quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Apresentação teatral
Unidade III - Grupo de apoio
Objetivo: Analisar os programas voltados às políticas públicas no enfrentamento da violência nas escolas públicas, procurando situar à violência no contexto social e escolar.
Temas abordados:
· Problemas vivenciados nas escolas públicas
· Entendimento da violência social
GESTÃO ESCOLAR NO ESPAÇO DA SALA DE AULA
A gestão democrática nas escolas públicas brasileiras como um processo de abertura à participação da comunidade escolar, sob a forma de democracia representativa (escolha de representantes para compor conselhos, escolha de dirigentes) e sob a forma de democracia direta (participação em reuniões, assembléias, planejamentos coletivos, etc), tendo consubstanciado um projeto de sociedade.
Diante da realidade acima descrita, são inúmeras as dificuldades para implantar e consolidar tais políticas que sustentariam a organização de determinados espaços a favor dos interesses da minoria.
Essa consciência política que se interliga com os grandes anseios e necessidades da sociedade é um compromisso de tal monta que não pode se desenvolver sem um ato pessoal dos profissionais da educação (professor, pedagogos e diretores), responsabilizando-se por uma causa, a partir de uma opção política.
Tal opção política tem sentido enquanto significa uma "tomada de partido" diante da ambivalência da prática pedagógica e enquanto significa uma posição frente a estas ou aquelas forças políticas já presentes no contexto da prática pedagógica como prática ligada à formação da hegemonia. Ela é, para o professor, o norte de sua ação e a realização do seu sentido como dirigente.
A consciência política é o objetivo máximo de toda a formação do professor que para isso postula a influência determinante da prática educativa e a interferência da experiência da militância pela formação cidadã do indivíduo. O caminhar junto é, para o educador, a forma de crescer e cumprir sua tarefa, de concretizar seu papel de militante como intelectual orgânico com a "função diretiva e organizativa, isto é, educativa, intelectual" (Gramsci, 1979: 15).
Seria por meio do projeto aponta para uma direção. É uma ação intencional, com sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também, um projeto político por estar articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária.
É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. “A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica” (SAVIANI, 1983 p.93). Na dimensão política reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, (a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Enquanto que na dimensão pedagógica, define as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.)
A instrução das novas gerações e das gerações adultas se apresenta, para Gramsci, como um processo contínuo e permanente. Para ele nenhuma profissão está privada de conteúdos e exigências intelectuais e culturais, além da vida moderna implicar num novo entrelaçamento entre ciência e trabalho.
Nesse contexto, a formação do “intelectual docente” deveria ter uma formação permanente, decorrente das estruturas organizativas das academias e universidades, não podendo sofrer “descontinuidade” entre os níveis: fundamental, médio e superior. Nesse processo de instrução permanente, dever-se-ia formar um novo intelectual, preocupado e militante da política, do sindicato, do bairro e da comunidade e sociedade a qual está inserido.
A escola unitária ou de formação humanista (entendido este termo, “humanismo”, em sentido amplo e não apenas em sentido tradicional) ou de cultura geral deveria se propor a tarefa de inserir os jovens na atividade social, depois de tê-los levado a um certo grau de maturidade e capacidade., à criação intelectual e a prática e a uma certa autonomia na orientação e na iniciativa. (GRAMSCI, 1995,p. 121).
Portanto, para a competência docente demandada pela sociedade, precisa-se, enquanto educadores de futuros docentes, apresentar elementos de análise que norteiam as ações a serem desenvolvidas: o compromisso com a diminuição das desigualdades sociais; articulação das propostas educacionais com o desenvolvimento econômico, social e político e cultural da sociedade, a educação básica e a escola pública de qualidade, como direito fundamental do cidadão e a compreensão dos profissionais da educação como sujeitos transformadores e intelectuais.
O momento histórico apresenta e impõe novas formas de redefinir as práticas pedagógicas e concepções de escola pública brasileira. A reflexão sobre dinâmica de sala de aula nas escolas, demanda uma análise da cultura escolar que se constitui pelo conjunto dos saberes e práticas educativas de seus professores. Atualmente, existe um clima pedagógico e cultural que determinadas situações cotidianas no contexto escolar vêm se consolidando nas situações de conformismo por parte de alguns profissionais da educação.
Neste sentido, depara-se com a dinâmica do trabalho pedagógico em sala de aula na escola pública, as constatações de variadas ações que demonstram que as condições em que os professores da rede estadual de ensino do Paraná, vêm realizando seu trabalho nas últimas décadas, são desfavoráveis e que existe a despreocupação e a ausência de um debate amplo e aberto acerca das questões educacionais inseridos num quadro mais amplo de discussão sobre as complexidades sociais brasileiras.
REFERÊNCIAS:
GRAMSCI, A . Concepção dialética da história. 8.ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. (1989 a).
____. Cartas do Cárcere. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. (1978c).
____. Os intelectuais e a organização da cultura. 9.ed. Rio de janeiro, Civilização Brasileira. 1995.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Autores Associados. 1995.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Lembretes aos Professores
Para que o término do ano letivo seja mais organizado, atente para esses lembretes sobre a Avaliação.
§ Não marque mais de 2 provas no mesmo dia aos alunos do Ensino Fundamental, ou mais de 3 aos alunos do Ensino Médio.
§ Confira a estrutura da prova antes de imprimir.
§ Verifique quantidades de cópias e turmas (acrescentando as letras das turmas) no verso da prova.
§ Formate e organize a prova para que sirva 2 numa mesma folha.
§ Organize-se, por favor, e entregue a prova com a antecedência solicitada. Evite atropelos!
§ Corrija as provas e já tenha em mãos a prova de 2ª chamada.
§ Em todo final de ano o acúmulo de trabalho é enorme, mas organizando-se evitam-se desgates e stress.
CRONOGRAMA DO 4º BIMESTRE 2010
29/11 a 03/12 - Semana de Avaliação
§ Apresentar as provas para a Equipe Pedagógica, devidamente impressas e no padrão da escola com 10 dias de antecedência.
§ 5 a 10 atividades com 3 tipos de questões.
§ A prova na primeira aula da semana.
06/12 a 22/12 - Retomada e recuperação
§ Ao retomar o conteúdo, cuide para revisar os pontos mais importantes, utilizando uma metodologia diferente.
§ A prova de recuperação não pode ser a mesma da semana de Avaliação, nem para ser feita em casa, tampouco em dupla, em grupo ou avaliação “mais fácil”.
§ Fazem a prova de recuperação os alunos que obtiveram menos de 3,0 na Avaliação ou aqueles que solicitarem.
§ Realizar a prova na última aula da semana.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Atividade de reposição do Grupo de Apoio
A educação, de certa forma, reproduz as desigualdadesque se verificam na sociedade, por meio de mecanismos de dominação, da burocratização dos sistemas escolares, que se consolida por meio das políticas públicas. Partindo do pressuposto de ser a escola uma agência socializadora, o professor pode ainda comprometer-se com a educação emancipadora, ou seja, tornar-se sujeito de crítica e transformação, visto que a sociedade atual minimiza os problemas da profissão, desqualifica a profissão e não dá respaldo para uma efetiva atuação do professor como educador.
Questionamentos
·As violências existentes na sociedade têm gerado implicações na prática escolar? De sua opinião?
·Qual seu entendimento sobre a violência social? Descreve o assunto.
·Diante disso, vale retomar um pouco a reflexão sobre o papel do professor na sociedade atual: o sistema educacional está formando o professor para exercer efetivamente a função de educador?
Estudo dirigido
Após a leitura do texto apresentado os profissionais da educação deverão refletir, discutir e registrar as temáticas passíveis de serem vislumbradas no texto. As seguintes perguntas têm que ser formuladas:
· Como você avalia as políticas públicas de formação de professores? Qual sua opinião? As políticas estão garantindo a reflexão sobre sua prática pedagógica e as questões sociais?
· A escola deve repensar sua função social e histórica, bem como sua relação com os diversos problemas sociais. Como podemos contribuir, nesta discussão?
· Como formar melhor nossos educadores para evitar a violência na escola e lidar melhor com ela?
· Qual deve ser a política de formação de professores para sua área?
Como podemos oferecer aos atuais e aos futuros professores a oportunidade de desenvolver capacidades que correspondam aos progressos recentes das pesquisas sobre o assunto?
Até que ponto nós, como formuladores de políticas, profissionais praticantes e pesquisadores, podemos considerar que um programa de formação voltado para a violência nas escolas atingiu seus objetivos?
Quais as contribuições obtidas nos cursos de formação continuada ofertadas pela SEED? Justifique sua aplicabilidade.
CAPACITAÇÃO AOS PEDAGOGOS
DIA: 18/11/2010
Horário: 8h às 12H
Local: Auditório do Clube da Gente
Rua Marcolina, Caetano, nº150. Próximo ao Armazém da Família. Bairro Novo
PROFISSIONAL: Advogada e Pedagoga Ângela Mendonça (MP)
TEMA : Estatuto da Criança e do Adolescente
Atenciosamente
Cecília, Janaína, Leda, Maria Carmem, Sandra Mara Rigoni
Fica/ Rede de Proteção NRE Curitiba
CIRCULAR Nº 6/2010
Comunico a Vossa Excelência que, por determinação do Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, no dia 28 (vinte e oito) do corrente mês, data consagrada ao Servidor Público, será cumprido expediente normal nas repartições públicas estaduais, no âmbito do Poder Executivo.
Em consequência, não haverá expediente no dia 1º de novembro, segunda-feira.
A medida, todavia, não abrangerá serviços que, por sua natureza, não admitem paralisação.
Receba Vossa Excelência as expressões de meu apreço e consideração.
NEY CALDAS,
Chefe da Casa Civil
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
VI Semana do Meio Ambiente
Segue abaixo a programção:
Segunda-Feira - 25.10, às 19:00
Abertura – Direção e Coordenadores de Curso
Palestra – Tema: Legislação Ambiental
Rodrigo Berte (Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR)
Apresentação de Trabalhos:
4º.MA (Resíduo hospitalar e Tratamento de resíduos alimentícios)
Terça-Feira - 26.10, às 19:00
Palestra – Tema: Recados de um rio
Samira Elghoz Leme (Formada em Ciências Biológicas pela UFPR e especializada em Educação Ambiental)
Atua na área de Educação Ambiental na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA)
Apresentação de Trabalhos: 1º.MA (Bacias hidrográficas do Brasil) e 1º.MAS (A situação da água hoje)
Quarta-Feira - 27.10, às 19:00
Momento Cultural – História da Dança, com apresentação da 1ª. Bailarina do Teatro Guairá, Eleonora Greca
Quinta-Feira - 28.10, às 19:00
Palestra – Tema: Biodiversidade e Serviços Ambientais
Sandro Jorge Coneglian (Graduado em Engenharia Florestal pela UFPR e Mestre em Gestão Ambiental)
Atua na Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental.
Apresentação de Trabalhos: 2º.MA (Plantas Nativas) e 3º.MA (O uso de peles de animais e zoonoses)
Sexta-Feira - 29.10, às 19:00
Palestra – Tema: Aproveitamento Integral dos Alimentos – reduzindo resíduos sólidos
Homero de Oliveira Ramos (Nutricionista)
Atua como Nutricionista Auditor de Home Care do Instituto Curitiba de Saúde
Apresentação de Trabalhos: 2º.MAS (Reciclagem)
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Pesquisa com os Pais
A seguir, as respostas obtidas na Pesquisa I - Função da escola, Probelmas escolares e Melhor horário de reuniões:
Reunão de Pais - Desempenhos Escolar
§Acompanhamento dos Pais / Responsáveis e cobrança das regras e tarefas.
§Presença na escola
§Hábito de leitura dos alunos
§Boa conduta, bom exemplo e valores éticos e morais
§Atividades culturais
§Projeto e perspectiva de vida
FATORES NEGATIVOS
§Indisciplina: conversas, desrespeito, agressões
§Atrasos frequentes
§Faltas excessivas às aulas
§Não realização das atividades
§Repetência
§Não possui material escolar
§Não traz livro didático
§Não estuda para as provas
§Não frequenta a Biblioteca
§Namoros e relacionamentos amorosos dentro da escola
§Falta de professor
POSSIBILIDADES
§Melhoria nas questões de comportamento
§Eliminação de faltas e atrasos sem motivo plausível
§Postura adequada e coerente do aluno
§Definir horário de estudos
§Conferir caderno e agenda
§Verificar a realização das atividades
§Fazer tabela de trabalhos e tarefas com assinatura
Reunião de Pais e Alunos
Deveres dos Alunos
§XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que lhe for solicitado;
§XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
§XIII. manter-se em sala durante o período das aulas;
§XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
Reunião de Pais
Deveres dos Pais
§IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;
§XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;
Trabalhos aos Alunos
Muitos pais têm reclamado que seus filhos não fazem trabalhos em casa, que já passaram no xérox e não tinha nenhum roteiro e que exigem dos filhos e estes sempre alegam que o professor não passou.
Estamos pedindo aos pais que passem na sala do xérox para conferir as atividades que os alunos devem realizar em casa.
Portando, solicitamos que deixem no xérox os roteiros de trabalho aos alunos (que valem 3,0 pontos).
Equipe Pedagógica
Em 20/10/2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Dia do Professor
luta pela transformação,
lança mão das letras, das artes,
das ciências, para formar e transformar...
Se você reconhece que todos os dias
são feitos para aprender
e acredita que os sonhos são possíveis...”
VOCÊ É PROFESSOR(A) E HOJE É O SEU DIA!
Desejamos que HOJE e em todos os seus dias o SUCESSO seja presente!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Viisita Técnica - Museu de História Natural
Higiene Bucal
Entrevista com João Cândido - Itinerante de História - Santa Felicidade
Em 1968, João Candido (JC), o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata de 1910, concedeu
um longo depoimento ao Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro. As perguntas são do
historiador Helio Silva (HS) e de Ricardo Cravo Albin (RCA), então diretor executivo do MIS,
publicadas em João Cândido: o almirante negro ( Gryphus/MIS, 1999).
Expectativa e preparativos para a revolta
HS: Como é que pretendiam fazer? Esperavam alguma data?
JC: Esperávamos data e poderes, esperando a construção dos novos navios vindos da Europa,
depois de estarmos lá há dois anos em contato com marinheiros de outras nações.
Objetivos
HS: Esse movimento pretendia realmente tomar conta de navios e fazer um ultimato ou pretendia lançar apenas um protesto esperando que fosse bem ouvido?
JC: Não, senhor, nós pretendíamos era impor (...) Nada nos foi oferecido, nós impusemos, queremos isso e tem que se decidir por isso.
Experiência dos marinheiros HS: (...) aquilo que vocês fizeram, e que causou espanto a todo mundo, era uma manobra de rotina (...). Portanto, tudo isto, da parte material de movimentação da esquadra durante esses dias, que causou espanto e que provocou dúvidas, vocês estavam capacitados a fazer. Não foi uma improvisação, vocês faziam aquilo, sabiam fazer.
JC: Além dos conhecimentos que já tínhamos na Marinha, ganhamos mais conhecimentos durante o tempo em que estivemos lá assistindo à construção da nova esquadra. Eu, na Marinha, posso dizer, a arte de governar navio não é difícil, mas é espinhosa. Eu só conheci um timoneiro no mundo com mais poder, sabe quem foi? O Kaiser, Guilherme II.
Participação
JC: Eu tive o poder na organização da conspiração e estive determinado pelos comitês para assumir a direção da revolução com todos os poderes (...) Na organização da revolta, eu dispunha de todos os poderes, parei o Brasil. Durante seis dias eu parei o Brasil. (...) Na Inglaterra, nós mantínhamos os comitês nos próprios hotéis onde estávamos residindo, esperando a conclusão dos navios. Lá da Inglaterra nós despachávamos mensageiros para o Brasil (...).
RCA: Mas essa idéia de congregar marinheiros nesses comitês nasceu de onde? E por quê? Pelo
processo da chibata?
JC: Nasceu dos próprios marinheiros para combater os maus-tratos e a má alimentação da Marinha e acabar definitivamente com a chibata na Marinha. E o caso era este. Nós, que vínhamos da Europa, em contato com outras marinhas, não podíamos admitir que na Marinha do Brasil ainda o homem tirasse a camisa para ser chibateado por outro homem.
RCA: E nesses comitês, como o senhor assumiu a liderança?
JC: Assumi a liderança já indicado pelos demais comitês. Houve a formação dos grupos, cada grupo tinha sua função. Nós tínhamos nosso pessoal de máquina da própria revolução (...) Nos tínhamos nossos próprios especialistas, que estudaram inglês, lá na Inglaterra, conheciam o movimento dos novos navios a fundo (...) Na época eles eram os senhores dos mares, era Minas e São Paulo.
Anistia
JC: Depois de quatro ou cinco dias, isso já para o dia 25/26, fora votada a anistia, com grande
oposição no Senado. Rui Barbosa falou a noite inteira. Irineu Machado achando os deputados
encurvados e os jornais da oposição também marretando. Eram paixões partidárias que não tinham nada a ver com a revolução. Depois aceitei, com os poderes que tinha, a anistia. (...) Aceitando a anistia, ficamos à disposição do governo, e as perseguições e os assassinatos, as deportações e, em seguida, o governo, para desafronta, preparou uma revolução interna para invadir os navios e assassinar os marinheiros que haviam tomado parte na revolução. O governo fomentara a revolta na ilha das Cobras, levantando o regimento naval para daí irem para o mar e atacarem os navios cujas tripulações estavam anistiadas, para sacrificar os marinheiros. (...) Tomamos aquilo como uma afronta, que os navios estavam considerados desarmados e de forma que arrebentara revolução na ilha das Cobras, os marinheiros que estávamos a bordo ficamos sem ação. A oficialidade que estava a bordo fugiu, fugiu. Abandonaram os navios no porto, de forma que os marinheiros novamente me confiaram o comando dos navios que haviam tomado parte na revolta e haviam sido entregues ao governo (...). Aqui no largo do Paço tinha um oficial austríaco, especialista em mira, atirando na ilha das Cobras, no morro do Castelo, Santa Cruz e nos navios que estavam com o governo. Então levei o Minas Geraes para (...) ilha do Viana [e posteriormente] resolvi vir para o Arsenal da Marinha (...) onde fui preso, acusado de haver fomentado a segunda revolta, a preparada pelo governo que era para tirar o efeito da anistia conseguida. A metade já tinha sido deportada, fuzilados em alto-mar naquele navio “satélite” (...)
Prisão e julgamento
HS: Quando saiu da prisão, você foi dado como louco, foi mandado para o hospício.
JC: Não, aquilo foi um arranjo deles para não depor nos inquéritos que certamente estavam em
andamento. Mas era um inquérito, como costuma se dizer, e para que eu não depusesse me
mandaram para o hospício.
HS: (...) Do hospício você passou para onde?
JC: Do hospício voltei para a ilha, para vir responder ao conselho de guerra.
RCA: Como foi esse conselho de guerra?
JC: O conselho de guerra fora... Eles fizeram a vontade deles e uma turma dos grandes juristas da época, entre os quais Evaristo Moraes, o velho, Caio Júlio César Monteiro de Barros [Barbado]...
João Pessoa era o promotor de Guerra, aquele que mataram na Paraíba (...). Fomos todos
absolvidos. Absolvidos e excluídos da Marinha. Não me expulsaram, me excluíram, porque eu tinha tempo demais de serviço, de maneira que não deu mais para que fosse expulso.
Perseguição
HS: Nos arquivos da Marinha não consta absolutamente o nome de João Cândido, como se ele não tivesse existido.
JC: Foi sonegado, foi sonegado mesmo.
HS: Mas pelo fato da sua exclusão ou por um outro fato?
JC: Pelo fato de haver tomado a posição que tomara na revolta, pelo ódio. Muitos oficiais da
Marinha não conseguiram comandar o Minas Geraes, e eu tive o sobejo poder de dominá-lo, fazer o que ele jamais faria na baía do Rio de Janeiro.
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional
Contra a chibata, canhões
As reivindicações que levaram os marinheiros à Revolta da Chibata iam muito além da extinção do castigo inevitavelmente associado à escravidão Álvaro Pereira do Nascimento
Em 22 de novembro de 1910, os moradores da cidade do Rio de Janeiro acordaram sobressaltados.
Tiros de canhão eram ouvidos por todos os lados. O que estaria ocorrendo dessa vez? Mais uma
tentativa de golpe de Estado? Revoltas contra o aumento das passagens dos bondes? Uma nova
vacinação obrigatória? Ou alguma outra atitude impopular do governo? Os rumores foram desfeitos na manhã seguinte, quando os principais jornais do Brasil e do mundo passaram a publicar as notícias da Revolta dos Marinheiros.
A Marinha de Guerra havia encomendado diversos navios aos estaleiros ingleses de Newcastle,
como parte do seu projeto de reaparelhamento naval, e, em 1910, chegaram os modernos e
poderosos encouraçados: Minas Gerais e São Paulo. Foram esses dois navios e mais duas
embarcações – Deodoro e Bahia – que os marinheiros utilizaram para exigir o cumprimento das
suas reivindicações. Aos gritos de “Viva a liberdade” e “Abaixo a chibata”, os amotinados foram
matando e expulsando oficiais, sargentos e marinheiros contrários ao movimento. Logo após,
apontaram os enormes canhões contra a cidade e atiraram, vitimando pessoas em duas residências.
As alternativas de contragolpe eram nulas. Sob a liderança de João Cândido Felisberto e Francisco Dias Martins, os marinheiros, negros em sua imensa maioria, mostraram-se habilidosos na condução das embarcações e na sobriedade com que encararam a luta por melhores condições de trabalho. O uso de bebidas, a prática dos jogos de azar e diversas outras atividades foram proibidas.
Afinal, eles estavam planejando essa revolta havia meses e não poderiam comprometer seu sucesso.
Hermes da Fonseca fora empossado presidente apenas sete dias antes. Com a surpresa do ataque e a dimensão da organização, o marechal se viu obrigado a negociar, sob a pressão de retirar a capital federal da República — e o seu próprio governo — da estranha condição de reféns de centenas de marinheiros amotinados.
Os debates no Congresso foram fervorosos e puseram em lados opostos os senadores Rui Barbosa e Pinheiro Machado. O primeiro defendia a votação de um projeto imediato de anistia e o segundo entendia que tal direito só deveria ser satisfeito caso os marinheiros primeiro entregassem as armas.
Rui Barbosa foi vitorioso, e a anistia encerrou a revolta dos marinheiros naquele mês de novembro.
Pensaram os amotinados que os debates no Poder Executivo e a cobertura jornalística nacional e
internacional seriam suficientes para terminar com seus problemas. Afinal, haviam conseguido
revelar a humilhante realidade a que eram submetidos no interior da armada por seus oficiais
superiores.
No entanto, em 27 de novembro, os oficiais ordenaram o desarmamento dos poderosos navios e, no dia seguinte, começaram a expulsar dezenas de ex-amotinados, desrespeitando a anistia. A tensão entre marinheiros e oficiais aumentou, e os líderes já não mais conseguiam comandar todos os colegas. Dias depois, em 9 de dezembro do mesmo ano, outra revolta estourou no navio Rio Grande do Sul e no Batalhão Naval da ilha das Cobras. O navio foi logo dominado pelos oficiais, e o Batalhão Naval passou a ser brutalmente bombardeado pelas forças do Exército. Sendo um alvo fixo e sem a liderança e a organização existentes em novembro, os amotinados do Batalhão Naval foram sendo mortos e feridos ao longo daquela intensa noite. Não há dados que revelem a quantidade de mortos, mas alguns jornais chegaram a noticiar mais de trezentos.
Tanto os marinheiros de novembro quanto os de dezembro foram sendo presos. Dezesseis deles
morreram asfixiados numa masmorra da ilha das Cobras. Mais de cem outros foram enviados para o Acre, junto a mais de duzentos presos e presas da Casa de Detenção. Lá foram obrigados a trabalhar nos seringais e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré. João Cândido foi um dos dois sobreviventes da cela da ilha das Cobras. Passou dois anos preso, incomunicável, e só conseguiu sua liberdade após um arrastado processo militar, que o acusava de participação no movimento de dezembro.
Raros eram aqueles que desejavam ser marinheiros. Os homens eram recrutados à força nas ruas ou prisões. Havia também o alistamento de menores pobres, órfãos e desvalidos que eram enviados por pais, juízes e tutores. O governo incentivava esse tipo de alistamento através do pagamento de prêmios aos responsáveis dos garotos. Entre os receios que afastavam voluntários para o serviço estavam o tempo de serviço militar obrigatório (entre nove e quinze anos), o baixo salário e as violências sexuais. No entanto, as formas de disciplinamento usadas pelos oficiais eram o que maior aversão gerava entre os possíveis candidatos.
Há diversos casos de cem, 250 e até quinhentas chibatadas num único dia. Embora o castigo da
chibata em marinheiros seja facilmente associado à recém-abolida escravidão no Brasil, é
importante ter em mente que esse tipo de disciplinamento era comum na maior parte das forças
armadas no mundo (Inglaterra, Estados Unidos, Rússia). Mas não havia maiores questionamentos por parte dos marinheiros aos castigos considerados justos e sem excessos e, até a República, não ocorreram revoltas contra os castigos na armada.
Com o fim da guerra do Paraguai, a Abolição e as mudanças no pensamento ilustrado, esse tipo de castigo começou a ser contestado. Além disso, um outro fato mexeu com as normas de punição. No segundo dia da República, o ministro da Marinha, Eduardo Wandenkolk, decidiu abolir os castigos corporais a bordo dos navios. Essa decisão não foi gratuita. Um ano antes, os marinheiros haviam conseguido pôr as ruas do Rio de Janeiro em estado de guerra, quando atacaram as forças da polícia, devido a antigas questões entre as duas corporações. O barulho foi tão grande e a oposição explorou tanto a situação pelos jornais que a princesa Isabel teve de sair de Petrópolis para dar um basta àquela situação. Wandenkolk estava nas ruas do Rio nesse dia e muito certamente notou a importância de ter os marinheiros avessos à monarquia e inclinados às iniciativas da jovem República.
No entanto, cinco meses após o fim dos castigos físicos, os oficiais passaram a pressionar
Wandenkolk, que instaurou um novo regime de punição, mais rigoroso que o anterior, resgatando inclusive o castigo de chibata. As primeiras revoltas de marinheiros começaram a estourar em estados como Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Sul ainda na década de 1890. A liderada por João Cândido, no entanto, foi a mais organizada, alcançou maior sucesso que as anteriores e demonstrou a consciência a que os marinheiros haviam chegado.
Não era somente uma revolta contra a chibata. Os marinheiros expuseram os problemas e
apresentaram propostas concretas de mudança. De um lado, a chegada dos novos navios exigiu
maior quantidade de homens, sobrecarregando o trabalho dos existentes. As irritações e os castigos aumentaram consideravelmente. Além disso, os oficiais receberam aumentos de salários, mas os marinheiros não tiveram a mesma sorte. O aumento dos salários e a criação de uma nova tabela de serviços, que diminuísse o excesso de trabalho, foram duas reivindicações reveladoras dessa insatisfação.
Por outro lado, exigiam o fim dos castigos físicos. Um código penal permitia tal punição, mas
diversos oficiais castigavam mais que o ratificado nos seus parágrafos, impiedosamente. Daí
exigirem a mudança do código penal e a demissão desses oficiais. Mas eles também sabiam que
mudanças no comportamento dos marinheiros eram necessárias. Havia muitos colegas seus que se embriagavam com freqüência, implicavam com colegas, roubavam objetos do fardamento,
trapaceavam no jogo. Eram essas atitudes que geralmente levavam o marinheiro indisciplinado e
outros envolvidos por ele a sofrer castigos físicos, descontos de salários, rebaixamento de posto.
Assim, exigiram “educação” para os marinheiros indisciplinados. As lideranças certamente
discutiram estes problemas nas reuniões preparatórias para a revolta de novembro de 1910.
Em 1911, a maior parte dos envolvidos tinha sido desligada, morta ou fugira. Anos depois da
revolta, os resultados começaram a aparecer. Em 1923, a Escola de Aprendizes da Bahia teve todas as 47 vagas preenchidas rapidamente. No entanto, o oficial comandante dessa instituição começou a reprovar diretamente todos os menores negros, dando lugar aos brancos. Segundo ele, esta era uma seleção “natural”. Parte dos oficiais, enfim, desejava embranquecer a armada.
Devido ao racismo na Marinha, negros não poderiam ser oficiais. Mesmo que distantes do
oficialato, os marinheiros de 1910 desejaram construir uma nova realidade capaz de alavancar suas carreiras. Numa cidade onde a disputa por empregos no mercado de trabalho criou e recriou conflitos por nacionalidade, cor e gênero, os amotinados de 1910 tentaram garantir um espaço no qual assegurassem dias mais felizes para suas vidas.
Álvaro Pereira Nascimento é doutor em história pela Unicamp e autor de A ressaca da marujada:
recrutamento e disciplina na armada imperial.
Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001
Visita ao Parque das Ciências
PEQUENO GRANDE ENCONTRO DE TEATRO PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Produções pedagógicas para publicação
A produção pedagógica atende a uma antiga solicitação dos pedagogos da rede de ensino. “Os pedagogos da rede estavam imaginando a oportunidade de realizar uma produção individual que fosse tornada pública como o projeto Folhas já faz há bastante tempo”, comenta Elisane Fank, coordenadora da CGE. Por exigir características próprias, o sistema operacional desenvolvido pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar) para esta produção pedagógica só ficou pronto recentemente.
A produção se caracterizará por um artigo de autoria própria e individual e deve ser resultado de uma pesquisa ou revisão bibliográfica sobre temas referentes à Organização do Trabalho Pedagógico (OTP). Os conteúdos estão organizados em três grandes eixos: Gestão Escolar e Gestão do Tempo, Currículo Escolar e Avaliação/Ensino-aprendizagem.
“O objetivo é fazer com que o pedagogo pense na sua prática à luz de uma concepção que fundamente as práticas realizadas na escola pública, retornando essa reflexão para a cultura escolar de forma elaborada, fundamentada e aprofundada”, explicou a coordenadora.
Uma equipe de validadores indicados pelos Núcleos Regionais de Educação e pela SEED serão responsáveis por mediar as produções. Cada trabalho passará por até três revisões, resultando na publicação ou não na página da CGE, de acordo com o parecer dos validadores, após o processo de revisão. Os artigos aprovados serão publicados na página da CGE e pontuados para fim de avanço no plano de carreira do pedagogo. Os pedagogos com contrato de Processo de Seleção Simplificada (PSS) recebem certificação para o currículo.
A produção pedagógica é orientada pela Instrução 011/2010 da Superintendência da Educação da SEED, disponível no link www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=103.
As produções pedagógicas devem ser postadas no sistema acessando o link: www.seed.pr.gov.br/portals/frm_login.php?origem=producoescge
Visita Cultural
Será no dia 11/11/2010 com saída prevista para as 09:30 em frente à escola e com retorno previsto para 21:00 h.
Cada aluno será responsável por objetos pessoais como celulares e câmeras digitais ou similares.
O Prof. Euclides estará acompanhando os alunos neste dia.
A atividade está programada para os alunos da 2ªG e 3ªF.
Avaliação escolar
A avaliação escolar é um processo de julgamento que ocorre no cotidiano da escola.
Sob o ponto de vista do professor, este processo de julgamento ocorre no momento de planejar suas aulas, seja no plano anual, bimestral ou de aula.
A postura pedagógica do professor denuncia a sua concepção educacional, seu modo de ver o mundo, sua ação docente.
Na postura pedagógica conservadora, a avaliação tem uma função de classificação, entre aqueles que sabem e os que não sabem o conteúdo trabalhado em sala de aula.
Indisciplina na sala de aula
As escolas do passado seguiam um sistema tradicional, exigindo dos alunos um comportamento quase militar.
Quando ocorriam atitudes de indisciplina, os castigos, muitos deles físicos, eram aplicados.
Porém, muita coisa mudou nestes 30 anos e hoje a escola não adota mais uma postura repressiva e violenta.
Estamos numa época de valorização da democracia, cidadania e respeito.
Cabe a escola levar estes princípios à sério dentro do seu projeto pedagógico.
Então, como acabar ou diminuir a indisciplina em sala de aula, objetivando melhorar as condições de aprendizado dos alunos?
Primeiramente, o professor deve identificar os motivos da indisciplina.
Observar os alunos e estabelecer um diálogo pode ajudar muito neste sentido.
Muitas vezes, a indisciplina ocorre porque os alunos não entendem o conteúdo ou acham as aulas cansativas. Nestes casos, o professor pode modificar suas aulas, adotando atividades estimulante
s e interativas.
Esta atitude costuma gerar bons resultados.
Em outras situações, a indisciplina ocorre a partir de uma situação de conflito e enfrentamento entre alunos e professor.
Neste caso, o professor deve buscar conversar e ouvir os alunos.
Cabe ao professor desfazer o clima de conflito e solucionar a situação.
Uma outra boa sugestão é criar algumas regras comuns para o funcionamento das aulas.
O professor pode fazer isso com a ajuda dos próprios alunos.
Dentro destas regras podem constar: levantar a mão e aguardar a sua vez antes de perguntar ou falar, fazer silêncio em momentos de explicação, falar num tom de voz adequado, etc.
Com estas e outras atitudes, o professor vai ganhar o respeito de seus alunos.
Este respeito é uma porta aberta para, através do diálogo com os estudantes, buscar soluções adequadas para melhorar as condições de aula na escola.
Atividades no dia 15/10
No turno da manhã, as turmas da 2ª D, E e F apresentarão, no Auditório do Colégio, sob a coordenação do Professor Paulo Solano, a exposição:
"Química dos Alimentos"
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Nos turnos da manhã, tarde e noite, haverá, na quadra
da escola, os Stands da PUC, UNICURITIBA e da Faculdade SPEI.
São espaços de divulgação dos cursos de graduação e feira de profissões.
Essa exposição é direcionada aos alunos das 3ª séries e demais alunos do Ensino Médio.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Convocação de Conselho de Classe
Ao assinar a Ata de convocação para o Conselho de Classe (marcado para dia 16 de outubro)leia atentamente as orientações.
Caso haja algum impedimento em seu comparecimento, escreva na prórpia ata o motivo da ausência.
Deve, posteriormente, apresentar por escrito a Justificativa.
Obrigatoriedade em comparecer no Conselho de Classe
CAPÍTULO II
DOS DEVERES E PROIBIÇÕES
Art. 82. O Professor ou Especialista de Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhe manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as normas seguintes:
I - quanto aos deveres:
f) - comparecer ao estabelecimento de ensino ás horas de trabalho ordinário que lhe forem atribuídas e quando convocado às de extraordinário, bem como às comemorações cívicas e outras atividades, executando os serviços que lhe competirem;
Também está presente no Estatuto do Servidor - Funcionários Civis do Paraná Lei 6174/70 - Texto da Lei Lei nº 6174
CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES
Art. 285 - Ao funcionário é proibido:
XV - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
Assim, cabe ao professor respeitar a legislação e justificar por escrito a ausência na Convocação do Conselho de Classe.