domingo, 28 de junho de 2015

AVALIAÇÃO EM QUÍMICA

 A avaliação deverá manter um caráter contínuo e diagnóstico, possibilitando novos direcionamentos da metodologia, além de ser um meio para o professor melhorar sua prática pedagógica.
Numa abordagem crítica, a avaliação é entendida como processo, portanto, deverá ser contínua e promover uma constante elaboração/reelaboração do conhecimento produzido por alunos e professores.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não possui finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e até mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que educador e educando estão construindo coletivamente.
Portanto, a avaliação não pode separar teoria e prática e sim considerar as estratégias empregadas pelos alunos. Para tanto esta prática requer um professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.
Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem.
Portanto, a avaliação abrange uma prova escrita no valor de 6,0 (seis pontos) contendo questões descritivas, questões de múltipla escolha e questões de raciocínio lógico; uma outra parte de 4,0 (quatro pontos), sendo trabalhos/pesquisas na biblioteca e/ou internet, exercícios/atividades em sala de aula, práticas do conteúdo, jogos e seminários, totalizando os 10,0 (dez pontos) bimestrais.

(Proposta Pedagógica Curricular - Colégio Zardo. 2012)

DIRETRIZ ESTADUAL











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QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS

1 - Para que serve a Avaliação na sua disciplina?

2 - O que precisa melhorar nos aspectos avaliativos de sua disciplina?

10 comentários:

  1. 1- A avaliação de maneira formal (provas e trabalhos) é importante para uma verificação do índice de rendimento acadêmico de cada aluno, sendo indispensável para ditarmos o ritmo a ser utilizado na distribuição do conteúdo. Por outro lado temos um método informal (participação individual, realização de exercícios em sala, caderno) a ser utilizado, onde tal avaliação de torna tão eficaz quanto a formal. Podendo concluir que os métodos avaliativos tanto na química como em qualquer outro cenário educativo tem sua importância específica, podendo ser utilizada de formas variadas por cada professor. Eu por exemplo, utilizo todas informações diretas/indiretas obtidas pelos métodos avaliativos adotados para uma melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

    2- Creio que quando adotamos os métodos de forma conjunta temos uma maior eficácia nos aspectos avaliativos e a satisfação é uma consequência.

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    1. Muito bem colocado Prof Lana tanto na questão 1 quanto na 2, principalmente quando se adota uma forma conjunta de avaliação, sendo bastante importante no andamento da escola.

      (Prof Rogério Larini)

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    2. Professora Lana
      Para além de verificar ou definir um índice de rendimento acadêmico, a Avaliação em Química deve priorizar o desempenho do aluno na elaboração dos conceitos científicos. Esse, talvez, seja o grande desafio em tempos de desvalorização da escola, do conhecimento, do ato de estudar.
      Como bem aponta em seu comentário, é necessário sim utilizar todas os dados para melhorar o processo de ensinar e aprender, sem nunca perder de vista que em Química o dado mais importante é o "pensar quimicamente" pelo aluno. Esse pensar envolver compreender melhor a vida e a realidade que se vive.

      Pedagogo Alex

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  2. 1 - Conforme o significado da palavra, averiguar, verificar, comparar, qualificar conhecimentos que tenham e/ou deveriam ter sido adquiridos pelos alunos para que haja uma evolução no processo de ensino/aprendizagem aprimorando um conhecimento mais específico no que cerne minha disciplina.

    2 - Respeito muito a decisão coletiva quanto ao processo avaliativo, porem, parece-me um tanto ineficiente o trabalho/pesquisa diante do processo de "coletar" informações coerentes ao que se necessita do aluno aprender.

    (Prof Rogério Larini)

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    1. Professor Rogério

      Como mencionei no seu comentário em Ciências, seria importante apontar o que seria possível fazer para que o trabalho / pesquisa em Química se tornassem mais eficientes.
      Outra questão que questionaria seriam os aspectos que envolvem a recuperação de estudos em Química que não estão explícitos na PPC. Repare que o último parágrafo deixa claro o sistema que temos definido em nossa Escola, porém, não menciona a questão da Recuperação.
      Portanto, faz-se necessário apresentar isso.

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    2. Pensei numa forma de questionário referente ao tema que seria pesquisa, ou seja, elaborar algumas perguntas, 10 por exemplo, e para responde-las os alunos continuariam tendo que pesquisar sobre o assunto.
      (Prof Rogério Larini)

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  3. O processo avaliativo é fundamental para verificar o grau de assimilação dos conteúdos pelos alunos na disciplina. A prova bimestral com todo o conteúdo, de valor 6,0 e em um tempo de 50 minutos, pode amedrontar e muitas vezes ser um fator contribuinte ao fracasso avaliativo e estresse emocional e físico dos alunos. Talvez notas fracionadas e atividades em sala em grupo, explorar melhor diferentes os recursos didáticos e assim conseguir aprimorar a discussão e o trabalho em equipe.
    O mais difícil é chamar a atenção deles e estimular o estudo. A química envolve um processo experimental e prático, porém esta realidade é limitada em sala. É um desafio transmitir o conhecimento químico e a relação com a realidade, o dia a dia, a natureza e o ser humano.
    Acho que o limiar entre o sucesso e o fracasso na assimilação de conteúdo está na disciplina e na atenção em sala durante as aulas. Observo que esses fatores não se encaixam nas notas reais e talvez pudessem servir como um fator estimulante ao estudo.
    Os trabalhos e exercícios são essenciais no processo e ajudam na compreensão dos conteúdos já que impõe a busca e pesquisa sobre o tema. Propor roteiros, cobrar referências bibliográficas diversas e texto não na integra podem ajudar. Essa ação é importante para estimular o ato de estudar, ler e revisar os conteúdos.
    Já a recuperação dos trabalhos e/ou exercícios parece-me desnecessária, já que a maioria opta por utilizar a mesma nota ou não fazem a recuperação oportunizada. A nota integral única na recuperação é uma alternativa. Vejo que a recuperação serve para recuperar nota e não o conhecimento químico dinâmico e progressivo adquirido a partir dos conteúdos ao longo do bimestre. Utilizamos de agentes facilitadores para melhorar as notas, como prova com consulta e/ou em dupla, e isso não reflete o ensino real, só o passivamente recuperado. Talvez eu deva proceder com mudanças estratégicas e fatores facilitadores ao decorrer do bimestre, do que somente disponibiliza-los no fechamento das aulas.
    Obrigada, Att. Cris Lenzi.

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    1. Reflexões extremamente pertinentes, professora Cris.
      As condições escolares nem sempre facilitam práticas inovadoras ou que concretizem avaliações abrangentes e fidedignas ao desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
      No entanto, considerando o que temos na rotina escolar, podemos concretizar práticas e ações que facilitem o acesso ao conhecimento químico e às compreensões mais apuradas da vida diária.

      Pedagogo Alex

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  4. 1 - Referente à primeira questão devo dizer que a avaliação, serve para que tenhamos compreensão do conteúdo que o aluno assimilou, qual precisa ser melhor retomado e qual está mais simplificado, junto a isso, temos várias formas de avaliações, entre elas oportunizamos ao aluno, trabalhos em sala, exercícios, pesquisas, para que ele demonstre seu conhecimento, tem a avaliação escrita, que neste caso se possível fosse, que metade fosse prática e metade escrita, se o sistema de educação nos permitisse aulas práticas, para melhor assimilação, do conceito pensar química.
    2 – Acho que referente a avaliação não sinto necessidade de melhora, somente uma necessidade de o aluno realizar as atividades, ter consciência de que precisa ser avaliado e demonstrar onde está sua dificuldade. Quanto a recuperação como já falado, sempre que o aluno demonstra não ter compreendido o conteúdo, é feito por todos uma nova retomada, onde ele tira suas dúvidas, podendo tentar novamente outra avaliação, o aluno na minha disciplina é sim avaliado continuamente, pois além destes sistemas de avaliações que já citei, o mesmo pode recuperar todos de forma contínua.
    Prof. Aline

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    1. Professora Aline

      Seus apontamentos sobre a prática da recuperação contribuíram sobremaneira para a atualização da PPC de Química.
      Retomar os conteúdos e possibilitar que os alunos tirem dúvidas e esclareçam pontos de maior dificuldade é uma ação docente fundamental para implementar avaliação contínua e concomitante ao processo de ensinar.

      Pedagogo Alex

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