sexta-feira, 12 de agosto de 2016

REPLANEJAMENTO (13/08/2016)

REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Olá Professores,
Esta é a nossa 3ª reunião online deste ano, onde trataremos de avaliação.
Na semana pedagógica de julho, além das demais atividades que realizamos,
tivemos mais um momento de planejamento: A elaboração do Plano de Trabalho Docente para o 3 º e 4º bimestres.
A atividade pedagógica é dinâmica, e num ciclo contínuo planejamos, executamos e avaliamos, para novamente, a partir da interpretação dos dados da avaliação, replanejarmos, executarmos e avaliarmos... A avaliação deve permitir que haja reflexão sobre a prática pedagógica.
Na prática cotidiana, a avaliação é um grande desafio para os educadores. Pela sua importância, é que nesta ocasião refletiremos sobre este tema e realizaremos o que se propõe para este momento.

BOM TRABALHO A TODOS!

PARA PARTICIPAR:
1 - Leia o texto sobre “Avaliação - Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná” e assista ao vídeo “Avaliação da Aprendizagem - Cipriano Luckesi” acessando os links.



AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade que se quer construir.
Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação.
Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.
No cotidiano das aulas, isso significa que:
• é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar;
• no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;
• os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;
• os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;
• os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;
• a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;
• uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;
• a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.



VÍDEO: “Avaliação da Aprendizagem - Cipriano Luckesi



 REALIZE AS QUESTÕES PROPOSTAS:

a) Comente um aspecto do texto ou do vídeo, que considerou relevante para a prática pedagógica frente ao processo de aprendizagem, citados em ambos os documentos.

b) Nos servimos da avaliação como aliada na busca da qualidade e eficiência no processo de aprendizagem. Compartilhe pelo menos uma experiência sua, em que avaliação contribuiu para um novo encaminhamento em sala de aula.

c) Interaja com os seus colegas. Comente pelo menos uma postagem.

154 comentários:

  1. Analisando e refletindo o quesito Avaliação apresentado no texto e no vídeo, a conclusão é bem simples.Nós professores somos transmissores do conhecimento e em sala, estamos juntos com os alunos expondo um conhecimento baseado na pesquisa histórica e no estudo científico.Ao aluno cabe se apropriar desse conhecimento e dentro do seu contexto histórico,político, cultural,social e econômico fazer a junção e a leitura para compreender o processo de transformação da sociedade em que vive.No caso a avaliação, tem vários objetivos.1º fazer o professor verificar se sua transmiss~~ao desses conteúdos foram assimilados pelo aluno(a). 2º Refletir sobre sua prática pedagógica , nesse caso estudar e verificar se aluno se apropriou dos conteúdos e compreender se não ouve assimilação dos conteúdos.3ºÉ fundamental o professor rever se o modelo ou metodologia é eficaz e se for necessário pesquisar e estudar outras metodologias de transmissão de conhecimento e por fim um 4º item.A forma de avaliação rotineira, de se avaliar não condiz com as perspectivas do aluno, cabendo ao professor verificar um modelo diferente de avaliação.Afinal o modelo de provas é a forma mais eficaz de avaliação, isso porque obriga o aluno a "estudar" um conteúdo específico, quando na verdade o aluno deveria despertar a paixão pelo conhecimento. Outra reflexão que gostaria de deixar aqui registrado é que o sucesso de uma boa avaliação é a segurança e empatia do aluno com o professor.Nesse caso o professor é um orientador, incentivador e um mestre que desperta no aluno a paixão pelo conhecimento e na avaliação o aluno deve despertar o compromisso ético pela responsabilidade com o conhecimento que ele adquiriu e ter consciência da importância do conhecimento para sua vida e o bem de toda a coletividade que o cerca. Profº Italo.

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    1. Acho que o mais difícil neste processo é os alunos perceberem a importância do professor para sua vida e que é através da escola construiremos uma sociedade mais consciente de suas ações, respeitando os direitos e deveres dentro da sociedade.

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    2. Se eles não nos dão importância, é momento de avaliar, e ainda há tempo, o que fazer? Será que nós mesmos não construímos esta imagem ao aluno? Ou a sociedade? Só sei que me sinto num combate. E a todo instante me permito repensar o que estou fazendo na sala de aula, mesmo que eu não tenha tido a formação necessária para o aluno de hoje, preciso repensar minha prática e aprender com quem já faz um trabalho legal, modelo " professor Euclides"

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    3. Realmente, o conhecimento precisa despertar a consciência do indivíduo no que se refere ao compromisso ético com a sociedade. Acredito que a discussão sobre a avaliação é, na realidade, um discurso sobre conteúdos.

      Jan - Ensino Religioso

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    4. Acredito Italo que cabe ao professor direcionar o momento da avaliação de maneira que o aluno não encare como punitivo. Para isso deve ser realmente dentro do que foi trabalhado e com objetivos claros do que se pretende verificar no aluno. Sendo clara e objetiva no sentido que o aluno entenda o que esta sendo verificado.Mas acredito que a avaliação é necessária, não devemos resumi-la a questão de ser somente um instrumento punitivo e sim que leve o aluno a perceber que ser avaliado é um processo continuo na vida profissional e social.

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    5. Bem lembrado caro amigo Ítalo! Estimular o aluno através da construção de uma boa relação é fundamental para uma boa aprendizagem. A escola não pode desconsiderar este fator, pois ele é um dos elementos que mais interferem no resultado do aluno. Alunos que não são valorizados não se sentem motivados a produzir e nem tem bom desempenho nas avaliações. Investir um tempo na construção de boas relações com os alunos, é um investimento seguro no futuro de uma boa vida escolar.
      Profº Marcos

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    6. Concordo com o professor Italo, quando o aluno tem um bom relacionamento com o professor, o mesmo busca aprender quando se sente motivado.

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  2. A prova elaborada e aplicada nos 9ºA, posso apontar como um bom modelo de resultado positivo avaliativo.Isso porque a transmissão de conteúdo foi bem captada pelos alunos.Meu modelo é expor o conteúdo num linguagem simples e moderna. Uma explicação bem detalhada e exercícios de fixação bem elaborados e uma revisão antes da avaliação. creio, e isso é fundamental.Um bom resultado é quando os alunos expõe suas ideias compreendendo a relação entre o conteúdo e sua importância histórica atualizada. Profº Italo.

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    1. Prof. concordo plenamente que a revisão de conteúdos, com a participação efetiva dos alunos, é uma ferramenta essencial na fixação dos conteúdos. Que ótimo que os alunos aproveitaram, assim a chance de êxito na compreensão aumenta bastante.
      Prof. Magali - matemática

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  3. Daniel Vinicius de Souza12 de agosto de 2016 às 22:25

    Prezado mestre, concordo que um bom resultado em sala de aula é quando o aluno expõe suas ideias compreendendo a relação entre o conteúdo e sua importância histórica atualizada. Mas se faz necessário que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer nos conteúdos, o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade. Nós devemos primar por uma investigação que estimule o raciocínio, a reflexão e a criatividade. Assim, estaremos contribuindo para o desenvolvimento da autonomia intelectual de nossos estudantes.
    Profº Daniel Vinicius de Souza

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  4. a)Comente um aspecto do texto ou do vídeo, que considerou relevante para a prática pedagógica frente ao processo de aprendizagem, citados em ambos os documentos.
    Refletindo sobre o tema abordado no texto e vídeo, me chama a atenção sobre forma de avaliação ainda pautada em resultados, dados quantitativos que expressam o conhecimento do aluno e a avaliação do próprio professor. Resultados ruins, professor sem experiência ou limitado e alunos desinteressados. Em pleno século XXI estamos avaliando com instrumentos de uma educação bancaria de um período onde a sociedade tinha outros valores, princípios e objetivos. Lembrando que esta geração da informação é conectada e imediatista pautada em solução rápidas e objetivas, sendo que o senso crítico muitas vezes é exposto sem um estudo preliminar sobre determinados assuntos. Como professora muitas vezes sinto dificuldades de tentar efetuar uma avaliação onde possa realmente diagnosticar o aprendizado dos alunos, pois me deparo com situações que estão fora do ambiente escolar. Tenho buscado alternativas através de pesquisas, leituras, capacitação em cursos para estar apta como uma boa profissional e fazer a diferença, mas também sei que não depende só do professor, pois cabe ao aluno aceitar a mudança.



    b)Nos servimos da avaliação como aliada na busca da qualidade e eficiência no processo de aprendizagem. Compartilhe pelo menos uma experiência sua, em que avaliação contribuiu para um novo encaminhamento em sala de aula.
    Trabalhando o conteúdo de cartografia em geografia, busquei fazer com que meus alunos construíssem um mapa da escola da mesma forma que os geógrafos faziam no século XIV. Primeiramente mostrei imagens de alguns mapas do século XIV e XV e outros mapas da atualidade, facilmente perceberam a diferença entre os mapas, então fomos conhecer todo o espaço da escola, orientei para que observassem bem os detalhes, as paisagens, áreas verdes, edificações e então começassem a construir o seu próprio mapa. Após terminarem os trabalhos, mostrei através de imagens satélites como era a escola, cada paisagem, as construções e principalmente a localização de cada elemento da escola. Os próprios alunos concluíram que haviam grandes dificuldades nos séculos passados para os geógrafos elaborassem mapas do espaço geográfico e que as tecnologias facilitaram e tornaram os mapas mais precisos na identificação dos espaços. Realizei esta atividade com as turmas do 6 ano em três aulas. Concluo que com esta atividade, despertou nos alunos o interesse pelo assunto, resultando a aprendizagem do conteúdo pelo aluno, aplicação para sua vida e com um excelente resultado na avaliação.

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    1. Olá Mariane, concordo plenamente quando fala, "que fazemos ainda uso de uma avaliação depositária" e acredito que forma que usamos é que ainda precisamos rever e fazer o que Luckesi fala em "curva de aproveitamento" e realmente não só avaliar o aluno mas também nos avaliarmos. Replanejar deve ser uma constante em nossa ação pedagógica e é trabalhoso. Mas para realmente obter um resultado real de cada aluno e cada turma, pois uma mesma forma de ensinar e de cobrar é algo que fazemos e não nos mostra a realidade do aproveitamento e aprendizagem de nossos aluno.
      Adorei ver seu trabalho e pode fazer uma troca com Prof Ariane que fez no primeiro bimestre um trabalho com corrida de Orientação.
      Nos falta tempo para trocas de experiencias com colegas e um planejamento de atividades que são complemntares e que surtiriam melhor resultado na aprendizagem se realmente multidisciplinariedade fosse parte de nosso replanejar.
      Abçs Prof Jurema

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    2. Mariane, concordo com você quando diz que vivemos numa sociedade imediatista. Isso se reflete quando pretendemos fazer uma reflexão num texto, aprofundar as ideias, tirar "leite da pedra", percebemos o quando o aluno não tem paciência para fazer uma análise aprofundada de um texto, e assim fica na superficialidade do texto, sem alcançar a essência da intensão do texto. A humanidade foi aingidA pelo imEdiatismo, pelo materialismo e pela relações pautadas no egoísmo e na superficialidade,MAS AINDA PRECISAMOS ACREDITAR NESTA JUVENTUDE,que sabemos, tem a força que pode transformá-la, mas precisamos intervir com FORÇA. Não é utopia!

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  5. Daniel Vinicius de Souza13 de agosto de 2016 às 01:19

    De acordo com o contido no texto e no vídeo compreendi que avaliação é um elemento determinante para a qualidade de nossa educação. É através dela que podemos nortear e redimensionar a nossa prática pedagógica que deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria de nossas práticas de ensino. Portanto devemos tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados planejar atividades, sequências didáticas dentro da realidade de nossos alunos visando uma formação continua e formativa. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre o destino do educando, assumindo o papel de auxiliar do crescimento. Deve ser considerada como um meio e não como um fim em si mesmo. Avaliação é um meio de verificar se o processo de ensino-aprendizagem está ocorrendo de acordo com os objetivos definidos. É nesse momento que os professores poderão verificar se a sua prática pedagógica está dando bons resultados e averiguar o que precisa ser reformulado.
    As atividades pedagógicas precisam ter sentido e motivar o aluno a busca e à investigação constante de conhecimentos para entrar em um processo de reflexão sobre o que aprendeu. A maneira que estou trabalhando na forma de aula expositiva, debates, e utilizando novas tecnologias está gerando bons resultados nos trabalhos e avaliações, pois os alunos demonstram em sua maioria um bom desempenho, interesse e assimilação de conteúdos nas turmas do ensino médio. Professor: Daniel Vinicius de Souza

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    1. Me Everson Adelmo Pasquali13 de agosto de 2016 às 10:15

      Concordo com vosso pensamento professor Daniel, nossos alunos precisam estar motivados mesmo quando nas atividades avaliativas, incentivando os processos de investigação científica, ate por que as provas do Enem estão condicionadas nestes moldes.

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    2. Profº Italo.
      Muito bom a sua colocação,Devemos sempre buscar novas perspectivas de transmissão do conhecimento e interagindo com a realidade dos nossos alunos.Mas lembrando, que nossos alunos dependem do estimulo da sociedade no todo.Por isso, precisamos de novos paradigmas, que venham modificar a nossa sociedade, colocando a educação no " centro das prioridades", da nossa sociedade.Mas temos grandes conquistas em cada mestre da nossa escola e isso faz a diferença.

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    3. Conforme elucida o colega Prof. Daniel, a melhoria de nossas práticas pedagógicas quando voltadas para o contexto da avaliação dos discentes, vem de encontro em que esta deve ser construtiva com o aluno e não uma simples formas de mensurar o conteúdo que deve ser almejado pelo aluno. O envolvimento diário do aluno acontece quando ele se sente responsável e parte integrante do contexto global da formação dos conhecimentos perpassados como forma colaborativa e construtiva pelos professores, sentindo-se assim um elemento formador do seu conhecimento adquirido.

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    4. Perfeita colocação prof Jorge o aluno deve ser inserido e agir como elemento transformador do conhecimento pois o professor não deve ser um mero transmissor de conteúdos a educação deve ser uma via de mão dupla onde todos tem sua responsabilidade.

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    5. Perfeita colocação prof Jorge o aluno deve ser inserido e agir como elemento transformador do conhecimento pois o professor não deve ser um mero transmissor de conteúdos a educação deve ser uma via de mão dupla onde todos tem sua responsabilidade.

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  6. a) Comente um aspecto do texto ou do vídeo, que considerou relevante para a prática pedagógica frente ao processo de aprendizagem, citados em ambos os documentos.

    Todos os aspectos do texto e vídeo são pertinentes, mas vou falar sobre a Curva de aproveitamento que tem na fala do Luckesi. Quando fizermos esta observação depois de ter feito uma avaliação em cada uma das turmas que são diferentes entre si e passarmos analisar respostas buscando saber quantos realmente compreenderam cada item da nossa avaliação de forma imparcial e analítica e entender as dificuldades dos alunos em aprender cada um dos conteúdos.
    Pensando friamente será que nosso encaminhamento metodológico, provas e recuperações privilegiam todas as formas de alunos apreenderem?
    Fazer prova e recuperação juntas sem ter aplicado e ver resultados é algo que fará efeito esperado de retomada?



    b) Nos servimos da avaliação como aliada na busca da qualidade e eficiência no processo de aprendizagem. Compartilhe pelo menos uma experiência sua, em que avaliação contribuiu para um novo encaminhamento em sala de aula.

    Neste Bimestre em todas minhas turmas estarei usando um novo Encaminhamento Metodológico no trabalho, com base na metodologia de debate que Professor Euclides nos ensinou na semana pedagógica. Usando o Blog http://juremanair.wix.com/zardoeducacaofisica, onde estão postados Vídeos sobre Olímpíadas, Paraolimpíadas, Curiosidades e algumas Modalidades esportivas. Todos alunos terão que assistir e formular suas quantidades solicitadas perguntas enviar para meu email/ drive e trazer para juntar as demais perguntas de seu grupo que será feito um debate dos grupos. Estou ansiosa para ver o resultado tanto com fundamental como com Médio. È apostar na capacidade do aluno em pesquisa e elaborar perguntas. Como disse Professor Euclides em fazer com que estabilidade de ensinar seja quebrada e estimular o aluno na busca de conhecimento. E uma Turma em especial, 3ª foi além da minha proposta quer debater á favor da Olimpíada ser no Brasil e contra e quando disse que coloque links que ajudariam eles reclamaram por que facilitei trabalho. Esta turma é produto do EXCELENTE trabalho do Professor Euclides. Parabéns por ter deixado uma marca pessoal nestes alunos.
    Quero novamente agradecer oportunidade que tivemos de ouvir Euclides e deixar aqui um pedido para Equipe Pedagógica e para Todos vocês colegas. Que tenhamos um tempo com Euclides com qualidade para expor novamente suas diversas Metodologias e também trabalho de suas provas.

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    1. Bom Dia Jurema.
      Concordo plenamente com com você. Precisamos marcar um novo momento com o Euclides , numa data em todos os professores possam participar . O Trabalho dele é espetacular. Ele gentilmente se colocou à disposição para realizar este trabalho mais uma vez. Deixo aqui novamente os nossso agradecimentos ao Mestre.
      Ontem , na Equipe Pedagógica, falávamos justamente sobre isso: Mais um momento com o ele.
      Sabemos que os professores sempre estão
      pesquisando , buscando novas alternativas,estudando... e esta possibilidade é excelente para as melhorias no processo de aprendizagem que tanto buscamos.
      Parabéns à você que também está sempre buscando encaminhamentos diferentes para as suas aulas e já aplicou com as suas turmas os conhecimentos repassados pela Euclides.
      Um grande abraço.
      Pedagoga Ana Roseli.

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    2. Questionamentos e dúvidas sempre estarão presentes. Será que o resultado é justo? Meu método está correto? Meu esforço em alcançar as metas é suficiente? A vontade em acertar e corrigir os erros sempre irá definir o caminho de todo o processo. É dinâmico, nada estático. São as dúvidas e os questionamentos que impulsionam a verdadeira avaliação, tornando-a cada vez mais satisfatória e adequada.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Jurema, também Achei sensacional a prática sugerida pelo Euclides. Ele fundamentou muito bem, nos passou a teoria, mas não ficou só nisso, mostrou como colocaríamos a mão na massa" , apresentou uma atividade prazerosa, que leva o professor a tornar-se mediador do processo. Ali os alunos serão os protagonistas, eles vão ler , se informar, elaborar questões, competir. Uma delícia...também vou implementar nas minhas aulas.

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  7. a) Comente um aspecto do texto ou do vídeo, que considerou relevante para a prática pedagógica frente ao processo de aprendizagem, citados em ambos os documentos.

    O trabalho docente, como em qualquer prática (e neste caso é a aplicação do Plano de Trabalho Docente), necessita de constantes idas e vindas. Fazer e refazer. Inúmeras tentativas e erros. Para estas contínuas tentativas de acertos e erros do processo ensino-aprendizagem, o instrumento avaliador aplicado pelo docente para os seus alunos, serve como um mediador eficaz do processo. Mede quantitativa e qualitativamente o nível do sucesso das técnicas, a aprendizagem significativa e a capacidade do estudante em utilizar dos conhecimentos apreendidos e aprendidos na realização de atividades que venham a transformar o seu cotidiano pessoal e coletivo. A atividade avaliativa (qualquer que seja a estrutura do instrumento utilizado) direciona o ensino, o estudo, busca solução de dificuldades, gerencia riscos, estabelece uma relação sólida entre professor e aluno, além de assegurar o processo educativo da instituição de ensino, de acordo com as diretrizes asseguradas pelo Projeto Político Pedagógico. Mas não é fácil. A escolha da forma da avaliação, a adequação aos alunos e às suas inteligências múltiplas, definem a dificuldade do processo. Sim, é um processo. Processo este em que a diversidade das ações avaliativas irão permear o sucesso de uma avaliação justa e eficiente. Ainda é de extrema relevância compreender que a avaliação de conhecimentos, da aprendizagem, em uma instituição de ensino, tem consequência direta na comunidade como um todo. Então, o estudo das formas, instrumentos e da adequação de um sistema avaliativo específico para cada comunidade, contemplando os objetivos assumidos, faz-se necessário. Estudo contínuo. Debate contínuo. Para os docentes, além de assumir e aplicar os princípios citados, o uso e o exercício do bom senso não deve ser deixado de lado.

    b) Nos servimos da avaliação como aliada na busca da qualidade e eficiência no processo de aprendizagem. Compartilhe pelo menos uma experiência sua, em que avaliação contribuiu para um novo encaminhamento em sala de aula.

    Diversas foram as situações em sala de aula em que foi perceptível que um mesmo instrumento de avaliação para diferentes alunos, não oferecia resultados semelhantes e satisfatórios para ambos - embora a assimilação do conhecimento e a capacidade de aprendizagem dos mesmos fossem compatíveis. Em diversos momentos, durante o processo de avaliação, estive diante da necessidade de reavaliar um aluno específico, utilizando um instrumento diferente do usado para toda a turma. Dessa forma, a avaliação da aprendizagem deste aluno em especial, ofereceu o resultado esperado, justo e condizente com a realidade.

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    2. Bom Dia Raquel.
      Parabéns por empenhar-se e dedica-se realizando avaliações diferenciadas para os seus alunos. As pessoas respondem de maneiras diferentes nas diversas situações.
      Utilizarmo-nos dos conhecimentos das inteligências múltiplas , faz com que valorizemos o que cada um tem de melhor.
      Um grande abraço.
      Pedagoga Ana Roseli.

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  8. Everson Adelmo Pasquali13 de agosto de 2016 às 10:14

    a) ”uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem” – não podemos julgar aptidões baseados em um único processo avaliativo, competências e habilidades são um processo contínuo no ensino aprendizagem.


    b) Os moldes desenvolvidos neste ano letivo de avaliações, principalmente das recuperações no primeiro bimestre e agora retomando no terceiro bimestre, imprimem ao aluno a responsabilidade de efetivamente anteciparem seus rendimentos nas avaliações individuais, uma vez que criaram o hábito das facilidades anteriores criadas pelos sistemas empregados até o ano letivo 2015 em todas as escolas, estávamos transformando nossos alunos em peças do sistema sem lhes imprimir responsabilidade e que esta fizesse parte do seu crescimento de suas competências e de suas responsabilidades. Acredito nessa nova proposta avaliativa como um retorno ao que acredito ser certo dentro de nosso trabalho educativo.

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    1. Concordo plenamente pois o resultado de qualquer coisa na vida e conjunto de fatores a ser considerados, e exige responsabilidade de que esta inserido no contexto, no caso também o aluno. Antonio C.

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    2. Daniel Vinicius de Souza13 de agosto de 2016 às 11:51

      Concordo com vosso ponto de vista Professor Everson. Devemos diversificar os instrumentos para melhorar o processo avaliativo. De acordo com os momentos vividos pela turma, diferentes formas de avaliação podem ser utilizadas tendo em vista a adequação de determinados conteúdos abordados visando um melhor aproveitamento dos alunos. Daniel Vinicius

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    3. Concordo com sua opinião , na Educação Física o processo é muito importante por isso é valorizado a pratica do aluno no bimestre, num processo somativo e continua, que começa com o diagnóstico inicial e passa por atividades e trabalhos como acessórios de uma avaliação global.

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    4. O seu item "a" se correlaciona com o "b" de forma muito consistente, e é justamente essa responsabilidade que buscamos e que tanto almejamos nos alunos, e assim nos encaminhamos para uma escola de excelência.

      Prof Rogério Larini

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    5. Concordo com você, professor Everson, essa mudança, faz com que os alunos tenham mais responsabilidade, sabendo que ele tem que fazer sua parte e que não terá varias chances de recuperação, algo que a vida não nos dá.

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  9. Para termos uma boa resposta sobre desempenho da aprendizagem é necessário avaliar duas coisa que no meu ver que são necessárias, numero de alunos por sala, não é empilhando pessoas num ambiente que se consegue qualidade, a necessidade dos pais se envolverem mais na educação de seus filhos pois é deles que tem que ser a maior preocupação, a escola não pode assumir o erro de uma sociedade perdida nos seus princípios, não adianta mudar a forma da avaliação sem melhorar as duas condições anteriores.Um bom resultado depende de variáveis a serem analisadas, não apenas culpando que esta na linha de frente lutando sem condições para manter o duelo.
    Uma forma de tentar ajudar os alunos a melhorar a redação e o raciocínio logico que eles tem bastante dificuldade é pedir em exercícios e avaliações comentários sobre os assuntos de aula, procuro fazer as avaliações sempre em sala para poder intervir com mas frequência, tenho tido um bom resultado com alunos que tem alguma dificuldade e são interessados. Antonio Carlos

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    1. Concordo com o senhor, professor Antônio. O aprendizado depende e uma série de fatores. Será que nos são ofertadas, ou possuímos as devidas condições para se conquistarmos um significativo aprendizado? (número de aulas, número de alunos em sala, acompanhamento da família no decorrer do ano, interesse do alunado...). Acredito que falhamos sim, e devemos estar constantemente revendo nossas práticas, porém não atribuo falhas tão somente ao aluno ou professor, há que se ter um olhar para o nosso Sistema Educacional e todos atores envolvidos no ensino aprendizagem.

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    2. Para esse bimestre mudei minha metodologia de realização do trabalho bimestral, anteriormente enviava os trabalhos para casa e tinha "aquelas" respostas, para esse bimestre vou realiza-los em sala, para que possa intervir orientando sua execução.

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    3. Sim Ariane, o trabalho apresentado em sala é o caminho nas nossas aulas práticas. Sempre faço um trabalho de apresentação, uma mostra, e percebo que o desempenho e o comprometimento dos alunos é maior e mais prazeroso. Neste bimestre então, nos 2ºs anos trabalho fotografia. As propostas de trabalho em todas as aulas é a produção de fotografias de acordo com critérios. Se uma equipe não faz um trabalho satisfatório e "foge" dos critérios, eu estarei lá para fazê-los repetir até que entendam sob este critério. Depois, as fotos que tirarão ao longo da vida...bem...isso é com eles. Mas tenho certeza que nunca olharão da mesma maneira para as imagens e fotografias que virem estampadas em revistas, jornais, etc..

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    4. Fátima de Carvalho Antonio13 de agosto de 2016 às 15:42

      Realmente professor, a nossa Educação também está precisando de recuperação. Estamos vendo nela o reflexo de uma sociedade desestruturada. Nosso trabalho fica pequeno diante de tantos problemas, vale a pena insistirmos e investirmos na nossa qualificação e nas discussões que levem a melhoria da aprendizagem de nossos educandos.

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    5. Prof Ariane, trabalhos realizados em sala são muito mais produtivos, muitas vezes um detalhe que os alunos possam tirar a dúvida amplia sua visão e os faz entender melhor o processo.

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    6. Perfeito prof. Antonio, nosso trabalho depende sim de variáveis, presença dos pais, quantidade de alunos por sala, pois não conseguimos ter um bom rendimento, se temos que nos desdobrar para atender a todos.

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  10. • O texto trouxe para mim, por meio das ideias ali transmitidas, a reflexão em relação à CONCRETIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM. Sabe-se que o aluno deixou, há muito tempo, de ser um depósito de conhecimento, e o professor não é simplesmente o único detentor do conhecimento. Isso porque no diálogo com o aluno, na interação com a turma se descobre que a aprendizagem se efetiva com mais brilho. Portanto um olhar múltiplo para avaliar o aluno, é tarefa básica no processo da concretização da aprendizagem. Não se pode achar, hoje, que o aluno vai revelar o que sabe e seus talentos a partir de uma UNICA forma de avaliação. Precisamos saber das inteligências múltiplas do aluno e ao mesmo tempo construir o plano de trabalho docente de forma que atinja o aluno em toda sua dimensão humana. Infelizmente, ou por estarmos presos, ainda, ao tradicional, não acreditamos que um texto bem argumentado, pode ser uma avaliação do aluno, que domina a norma culta da língua, que se expressa com clareza, e que ao mesmo tempo tem a capacidade de relacionar fatos com as várias disciplinas da grade curricular.
    • Sem dúvida que a avaliação permite a mim a reorganização do planejamento. Em várias situações e momentos me permito avaliar como professora. E hoje, no contexto histórico em que vivemos, no espaço em que o aluno está, e na angústia que se revela na sala, o desânimo dos alunos etc, é preciso repensar uma forma de atingir o aluno, fazendo-o perceber o significado da aprendizagem no seu dia-a-dia. Diante destas situações e reflexões, busquei introduzir na sala, mais debates, discussões, e isso tudo sistematizado com a escrita, pude perceber que o aluno não tem muita informação para um mundo informatizado, não consegue argumentar e convencer através da escrita, mas também não vê importância na comunicação com clareza e com bons argumentos. Isso se deu porque muitas vezes nos prendemos ao livro didático e não oportunizamos o desenvolvimento da inteligência do aluno. A educação precisa mudar, os próprios alunos revelam isso, parafraseio um aluno que, ainda ontem, me disse: “professora porque eu preciso ficar estudando este conteúdo, se vivo num mundo que me escraviza” Pensando nisso podemos dizer que não estamos sendo luz para estes alunos, em muitos momentos, mas estamos contribuindo para ele viver nas trevas, ou seja, ser vaquinhas do governo.
    Dalila Ferreira de Jesus Santos

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  11. Dentre os aspectos relevantes do texto e do vídeo, destaco a importância em se pensar a avaliação relacionada à verificação do processo de aprendizagem, com ênfase na reflexão sobre “o que realmente importa”. No fundo é aquela mesma questão já apontada aqui na atividade anterior: “que tipo de aluno estamos formando?”. Avaliações padronizadas, individuais, em grupo, escritas, orais e de pesquisa são instrumentos úteis, mas como usar esses instrumentos? Como relacioná-los à realidade dos alunos e mais, como estabelecer um critério de avaliação que reúna o conteúdo programático- como resultado de um conhecimento acumulado ao longo dos anos e considerado importante-, e aquilo que faz sentido para o aluno, que está presente em sua vida? O que estamos discutindo aqui, me parece algo que vai além da simples verificação de resultados com vistas a uma possível modificação no processo de trabalho docente. Pensar a avaliação é pensar o próprio sentido do que ensinamos. Será que faz sentido cobrar do aluno quais foram os reis romanos? Por que os alunos do 6º ano devem “aprender” as características da economia assíria na antiguidade? “A sensação que tenho é que a questão da avaliação é só a” ponta do iceberg”. Nosso sistema de ensino é , praticamente, ainda um modelo do século XIX. Pensar a avaliação é procurar caminhos não só para o sucesso escolar, mas para a formação dos cidadãos. Tarefa difícil, ainda mais se pensarmos na realidade da educação brasileira e a falta de interesse e respeito por parte de muitos alunos. Mas para nos inspirar, segue uma citação posta nos lábios de Marco Polo pelo célebre Ítalo Calvino:
    - O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer o inferno. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte dele até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.

    Jan – Ensino Religioso

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  12. A avaliação serve para medir o nível de aprendizado de cada aluno e também busca identificar possíveis problemas no método de ensino. Ela não serve apenas para aprovar ou reprovar. A avaliação deve detectar as facilidades e as dificuldades de aprendizagem que possam ser acompanhadas em longo prazo. O processo avaliativo é necessário principalmente para permitir ao professor que acompanhe os avanços dos alunos,mostrar precisamente o que o aluno sabe; o que falta saber e portanto, o que precisa ser ensinado. Por esse motivo esse processo deve ser contínuo, cumulativo e processual.
    Afinal, a nota final , nem sempre contém a informação precisa de quanto realmente o aluno sabe.Jamais reprovaria um aluno pela nota da prova . Minha avaliação é contínua, processual e cumulativa .Tenho cinco aulas semanais, tenho tempo de conhecê- los bem. Sei quem realmente está se empenhando nos exercícios propostos. Eles estão constantemente falando , lendo e escrevendo. Observo o interesse, percebo os pequenos avanços e valorizo muito tudo isto. Tenho aluno que chegou sem saber nem decodificar as palavras. Agora já lê, com dificuldade , num ritmo lento , mas lê.
    Ao término de cada bimestre solicito ao alunos que produzam um texto relatando quais foram os pontos positivos e negativos das aulas de Português naquele período.Neste momento eles também podem sugerir outras atividades que serão implantadas durante as aulas. Apesar de serem pequenos (sexto ano), conseguem se expressar muito bem, fazem críticas construtivas, sugerem assuntos ,livros e filmes do interesse deles , e também pedem para que algum conteúdo que não tenham entendido bem , seja retomado. É um momento de troca muito enriquecedor para a minha pràtica pedagógica .

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    1. concordo com você professora a avaliação deve ser diária e não deve ser o final do processo. E também acho que devemos reforçar os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
      profe Tatiana

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    2. Neili...sempre ouvi dizer que a prova às vezes não prova nada...por inúmeras questões que não cabe discutir aqui...mas com certeza a avaliação é diária, processual...e não deveria ser igual para todos. Na atual conjuntura, com os documentos que obrigam-nos fazer a avaliação teórica, prática, discussões, debates e seminários, ou outra forma que o professor preferir, torna-se mais democrático este processo...pois alguns alunos aprendem ouvindo, outros, lendo, outros vendo filmes, outros ainda com o colega, nos trabalhos em equipe. Cabe a nós, professores, detectar isso e levar muito em conta. Por exemplo: No 6ºC, tem um aluno que não lê absolutamente nada, porque é disléxico. Este aluno com certeza não "sobreviveria" décadas atrás. Ele necessita que alguém leia a prova pra ele. Só a partir desse momento que notamos que ele sabe muito. Somente pra citar um exemplo.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. "a prova às vezes não prova nada", até parece que me arremeti a um tempo passado em que eu era aluno, mas quando voltei ao presente veio em minha mente a fala de alguns estudiosos que dizem termos de repensar todo esse processo, mas como professor em sala de aula, aliás, como todos nós aqui nesse replanejamento, e pela forma que trabalhamos em nossa escola, nesse atual momento vejo que estamos em sucesso no processo de aprendizagem por nós escolhido, assim como na forma de avaliarmos.

      Prof Rogério Larini

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    5. Marilise, concordo plenamente!!! Quero registrar aqui que foi muito assustador quando constatei que o aluno chegou ao sexto ano sem ler absolutamente nada. O caso de dislexia mais sério que já presenciei na minha carreira, entretanto, ontem tomei leitura dele e fiquei muito feliz ao constatar que o trabalho da professora Sônia da sala de apoio, da psicopedagoga encaminhada pela Universidade Tuiti e o meu em sala de aula está dando resultado. Ele demonstrou grandes avanços. Como bem disse o Rogerio ,nossa escola está obtendo sucesso na aprendizagem, estamos no caminho certo...

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    6. Que interessante a sua prática Prof Neili, ninguém melhor do que os próprios alunos para dar um retorno sobre o trabalho realizado e até mesmo se auto avaliarem. Creio que isso faz com que eles amadureçam também. Parabéns!

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    7. Adorei sua ideia de fazer com que os alunos produzam um texto no final do bimestre e que eles possam participar sugerindo mudanças, deve ser mesmo muito enriquecedor. Parabéns pela sua prática.

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  13. A escola, como lugar legítimo de aprendizagem, produção e reconstrução de conhecimento, cada vez mais precisará acompanhar as transformações da ciência contemporânea, adotar e simultaneamente apoiar as exigências interdisciplinares que hoje participam da construção de novos conhecimentos. A escola precisará acompanhar o ritmo das mudanças que se operam em todos os segmentos que compõem a sociedade. O mundo está cada vez mais interconectado, interdisciplinarizado e complexo.
    A avaliação mede o nível de aprendizado de cada aluno e também busca identificar possíveis problemas no método de ensino. Isto quer dizer que ela não serve apenas para aprovar ou reprovar: a avaliação deve detectar as facilidades e as dificuldades de aprendizagem que possam ser acompanhadas em longo prazo. "A nota informa a família, o aluno, mas deveria informar principalmente o professor, para permitir o acompanhamento: mostrar precisamente o que o aluno sabe; o que falta saber; e, portanto, o que precisa ser ensinado",
    e deve ser continuo e diario.
    Professora Tatiana Ferla

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  14. Observo que ainda estamos executando atividades e processos avaliativos do século passado, a forma como a organização escolar se apresenta e toda a estrutura educacional precisa de uma repaginada, até mesmo uma revolução. Entendendo que mudanças são necessárias e se posicionando à favor das mesmas é preciso a partir da nossa realidade buscarmos conceitos que contribuam com a garantia da formação integral dos indivíduos os quais pretende-se formar. A educação física escolar tem um papel importante nessa ação pois consegue fazer uso da cultura-corporal, que está presente não só no ambiente e fenômenos escolares, ou seja, o que chamamos de educação física está presente fora do contexto escolar, ela constrói uma cultura escolar e sabe se valer da cultura não por ela construída, mas que esta impressa nos corpos que na escola estão. É preciso repensarmos a utilização de outras formas e metodos de avaliação. No conteúdo de dança, achei bem relevante uma adaptação que fiz devido a necessidade de abordar o conteúdo de uma forma critica mas ausente da prática pois alguns alunos não executaram a prática e necessitavam de uma recuperação. Reelaborei de uma forma teórica a avaliação (trabalho) através de trechos de vídeos e questionamentos direcionando consegui perceber nas respostas deles as opiniões de alguns expressas através de textos sobre os diferentes tipos de dança e tabus entorno da dança.

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    1. Professora, concordo com você quando diz que estamos executando processos avaliativos do século passado.Lendo minha postagem poderá constatar o mesmo pondo de vista, porém com outras palavras.

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    2. Concordo que temos que avaliar nossos alunos pós esta avaliação começa desde os primeiros dias de aula e se estende ate ão ultimo momento que este aluno esteja sobre os cuidados do professor. Sabemos que não somos o dono do conhecimento e que o aluno e protagonista de seu conhecimento o papel do professor é fazer uma ponte entre o aluno e o conhecimento. Sabemos também que o Pais deixa a desejar com relação a educação estudos já comprovaram que com um bom planejamento e uma boa avaliação por parte do corpo docente contribui e muito para o aluno absorver conheciment,

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  15. a) Sempre acreditei e o texto assim como o vídeo deixa claro, que mesmo levando em conta todas as diferenças existentes nos alunos e nas turmas, muitas vezes do mesmo ano, precisamos avaliar respeitando os documentos escolares. Dentro dos critérios de avaliação estabelecidos, em conjunto pela comunidade escolar e por cada disciplina, sempre há possibilidades de adaptações onde podemos auxiliar na fixação do aluno, sem deixar de continuar nos acordos definidos. Esses acordos podem e devem ser modificados, em minha opinião, sempre que pereceba-se que o aluno pode ser beneficiado com devidas alterações, mas estas sempre em conjunto, tentando chegar ao melhor modelo avaliativo possível, dentro do nosso contexto social escolar em que estamos inseridos.
    O que citei acima são experiências em Colégios e Escolas que não expõe aos alunos e nem aos professores um modelo de avaliação, “cada um faz do jeito que acha mais adequado”. Presenciei os alunos ficarem perdidos, os pais que se interessavam também. Dessa maneira a perspectiva de melhorar a avaliação é quase nula, pois não se experiência um formato para possíveis alterações. Fico feliz do Zardo não ser um Colégio como descrevi acima.



    b) Depois de já conhecer a turma proponho atividades, trabalhos e provas em dupla, trios e até em grupo. Sempre percebo efeitos positivos, fico muito feliz de ver um colega explicando para o outro, ambos se ajudando. Explicação essa na mesma linguagem deles, a aprendizagem que pode não ocorrer com a minha explanação acontece com a do colega. O que costuma dar certo, que faço também, são notas extras nas atividades do caderno realizadas em casa e em sala quando não há grande indisciplina. As avaliações em grupo são para alunos que realizam atividades de casa. Acaba sempre estimulando o aluno a se esforçar mais.

    Prof. Magali - matemática

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    1. Profª.: Magali, muito bacana a sua dinâmica que envolve a linguagem do próprio aluno para com o semelhante. Também já realizei está abordagem em vários momentos diferentes na minha disciplina e é muito interessante ver como eles explicam e até que ponto assimilaram os conteúdos. Contudo, sempre há os alunos retraídos e isolados que não se identificam com esse processo de aprendizagem, precisando ter outro foco para com estes educandos.
      Abraço.

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  16. A avaliação mostra ou deveria mostrar o que os alunos aprenderam, pois é um “caminho para a aprendizagem”. O foco da avaliação é o acompanhamento do aluno no processo ensino-aprendizagem. Há que se considerar: o que o aluno aprende e como aprende. Do mesmo modo, verificar o que não aprendeu e por que não aprendeu. Para isso necessitaríamos de poucos alunos, porque é impossível verificar com maestria com tantos alunos e tantas turmas. Então fazemos uma avaliação mais padronizada , classificatória. Uma prova padrão , igual para todos. Dentro desse quadro, planejamos, executamos e avaliamos. Esse processo é dinâmico. Às vezes saio de uma turma pra outra, com o mesmo conteúdo, e tenho que aplicar, expor, falar de maneira diferente, porque a mudança de comportamento e consequentemente de abordagem requer isso... Nesse processo cada um precisa ter o seu papel. O aluno, o de frequentar as aulas, participar. O do professor o de planejar e executar, e o da instituição , o de dar as condições para que isso aconteça. Às vezes, pra uma questão mais elaborada é necessário um texto mais longo, necessitando assim, de duas laudas para provas mais bem elaboradas. Muito necessário também, em ARTE VISUAL são imagens, o que nem sempre é possível inserir na prova. Em ARTE trabalho muito com imagens ou desenhos que necessitariam virem coloridas, o que também não é possível. Então, trabalhamos com o que temos à mão.
    Busco Sempre em ARTE, em sala de aula atividades práticas, em equipe, apresentações e mostras. A matéria exige uma avaliação e um olhar subjetivo, menos objetividade no que concerne à criatividade e à estética. Nota-se em todas as turmas que os trabalhos práticos são mais bem aceitos do que ter que ler, entender e responder uma prova teórica. Atividades e avaliações em trabalhos, apesar de terem valor menor que a prova teórica bimestral, mostram com mais clareza se o aluno “se apropriou” da linguagem artística e o que ele pode fazer com ela. Por exemplo: Em música ensino os elementos básicos da música, do som, o ritmo, a melodia, a harmonia. Eles têm um conhecimento objetivo do que seja. De posse desses elementos, poderei avaliar como ele os usará para produzir música. Da mesma maneira com a linguagem visual. Há sempre um trabalho com conteúdos objetivos, históricos. Mas o que o aluno fará com esses elementos dependerá de sua criatividade, que nunca estará dissociada de sua vida.

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    1. Marilise, como sempre, bastante incisiva nas suas participações e que de muito nos enriquece, sendo admirável a forma como trabalha sua disciplina, despertando a criatividade do aluno com as várias atividades que já observei. No entanto, o processo de avaliação, como trabalhamos na mesma escola, tem por objetivo mensurar toda essa criatividade. Adorei ler a sua postagem e saber um pouco mais sobre as formas da ARTE.

      Prof Rogério Larini

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    2. Perfeito Marilise, não depende somente de nós, somos uma equipe, que entra junto pais, governo e alunos, infelizmente não podemos ser responsabilizados por tudo.

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    3. Cara Marilise,
      Também sinto esta resistência à leitura, à interpretação; que dito de um modo geral, é uma resistência ao próprio pensar... Sempre que possível, procuro trabalhar as várias linguagens principalmente as das artes, assim percebo que eles se agradam mais com a forma, mas a rejeição ao conteúdo prevalece. Além disso, as reclamações que ouço, que “justificam” a rejeição ao conteúdo se dá pela falta de objetividade da filosofia e das questões... Assim, como vocês das Artes, ficamos sem a interpretação, sem o sentimento, sem o ponto de vista em prol da objetividade...

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  17. Fátima de Carvalho Antonio13 de agosto de 2016 às 15:34

    Percebemos no texto e no vídeo a importância da avaliação como termomêtro da aprendizagem, através dela devemos perceber em que pontos a aprendizagem foi satisfatória e em quais precisa melhorar.
    Em Matemática, a avaliação deve levar em consideração os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu conhecimento sobre o conteúdo em estudo.
    Portanto, devemos explorar questões que envolvem os conceitos e algoritmos, de forma a permitir o questionamento e o alongamento das idéias limitadas, oportunidades à fixação e a automação de elementos já dominados. Procurar avaliar ao longo do processo de aprendizagem, proporcionando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar , aprofundar e retomar o conceito trabalhado.
    Em minha prática, costumar realizar os trabalhos em sala, onde os alunos o realizam com discussão entre eles e com a minha orientação conforme sentirem necessidade. As avaliações bimestrais são retomadas, enfocando as dificuldades apresentadas pelos alunos proporcionando recuperação nos estudos e não apenas de nota.

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    1. Fátima, também realizo trabalhos e atividades avaliativas, somente em sala de aula, e percebo que a
      participação dos alunos nas resoluções dos exercícios, tem dado bons resultados

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  19. Cassio13 de agosto de 2016 15:48
    A avaliação é um processo de mão dupla, não está avaliando somente o aluno, mas também se a didática do professor está adequada e atingiu os objetivos. Portanto em processos avaliativos onde muitos alunos não atingem um grau satisfatório pode denunciar que a prática pedagógica do professor pode não estar sendo efetiva. Ao iniciar um conteúdo a avaliação diagnóstica é algo que deve ser observado e respeitado em função de realizar um processo de ensino aprendizagem mais personalizado em relação às necessidades reais do grupo trabalhado. Ao realizar o diagnóstico inicial, por muitas vezes corrigi defasagens de aprendizagem ou até acelerei conteúdos que já estavam claros para determinado grupo permitindo avançar de forma mais significativa. Prof. Cassio Trevisan Ed. Física

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    1. Cassio, importantíssimo este seu encaminhamento onde avança ou corrigi defasagens, a partir do diagnóstico.
      A avaliação diagnóstica traz subsídios pra a nossa prática pedagógica.
      Pedagoga Anna Roseli.

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    2. Concordo com sua metodologia Cassio muitas vezes se faz necessário um reforço dos conteúdos onde os alunos tiveram maior defasagem.

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  20. O vídeo nos fala que a avaliação vem também para sinalizar a qualidade da realidade do ensino, bem como, nos diz que ela é um instrumento importante para entender e trabalhar as causas, para que assim possamos mudar os efeitos. De fato, trata-se de uma ferramenta que nos dá um norte na questão da aprendizagem do aluno, nos seus êxitos e dificuldades, e realmente também nos serve para refletir sobre nossa prática pedagógica, nos auto - avaliar, buscarmos nos atualizar e assim evoluir enquanto professores. Mas esta “qualidade da realidade” não só depende do professor; depende também do interesse e compromisso do aluno, do apoio da família, do que o Sistema nos oferece e cobra, ou seja, depende uma série de fatores e atores. Outro aspecto que observo é que resumimos nossos alunos a notas, metas, índices, que nem sempre condizem com a realidade. Qual o real aprendizado ao longo do bimestre? O que realmente é importante para ele saber? A construção do conhecimento exige um ir e vir, demanda a retomada de conteúdos, contextualização e interdisciplinariedade, requer diferentes instrumentos, e sem dúvida demanda um tempo que nem sempre dispomos (algumas disciplinas dispõem de uma carga horária mínima, como trabalhar e conseguir construir conhecimento efetivo em tão pouco tempo....). Enfim, por isso a troca de ideias, experiências e informações sobre os alunos com outros professores é fundamental.

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    1. Cara Isabel, muito apropriado constar que a avaliação é uma ferramenta que nos direciona para a verdadeira intenção da aprendizagem do aluno, êxitos e dificuldades, e com isso faz-se necessários instrumentos diversos, porem é bastante contundente o tempo que temos diante da quantidade de alunos a orientar. Por fim sua postagem me iluminou e condiz com que penso. Obrigado.

      Prof Rogério Larini

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    2. Concordo, Isabel. Acrescento um comentário de uma situação vivida: embora tenha pensado muitas vezes nas questões propostas em uma avaliação, percebi que uma tinha duplo sentido. Mas, somente entendi isso após ler a resposta de um aluno. Assim, reconheci e avaliei a "forma de compreensão" que o aluno demonstrou ao responder a questão. Muito embora não fosse o que eu estive esperando receber como resposta.

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    3. Olá Isabel concordo com você que a construção do conhecimento depende de um ir e vir, de contextualização, de interdisciplinaridade e de diversos fatores externos que influenciam, assim como o pequeno número de aulas de algumas disciplinas.

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  21. Final de um ciclo de aprendizagem, a avaliação tem o papel de medir o que foi ensinado e conquistado, uma medição necessária para que o professor possa tomar outro rumo no seu processo de aprendizagem e direcionar os alunos para uma visão mais clara no entendimento do conteúdo que se propõe, e como representa um determinado momento, deve ter mais de um método de avaliação, trabalhos de pesquisa, atividades, exercícios e provas, acompanhados de suas devidas recuperações de estudo quando o aluno não atinge o objetivo a que se espera, sendo assim a discussão dos resultados obtidos faz parte de todo o processo, para que se tenha clareza de como e porquê foi trabalhado determinado conteúdo.
    Minha experiência de avaliação é meu método de trabalho de pesquisa, em que os alunos podem fazer a pesquisa de determinado tema por mim escolhido, porem de relevante importância em relação ao conteúdo do bimestre, levando para a sala de aula da forma que desejarem, e no dia estabelecido responderão questões básicas do referido tema consultando a pesquisa por eles trazida; essas questões são objetivas e de interpretação, demonstrando um conhecimento do tema.

    Prof Rogério Larini - Química e Ciências

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    1. Metodologia bem interessante esta de incentivar a pesquisa orientada sobre um conteúdo. Ou seja, o aluno pode escolher dentro do conteúdo o que pesquisar.
      Prof. Marcia Peixoto

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  22. Quando uma avaliação escolar é bem planejada e bem desenvolvida o professor desenvolve suas atividades com responsabilidade. O educando percebe que o professor possui parâmetros seguros na sua prática pedagógica.
    A avaliação é um instrumento que orienta o professor no desenvolvimento da sua prática pedagógica. O contato direto com a turma, com o aluno e sua observação permitem analisar seu desempenho. O professor deve usar inúmeros instrumentos de avaliação que podem ser adaptados para cada série.
    Por outro lado os sistemas de avaliação das escolas estão mais interessados nos percentuais de aprovação e reprovação. O professor segue o regulamento, na medida que a avaliação se concentra em notas de provas e trabalhos. Para fugir um pouco da avaliação classificatória eu procuro na avaliação diagnóstica analisar o seu nível de aprendizagem e na decorrer do ano letivo a evolução de seu desempenho. Professor: Budel



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    1. Concordo professor Budel também percebo que quando se há um planejamento e uma metodologia definida o aluno consegue identificar-se e até inserir-se nas discussões propostas em sala de aula. A avaliação, neste sentido, se estabelece enquanto parâmetro para o desenvolvimento de nosso trabalho. No entanto, ainda se percebe que o que importa é o fim, o resultado, ou seja, a avaliação ainda é usada nos sistemas escolares como índices de rendimento sem levar em conta o processo pelo qual se estabeleceu o processo de aprendizagem.

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  23. Há algum tempo que venho usando a técnica de objeto de estudo chamada de esquema(mapa conceitual....), no qual os alunos seguindo minha orientação,constroem após cada conteúdo apresentado o mesmo. Eles o fazem em papel fornecido por mim e com uma dobradura especial(forma que favorece neurologicamente a absorção mais rápida dos algorítimos matemáticos).
    Os alunos usam seus esquemas durante a realização dos exercícios em sala de aula, nas atividades , trabalhos e prova exceto a de recuperação(de acordo com o meu PTD é feita sem nenhuma consulta). Percebo que deste modo a fixação dos conteúdos se faz de forma mais eficaz levando a apropriação dos conhecimentos matemáticos. As dificuldades encontradas estão na Matemática básica.

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    1. A contribuição acima foi escrita por Marcia Peixoto

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  24. Concordo com o autor, principalmente na referência da avaliação medir apenas um momento e não o processo completo da aprendizagem. Também já houve situações em que percebi que o aluno sabia (parcialmente ou totalmente) a matéria e não soube responder o questionamento da avaliação, porque não havia compreendido a solicitação do exercício. Em alguns momentos, me deparei com a objetividade da questão ser clara para mim, contudo não óbvia para os alunos e neste momento eu faço a reflexão da minha metodologia e uma possível readaptação da questão em atividades futuras (principalmente na recuperação). Entretanto houve questões que se apresentavam claras e objetivas, porém o aluno não tinha o conhecimento suficiente e necessário para interpreta-las, sendo também uma falha de um processo de aprendizagem anterior ao meu momento.
    Um meio paralelo de retomada do ensino que eu particularmente gosto de realizar, são os momentos individualizados (professor e aluno), onde faço apontamentos na prova juntamente com o educando, o qual apresenta as dúvidas e pensamentos sobre a avaliação.

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    1. Professora Helena, também percebo nas minhas avaliações dificuldade na compreensão do enunciado. Muitas vezes eles sabem o conteúdo, porém, não conseguem interpretar o exercício de forma correta.

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    2. Concordo com a questão que diz: a avaliação pode medir apenas um momento e não o processo completo da aprendizagem. Todo o aprendizado talvez não se adapte na avaliação devido aos vários fatores como: conteúdos extensos, as condições intelectuais do aluno, dificuldades momentâneas da família, falta de base dos anos anteriores e outras questões pontuais. Por isso a importância da retomada de conteúdos.
      Prof. Micheli

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  25. a) Gostei do trecho do texto em que o autor sugere que o enunciado deve ser claro. É algo simples, porém, fundamental para que o aluno execute a atividade de forma adequada. Na disciplina de sociologia existem questões de vestibulares com enunciados enormes, dificultando a compreensão do aluno, por mais que ele saiba o conteúdo, a dificuldade na interpretação do enunciado faz com que ele não acerte a questão. Procuro nas avaliações do tipo prova ser mais objetiva nos enunciados, pois assim consigo verificar se de fato o aluno domina o conteúdo.
    b) A avaliação é um processo contínuo e diagnóstico. É possível através dela verificar onde os alunos apresentam dificuldades. No ensino médio os alunos apresentam muita dificuldade na interpretação dos enunciados e na escrita das questões discursivas. Para resolver esse problema, estou fazendo mais leituras e atividades de escrita. Sento ao lado deles ajudo na interpretação de texto e quando corrijo as questões discursivas comento o texto deles e oriento como melhorar a escrita e coesão.

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    1. Olá Lislaine, também acredito ser fundamental a interpretação correta dos enunciados de nossas provas, bem como diz o material apresentado. Por eu trabalhar com a disciplina de Língua Inglesa, ao entregar as avaliações, faço a leitura de todos os enunciados com os alunos para elucidar dúvidas que porventura existam. É algo muito simples mas muito eficaz em meu caso. Nas provas de recuperação já elaboro os enunciados em Língua Portuguesa, já que, geralmente o professor da disciplina não é o aplicador da provas e por eu ter a compreensão de que essa prática não irá interferir na aquisição do conhecimento/da Língua alvo.

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    2. Olá Lislaine, também acredito ser fundamental a interpretação correta dos enunciados de nossas provas, bem como diz o material apresentado. Por eu trabalhar com a disciplina de Língua Inglesa, ao entregar as avaliações, faço a leitura de todos os enunciados com os alunos para elucidar dúvidas que porventura existam. É algo muito simples mas muito eficaz em meu caso. Nas provas de recuperação já elaboro os enunciados em Língua Portuguesa, já que, geralmente o professor da disciplina não é o aplicador da provas e por eu ter a compreensão de que essa prática não irá interferir na aquisição do conhecimento/da Língua alvo.

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  26. Texto:
    “No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. O processo avaliativo deve ser de caráter diagnóstico e deve indicar que sujeito se quer formar. Não há sentido um processo avaliativo que apenas constata o que o aluno aprendeu ou não aprendeu.”
    O ambiente escolar deve proporcionar em várias situações e não somente o da sala de aula momentos de ensino-aprendizagem e também de avaliação. Quando se pensa em uma escola que deve preparar o aluno para a vida desenvolvendo o seu senso crítico, mas também a responsabilidade, fazendo que o aluno tenha consciência de que fora da escola somos avaliados o tempo todo tanto na vida profissional como social. O processo avaliativo contínuo ( desenvolvimento de atividades ) colabora para que tais aspectos sejam trabalhados. Dessa maneira o processo de avaliação não se resume em um momento constatando somente o que o aluno aprendeu ou não, como diz no texto.
    O desenvolvimento de atividades elaboradas de forma objetiva, ou seja, intencional no sentido de que o professor esteja consciente do que pretende desenvolver no aluno, mostrando ao aluno o que ele aprendeu e não ao contrário, gera confiança e autoestima. Para isso a avaliação deve ser elaborada de acordo com o que foi trabalhado com as atividades e aulas durante o bimestre.
    Quando o texto cita que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escola solitária do professor, entendo que o Colégio Francisco Zardo esta no caminho, pois a reformulação do processo avaliativo com uma nova metodologia de recuperação foi um consenso entre o corpo docente, visando o direcionamento do aluno para uma participação durante o processo e não somente em um momento que seria que seria a prova de recuperação. Avaliando várias habilidades como a assiduidade, à responsabilidade, a dedicação durante o bimestre, levando dessa maneira a um verdadeiro aprendizado.
    O momento em que faço o feedback com meus alunos após as provas e atividades, ou seja, quando entrego as avaliações corrigidas, juntos fazemos uma avaliação do desempenho da turma. A correção das questões com a turma oportuniza que o aluno verifique os pontos em que ele deve se preparar melhor, quanto a mim o que devo melhorar no direcionamento e planejamento das aulas.

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    1. Excelentes considerações Marion. Quando você diz: "Avaliando várias habilidades como a assiduidade, à responsabilidade, a dedicação durante o bimestre, levando dessa maneira a um verdadeiro aprendizado." Acho fundamental uma avaliação que considere não apenas resultados alcançados nas provas mas a atitude e responsabilidade do aluno diante do processo de ensino/aprendizagem. Quanto energia não gastamos com aquele aluno que não tem interesse em se manter assíduo e dedicado em entregar em dia seus trabalhos? Muitos que vão para a recuperação não encaram com responsabilidade e nem se preparam para os testes. Outra questão que você levantou é o feedback dado ao aluno nas revisões de suas provas e atividades. Considero isso um elemento muito importante para o aluno. Ele pode a partir daí, margear o seu aprendizado buscando sempre melhorar seus resultados.
      Profº Marcos

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    2. Olá Marion, achei muito adequada e sensível a sua consideração a respeito do tema. Há de se ter um olhar em avaliação que transcenda, que ultrapasse os limites dos muros burocráticos que muitas vezes cercam e engessam uma ação mais pessoal e peeceptiva do "profissional" professor.
      Vladimir

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  27. A) • os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;
    Considero muito importante termos a liberdade de avaliar o nosso aluno conforme as possibilidades teórico-metodológicas, pois diversificando a avaliação temos a oportunidade de explorar as várias habilidades que o aluno possui e ele terá também a chance de descobrir os seu potencial, vencer seus medos e desafiar os seus limites.
    b) Complementando o que eu escrevi na letra A, no segundo bimestre avaliei os meus alunos de Língua Portuguesa de uma forma diferente, o tema era poesia, eu poderia trabalhar a escrita de uma poesia, rimas, versos entre outros, mas preferi trabalhar a interpretação, a oralidade, a criatividade dos alunos. Fiquei muito satisfeita, pois eles deram vida à sua apresentação, montaram cenários, caraterização e dramatizaram os versos recitados. E alguns alunos que tinham vergonha de se apresentar, falar ao público, venceram os seu medos e no final perceberam que são capazes.

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  28. Estar atento aos tipos de aprendizado e métodos de avaliação que realmente possam ir além de uma mera nota para o aluno é de suma importância.
    Cada aluno tem seu tempo de aprendizagem e dificuldades diferentes, por isso avaliar de formas diferentes pode mostrar como cada um reagirá pedagogicamente.
    Em minhas práticas em sala de aula procuro estar avaliando as atividades de forma teórica e prática tentando compreender em qual etapa os alunos têm mais dificuldades.
    Após cada avaliação refazemos esses exercícios para descobrir quais foram suas dúvidas.

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    1. concordo plenamente com sua opinião cada um a seu tempo
      perfeito Prof Jo eu sou assim
      Prof Evaldo

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    2. Concordo com você prof Josiane temos que avaliar no dia cada um de nossos alunos ,pois percebemos que cada um tem o seu tempo

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  29. Este comentário foi removido pelo autor.

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  30. Primeira parte:

    O vídeo do Cipriano Luckesi é muito interessante, mas o vídeo seguinte “Avaliação da Aprendizagem Cipriano Luckesi Série Encontros”, https://www.youtube.com/watch?v=NbHdgMGV1y0, é mais esclarecedor. Luckesi neste segundo vídeo faz uma clara distinção em avaliação e exame. Ele diz que o educador deve ter um papel constante de avaliar e não de examinar. Ele diz no livro “Avaliação da aprendizagem escolar” que o ato de avaliar deve ser um ato amoroso, ou seja, um ato de acolhimento. É estar ciente que o educando está sempre em processo de aprendizagem e para isso, deve ser cuidado e acompanhado nas várias facetas de seu aprender. A escola que nós conhecemos hoje teve as suas bases no século XVI. O modelo de exame escolar foi sistematizado justamente nesta época. Era um exame para seleção militar e religiosa. Luckesi aprofunda o assunto mostrando que foram as primeiras escolas jesuíticas que fundamentaram os “atuais” modelos de avaliação. Bem diante disso, podemos refletir: Afinal, o que realmente estamos ensinando aos nossos alunos? Que aluno está sendo formado na escola? Formamos para o mercado de trabalho, para ser um cidadão ou para ambos? Por que nos exames internacionais ficamos sempre nos últimos lugares. Vide texto abaixo:

    “Segundo o site da BBC de 8 abril 2015:
    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150408_educacao_sete_mitos_mv

    A cada três anos, estudantes de vários países fazem o exame internacional Pisa (sigla inglesa para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), cujo objetivo é avaliar sistemas educacionais no mundo por meio de uma série de testes em assuntos como leitura, matemática e ciências.
    Cerca de 510 mil estudantes de 65 países participaram da rodada mais recente de testes, realizada em 2012. Os resultados foram divulgados em dezembro de 2013.
    O Brasil ocupa a posição 55 no ranking de leitura, 58 no de matemática e 59 no de ciências. Xangai (China) está no topo da lista nas três matérias, Cingapura e Hong Kong se revezam na segunda e terceira posições.”

    Para Luckesi, Comenius dá uma grande receita para uma aprendizagem efetiva e consequentemente um bom resultado dos alunos. Alunos que não desenvolvem uma boa atenção, não tem bom resultados nos seus exames. Aqui já vemos o grande déficit que estamos lidando. Uma dificuldade crescente dos nossos alunos em manter o foco e atenção na sala de aula. Professores com salas lotadas terão maiores dificuldades em ministrar suas disciplinas. Muito conhecimento que necessita de atenção fica defasado e não adianta diversificar as provas, pois a informação não ficou retida.
    Fim da parte 1.

    Profº Marcos Gomes

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  31. Parte 2

    No meu trabalho procuro desenvolver dois eixos fundamentais para o pensamento filosófico: a questão de qual postura ética devo ter diante da vida, usando mecanismos de reflexão crítica e filosófica e a formulação do pensamento lógico e coerente. Manter o equilíbrio entre lógica e ética são para mim as duas asas do pensamento, sem o qual minhas avaliações ficariam vazias e conteúdo não se fundamentaria. Se estamos visando a avaliação apenas como final de um processo bimestral ou semestral, perdemos a grande chance de mostrar ao aluno que a educação ocorre ao longo da vida e não apenas na sala de aula. Que prazer estudar pode trazer se a prova é usada como mecanismo de retaliação para aquele que não estuda? Quantos de nós professores não sentimos uma certa satisfação quando o mau aluno tira uma nota baixa? Ele só confirma a nossa noção de que ele é assim mesmo, ne? Não tem jeito é um fracassado! Por que o nosso aluno não aprende? Foi mal na prova, só pode ir mal na vida!
    Não estamos preparados para formar verdadeiros campeões da vida e muito menos do esporte! Todos estão espantados com as vitórias do Phelps! Sabiam que para a escola tradicional ele foi quase um fracasso total?

    Assista o video Prisão e suicídio - Como a Olimpíada no Rio evitou o fim de Michael Phelps - legendado em português e conheça o emocionante relato de Phelps, pai, esposa, treinador e amigos. Clique:http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/08/prisao-e-suicidio-como-olimpiada-no-rio.html
    Como a escola pode se preparar para lidar com aqueles alunos abaixo da média? Será que os modelos de avaliação estão medindo corretamente o que estamos ensinando? São avaliações qualitativas ou quantitativas? Se avaliação é resultado, como estão se comportando nossos políticos que por sinal, tiveram as melhores escolas? Quantos deles tiveram excelentes notas e péssimos exemplos na vida pública? Quantos prêmios Nobel, tem o Brasil?
    Temos realmente muito o que construir. Nosso fazer educativo é a cada contato com o nosso aluno. Um olhar, uma palavra, um gesto amigo podem ensinar muito mais do que milhares de conteúdos! Podemos nutrir nossos alunos como se nutre um jardim, com água, adubo e luz do sol, ou podemos matar seus sonhos e suas qualidades ainda não reconhecidas. É para isso que serve a educação. O educere( verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo).
    Professor Marcos Gomes

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    1. Gostei da sua publicação Prof. Marcos. Assisti ao vídeo do Phelps. Confirma aquilo que devemos tomar como modelo para nós e para nossos educandos, ou seja sermos referência em tudo que fazemos, desde o planejamento de nossas aulas, encaminhamentos metodológicos, envolvimento coerente com nossos educandos e aplicação de instrumentos avaliativos diferenciados e precisos. Prof. Euclides.

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  32. O aspecto que considero mais relevante para prática pedagógica apresentado no texto e no vídeo é a utilização dos instrumentos de avaliação como instrumentos de aprendizagem e de aferição da eficácia das aulas ministradas pelo professor.
    Mas percebo também que ainda há uma grande confusão entre instrumentos de avaliação e a avaliação, tanto por parte dos professores, quanto por parte dos pesquisadores e instituições de ensino. O que a maioria dos professores fazem é aplicar instrumentos de avaliação e lançar uma média ou somatória das notas obtidas nesses instrumentos.
    Avaliação é um processo que demanda tempo, dificilmente seria possível implantar um sistema de avaliação em turmas com muitos alunos.
    Professor Elias

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  33. Acredito ser muito importante nossa reflexão sobre a questão da avaliação do ponto de vista tanto do texto quanto do vídeo. Ela nos é apresentada como um processo diagnóstico e reflexivo sobre a ação pedagógica,apontando novos caminhos para superar possíveis problemas e fazendo surgir assim, novas práticas educativas. A avaliação deve contribuir para a compreensão das dificuldades dos alunos levando o professor à reflexão sobre as mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize. É a partir dessa observação do professor que lhe será possível definir o ponto de retomada para que os alunos apropriem-se do conhecimento. A avaliação é um sinalizador/indicativo do quanto foi atingido no processo de ensino-aprendizagem possibilitando um repensar, um reinvestir na aprendizagem. Comentando sobre uma experiência em que a avaliação contribuiu para um novo encaminhamento em sala de aula, lanço meu relato sobre uma prática extremamente simples mas eficaz. Elaboro os enunciados de minhas provas em Inglês, porém ao entregar as avaliações aos alunos, faço a leitura/explicação de todas questões para elucidar possíveis dúvidas quanto ao objetivo da questão. Nas provas de recuperação, como geralmente o professor da disciplina não é o aplicador, elaboro os enunciados já em Língua Portuguesa. Simples e eficaz. Por perceber resultados positivos com essa prática passei a utilizar em diversos momentos de minhas aulas a Língua Materna de nossos educandos, tendo o pleno entendimento de que esse encaminhamento não estaria impedindo a aquisição da Língua alvo estudada mas seria uma ferramenta facilitadora do processo.

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    1. A nova forma de avaliação a fez repensar no processo de resultados que fossem apropriados ao entendimento do encaminhamento ensino aprendizagem desenvolvido, com a criatividade de uma ferramenta que ajudou o aluno na compreensão do que foi pedido, muito bom professora, este é o caminho. Ana Lucia /Arte

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  34. Muito boa a escolha dos temas. Nos levou a refletir profundamente sobre a responsabilidade que é a avaliação. Assim podemos concluir de antemão que a avaliação diagnóstica me parece o ponto de partida para organização, andamento e execução de nossas atividades pedagógicas.
    A análise da avaliação como instrumento de investigação do processo pedagógico nos coloca sempre na condição de principais agentes do processo, pois não é difícil perceber que se torna referência para refletirmos sobre nossa prática docente. Ela é um espelho de tudo que pensamos, entendemos, aprendemos, assimilamos e executamos como docentes. Isso nos torna profundamente responsáveis pela execução de um processo pedagógico.
    Se não planejarmos ou revermos permanentemente nossas ações corremos risco de que nossas expectativas se frustrem. Tomemos então a avaliação como nosso ponto de chegada e o nosso ponto de partida. Será por onde deveremos reorganizar nossas aulas e nossos processos pedagógicos e avaliativos. Assim teremos mais chances de dar muito mais sentido àquilo que ensinamos aos nossos educandos.
    b) A organização e elaboração de mapas conceituais. É um instrumento de processo avaliativo que faz com que o educando deva envolver-se, ler, analisar, avaliar e construir. Temos que aplicar mais. Nas turmas onde pude aplicar esse instrumento os resultados foram mais significativos. Há uma maior aproximação com os objetos de estudo.
    Prof. Euclides.

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  35. A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros.
    Há vários métodos de avaliação que o professor pode trazer para a prática pedagógica, isso ajuda a identificar outras habilidades do aluno. Avaliações diferenciadas possibilitam o aluno a aprendizagem de uma forma dinâmica e crítica. Muitas vezes o aluno não consegue aprender com a teoria, porém na prática como teatro, música ou até a confecção de mapas demonstra dinamismo entusiasmo e a aprendizagem.
    Percebo que alguns alunos aprovam as avaliações em que podemos interpretar mapas. Eles nós dão dimensões espaciais, informações sobre a população, quantidades de chuvas, fronteiras, tipos de vegetações, cursos de rios, diferentes tipos de climas, entre outros.
    Estas informações obtidas através da visualização e interpretação de um mapa, da escala e sua legenda torna-se uma avaliação diferente e interessante.

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    1. É interessante como ainda estamos presos a essa concepção de que a prova escrita é o único instrumento "real" de avaliação do aluno, reflexo dessa tradição histórica da utilização do "exame", como citado no vídeo. Acho que devemos sim buscar formas de avaliação que possam expandir a experiência do aluno. O mapa é um grande exemplo: é onde o aluno vai se deparar com o conhecimento geográfico na sua vida cotidiana, e saber interpretá-lo é uma habilidade muito importante, e a confirmação da aprendizagem no mundo real.

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  36. O comentário foi realizado pela prof. Micheli

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  37. A avaliação deve ser vista como uma maneira de medir a qualidade do aprendizado de nossos alunos e com isso melhorar nossas didáticas. Ao preparar uma avaliação devemos levar em conta alguns critérios: devemos pensar o que queremos e o que é realmente importante, cobrar algo realmente significativo. Utilizar vários métodos de avaliação fazem com que nós possamos descobrir em qual método avaliativo o aluno tem um melhor desempenho e assim para de rotulá-los.
    Na minha prática sempre procuro avaliar de maneiras diferentes e com exercícios diferentes, após a avaliação sempre fazemos a correção comentada para que os alunos analisem o conteúdo e retomem o que não foi aprendido, assim na reavaliação os que realmente se interessam e querem aprender conseguem demonstrar seu conhecimento com êxito.

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    1. Concordo com a sua colocação, acredito que o sucesso do nosso aluno é também o nosso sucesso como professor, e o insucesso do aluno mostra que devemos mudar a metodologia para conseguir atingir o nosso aluno. Sei que cada turma é uma turma, que cada dia é um dia e não adianta querer padronizar a forma de transmitir o conhecimento já que cada aluno aprende de forma diferente, e por isso acho que avaliar de diferentes maneiras é uma boa forma de verificar o aprendizado.

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    2. Rabelo aponta exatamente o que colocou: "Enquanto objeto com possibilidades diagnósticas,
      vinculada ao processo de ensino e de
      aprendizagem precisamos elaborar um projeto de
      avaliação que em primeira instancia, e através
      dos instrumentos nele instituído, possa servir a
      todo instante como feedback para avaliar não só
      o aluno, seu conhecimento, mas também toda
      uma proposta da escola, possibilitando, assim,
      validar e/ ou rever o trabalho pedagógico a cada
      momento em que isto se fizer necessário." Sendo assim, a avaliação serve, não só como instrumento para avaliar o aluno, como também para avaliarmos nós mesmos como professores.
      Pedagoga Jucélia

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  38. Em minhas aulas procuro trazer os conteúdos para o cotidiano dos alunos, para que na avaliação tenham uma visão do que foi pedido relacionado com seu dia a dia. Dessa forma procuro proporcionar duas formas de resposta para a questão ou fazer com que reflita a respeito do seu cotidiano para a resposta. Acredito que um bom planejamento é determinante para que a avalição cumpra o seu papel.

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  39. A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino . Daí a importância de pensar e planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprios de avaliar os estudantes. Felizmente, existem educadores que conseguem colocar em prática suas propostas, às vezes até transgredindo uma sistemática tradicional. Em qualquer processo de avaliação da aprendizagem, há um foco no individual e no coletivo.
    Mas é preciso levar em consideração que os dois protagonistas são o professor e o aluno, o primeiro tem de identificar exatamente o que quer e o segundo, se colocar como parceiro. É por isso, diz ela, que a negociação adquire importância ainda maior. Em outras palavras, discutir os critérios de avaliação de forma coletiva sempre ajuda a obter resultados melhores para todos. Cabe ao professor listar os conteúdos realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade. Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico). Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação). Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).

    Professor Nivaldo - Geografia

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    1. Concordo professor, quando há organização, e preparo na elaboração do plano de trabalho, conhecendo a necessidade de cada aluno (diagnóstico), é possível obter os resultados almejados com maior tranquilidade. Ana Lucia/Arte

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  40. "A avaliação produz um indicativo e a solução decorre da gestão dos resultados que se deseja."
    Penso que não existe o sistema de avaliação perfeito ou que perdurará através dos tempos... A educação é (ou deveria ser) dinâmica e transformadora, inlusive em si. Métodos e instrumentos estanques apenas irão "aferir" matematicamente o quanto o aluno aprendeu ou avançou, na maioria das vezes apenas no conteúdo...
    Mas e outras questões pertinentes e que normalmente não são consideradas pois, supostamente, estão fora do rol e raio de alcance dos instrumentos de avaliação?
    A evolução...Melhor discernir..A maturidade...O crescimento pessoal...A humanização...Onde e como se contextualizam?
    Professor Vladimir

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  41. A importância de se planejar, executar, avaliar faz parte do processo de ensino aprendizagem e claro que também replanejar, procurar perceber o que não deu certo; que levou a um resultado insatisfatório nas avaliações, nos faz pensar na busca de novos métodos de abordagem do conhecimento a renovação, para que o aluno se aproprie do conhecimento tendo a compreensão do que se é pedido, já trabalhamos a diversidade de instrumentos e técnicas, cada um busca em sua área a melhor forma para atender a nossa clientela, com troca de idéias e experiências vivenciadas, de cursos ou mesmo sugestionadas.No vídeo de Luckesi, me chamou a atenção a curva estatística mencionada para a evolução do resultado da avaliação de aluno, na pratica pedagógica aplicada, e o tempo que o modelo de avaliação no Ocidente perdura. . O conteúdo trabalhado passa por uma abordagem história, para que o aluno tenha uma percepção de cada uma das quatro linguagens da arte, mas é no teatro que percebo que a grande maioria consegue expressar o que esta por trás de uma carteira, na brincadeira o dia frio se torna quente, a tristeza vira alegria de muitos sorrisos entre erros e acertos e o fazer teatral. As aulas práticas na Arte para mim no processo avaliativo são muito mais relevantes, a construção é diária, o resultado mais satisfatório que a avaliação objetiva, embora o aluno que desempenha a prática com sucesso, tem muitas vezes bons resultados teóricos.
    Ana Lucia /Arte

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  42. A minha metodologia de ensino é respeito ao aluno. Razão pela qual concordo com a Professora Jo quando diz que cada um tem seu tempo. Cabe ao professor ter a sensibilidade de observar a evolução cognitiva de cada um. Sendo assim busco ser parceiro do aluno minimizando a sua dificuldade. Com isso consigo um bom relacionamento com o aluno, buscando o máximo de aproveitamento pelas diversas disciplinas aplicadas.

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    1. Com o dia a dia e a rotina escolar, essa sensibilidade tende a se perder. Não podemos deixar que isso aconteça! Muito legal ver que você preza o relacionamento com o aluno, algo que considero significativo para o alcanço de uma aprendizagem satisfatória. Parabéns, professor!
      Pedagoga Jucélia

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  43. Acredito que na maioria das vezes - infelizmente - ainda ficamos longe na prática dessa concepção de avaliação presente tanto nas diretrizes como no vídeo. Ainda tratamos, professores e alunos, muito mais da avaliação como exames “que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações”, como diz o texto das diretrizes. Mas o que mais me espanta nessa situação é que essa cultura é reforçada por alunos e pais de alunos de uma maneira assustadora. Estabeleceu-se uma relação extremamente cínica em relação ao processo de avaliação, e por consequência ao processo de ensino em geral, na qual os alunos em geral demonstram apenas o mínimo necessário e não estão preocupados em saber se algo foi realmente absorvido, apenas se “passaram” na disciplina. É claro que normalmente vamos explicar esse comportamento pela imaturidade dessas crianças e adolescentes, mas fica a constatação que os pais e responsáveis, adultos maduros, também não demonstram muita preocupação com esse processo. É obvio que esse não é um cenário novo, mas ele mostra, de pais para filhos, a manutenção de uma cultura focada em um resultado numérico que, por influência de inúmeras variáveis, é um péssimo indicador do sucesso do processo.

    A curva de aprendizagem, mencionada no vídeo, poderia ser um instrumento interessante, assim como qualquer instrumento estatístico - esse é um recurso ainda pouco utilizado por nós em um momento em que esse tipo de análise poderia ser facilmente implementado graças aos sistemas informatizados. Nesse sentido tentei, no começo do ano, fazer uma avaliação diagnóstica padronizada com todos os meus alunos do 1º ano. A ideia foi verificar, através de um teste de múltipla escolha, o que os alunos conseguiam lembrar dos anos anteriores. É claro que o teste de múltipla escolha é um instrumento que sofre de muitos problemas - principalmente a falta de interesse do aluno em responder corretamente - mas foi possível verificar que, com raras exceções, os alunos se beneficiariam de uma retomada de conteúdos já previamente estudados no Ensino Fundamental necessários para a sequência da disciplina, mesmo que eles não estivessem previstos originalmente no plano de trabalho.

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  44. Este comentário foi removido pelo autor.

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  45. Gostei muito da leitura e do vídeo, me fez ver novos aspectos e com certeza vou me esforçar para colocar em prática. Na educação sempre dividimos as responsabilidades já que temos a relação professor e aluno, e com relação a avaliação penso que é uma forma de verificar o desempenho dos alunos e o meu desempenho quanto facilitadora do ensino, para assim afinar a transmissão do conhecimento. Faço avaliações diárias e diversificadas, por que acredito que nem todos aprendem da mesma forma e alguns têm facilidade em escrever, já outros preferem apresentar trabalhos e assim vai. Assim que devolvo os trabalhos e avaliações, faço uma correção oral em sala e já tiro as dúvidas que surgem.
    A minha disciplina é muito prática, mas mesmo assim procuro fazer aulas dinâmicas, levar vídeos, tentar usar o laboratório de biologia, levar os alunos pra observar as plantas, insetos e demais no pátio do colégio. Penso em incentivar os alunos para que criem o gosto por pesquisar e buscar enriquecer o conhecimento dele, procuro facilitar o máximo e gosto de receber o retorno dos alunos, sou muito auto crítica nesse aspecto. Acredito que estamos em um constante aprendizado e temos que ter a humildade de reconhecer, a partir daí vamos melhorar nosso trabalho e nosso resultado com os alunos.

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    1. Fico muito feliz em ver que a proposta da Equipe Pedagógica contribuiu para a sua reflexão, professora! Como disse, estamos em um constante aprendizado e é de grande valia oportunizar aos educandos diferentes formas de adquirir o conhecimento.
      Pedagoga Jucélia

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  46. Vários aspectos e afirmações tanto do texto quanto do vídeo me chamaram a atenção mas gostaria de ressaltar dois: primeiro quanto à questão do modelo defasado de avaliação usado no ensino, que se atém a verificar o que o aluno aprendeu ou se o aluno aprendeu informações repassadas e/ou repetidas por quem “ensina”, considerando aptos os que guardam ou repetem toda ou parte dessas informações. Ainda nesse aspecto a situação citada referente a casos de turmas que ficam na quase totalidade com notas baixíssimas, indicando que, no mínimo deve haver um repensar do professor sobre a forma de avaliação ou sobre a enfase dada a alguma modalidade de questão supervalorizada ou unicamente usada (por isso, imagino, a solicitação do nosso setor pedagógico no sentido da variação do tipo de questões usadas nas avaliações ordinárias ou de recuperação). O segundo aspecto que me chamou à atenção é quanto à instituição, de tempos para cá, das chamadas avaliações institucionais tipo ENAD, buscando medir a eficiência do sistema, isto é, se o sistema está funcionando e garantindo aos educandos o aprendizado prometido. Teoricamente mediria, não considerássemos fatores interferentes como por exemplo preguiça e má vontade dos estudantes envolvidos nos mesmos, fatos verídicos e inegáveis. Desses aspectos citados considero o primeiro de grande relevância para a prática pedagógica, pois se não tivermos a capacidade de perceber e admitir que não adianta insistir em modelos de questões e de avaliações ineficientes, culpando somente o aluno pelo fracasso e não percebermos a necessidade de buscar meios mais eficientes, nosso trabalho se torna inútil e não formaremos seres críticos e transformadores da sociedade, conforme referido no texto. Quanto a situação em que avaliação provocou mudança de postura minha em sala de aula já aconteceu sim. Já quebrei a cara em determinadas turmas em que apliquei avaliação escrita enfatizando a parte subjetiva, percebi que o objetivo não foi alcançado, usei na sequência ou avaliação oral ou avaliei na forma de seminário e atingi o objetivo, concluindo assim que na verdade eles haviam se apropriado do conteúdo e, portanto, o erro foi na escolha da ferramenta ou forma de avaliação.

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    1. Excelente visão e de grande valia e aprendizado para todos os profissionais !!!
      Que bom seria se todos os profissionais tivessem esse questionamento e fizessem uma auto análise para repensar sua prática pedagógica e avaliação diferenciada para realmente alcançar os objetivos de aprendizado com qualidade de nossos alunos.

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  47. O aspecto apresentado no vídeo e texto que considero relevante para a prática pedagógica:" a compatibilidade entre o que se pede na avaliação e o que foi realmente ensinado". Nesse aspecto o que entendemos "ser" o ideal de avaliação e o que o aluno efetivamente compreendeu do que lhe foi apresentado. Normalmente essas questões tumultuam a consciência dos professores. Reafirmo o termo "tumultuam", pois muitas vezes são os agentes propulsores das buscas de novas formas de aprendizagem. Sabemos, ainda, que o grau de sucesso ou fracasso de uma avaliação somente poderá ser identificado se utilizarmos outras ferramentas avaliativas complementares.

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    1. Prof. Renata, a relação entre o conteúdo que julgamos necessário ser ensinado e a realidade vivenciada pelo aluno é fundamental no processo ensino-aprendizagem. No entanto, sob o meu ponto de vista, considerando minha prática em sala de aula, tenho observado que nossos alunos não têm conseguido estabelecer tal relação, muitas vezes nossos objetivos, ao ensinar determinado conteúdo, estão muito distantes do interesse deles. Precisamos, por isso, tornar evidente a importância daquilo que estamos ensinando. Infelizmente, o horizonte de expectativas dos nossos alunos está cada dia menos amplo.
      Prof. Klabyr

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  48. BOM DIA PROFESSORES.
    Está sendo um aprendizado enorme tomar conhecimento das postagens realizadas.
    Vamos continuar dando nossas contribuições.
    Um grande abraço,
    Pedagoga Ana Roseli.

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  49. O que mais me chamou a atenção nos materiais a serem analisados foi o quesito de que devemos considerar a avaliação enquanto processo de aprendizagem.Na minha prática pedagógica vejo que avaliação se constitui no fio condutor de todo o processo pedagógico, pois é este item que norteia o nosso trabalho no sentido de poder avançar ou retomar os conteúdos a serem trabalhados. Percebo que no decorrer do processo pedagógico, realizando atividades em sala de aula, é possível identificar as reais necessidades, dificuldades e anseios do educando.Recentemente ao abordar o tema do Iluminismo em uma turma do 8º ano me surpreendi quando os alunos questionaram qual a relação do tema com os "iluminati". Esse fato fez com que eu abordasse o tema sob outra ótica trazendo a explicação sobre os temas e se tinha ou não relação com o tema do Iluminismo proposto na dinâmica da sala de aula. Os alunos se sentiram interessados pelo tema e conseguiram entender melhor a relação dos temas. Ou seja, a maneira como planejamos nossas aulas pode ter desvios que por vezes nos trazem surpresas e estes fatos é que fazem o processo educacional avançar. No quesito avaliação as práticas e discussões trazidas pelos alunos nos fazem repensar sempre a nossa prática, pois quando conseguimos fazê-los interagir com a aula e se motivarem a participar das discussões e abordagens propostas percebemos que os resultados são mais satisfatórios.

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    1. Tem casos que planejamos uma aula e dependendo do questionamento mudamos o rumo. Para atingir o resultado que esperávamos.

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    2. Tem casos que planejamos uma aula e dependendo do questionamento mudamos o rumo. Para atingir o resultado que esperávamos.

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    3. Excelente visão prof Liliane. Devemos sempre ter esse olhar e relacionar os conteúdos com a realidade dos alunos. Isso vale mais do que qualquer avaliação escrita e a nota do aluno.

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  50. Cf o texto:"avaliação tem por objetivo proporcionar lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento" a avaliação não deve de um coletivo, devemos ter uma visão de que de acordo com a DCEB "formar sujeitos que construam sentido para o mundo que compreenda criticamente o contexto social e histórico..." Temos que levar em consideração as dificuldades e perfil de cada aluno, e a avaliação "visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas as mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo,no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos". A ação pedagógica deve atingir os objetivos que é a compreensão, apropriação do conhecimento para contribuir para a su formação.

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  51. Uma experiência: primeiro bimestre: dados o conteúdo, a avaliação foi realizada. A maioria não atingiu o objetivo. A situação foi levado a equipe pedagógica e foi proposta de uma retomada do conteúdo e uma nova oportunidade. A conclusão que tivemos era a dificuldade de interpretação dos problemas e os cálculos matemáticos.

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    1. O òtimo desempenho dos alunos depende fundamentalmente dessa visão do professor em atualizar sempre sua metodologia assim como você fez. Parabéns!

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  52. Conforme elucidam os conteúdos de referência para esta análise, a avaliação como processo de investigação, em um primeiro momento, deve estar condicionada a uma etapa formadora, reflexiva e criativa como instrumento de formação de sujeitos. Assim, o ato de avaliar não se restringe apenas a essa área humana. “Ela está presente nos demais domínios inerentes às atividades humanas. Dessa forma, quando julgamos, comparamos, analisamos e emitimos conceitos e valores estamos avaliando. Para isso temos como ferramenta as informações adquiridas no decorrer do nosso desenvolvimento e, também, as reflexões informais que orientam as freqüentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões” (Dalben, 2005, p. 66).
    Nessa dimensão, o desempenho se dá por meio de parâmetros do contexto escolar com o objetivo de formar sujeitos, e não pelo simples fato de identificar as dificuldades de aprendizagem ou falhas na sociedade.
    Segundo Belonni (2003, p. 15) a avaliação constitui num processo sistemático de análise de uma atividade, fatos ou coisas que permite compreender, de forma contextualizada, todas as suas dimensões e implicações, com vistas a estimular seu aperfeiçoamento.
    A dimensão do que se avalia, não está somente em critérios e meios repetitivos. Consiste no entanto em retomar, voltar, modificar se readequar.
    Assim Blaya (2003) define que “ a avaliação formativa como avaliação em que a preocupação central reside em coletar dados para reorientação do processo pedagógico, tanto em relação ao ensino como em relação a aprendizagem. Pode ser comparada a "bússola” que orienta o processo de ensino-aprendizagem. Um cuidado é fundamental nessa avaliação: seu resultado não deve ser expresso meramente por uma nota, e sim paralelo ao processo pedagógico por meio de comentários”.
    Assim, a seletividade se torna uma forma de exclusão, ou meio de retenção que muitas vezes é vista como produção no contexto avaliativo, um sistema frágil engessado que limita ou produz resultados inadequados para a realidade escolar.
    “ A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, conseqüentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica”. ( CALDEIRA, 2000, p. 122).
    Nas palavras de Cipriano Luckesi, “ avaliar é investigar, buscando a qualidade da realidade, a causa e o efeito e, que contribua para um resultado de linguagem compreensível em que a forma de avaliação seja inclusiva, equalizando a sociedade, deixando-a democrática na qual todos os sujeitos envolvidos façam e sejam parte dela”.
    Luckesi (2002) Complementa, “para ele, a sala de aula é o lugar onde, em termos de avaliação, deveria predominar o diagnóstico como recurso de acompanhamento e reorientação da aprendizagem, em vez de predominarem os exames como recursos classificatórios (p. 47)”.
    Com essas contribuições percebemos que os instrumentos de avaliação devem ser flexíveis a cada momento, ou seja, uma verificação do conhecimento, que permita ao professor ter autonomia de desenvolver a ideal.
    As formas de verificação vai depender de cada conteúdo e realidade em que se apresenta. As quais podem se dar por aulas práticas, relatórios, análises, debates, apresentações, produção proporcionada a ser desenvolvida pelo aluno, em que o torna parte integrante de um sistema equalizado e democrático para a formação de pessoas, e não meros meios de classificação para a sociedade.

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  53. Nós sabemos que a muito tempo atrás, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e “rotular” os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito!. A prova bimestral servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado nos dias de hoje, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer com que todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura e tranquila para todos. Profª Flávia - História

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    1. Espero que realmente esse tipo de avaliação seja somente há muito tempo atrás, onde o objetivo da avaliação seja somente para classificar os alunos. Nos dias de hoje realmente a avaliação deve verificar a qualidade do ensino, o aprendizado do aluno e se realmente todos os objetivos e metodologias foram alcançados. É nosso dever atingir sempre essa qualificação no ensino aprendizado.

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  54. Eu concordo com a Professora Ana Lucia de Arte quando ela diz que se faz necessário um trabalho de diagnóstico, para sabermos das dificuldades de nossos alunos, acho que assim nosso trabalho se torna mais fácil e o aluno mais participativo. . Profª Flávia - História

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  55. A avaliação deve servir como um instrumento de diagnóstico do processo, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo (aluno- professor – conteúdo – metodologia - instrumento de avaliação). Cada indivíduo trabalha e reelabora as informações recebidas,daí a necessidade de se considerar, na avaliação, não somente o produto, mas principalmente o processo. Só a consideração conjunta do resultado e do processo nos permite estabelecer interpretações significativas.
    Uma prática que tem dado bons resultados nas provas individuais, é a realização dos trabalhos e atividades em sala de aula, geralmente em duplas, com consulta ao caderno, com o auxílio da professora e as discussões entre os próprios alunos na busca de soluções das questões tem contribuído para uma aprendizagem significativa.
    A curva de aprendizagem apresentada no vídeo é muito interessante, pois trabalhei algo semelhante com os alunos do 3º ano C e D na parte do conteúdo de estatística, na construção de tabelas, freqüências absolutas e relativas, comparando as notas de 1º e 2º bimestres, fizemos analise dos dados obtidos, e o objetivo além da compreensão do conteúdo, foi fazer uma autoavaliação. Professora Silvana

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  56. Tanto no vídeo quanto no texto, o foco da avaliação para a aprendizagem é que ficou em destaque, isso no sentido em que avaliamos para ter aprendizagem, e não para classificar, pois não é esse o nosso objetivo, porém o que queremos é que nosso aluno supere suas dificuldades, bem como aprenda aquilo que não aprendeu, um exemplo de avaliação para a aprendizagem realizada na produção de texto, foi a verificação de uma grande dificuldade na acentuação das palavras, com essa avaliação deu-se a possibilidade de retomar o conteúdo de acentuação para que haja a aprendizagem do aluno nesse conteúdo.
    Professora Rosalia

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    1. Muito bem profª Rosalia! Como disse Luckesi no vídeo: almejamos o sucesso do aluno e a avaliação acaba sendo um indicativo do que foi ou não aprendido. É um meio e não um fim.
      Abraços,
      Ped. Michele.

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  57. Devemos considerar a avaliação enquanto processo de aprendizagem .Na prática pedagógica vejo que avaliação se constitui no fio condutor de todo o processo pedagógico, pois é este item que norteia o nosso trabalho no sentido de poder avançar ou retomar os conteúdos a serem trabalhados. O aspecto apresentado no vídeo e texto que considero relevante para a prática pedagógica:" a compatibilidade entre o que se pede na avaliação e o que foi realmente ensinado". Nesse aspecto o que entendemos "ser" o ideal de avaliação e o que o aluno efetivamente compreendeu do que lhe foi apresentado Em minhas aulas procuro trazer os conteúdos para o cotidiano dos alunos, para que na avaliação tenham uma visão do que foi pedido relacionado com seu dia a dia.

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    1. Olá professora Claudete,
      Realmente este é o caminho. Trazer os conteúdos contextualizados para a sala de aula, sempre mantendo o foco do conhecimento científico e escolar.
      Abraço,
      Ped. Michele.

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    2. Boa noite Professora!!!
      Também procuro evidenciar minha prática pedagógica em sala contextualizando os conceitos e ideias desenvolvidas em sala, não suporto aluno com cara de quem não entendeu e que às vezes diz: "Pra que serve isso?", vou até onde for preciso, mas apresento o significado das coisas, se não for para a vida, para nada servirá o aprendizado do aluno.
      Abraço!!!
      Prof. Marcelo Baena

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  58. Boa noite professores, foi muito significativo conhecer melhor a prática de vocês quanto ao processo avaliativo. Segundo o Luckesi a avaliação é constituída de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma intervenção visando à melhoria da aprendizagem, ou seja, este processo como muitos professores citaram deve ser ao longo do processo e não apenas no momento de uma avaliação com características punitivas. Este processo requer um professor mediador consciente quanto as suas praticas pedagógicas, sempre se autoavaliando. Nós como professores, devemos quebrar este tabu, quanto ao aspecto avaliativo Que visa apenas classificar e punir os educandos.

    Parabéns a todos, e que está prática esteja sempre presente na didática de todos vocês, contribuindo na educacao do nosso país.
    Ped.Kamyla

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  59. Olá professora Cleudete também acho importante trazer o conteúdo sempre que possível para a vida do aluno, fazendo contextualizações, pois percebo que isso torna o processo de aprendizagem mais interessante.

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  60. O texto menciona a avaliação diagnóstica com qual já estamos trabalhando, uma avaliação que busca perceber aquilo que realmente o aluno aprendeu e ao mesmo tempo fazer uma investigação da prática pedagógica, resalta a importância de termos claros os critérios da avaliação e da recuperação ser o esforço de retomar os conteúdos, modificando o encaminhamento metodológico. O vídeo traz a avaliação como uma pesquisa de qualidade, para que possamos perceber o que necessita ser retomado, para que ocorra a aprendizagem, o instrumento da avaliação deve ser desenvolvido com rigor da metodologia científica buscando sistematização, apresentar uma linguagem compreensível, compatibilidade de conteúdo e precisão.
    Em relação a minha prática ao elaborar as avaliações procuro seguir o mapa de conceitos citado no vídeo, isto é, abranger todos os conteúdos que apresentei e que considero fundamentais naquele momento. Gosto de preparar as provas de recuperação após a correção das provas, para perceber o que realmente não foi apreendido, fazendo a retomada de conteúdo com base nessas informações e posteriormente a recuperação.

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  61. O texto menciona a avaliação diagnóstica com qual já estamos trabalhando, uma avaliação que busca perceber aquilo que realmente o aluno aprendeu e ao mesmo tempo fazer uma investigação da prática pedagógica, resalta a importância de termos claros os critérios da avaliação e da recuperação ser o esforço de retomar os conteúdos, modificando o encaminhamento metodológico. O vídeo traz a avaliação como uma pesquisa de qualidade, para que possamos perceber o que necessita ser retomado, para que ocorra a aprendizagem, o instrumento da avaliação deve ser desenvolvido com rigor da metodologia científica buscando sistematização, apresentar uma linguagem compreensível, compatibilidade de conteúdo e precisão.
    Em relação a minha prática ao elaborar as avaliações procuro seguir o mapa de conceitos citado no vídeo, isto é, abranger todos os conteúdos que apresentei e que considero fundamentais naquele momento. Gosto de preparar as provas de recuperação após a correção das provas, para perceber o que realmente não foi apreendido, fazendo a retomada de conteúdo com base nessas informações e posteriormente a recuperação.

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  62. Estas atividades diversificadas também me chamou muito a atenção,pois existem inúmeros maneiras de avaliarmos e incentivarmos nossos alunos. Com propostas criativas e prazerosas.A professora Marilise tem uma proposta muito bacana quanto ao conteúdo de "fotografia" usando meios tecnológicos, que visivelmente atrai muito os alunos. Parabéns!

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  63. Pensar e rever as avalições, é isto que tenho feito, pois o mundo mudou, as tecnologias estão cada dia mais inseridas em sala de aula, não podemos ficar presos as mesmas avaliações. Cada aluno aprende de uma maneira, e diversas são essas que podemos alcançar os nossos objetivos. No vídeo podemos perceber o quanto precisamos repensar a maneira de avaliar, não pode pensar em quantidade de conteúdos e sim qualidade.

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    1. Concordo plenamente com você, prof. Patrícia Paulin, as mudanças são tantas e tão diversas que manter um sistema de avaliação pautado em modelos antigos apenas nos distanciam cada dia mais dos nossos alunos. Tentemos, assim, apesar das condições em que trabalhamos, nos aproximar da realidade em que vivemos.

      Prof. klabyr de Jesus

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  64. A avaliação deve sinalizar a qualidade da realidade do ensino,pois é um instrumento importante para entender e trabalhar as causas, para que assim possamos mudar os efeitos. De fato, trata-se de uma ferramenta que nos dá um norte na questão da aprendizagem do aluno, nos seus êxitos e dificuldades, e realmente também nos serve para refletir sobre nossa prática pedagógica, nos auto - avaliar, buscarmos nos atualizar e assim evoluir enquanto professores.
    Quando na minha aula e percebo que determinada matéria não foi bem compreendida, busco outras formas de explicar o assunto, bem como dar exemplos e trabalhar o mesmo assunto de forma diversificada.
    Christiane Picharki

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  65. O sistema avaliativo deve ocorrer de maneira investigativa e constante, no entanto quando limitamos esse sistema ou simplesmente padronizamos o sistema utilizando apenas duas ou três ferramentas oficiais, corre-se o risco de não diagnosticar, de fato, as dificuldades de aprendizagem que o aluno possui. Consequentemente, o sistema de recuperação vai seguir oe mesmos padrões de avaliação, ou seja, o risco de erro pode ser duplo. Quando verificamos o alto índice de reprovação ou aprovação por conselho ou ainda a evasão escolar, pode-se perceber que o sistema avaliativo ou de recuperação de conteúdo não está eficiente e nem eficaz.
    Acredito na prática de atividades de fixação com discussão/reflexão direcionada entre os estudantes, como um sistema avaliativo eficiente.
    Prof. Amiltom

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  66. Professores,
    As discussões estão riquíssimas! Voltando a fala de Luckesi que é um autor clássico e relevante para discutirmos a avaliação da aprendizagem. A escola seletiva e de ensino coletivo, dos exames remete-nos ao século XVI. Quem “aprende” permanece na escola e quem “não aprende” é excluído (fica fora, é retido). Esta ainda é uma realidade e desafio para nós educadores.
    A função da avaliação seria mesmo de garantir o sucesso? Todos os seres humanos apostam no sucesso e a avaliação na visão do autor é nossa parceira nesta busca. Ela é diagnóstica e sinaliza sobre os resultados qualitativos. A avaliação pesquisa a qualidade do resultado, é um indicativo e o que resolve é a gestão, isto é, metas para se chegar ao resultado esperado. Pensemos nisto, com relação ao sistema de avaliação de nossa escola.
    Abraço,
    Ped. Michele.

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  67. Boa noite Caros Colegas!!!
    No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
    Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas. No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
    Abraços!!!
    Prof. Marcelo Baena

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    1. Obs: continuação do trecho citado acima...(sem querer dei um Enter e publicou o texto que usei para uma breve reflexão)

      Sobre o trecho acima citado, gostaria de deixar minhas considerações e reflexões sobre os modelos de avaliação e as praticas pedagógicas que procuro utilizar em minhas aulas. Sabemos bem que cada aluno tem uma forma de aprender em decorrência de seus processos cognitivos, de fato podemos afirmar que cada indivíduo pensa e age de forma diferente do outro, desta forma fica evidente que cada indivíduo precisa ser tratado de acordo com suas necessidades e que cada aluno tem seu tempo para aprender, não é um processo mecanizado, mas sim um conjunto de ações que de forma geral atenda bem a todos. Há algumas semanas iniciamos uma turma de Técnico em Administração Subsequente, poxa, mais de quarenta alunos, e novamente vem aquela pergunta: “Como mapear a turma de acordo com suas necessidades?”, logo iniciei com um diagnóstico sobre seus conhecimentos prévios, suas histórias, suas perspectivas sobre as coisas, e o mais interessante que dentre estes, tem gente com formação superior, também já apliquei um pequeno teste sobre canais sensoriais (Neolinguística) e logo identifiquei alunos visuais, auditivos e cinestésicos e expliquei a importância deste teste . Cada aluno precisa pertencer a esta nova etapa de aprendizagem, pois uma boa aprendizagem deve ser para a vida, é preciso fazer a diferença nas vidas destes, caso contrário, nada fará sentidos para eles.

      Abraços!!!
      Prof. Marcelo Baena

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  68. A questão da construção de sentido, objetivado no processo avaliativo é algo discutível, visto que a atribuição deste é de teor subjetivo. Ademais, há o agravante que assim como parte significativa dos conteúdos ministrados não fazem sentido para também parte significativa dos alunos, esta falta de sentido está para além dos muros escolares. Fica então a encargo dos professores e sua milagrosa didática dar sentido a tudo isto. O que vejo (e não apenas eu) é em diferentes modos avaliativos poucos interesse, preparação, participação, realização e apreensão dos conteúdos. Nos trabalhos e atividades, por exemplo, que temos mais liberdade no processo de avaliação, vemos que uma minoria produz de fato e uma maioria copia ou repete. E como na atualidade nós professores somos responsabilizados como os grandes culpados pelo desinteresse em apreender acabamos tendo que atribuir nota para aqueles que apenas se interessam em atingir a média, independentemente se houve apreensão ou não destes conteúdos. Portanto, me parece que desde o desenvolvimento dos conteúdos até o processo avaliativo há falta de sentido, porque o próprio “estar na escola” para muitos alunos do ensino médio não faz sentido. Para finalizar, acho relevante observar, que vivemos na ditadura da diversão; tudo tem que ser divertido: prazeroso, agradável, alegre, colorido, “purpurinado”, e as coisas não são bem assim, às vezes (e não poucas vezes) o aprendizado de algo requer esforço, suor, determinação; o que, aliás, que quase não vemos mais...

    Contudo, ainda me animo um pouco com as avaliações em grupo: quando proponho trabalhos que contemplam, pesquisa, apresentação e ilustração obtenho melhores trabalhos ou pelo menos sinto mais empolgação por parte deles em produzir. E para evitar “trabalhos em séries” procuro diversificar os assuntos e temas, o que geralmente funciona.

    Íris; Filosofia

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  69. Gosto de deixar para uma das ultimas o comentário, para ler e comentar o que meus colegas dizem, pois engrandece o meu conhecimento, concordo com vários comentários, principalmente que nós estamos refém de um sistema que privilegia uma avaliação, que sabemos não mostrar o aprendizado, mas como estamos sozinhos neste processo que teria de ser de todos, pais, governos, alunos, ficamos presos nesta forma. Todos que trabalham com a educação sabem que este é um processo continuo, sabem que precisamos de apoio de todos, sabem que os alunos, bombardeados com tanta informação diária, não se interessam mais por esta forma de ensino, o que necessitamos é poder mudar, sem se preocupar com resultados, é termos apoio para nosso trabalho, enfim um sistema real de ensino, feito por quem realmente está em sala de aula e vive está realidade e não por teóricos.
    Experiências temos várias, pois estamos sempre mudando nossa forma de avaliar, dando aos alunos e a nós mesmos uma chance de ver qual realmente funciona.

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  70. Avaliação é muito importante enquanto o instrumento de medida do processo ensino aprendizagem; Auxilia no aperfeiçoamento do trabalho docente e no crescimento da escola como um todo.É gratificante perceber o entusiasmo de todos neste processo.
    Pedagoga Joselita

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  71. O texto citado nos fala que a avaliação é uma busca dos indícios, é um sinal da trajetória que o aluno percorreu, principalmente em nossas aulas.
    Também podemos considerar que a avaliação é uma ferramenta para vermos o sinal para continuarmos a percorrer o caminho.
    Além disso, a avaliação nos evidencia que "coisas" ainda precisamos levar para a sala de aula, como matéria de análise, reflexão e estudo.Nós professores avaliamos nossos alunos, de certa forma, para avaliarmos nosso trabalho e o modo de nós continuarmos o nosso trabalho.
    Para nós professores é importante convertermos cada momento de avaliação num tempo de reflexão, de pesquisa, de ensino, de aprendizagem e de reorientação do saber anterior adquirido do aluno.

    Kátia Marianni

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  72. Olá, colegas,

    Com o objetivo de ampliar as reflexões já estabelecidas que acrescento minha opinião. Sobre o texto e o vídeo, em minha visão, são extremamente relevantes quando consideram o processo de avaliação como um instrumento de medida tanto para o aprendizado (por parte do aluno), e como instrumento de medida do trabalho pedagógico (por parte do professor). No entanto, tanto o vídeo como o texto, apresentam uma visão unilateral da questão. Observo que o processo avaliativo foi apresentado sem uma problematização mais aprofundada considerando o que pensam e sentem os professores e os alunos. O que, a meu ver, apenas evidencia o distanciamento recorrente entre os aportes teóricos e a real prática pedagógica. Será que os professores concordam com as recuperações? Será que concordam com a quantidade de avaliação? será que veem resultado positivos nas retomadas de conteúdo como vem sendo feitas? Por outro lado, será que o aluno se sente estimulado nesse processo avaliativo? será que se sentem injustiçados quando um colega tem várias oportunidades para entregar o mesmo trabalho? Penso que estas questões contribuiriam bastante para o enriquecimento da discussão.

    Uma prática avaliativa que considero relevante no meu fazer pedagógico é a maneira como trabalho produção escrita. Descrevo: inicialmente, solicito aos alunos que, após a leitura atenta de uma proposta, escrevam um versão de texto; na sequência, apresento algumas questões de autoavaliação de onde resulta uma segunda versão de texto; em um terceiro momento, faço algumas indicações (correções) no texto do aluno através de uma planilha de código; após apreciação das minhas anotações, é ofertado ao aluno mais uma oportunidade de adequação do texto. Essa prática fornece ao aluno a oportunidade de observar sua própria produção, muitas vezes há um surpresa ao se deparar, dias depois, com o próprio texto; mas, depois de algumas reescrita, os próprios alunos reconhecem a importância desta estratégia. Para mim, enquanto professor, é o momento em que constato quais são os conteúdos gramaticais que deverão ser explorados e que contribuirão para a melhor prática da escrita de textos.

    Prof. Klabyr

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