segunda-feira, 6 de abril de 2015

TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE - MANHÃ


 FORMA INTEGRADA

De acordo com o artigo 6º da Deliberação CEE nº 005/2013, a Educação Profissional Técnica de Nível Médio será desenvolvida de forma articulada com o Ensino Médio.

A articulação é o mecanismo pelo qual se buscará a unidade entre as dimensões trabalho, ciência, tecnologia e cultura, como forma de garantir uma identidade unitária de curso, e se expressará na relação entre o Ensino Médio e a qualificação para o trabalho; na interdisciplinaridade; na relação entre a teoria e a prática; na integração entre saberes necessários à produção do conhecimento, à intervenção social e à participação no desenvolvimento socioeconômico ambiental, devendo constar no plano de curso e no Projeto Político-Pedagógico da instituição de ensino. (Deliberação CEE nº 006/2013)

            São princípios norteadores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, de acordo com artigo 6º do Parecer CEE/CEB nº 006/2013:
I - relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante;
II - respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional;
III - trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular;
IV - articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, na perspectiva da integração entre saberes específicos para a produção do conhecimento e a intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio pedagógico;
V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem;
VI - indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
VII - interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular;
VIII - contextualização, flexibilidade e interdisciplinaridade na utilização de estratégias educacionais favoráveis à compreensão de significados e à integração entre a teoria e a vivência da prática profissional, envolvendo as múltiplas dimensões do eixo tecnológico do curso e das ciências e tecnologias a ele vinculadas;
IX - articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental dos territórios onde os cursos ocorrem, devendo observar os arranjos socioprodutivos e suas demandas locais, tanto no meio urbano quanto no campo;
X - reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades, considerando, entre outras, as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, as pessoas em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade,
XI - reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas, quilombolas e populações do campo;
XII - reconhecimento das diversidades das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes, as quais estabelecem novos paradigmas;
XIII - autonomia da instituição educacional na concepção, elaboração, execução, avaliação e revisão do seu projeto político-pedagógico, construído como instrumento de trabalho da comunidade escolar, respeitadas a legislação e normas educacionais, estas Diretrizes Curriculares Nacionais e outras complementares de cada sistema de ensino;
XIV - flexibilidade na construção de itinerários formativos diversificados e atualizados, segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituições educacionais, nos termos dos respectivos projetos político-pedagógicos;
XV - identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso, que contemplem conhecimentos, competências e saberes profissionais requeridos pela natureza do trabalho, pelo desenvolvimento tecnológico e pelas demandas sociais, econômicas e ambientais;
XVI - fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados, incluindo, por exemplo, os arranjos de desenvolvimento da educação, visando à melhoria dos indicadores educacionais dos territórios em que os cursos e programas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio forem realizados;
XVII - respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.


ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Meio Ambiente domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho como agente de proteção dos recursos naturais, de orientação de seu uso e de recuperação das condições degradadas, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática e à defesa da vida. É habilitado profissionalmente para operar com informações, produzir e interpretar documentação, relatórios e estudos ambientais; participar na elaboração e acompanhamento de programas e sistemas de gestão ambiental; atuar no planejamento e na operacionalização de programas de educação ambiental e de organização dos processos de redução de consumo, reuso e reciclagem com vista à  preservação do recursos naturais.

EMENTAS DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS

ANÁLISE, CONTROLE E QUÍMICA AMBIENTAL
Carga horária total:  240 h/a - 200 h
EMENTA: Métodos e técnicas de análises químicas; Polímeros e meio ambiente; Tecnologia ambiental; Raízes dos problemas ambientais; Vidrarias e segurança em laboratórios.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Carga horária total:  80 h/a  -   67 h
EMENTA: Sustentabilidade, desenvolvimento humano e indicadores socioambientais; Programas e Projetos de Educação Ambiental; Saúde e Meio Ambiente; Evolução histórica da educação ambiental; conceituações sobre meio ambiente e educação ambiental; Educação ambiental formal e informal.

GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Recursos Hídricos; Noções de Silvicultura, Áreas Protegidas e Paisagismo, Pedologia / Edafologia, Energias Alternativas.

GESTÃO DE RESÍDUOS
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Gestão de resíduos sólidos, orgânicos e políticas públicas, veículos coletores, caracterização de resíduos sólidos urbanos, lixões, aterros controlados, aterros sanitários, contaminação por agrotóxicos.


INFORMÁTICA APLICADA
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Informática aplicada ao meio ambiente; Planilhas sobre emissões atmosféricas (fumaças, material particulado) Pesquisas sobre efeito estufa, chuva ácida, desmatamento e queimadas. A importância da informática na educação ambiental. Considerações sobre a informática ambiental. Utilização da legislação com a internet. Métodos e análise de resultados.

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA AMBIENTAL
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Constituições, Legislação federal, estadual e municipal, planos diretores, estatuto da cidade, objetivos do milênio, normas reguladoras no trabalho e segurança ambiental.

METODOLOGIA CIENTÍFICA E COMUNICAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Ciência e conhecimento; Método Científico; Pesquisa científica; Elaboração, planejamento e desenvolvimento de projetos; Técnicas de pesquisa; Estudo de processos de leitura e de produção escrita de textos; Normas/ABNT.

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Sistemas de gestão ambiental; Princípios e Políticas ambientais; Normas ISO; Evolução histórica da gestão ambiental; Planejamento ambiental; Ciclo de vida dos produtos; Sistemas de gerenciamento ambiental; Certificações.

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QUESTÃO 1

Após a leitura princípios norteadores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, pontue, a partir do mencionado nos itens IV e VI, o que faz parte da sua rotina em sala de aula e o que não faz, explicando as razões.

QUESTÃO 2


O que precisa ser alterado / modificado para fins de atualização de sua disciplina? Explicite o que precisa ser aprofundado de modo a expressar a realidade e almejar o alcance da concepção da disciplina.

Um comentário:

  1. Após a leitura princípios norteadores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, pontue, a partir do mencionado nos itens IV e VI, o que faz parte da sua rotina em sala de aula e o que não faz, explicando as razões.
    Questão 1:
    Na rotina docente observando-se as diversas mudanças sócio políticas, econômicas e culturais vivemos um momento de transformação, refletindo sobre nossas práticas pedagógicas do professor e o que se espera delas.
    O que caracteriza o professor de outros profissionais é a ação de ensinar não sendo estático, sendo construído no dia a dia em seus diferentes níveis de entendimento, unindo os saberes empíricos aos técnicos, permitindo ao estudante, construir seu conhecimento em conjunto com os conceitos aprimorados pelo docente. Fazer com que estes se apropriem de um saber “conhecimento”.
    O que nos docentes não devemos fazer é de não menosprezarmos nossos estudantes, darmos oportunidades para que participem e interajam com qualquer informação na união dos conceitos. Somos de uma geração que participou de uma educação nada democrática então nosso primeiro passo é a quebra de barreiras visando vestirmos este espírito de democracia como o conceito o diz.


    QUESTÃO 2

    O que precisa ser alterado / modificado para fins de atualização de sua disciplina? Explicite o que precisa ser aprofundado de modo a expressar a realidade e almejar o alcance da concepção da disciplina.

    Questão 2:
    A área ambiental é aparentemente nova na área das ciências e tecnologias, por exemplo a educação ambiental teve seu início na década de 70 com sua primeira conferência datada de 1972 em Estocolmo na Suíça. Por ser nova e de extrema importância muitos estudos em todos os sentidos de proteção e preservação dos recursos naturais vem sendo divulgados, por isso, nos docentes devemos estar sempre em busca destas novidades literárias. Também devemos estar ligados com o que diz a legislação maior “Constituição Federal”.
    Trabalho duas disciplinas distintas, Metodologia, a qual deve seguir as NBRs constantes da ABNT, e transformadas para a realidade da escola, e a educação ambiental (EA), vem sendo construída através das políticas públicas, e cabe a nos docentes nortearmos estes conhecimentos entre nossos estudantes.

    Por prof. Everson Adelmo Pasquali

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