“Educar depende de uma relação mais ampla entre pais do aluno
e os professores do que a prevista em uma mera prestação de serviços.”
Luis Carlos de Menezes.
e os professores do que a prevista em uma mera prestação de serviços.”
Luis Carlos de Menezes.
Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surgem reclamações recíprocas que devem ser evitadas.
Diante do insucesso de um aluno, a escola e a família passam a se cobrar: “Onde foi que vocês falharam?".
A família questiona a escola por ser esta a responsável pelo ensino.
A escola questiona a família pelo fato de que, se alguns conseguem aprender, o problema dos malsucedidos só pode vir de fora.
Todos têm razão, mas ninguém está certo.
Por outro lado, não basta as duas partes culparem a si mesmas, pois uma professora ou uma mãe nem sempre encontrarão resposta ao se perguntar "Onde foi que eu falhei?".
O problema não está separadamente em nenhum dos lados, muito menos nos estudantes – razão de ser da relação entre os dois.
Não faz nenhum sentido tomá-los como culpados.
Crianças e jovens são levados para a escola com o objetivo de que aprendam os conteúdos e desenvolvam competências que os preparem para a vida.
Os educadores esperam que eles cheguem à sala de aula interessados em aprender, prontos para o convívio social e para o trabalho disciplinado.
Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surge um círculo vicioso de reclamações recíprocas que devem ser evitadas com a adoção de atitudes de corresponsabilidade.
Vamos ver como promover isso, começando por recusar velhas desculpas, de que nada se pode fazer com “as famílias e escolas de hoje”.
REUNIAO DE PAIS / RESPONSÁVEIS
No início de cada bimestre ou trimestre, as crianças e seus responsáveis – mães, pais, irmãos, tias ou avós – devem ser informados sobre quais atividades serão realizadas em classe e em casa, de que recursos elas farão uso, que aprendizagem se espera em cada disciplina e que novas habilidades desenvolverão.
Esse é o momento, ainda, para que todos apresentem demandas e sugestões.
Ao promover esse encontro, os professores, em conjunto com a direção e a coordenação, precisam ter clareza das expectativas de aprendizagem e das atividades previstas na proposta curricular, realizadas num projeto pedagógico efetivo.
Isso já é um bom começo.
Nesses encontros (reuniões de pais, entrega de boletins, etc.), os pais ou responsáveis participam da análise dos resultados do período anterior e recebem instrumentos e critérios para acompanhar em casa o desenvolvimento dos filhos no período seguinte e para ouvir as percepções pessoais dos estudantes sobre a vida escolar.
No caso de omissão da família, esse acompanhamento deve ser feito por um educador de referência, pelos pais de um amigo do estudante ou de outra forma sugerida pelo conselho escolar.
Além de ter um desempenho melhor, cada aluno passa a se perceber reconhecido em suas buscas e necessidades.
Soma-se a isso o fato de que a convicção de ser considerado é um importante ingrediente da vida social.
Há escolas que já fazem isso, e as que começarem a fazer estarão constituindo de fato uma comunidade pela primeira vez – e isso não é pouca coisa.
Entende-se, consequentemente, que a família e a escola precisam estar na mesma sintonia, como se formassem uma orquestra onde todos os instrumentos estão em harmonia para apresentar um belo concerto.
Portanto, é necessário estar claro que, para que aconteça aprendizagem, a escola precisa da família como a família da escola.
Só assim poderemos obter com maior êxito o sucesso de ensino-aprendizagem.
A família deve participar das reuniões e sempre que possível estar presente na instituição para trocar ideias com os educadores, mesmo não sendo chamada, acompanhando de maneira presente o desenvolvimento da criança e do adolescente.
Dessa maneira, também criará vínculo com o educador e perceberá que este também é um ser humano e que precisa da colaboração da família para que o seu trabalho tenha resultados positivos.
Diante do insucesso de um aluno, a escola e a família passam a se cobrar: “Onde foi que vocês falharam?".
A família questiona a escola por ser esta a responsável pelo ensino.
A escola questiona a família pelo fato de que, se alguns conseguem aprender, o problema dos malsucedidos só pode vir de fora.
Todos têm razão, mas ninguém está certo.
Por outro lado, não basta as duas partes culparem a si mesmas, pois uma professora ou uma mãe nem sempre encontrarão resposta ao se perguntar "Onde foi que eu falhei?".
O problema não está separadamente em nenhum dos lados, muito menos nos estudantes – razão de ser da relação entre os dois.
Não faz nenhum sentido tomá-los como culpados.
Crianças e jovens são levados para a escola com o objetivo de que aprendam os conteúdos e desenvolvam competências que os preparem para a vida.
Os educadores esperam que eles cheguem à sala de aula interessados em aprender, prontos para o convívio social e para o trabalho disciplinado.
Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surge um círculo vicioso de reclamações recíprocas que devem ser evitadas com a adoção de atitudes de corresponsabilidade.
Vamos ver como promover isso, começando por recusar velhas desculpas, de que nada se pode fazer com “as famílias e escolas de hoje”.
REUNIAO DE PAIS / RESPONSÁVEIS
No início de cada bimestre ou trimestre, as crianças e seus responsáveis – mães, pais, irmãos, tias ou avós – devem ser informados sobre quais atividades serão realizadas em classe e em casa, de que recursos elas farão uso, que aprendizagem se espera em cada disciplina e que novas habilidades desenvolverão.
Esse é o momento, ainda, para que todos apresentem demandas e sugestões.
Ao promover esse encontro, os professores, em conjunto com a direção e a coordenação, precisam ter clareza das expectativas de aprendizagem e das atividades previstas na proposta curricular, realizadas num projeto pedagógico efetivo.
Isso já é um bom começo.
Nesses encontros (reuniões de pais, entrega de boletins, etc.), os pais ou responsáveis participam da análise dos resultados do período anterior e recebem instrumentos e critérios para acompanhar em casa o desenvolvimento dos filhos no período seguinte e para ouvir as percepções pessoais dos estudantes sobre a vida escolar.
No caso de omissão da família, esse acompanhamento deve ser feito por um educador de referência, pelos pais de um amigo do estudante ou de outra forma sugerida pelo conselho escolar.
Além de ter um desempenho melhor, cada aluno passa a se perceber reconhecido em suas buscas e necessidades.
Soma-se a isso o fato de que a convicção de ser considerado é um importante ingrediente da vida social.
Há escolas que já fazem isso, e as que começarem a fazer estarão constituindo de fato uma comunidade pela primeira vez – e isso não é pouca coisa.
Entende-se, consequentemente, que a família e a escola precisam estar na mesma sintonia, como se formassem uma orquestra onde todos os instrumentos estão em harmonia para apresentar um belo concerto.
Portanto, é necessário estar claro que, para que aconteça aprendizagem, a escola precisa da família como a família da escola.
Só assim poderemos obter com maior êxito o sucesso de ensino-aprendizagem.
A família deve participar das reuniões e sempre que possível estar presente na instituição para trocar ideias com os educadores, mesmo não sendo chamada, acompanhando de maneira presente o desenvolvimento da criança e do adolescente.
Dessa maneira, também criará vínculo com o educador e perceberá que este também é um ser humano e que precisa da colaboração da família para que o seu trabalho tenha resultados positivos.
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