.
    Porém o Prof. José Mario Pires Azanha enfatiza, “com o rigor de sempre, que de nada adiantará levar programas de direitos humanos para a escola, se a própria escola não é democrática na sua relação de respeito com os alunos, com os pais, com os professores, com os funcionários e com a comunidade que a cerca”.
    Em situações adversas, cabem a nós educadores, a intervenção como forma de apresentar e discutir as situações em que se centraliza os elementos que envolvem o grupo, quando se está se desvirtuando de alguma forma os direitos referentes à pessoa, estes que se limitam, e que quando ultrapassam, violam de alguma forma a dignidade humana, seja esta expressa de forma coletiva ou atingida individualmente.
    Prof. Jorge
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    1. Concordo com suas colocações Jorge, ainda que alguns valores devam vir de berço cabe a nós educadores também mostrar o caminho da educação a nossos alunos.

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    2. Seus comentários estão bem fundamentados, como sempre, nas normas e documentos jurídicos e afirmam uma grande necessidade de uma intervenção mais efetiva no sentido de educar para os direitos humanos. Gostei da tua fala quando afirma que a escola deve estar empenhada em democratizar seus procedimentos e sua filosofia. Um ambiente democrático gera mais possibilidade de termos professores e alunos mais interessados em respeitar os direitos humanos. Parabéns pelo texto Jorge!

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  50. Muitos autores ao escrever sobre os direitos humanos fazem menção sobre direitos e deveres, mostrando de forma clara de que a sociedade só sobrevive sob estes pilares. Ao nos depararmos com nossos alunos no cotidiano escolar pecebemos que esses não receberam a devida instrução que segundo alguns vem de berço, sendo assim ainda cabe a nós educadores mostrar como direitos e deveres devem ser respeitados e colocados prática todos os dias em qualquer ambiente real ou virtual.
    A tecnologia pode ser uma ferramenta de auxílio à educação,se bem utilizada facilita e amplia o conhecimento, sendo ainda um meio de interação que deve ser democrático e contemplar os mesmos direitos e deveres acima citados.

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    1. Esta geração está muito bem informada sobre seus direitos, porém o que são deveres, obrigações, responsabilidades estão bem longe de colocar em prática.

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    2. Everson Adelmo Pasquali9 de maio de 2016 às 22:21

      Professora Josiane, ainda são nos atribuído algumas tarefas que não nos competem, como a educação como essência do ser. Podemos e devemos contribuir, quando falamos de ética, respeito, moral, civismo, direitos humanos, diversidade, mas não deve ser nos dada a responsabilidade de ensinar bons modos, educação entre pessoas, relações interpessoais, isso podemos afirmar e criar novos compromissos, mas carece sim do papel da família que inicie e estimule o seu real papel.

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  51. Falar de Direitos Humanos é algo muito abrangente, é um tema bem atual, e estabelecer esta relação na prática, só vem a contribuir para uma futura sociedade melhor, mais consciente e capaz. São os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos. Para exercer a cidadania, os membros de uma sociedade devem usufruir dos direitos humanos, direitos fundamentais tanto a nível individual, coletivo ou institucional. Assim também poderão cumprir os seus deveres para o bem da sociedade. Prof. Michelle Monnerat - SSO

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  52. Professores e professoras,
    A nossa discussão da reunião pedagógica rendeu inúmeros comentários que serão de grande importância para repensarmos tanto o Projeto Político Pedagógico da escola quanto a esta temática, como para a aplicação do Projeto Conectados e da Equipe Multidisciplinar. A Educação em Direitos Humanos demorou a chegar ao Paraná, mas como vimos no vídeo já está em pauta desde 2011 como uma temática interescolar e interdisciplinar. Vem de encontro com a nossa Constituição Federal de 1988, com a LDB 9394/96, com a Convenção da ONU e com o Plano Nacional de Direitos Humanos.
    No site do MEC que foi disponibilizado como link está presente todos estes documentos supracitados. A ideia da leitura do Caderno de Direitos Humanos em Educação do Programa Mais Educação, como verificaram trata da educação em tempo integral, mas objetivou trazer aprofundamento da temática e mais do que isto, dar ideias de aplicação da temática, seja em sala de aula, no projeto Conectados ou na Equipe Multidisciplinar.
    Esta atividade de reunião e também de formação propiciou o diálogo necessário entre os profissionais e suas diversas áreas do conhecimento, o que é de suma importância para o diálogo de saberes escolares e comunitários, como bem trata o material. Como profissionais da educação, temos a preocupação com o desenvolvimento humano, que mesclam o currículo e a realidade dos nossos alunos. A educação para os direitos humanos deve ser libertadora como já dizia Paulo Freire, tem dimensão política, prescreve princípios legais e valores culturais. Devemos deixar bem claro, que a educação para os direitos humanos “sair do papel” e se tornar realidade em nossa escola deve estar associada a uma transformação de cultura, que começa pela participação que estamos proporcionando, pelo acesso a todas as informações disponíveis para termos condições de decidir, de pensar em diversas opções, em termos condições de transmitir opiniões como fizeram, de ouvir o outro e ainda, de tomar decisões em grupo (Dimensão conceitual).
    Com a reunião pedagógica alcançamos mais um grau de discussão que não se encerra hoje. Será retomada enquanto equipe como comunidade escolar nos dois projetos da escola. Lembremos que todas as pessoas têm direito a dignidade humana, independente de quem seja e não temos o direito de desqualificar ninguém. Agradeço imensamente aos professores que comentaram, que participaram e se envolveram. Em especial, as minhas colegas pedagogas. Grande abraço para todos, Ped. Michele.

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  53. Existe este link muito interessante http://escolainterativa.diaadia.pr.gov.br/
    Abraços, Ped. Michele.

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  54. Prof: Nivaldo - Geografia
    Uma educação centrada na aquisição e no desenvolvimento de competências, práticas que levem à conscientização crítica dos problemas, a ação e a intervenção responsáveis, de forma que os alunos se sintam implicados e comprometidos na defesa de direitos humanos, tanto nos contextos mais próximos como nos mais distantes. Neste sentido, é necessária uma prática pedagógica que torne possível a compreensão e a interiorização de valores, uma abordagem reflexiva, ao nível de questionamento, do debate e de resolução de problemas e conflitos.
    Na geografia essa relação pode ser marcada pela experiência de diálogo, de trocas, de construção de saberes, de modo que a interação entre os alunos, professores e comunidade escolar, possa auxiliar a superação de preconceitos, muitos deles calcados em classes sociais.

    Prof: Nivaldo João Kailer Kava

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    2. Concordo plenamente Profº Nivaldo. Estamos muito centrados em conteúdos e pouco em competências. Para desenvolver essas competências é necessário uma nova formação de professores e uma adequação de currículo para poder contemplar aspectos não formalmente considerados, mas tão presentes no nosso cotidiano escolar como respeito, cooperação, ética, cidadania e empatia. Condições essas que permanecem um currículo "oculto", mas com um grande impacto em nossas vidas pessoais e profissionais.

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    3. Everson Adelmo Pasquali9 de maio de 2016 às 22:15

      Profº Marcos, acredito muito neste trabalho de formação profissional docente, e também curricular, pois todas modificações que observamos nos últimos anos, são na verdade inversões de diferentes pontos de vistas de diferentes e divergentes pensadores, e nessas mudanças não se respeita a ética nem do que o autor anterior tinha como essência positiva. Simplesmente substitui-se.

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  55. Concordo com o professor Budel, o nosso direito termina quando começa o do outro, sem preconceito.
    Prof: Nivaldo - Geografia

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  56. Concordo com a professora Micheli, devemos conhecer nossos direitos e deveres, para depois reivindicar.
    Prof: Nivaldo - Geografia

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  59. Concordo com a Professora Silvana, quando ela comenta a necessidade do tema "Direitos Humanos" ter continuidade na vida social do nosso educando, pois nossos conteúdos têm que ter sua função social .

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  60. Boa noite professores,
    Parte 1
    Sendo um dos últimos a postar provavelmente irei repetir o que alguns colegas já disseram. Talvez possa contribuir com outros olhares e um pouco da experiência em docência em sala e na vida. Bem nesses últimos anos parece que temos uma discrepância entre a teoria e a prática do discurso sobre os Direitos Humanos. O Profº Rogério deixou bem claro isso quando abriu os comentários do blog com o seu "desabafo".
    Creio que somos a última linha entre a barbárie e a civilidade. A escola há muito já abandonou o seu papel de apenas transmissora do saber. Afinal, como disse Morin, quais outros saberes são necessários para formar um bom cidadão? Com certeza, nossos governantes, aqueles mesmos que nos premiaram com balas de borracha e gá de pimenta (inesquecível) tiveram "bons professores". Com absoluta certeza esses governantes tiraram boas notas e concluíram com sucesso sua faculdade e suas especializações. Uma série de questionamentos surgem em minha mente e me levam a perguntar: Será que eles tiveram, em primeiro lugar, famílias que lhes ensinaram valores humanos? Será que esses valores não se restringiram somente em ensiná-los a vencer na vida a qualquer preço? Eles aprenderam que as pessoas tem um preço ou tem um valor e dignidade como seres humanos? Os questionamentos feitos pelo professor Rogério e tantos outros que se indignaram aqui nesse blog devem ser levados em consideração. Fazer a atividade, vendo o vídeo e lendo o texto é valido sim! Não estou querendo dizer o contrário cara equipe pedagógica! Não estamos tratando somente de direitos humanos numa configuração teórica e didática, estamos falando de vida! E é na vida e pela vida que esses direitos devem ser debatidos e se violados, devem ser denunciados!
    Vemos nos jornais todos os dias violações de direitos humanos. Vemos a dignidade de jovens, mulheres, crianças e idosos sendo menosprezados pela força dos canhões e pelas bombas. Essa é a vida que salta diante dos nossos olhos a cada dia quando a luta entre gangues, entre policiais e bandidos e quando balas perdidas ceifam a vida de pessoas inocentes. Quem responde por isso? O Estado? As igrejas que falharam em ensinar os dez mandamentos? Quem?????. Será que abrir uma escola fecha uma cadeia necessariamente? Vemos hoje pessoas sendo levadas aos tribunais que passaram por ótimas escolas e fico imaginando se alguns dos seus professores se questionaram: "Onde é que eu falhei? Será que não deveria ter usado um pouco do tempo disponível para falar com meu ex-aluno, preso nas inúmeras operações que existem pelo nosso país, sobre valores e sobre direitos humanos? Mais do que ensinar que todos temos direitos humanos a serem resguardados, devemos ensinar a nossos alunos a não violá-los em que circunstância for. As escolas já não são mais repositórios de conhecimentos, pois, há internet já ocupou esse espaço. Conteúdos são despejados a todo momento nas mentes dos jovens e poucos são capazes de fazê-los melhores seres humanos! Então caros colegas, algo a mais deve ser feito além das nossas disciplinas estanques. Algo que talvez não possamos quantificar e medir. Algo que não apenas sirva para passar no Enem ou no vestibular. Fazer uma faculdade deveria sim ser uma meta para os nossos estudantes. É uma condição necessária para um bom emprego mas não suficiente para formar um bom cidadão.

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  61. Parte 2
    As tecnologias invadem nossas vidas e nossas escolas, mas não promovem a necessária empatia ou alteridade, condições necessárias para se fazer uma pessoa ética e respeitosa dos direitos humanos. As TICs podem ser excelentes ferramentas educacionais mas não substituem o contato e a relação pedagógica entre professor/aluno/comunidade escolar.
    O texto “DIREITOS HUMANOS EM EDUCAÇÃO” levanta uma excelente questão:
    “Mas o que quer dizer exercitar a alteridade nos nossos modos de ser e conviver? Significa compreender a alteridade como o exercício da capacidade de respeitar e reconhecer a cultura e os direitos do outro, colocando-se no lugar deste outro, a fim de melhor compreendê-lo, considerando que cada pessoa afeta e é afetada pelo contexto sociocultural, econômico, político e histórico, em que se encontra inserida.”
    No vídeo o Sr. Francisco Cordão, comenta que os direitos humanos não devem se tornar uma disciplina à parte. Deve sim permear todas as disciplinas. Talvez em algumas como as humanas, a educação em direitos humanos encontrem um solo mais fértil. Nada impede porém, que biologia, física, química, matemática e afins possam incluir em suas abordagens epistemológicas e especificidades, comentários, exercícios ou debates sobre direitos humanos. Não se esqueçam, colegas das exatas, que muitos dos presos na lava jato eram engenheiros! E com certeza ótimos engenheiros! Não se deve confundir competência técnica com formação moral. Um pedreiro, um lixeiro pode ser mais ético do que um senador ou deputado! Afinal os criadores das bombas A e H eram excelentes físicos e muitos ganharam o prêmio Nobel. Não é uma crítica ao conhecimento técnico e acadêmico. É uma crítica aos defensores de que primeiro dependo de outro fazer o certo para eu fazer o mesmo! Não! Depende de uma formação humana que ainda não está presente em nossas escolas e por isso os Direitos Humanos são tão importantes serem conhecidos, debatidos e se tornarem uma bússola ou GPS moral que possa guiar todo cidadão e profissional para uma vida mais digna, ética e mais humana.
    A sugestão que eu posso dar são dois links. O primeiro é um joguinho muito legal sobre direitos humanos que estou aplicando em algumas turmas e o outro é um site com um curso gratuito sobre Direitos Humanos que eu também indiquei a meus alunos.
    JOGO:
    http://porvir.org/jogo-leva-reflexao-sobre-direitos-humanos-para-sala-de-aula/

    CURSO:
    https://www.iped.com.br/direito/curso/direitos-humanos?&track=4508&utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=cursos
    PROFESSOR MARCOS GOMES/FILOSOFIA

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    1. Sobre este trecho do texto: "Um pedreiro, um lixeiro pode ser mais ético do que um senador ou deputado! Afinal os criadores das bombas A e H eram excelentes físicos e muitos ganharam o prêmio Nobel.", concordo plenamente, pois o caráter de uma pessoa está na educação recebida e não no conhecimento científico.

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  62. Ao perguntarmos aos nossos alunos, “O que são os direitos humanos?”, com certeza teríamos diversas respostas. Os direitos humanos estão baseados no princípio de respeito em relação ao indivíduo. Destaco a mensagem de Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta. ” Cada pessoa é um ser moral e racional que merece ser tratado com dignidade. A escola é um dos principais ambientes onde que conscientizam sobre os direitos universais, não importa quem sejam ou onde morem, simplesmente porque estão vivos seus direitos devem ser respeitados.

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    1. Partindo do pressuposto de que o professor deve intervir em questões relacionadas à realidade dos alunos, torna-se indispensável o trabalho com a diversidade cultural , direitos humanos, tolerância etc. Indubitavelmente, não há hora nem local mais oportuno para se realizar este trabalho que na escola. Já dizia Nelson Mandela que, para odiar e para amar, é preciso primeiro aprender. Então, que se aprenda a AMAR...

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  63. Acredito que o ambiente em que há maior diversidade é na escola. Dessa forma, cabe a nós professores e pedagogos explorar esse item afim de promover reflexão nos educandos para que, não só respeitem os direitos de cada um, como também sejam agentes de transformação. O professor é responsável por plantar uma semente que pode demorar para florescer, mas que é capaz de mudar uma realidade presente. Muitas vezes planejamos algo e acabamos nos frustando quando não atingimos nossos objetivos, porém não devemos desistir. Como disse Paulo Freire, "Você, eu, um sem número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um quefazer educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas alguma coisa pode. Sua força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos”.
    Pedagoga Jucélia

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    1. Olá, professora,
      Assim como você, concordo plenamente com a sua posição acerca da necessidade do reconhecimento das diversidades em nosso cotidiano escola. Por isso, acho importante, cada dia mais, nos instrumentalizarmos para evitarmos que uma visão preconceituosa, quase sempre baseada na falta de conhecimento e experiências, se difundam ampliando e cristalizando visões que causem sofrimento e angústia, ou seja, dessa forma, garantir que o direito de existência e participação social seja efetivada.

      Prof. Klabyr

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  64. Somos formadores de opinião, nosso trabalho não deve ser somente voltado a uma formação tecnicista, podemos sim instigar nossos alunos a pensar e refletir sobre seu contexto. Vejamos a fragilidade da maioria de nossos alunos, muitos nem sabem o que são direitos humanos, concordo que as TICS oferecem informação em tempo real, mas informação sem entendimento não serve, somos nós que podemos e devemos desenvolver estes alunos, fazer com que se apropriem do verdadeiro conhecimento. Estou cansado de alunos que perguntam: "Professor qual é o certo", não estou aqui para apontar certos e errados, mas sim para ajudá-los a refletir e a tirar suas próprias conclusões sobre o que é certo e errado.

    "Uma vida irrefletida não vale a pena ser vivida." (Sócrates)

    "O sofrimento humano não é devido à falta de certezas, mas de confiança. Nós perdemos a confiança no mundo, e, como nós perdemos a confiança que controlar e queremos controle como certezas, e, como não certezas refletir ... " (Humberto Maturana )

    Prof.: Marcelo Baena

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    1. Penso que eu, como formador de opinião, que não levo o discente a pensar como eu. Proporciono em sala uma "orientação do pensamento" e não "no pensamento". A dificuldade é fazer com este aluno desalumiado em seu termo não deixe de pensar, pois pensar para eles atualmente dói,não levando a nenhuma atividade prática monetária, social, cultural, profissional.

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  65. concordo com o prof nos somos formadores de opiniao e devemos no contexto nao apenas ensinar mas oportunizar ao aluno a opinar formar uma opiniao com base solida

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    1. A questão remonta ao papel da escola no universo de nossos alunos. A escola tem uma função profunda, que vai desde a formação dos nossos alunos(as) à sua formação como cidadão consciente dentre da sociedade que está engajado. A questão sobre os Direitos Humanos, é de extrema importância porque é na escola que grande parte de nossos alunos tem acesso a uma formação de direitos e deveres sociais. Não podemos esquecer que cabe a Escola em si esse compromisso e não a uma disciplina em si.Portanto tal projeto, visa despertar o senso crítico de nossos alunos para se engajarem na luta para a defesa dos Direitos Humanos e compreendam as diferenças que existe dentro da nossa sociedade.

      Profº Italo

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    2. Tenho absoluta certeza que nosso principal objetivo deve ser despertar o senso crítico e ampliar a visão de mundo dos nossos alunos, tornando-os cidadãos conscientes e engajados na luta pelos direitos humanos.

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  66. Em minhas aulas procuro trabalhar com diversificados gêneros textuais( letras de música, crônicas, charges, poemas,etc) que possibilitem a reflexão e discussão de diferentes situações relacionadas aos direitos humanos e a diversidade, pois é no reconhecimento e aceitação das diferenças que reside a essência do conceito de igualdade. Acredito que tão importante quanto o ensino de Língua Portuguesa(leitura e escrita) é capacitar os alunos a tornarem-se cidadãos críticos,aptos e ativos no processo de construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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  67. Everson Adelmo Pasquali9 de maio de 2016 às 22:11

    Contrariando o que as novas metas políticas vem se direcionando somos sim formadores de opinião por mais que queiram nos cercear e para tal devemos usar o bom senso e não o senso político partidário ou mesmo de categoria, pois desta forma estaremos direcionando nossos alunos para um pensamento unilateral, não dando o devido direito de escolha para o que eles realmente querem e pensam. Buscar trabalhar esse direito humano de forma imparcial construindo várias variáveis que permitam a construção de um conhecimento promissor, democrático e responsável.
    Podemos usar o projeto conectados para observar os diferentes pontos de vistas sobre o que esta acontecendo com nossa sociedade política. Como agem, o que pensam e na real o que querem. Buscar mostrar em nosso dia-a-dia diferentes cerceamentos de idéias, de lutas de desrespeito e com isso construir junto um pensamento prático de o que queremos de nossos jovens no futuro. Mostrar também os direitos e deveres. Civismo e não narcisismo ou liberalismo.

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  68. Olá, meu nome é Klabyr, sou professor de Língua Portuguesa e iniciante no Colégio, por isso meu atraso nesta atividade tão importante de troca de conhecimentos. Após ler alguns comentários e para não repetir as valiosas contribuições já apresentadas, gostaria de ressaltar a importância de expor os tais “Direitos Humanos” não apenas como conteúdo programático, mas também como práticas em nosso cotidiano, ou seja, considero importantíssimo, além da apresentação formal dos direitos e dos deveres do cidadão, garantir a concretização e manutenção dos direitos que permitem uma convivência digna em sociedade. Às vezes, observo que, na sala de aula, ao ter atitudes de entregar a sala organizada para o próximo professor, respeitar data, sempre apagar o quadro, não jogar lixo no chão, garantir que o conteúdo seja apresentado, entre outras coisas, faz com que o aluno perceba a minha responsabilidade social, consequentemente, imitando tal comportamento.

    Prof. Klabyr de Jesus

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    1. Concordo com você Klabyr, ainda que alguns valores devam vir de berço cabe a nós educadores também mostrar o caminho da educação a nossos alunos não só no conteúdo mas nos deveres e obrigações do dia a dia.

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  69. Claudete Sabino Barbara10 de maio de 2016 às 11:23

    Tenho absoluta certeza que o nosso principal objetivo é despertar o senso critico de nossos alunos,e na sociologia,temos uma certa facilidade em trabalhar com o tema,que esta envolvido no dia dia da escola, e nos professors estamos aqui Para formar seres pensantes e capazes de respeitar os direitos e as diferenças de todos !

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    1. ... não sabemos o que é crítica em sua acepção. de sua terminologia grega, krino, krisis, é colocar em dúvida algo, independente de valores e juízos estabelecidos. A reflexão critica para que de opiniões contrárias se estabeleça não um consenso, mas um argumento mais favorável à dúvida em questão.

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  70. N a disciplina de História encontramos certa facilidade em explicar aos alunos o que são direitos e deveres. É poder ensiná-los que são tão importantes que nenhum se sustenta sem o outro. Harmonia dos contrários? Não. Não existem contrários, eles se complementam. Assim, se você tem o direito à vida, tem o dever de respeitar a vida de outros, inclusive, a vida da natureza, não inquinando ou destruindo. Se tem direito à liberdade, em todas as suas sutilezas, tem o dever de respeitar a liberdade alheia. Se, como pai, tem direito de ser respeitado pelos filhos, em contrapartida, tem o dever de aceitar suas críticas quando estiver errado. Penso que a evolução humana está, justamente, em se tentar um casamento perfeito entre essas duas vertentes. O que vai determinar se você está na estrada justa é, acima de tudo, ampliar o seu nível de consciência.
    Profª Flávia- História

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    1. EXATAMENTE PROF FLAVIA ,MAS PENA QUE ALGUNS ALUNOS NÃO VEM DE CASA PREPARADO PARA RESPEITAR AS LIBERDADES ALHEIA E NOS COMO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO TEMOS QUE FAZER ESSE PAPEL NA ESCOLA

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  71. Profª Claudete
    Concordo com sua posição de que devemos tornar nossos alunos seres pensantes e críticos, porém, devemos sempre lembrá-los de que junto dos direitos garantidos também temos deveres que devem ser cumpridos em sua totalidade para que exista o respeito mútuo.
    Profª Flávia História

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  72. No processo educacional brasileiro se faz inerente, em meu pensamento, que direitos humanos é essencial e praticamente deveria ser hábito na convivência pedagógica entre discentes, em discussões, possibilidades e mudanças efetivas na política. Contudo, na prática, o discente que aprende o que o artigo quinto estabelece o vê como utopia em sala de aula, pois em nenhum dos pontos estabelecidos em lei se é cumprido. O faça o que eu digo, mas o não faça o que eu faço é repercutido desde nossa formação cultural européia, estabelecendo uma maioria minoritária no poder estruturando critérios, quer sejam econômicos, políticos ou pedagógicos segundo interesses eminentemente pessoais. No que diz respeito ao meu trabalho como docente, estabeleço reflexões práticas, éticas e teóricas, para que o discente tenha a oportunidade de, ao menos, saber que tem a possibilidade de escolhas, e não de necessariamente estar ao cumprido de utopias.

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  74. Além da matemática, língua portuguesa, ou geografia, a escola tem um desafio maior, que é despertar o pensamento crítico dos nossos alunos, formar cidadãos que reflitam e saibam dos seus direitos e deveres, tornando-se sujeitos que lutem uma sociedade mais justa e igualitária. Como comentou o professor Italo e concordo com ele, muitas vezes é na escola que grande parte dos nossos alunos fazem contato com este universo. Acredito que muitas disciplinas permeiem este tema de forma bastante fácil, como a sociologia, história, geopolítica e outras nem tanto assim. Na minha disciplina (biologia), é possível fazer alguns “ganchos” trabalhando saneamento básico, doenças, higiene pessoal, meio ambiente e sustentabilidade, etc. Acredito também, que de forma natural fazemos isso, na condição de professor, acabamos por nos tornar exemplo de comportamento e atitudes, na postura de respeito aos colegas professores e funcionários, na ética, etc. Desta forma, acredito que cada um de nós dentro da escola, à sua maneira, contribui para formação cidadã do aluno. Contudo, sem que nos seja delegada uma função a mais, como comentou o professor Everson. Muitas vezes paramos nossas aulas para conversar com os alunos e lembrá-los de seus deveres, e temos conteúdos fundamentais que não conseguimos concluir pelo número escasso de aulas. Por isso, apesar sabermos o quão importante é o tema e tentarmos trabalhá-lo, nem sempre é fácil abraçar tudo que nos é colocado. Ano passado tive a oportunidade de trabalhar a Constituição Federal na disciplina de Legislação Ambiental no técnico em Meio Ambiente e nos dedicamos a conhecer alguns artigos específicos, como o Art. 5, que trata dos direitos e garantias do cidadão. Trabalhei o tema com charges, discutindo ponto por ponto, enfim, tive uma experiência bastante interessante, onde os alunos se mostraram participativos e curiosos perante aos direitos fundamentais que cada um de nós, cidadão dispõe. Porém, tive um tempo destinado somente a este conteúdo, para preparar um material bacana, enfim, para realmente discutirmos e conhecermos o tema.

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